domingo, 29 de maio de 2011
Sepultura: "Iggor não gosta mais de Metal", diz Andreas
Andreas Kisser conversou com o The Haywire e falou sobre o assunto inevitável: a relação com os irmãos Cavalera.
Rumores e contatos: Encontrei Max e Iggor ano passado, em ocasiões diferentes nas edições de Madrid e Lisboa do Rock In Rio. Um tempo antes, Sepultura e Soulfly fizeram o mesmo festival na Alemanha. Conversamos, também falei com Glória (Cavalera, esposa e empresária de Max). Foi legal, ao menos temos esse canal aberto após tantos anos. Iggor ainda vive em São Paulo. Ele não gosta mais de Metal, só toca com o Cavalera Conspiracy por que é algo com o irmão. Ele gosta de ficar junto com Max, o que é muito legal. Para tocarmos juntos, a amizade teria que existir. Mesmo antes de eu entrar, éramos como uma gang. O espírito não mudou, apesar dos diferentes membros.
A pressão em cima do vocalista Derrick Green: É duro, mas faz parte. Desde que Max saiu os boatos de reunião começaram. Mas nunca saíram de dentro do grupo. Mas ele superou bem, nunca chegou a questionar isso. O único que não deixa de falar sobre o assunto é o próprio Max. Houve poucas ofertas concretas. Uma delas de Sharon Osbourne e o pessoal do Ozzfest, mas não era algo que representava nossa idéia. Não podemos enganar a nós mesmos, os fãs e a história.
Declarações de Max, como a que a esposa de Andreas tentou enterrar seu enteado Dana Wells antes de ele e Glória voltarem pra casa: Não me importo. Isso é coisa do Max. Faz tempo que não levo em consideração o que ele diz. O problema é quando temos que fazer pronunciamentos oficiais porque ele começa a espalhar mentiras. Aí os promotores de shows ficam ligando pra gente e perguntando o que está acontecendo. Então, ele pode falar o que quiser, chorar, mas não vai mudar o que fazemos.
Rumores e contatos: Encontrei Max e Iggor ano passado, em ocasiões diferentes nas edições de Madrid e Lisboa do Rock In Rio. Um tempo antes, Sepultura e Soulfly fizeram o mesmo festival na Alemanha. Conversamos, também falei com Glória (Cavalera, esposa e empresária de Max). Foi legal, ao menos temos esse canal aberto após tantos anos. Iggor ainda vive em São Paulo. Ele não gosta mais de Metal, só toca com o Cavalera Conspiracy por que é algo com o irmão. Ele gosta de ficar junto com Max, o que é muito legal. Para tocarmos juntos, a amizade teria que existir. Mesmo antes de eu entrar, éramos como uma gang. O espírito não mudou, apesar dos diferentes membros.
A pressão em cima do vocalista Derrick Green: É duro, mas faz parte. Desde que Max saiu os boatos de reunião começaram. Mas nunca saíram de dentro do grupo. Mas ele superou bem, nunca chegou a questionar isso. O único que não deixa de falar sobre o assunto é o próprio Max. Houve poucas ofertas concretas. Uma delas de Sharon Osbourne e o pessoal do Ozzfest, mas não era algo que representava nossa idéia. Não podemos enganar a nós mesmos, os fãs e a história.
Declarações de Max, como a que a esposa de Andreas tentou enterrar seu enteado Dana Wells antes de ele e Glória voltarem pra casa: Não me importo. Isso é coisa do Max. Faz tempo que não levo em consideração o que ele diz. O problema é quando temos que fazer pronunciamentos oficiais porque ele começa a espalhar mentiras. Aí os promotores de shows ficam ligando pra gente e perguntando o que está acontecendo. Então, ele pode falar o que quiser, chorar, mas não vai mudar o que fazemos.
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Gene Simmons: "Obama não tem ideia de como é o mundo!"
GENE SIMMONS foi perguntado pela repórter da CNBC Jane Wells sobre o que ele achava da sugestão do Presidente estadunidense Barack Obama para que as fronteiras de Israel sejam re-delimitadas para os níveis anteriores a 1967. Simmons respondeu, “Ele não tem uma porra de ideia sobre como o mundo é porque ele não tem que morar lá”.
Jane Wells, CNBC: O que você acha da sugestão do Presidente Obama que as fronteiras sejam redesenhadas para como eram antes de 67?
Gene Simmons, KISS: Presidente Obama, eu votei em uma idéia. O que eu não percebi é que eu estava recebendo um idealista. Se você nunca esteve na lua, você não pode elaborar uma política sobre a lua. Você não tem idéia do que é estar na lua. Para um presidente estar sentado em Washington, D.C., e dizer “Voltem para as fronteiras de antes de 67 em Israel”, que tal você viver lá e tentar defender uma fronteira invisível de nove milhas de distância? De um lado você tem centenas de milhões de pessoas que te odeiam, do outro lado você tem o Mediterrâneo. A menos que você esteja no controle, em Israel, a menos que você controle aqueles montes Golan, é uma posição indefensável.
É uma bela ideia, quando você cresce e descobre que a vida não é do jeito que você imaginava, e o presidente Obama é bem intencionado. Eu acho que ele é um cara legal. Ele não tem uma porra de ideia de como é o mundo porque ele não tem que morar lá.
Jane Wells, CNBC: O que você acha da sugestão do Presidente Obama que as fronteiras sejam redesenhadas para como eram antes de 67?
Gene Simmons, KISS: Presidente Obama, eu votei em uma idéia. O que eu não percebi é que eu estava recebendo um idealista. Se você nunca esteve na lua, você não pode elaborar uma política sobre a lua. Você não tem idéia do que é estar na lua. Para um presidente estar sentado em Washington, D.C., e dizer “Voltem para as fronteiras de antes de 67 em Israel”, que tal você viver lá e tentar defender uma fronteira invisível de nove milhas de distância? De um lado você tem centenas de milhões de pessoas que te odeiam, do outro lado você tem o Mediterrâneo. A menos que você esteja no controle, em Israel, a menos que você controle aqueles montes Golan, é uma posição indefensável.
É uma bela ideia, quando você cresce e descobre que a vida não é do jeito que você imaginava, e o presidente Obama é bem intencionado. Eu acho que ele é um cara legal. Ele não tem uma porra de ideia de como é o mundo porque ele não tem que morar lá.
Arch Enemy: Angela fala sobre o "Khaos Legions" e futuro
O Fansite Oficial do Arch Enemy no Brasil acabou de postar a tradução da nova entrevista com a Angela Gossow, leia um pedaço abaixo.
Então, o que há de mais novo com o Arch Enemy?
Angela: Bem, nós acabamos de ir para o Marrocos e África do Norte, nós tocamos num festival lá e tocamos algumas músicas novas. Então nós vamos continuar na próxima semana na Europa, vamos tocar no Metalfest em cinco ou seis países. Então vamos pro Graspop, Sonisphere e um monte de festivais de verão. Depois nós vamos aos EUA em setembro / outubro, depois para a Ásia em outubro / novembro, em seguida, voltamos à Europa para uma turnê. Então no ano que vem nós vamos para a América do Sul, nós definitivamente vamos ir para a Austrália, em algum momento e Ásia novamente. Então, sim, vamos estar em turnê a partir de agora.
A banda tem tido uma forte ética de trabalho em turnês já há algum tempo, mas com as vendas de CDs em um estado tão pobre, agora vocês têm de trabalhar ainda mais na estrada.
Angela: Sim, quero dizer, você vende uns 250 CDs e você é ouro em alguns países, entre os dez primeiros, sabe? As vendas de CDs estão... Não vale nem a pena falar porque você não costuma mesmo se recuperar (das vendas). Uma banda agora só precisa fazer turnês ... Eu acho que é possível para as bandas que cresceram mais como projetos de estúdio, pessoas que não estavam tão interessadas em fazer turnês, ainda estarem por aí, mas é muito difícil ter uma banda hoje em dia, porque você quer ganhar a vida com ela.
Sobre o novo álbum agora. Se o título já não fosse uma pista, há um traço distintamente anarquista nele. O que inspirou isso?
Angela: É na verdade ateu e anarquista, porque o "chaos" é soletrado como "khaos", que é a grafia grega. A versão grega vem da palavra "chaos", como a criação do universo. Então, ele tem a teoria do caos por trás dele também, mas com uma anarquia nele, então é como uma combinação. Isso é realmente aquilo em que acreditamos, essa é a nossa atitude. Somos um povo amante da liberdade e todo o álbum é sobre a liberdade pessoal - liberdade do governo, a liberdade de religião, liberdade de pressão social e até mesmo a liberdade de si mesmo, por causa da pressão que as pessoas colocam sobre si mesmas. E nós somos auto-geridos, de modo que realmente vivemos um pouco como anarquistas (risos). Fazemos apenas as coisas que queremos fazer, nós não acreditamos em nenhum deus e nossas letras são muito reais.
Mike (Amott, guitarras), foi citado como tendo dito que este álbum foi um caso de "mais é mais". Pode falar um pouco sobre isso?
Angela: Oh, bem, se você escutá-lo, você vai entender que há um monte de coisas acontecendo. Musicalmente, é uma viagem muito extrema. Eu não tenho certeza se alguém vai gostar, porque ela vai de, eu não sei, como uma parte muito extrema, vamos dizer ‘Cruelty Without Beauty’ ou ‘Cult of Chaos’, então ele vai para essa parte da guitarra muito doce, e depois em uma muito longa e demorada parte de solo. Você sabe, há um monte de coisas diferentes que definem o Arch Enemy, mas nós meio que facilitamos as nossas composições um pouco nos dois últimos álbuns, então nós nos afastamos disso e dessa vez nós pensamos, mais é mais. Agora é muito menos simples eu acho, e há um monte de coisas acontecendo. Eu acho que vai ser muito interessante quando você ouvir o álbum; musicalmente está em todo o lugar.
A banda é conhecida por fazer declarações de intenções viciosas com a faixa de abertura de cada álbum e neste disco 'Yesterday is Dead and Gone ' é no mesmo sentido. Ela grita "abertura de shows" para mim.
Angela: Sim, é verdade, é a música que está abrindo agora. Não é a melhor faixa do álbum, eu acho, mas é muito do estilo Arch Enemy. É como uma abertura totalmente estilo Arch Enemy. Funcionou muito bem para nós, nós tocamos em Marrocos e funcionou muito bem como abertura naquele show. É muito reconhecível, é como, "porra, é o Arch Enemy" (risos). Você sabe? Mas eu acho que existem faixas mais interessantes no álbum, mas como abertura, ela funciona muito bem.
Eu acho que o refrão resume muito bem a mensagem que a banda está tentando apresentar neste disco.
Angela: Sim, "Yesterday is Dead and Gone". Nós não somos uma banda que é muito focada no passado, nós apenas acreditamos em fins naturais e eu acho que é por isso que nós tivemos algum tipo de sucesso, porque nós só continuamos andando para a frente em um caminho. Estamos sempre pensando na próxima coisa que podemos fazer, onde podemos tocar e quais os novos países que podemos descobrir. Nós já estamos escrevendo coisas para o próximo álbum, nós sabemos quando vamos lançar um DVD, então nós somos muito progressivos nessa forma. Estamos sempre marchando para a frente e acho que isso é uma atitude muito positiva. Se você viver no passado, isso meio que te puxa de volta.
Você mencionou um DVD anteriormente e a banda gravou uma vasta gama de covers e faixas bônus para lançamentos no passado. Que outros projetos estão em andamento para o ciclo desse álbum?
Angela: Na verdade, nós gravamos 21 faixas para o álbum, nós estamos colocando 17 faixas no álbum e, em seguida, temos um par de canções que sobraram que vão sair em um EP, acho que na primavera de 2012. Então, nós temos algo novo lá fora para a próxima rodada de turnês. Então, pretendemos lançar um DVD, talvez no final de 2012, em seguida, o novo álbum na Primavera de 2013. Estamos planejando lançamentos, nós não planejamos abandonar o circuito de turnês e músicas em breve - nós temos planos (risos).
Então, o que há de mais novo com o Arch Enemy?
Angela: Bem, nós acabamos de ir para o Marrocos e África do Norte, nós tocamos num festival lá e tocamos algumas músicas novas. Então nós vamos continuar na próxima semana na Europa, vamos tocar no Metalfest em cinco ou seis países. Então vamos pro Graspop, Sonisphere e um monte de festivais de verão. Depois nós vamos aos EUA em setembro / outubro, depois para a Ásia em outubro / novembro, em seguida, voltamos à Europa para uma turnê. Então no ano que vem nós vamos para a América do Sul, nós definitivamente vamos ir para a Austrália, em algum momento e Ásia novamente. Então, sim, vamos estar em turnê a partir de agora.
A banda tem tido uma forte ética de trabalho em turnês já há algum tempo, mas com as vendas de CDs em um estado tão pobre, agora vocês têm de trabalhar ainda mais na estrada.
Angela: Sim, quero dizer, você vende uns 250 CDs e você é ouro em alguns países, entre os dez primeiros, sabe? As vendas de CDs estão... Não vale nem a pena falar porque você não costuma mesmo se recuperar (das vendas). Uma banda agora só precisa fazer turnês ... Eu acho que é possível para as bandas que cresceram mais como projetos de estúdio, pessoas que não estavam tão interessadas em fazer turnês, ainda estarem por aí, mas é muito difícil ter uma banda hoje em dia, porque você quer ganhar a vida com ela.
Sobre o novo álbum agora. Se o título já não fosse uma pista, há um traço distintamente anarquista nele. O que inspirou isso?
Angela: É na verdade ateu e anarquista, porque o "chaos" é soletrado como "khaos", que é a grafia grega. A versão grega vem da palavra "chaos", como a criação do universo. Então, ele tem a teoria do caos por trás dele também, mas com uma anarquia nele, então é como uma combinação. Isso é realmente aquilo em que acreditamos, essa é a nossa atitude. Somos um povo amante da liberdade e todo o álbum é sobre a liberdade pessoal - liberdade do governo, a liberdade de religião, liberdade de pressão social e até mesmo a liberdade de si mesmo, por causa da pressão que as pessoas colocam sobre si mesmas. E nós somos auto-geridos, de modo que realmente vivemos um pouco como anarquistas (risos). Fazemos apenas as coisas que queremos fazer, nós não acreditamos em nenhum deus e nossas letras são muito reais.
Mike (Amott, guitarras), foi citado como tendo dito que este álbum foi um caso de "mais é mais". Pode falar um pouco sobre isso?
Angela: Oh, bem, se você escutá-lo, você vai entender que há um monte de coisas acontecendo. Musicalmente, é uma viagem muito extrema. Eu não tenho certeza se alguém vai gostar, porque ela vai de, eu não sei, como uma parte muito extrema, vamos dizer ‘Cruelty Without Beauty’ ou ‘Cult of Chaos’, então ele vai para essa parte da guitarra muito doce, e depois em uma muito longa e demorada parte de solo. Você sabe, há um monte de coisas diferentes que definem o Arch Enemy, mas nós meio que facilitamos as nossas composições um pouco nos dois últimos álbuns, então nós nos afastamos disso e dessa vez nós pensamos, mais é mais. Agora é muito menos simples eu acho, e há um monte de coisas acontecendo. Eu acho que vai ser muito interessante quando você ouvir o álbum; musicalmente está em todo o lugar.
A banda é conhecida por fazer declarações de intenções viciosas com a faixa de abertura de cada álbum e neste disco 'Yesterday is Dead and Gone ' é no mesmo sentido. Ela grita "abertura de shows" para mim.
Angela: Sim, é verdade, é a música que está abrindo agora. Não é a melhor faixa do álbum, eu acho, mas é muito do estilo Arch Enemy. É como uma abertura totalmente estilo Arch Enemy. Funcionou muito bem para nós, nós tocamos em Marrocos e funcionou muito bem como abertura naquele show. É muito reconhecível, é como, "porra, é o Arch Enemy" (risos). Você sabe? Mas eu acho que existem faixas mais interessantes no álbum, mas como abertura, ela funciona muito bem.
Eu acho que o refrão resume muito bem a mensagem que a banda está tentando apresentar neste disco.
Angela: Sim, "Yesterday is Dead and Gone". Nós não somos uma banda que é muito focada no passado, nós apenas acreditamos em fins naturais e eu acho que é por isso que nós tivemos algum tipo de sucesso, porque nós só continuamos andando para a frente em um caminho. Estamos sempre pensando na próxima coisa que podemos fazer, onde podemos tocar e quais os novos países que podemos descobrir. Nós já estamos escrevendo coisas para o próximo álbum, nós sabemos quando vamos lançar um DVD, então nós somos muito progressivos nessa forma. Estamos sempre marchando para a frente e acho que isso é uma atitude muito positiva. Se você viver no passado, isso meio que te puxa de volta.
Você mencionou um DVD anteriormente e a banda gravou uma vasta gama de covers e faixas bônus para lançamentos no passado. Que outros projetos estão em andamento para o ciclo desse álbum?
Angela: Na verdade, nós gravamos 21 faixas para o álbum, nós estamos colocando 17 faixas no álbum e, em seguida, temos um par de canções que sobraram que vão sair em um EP, acho que na primavera de 2012. Então, nós temos algo novo lá fora para a próxima rodada de turnês. Então, pretendemos lançar um DVD, talvez no final de 2012, em seguida, o novo álbum na Primavera de 2013. Estamos planejando lançamentos, nós não planejamos abandonar o circuito de turnês e músicas em breve - nós temos planos (risos).
Chimaira: pelo Facebook, banda anuncia novo álbum
A banda Norte Americana Chimaira anunciou na manhã de hoje o lançamento do seu novo trabalho de estúdio. Através de sua pagina oficial no Facebook a banda declarou que pretende lançar o CD em agosto desse ano. Ainda segundo eles, o disco será lançado pela One Music.
O álbum, ainda sem nome definido, foi produzido por Ben Schigel (Walls of Jericho, Chimaira) e mixado por Zeuss (Hatebreed, Shadows Fall). Em 2010, a banda lançou o seu último trabalho, o DVD Coming Alive.
No próximo dia 25, a banda entrará em uma turnê.
Angela Gossow: Não existe deus! Simplesmente lide com isso!
O Arch Enemy está finalmente de volta com seu primeiro álbum de estúdio desde The Root of All Evil de 2009. Seu oitavo álbum, Khaos Legions (Century Media) os leva ainda mais dentro dos perigosos fundamentos sociais da atual ordem mundial.
A vocalista e letrista principal, Angela Gossow, é muito intensa e apaixonada pela música, e pela mensagem que o Arch Enemy transmite. Gossow vai rapidamente te dizer o que ela percebe ser errado no mundo, e ela defende essas mensagens e crenças através das gravações da banda. Uma Anarquista e Ateista confirmada, Gossow acredita firmemente que a religião e a fé em uma divindade suprema, não é saudável. "Não existe deus! Simplesmente lide com isso!"
Sua mensagem é menos anti-religiosa do que é pró-liberdade. "Seja feliz do jeito que você é", ela diz. "Seja responsável por si mesmo. Viva a sua vida, seja feliz, e não faça mal aos outros. Em essência, a religião é escravidão espiritual, enquanto tomar conta da sua própria vida, sua própria alma, é a verdadeira liberdade.
Esta semana Metalholic teve a oportunidade de sentar com a vocalista do Arch Enemy para falar sobre Khaos Legions, turnês, seus heróis pessoais, por que nunca vamos ouvir sua voz "limpa", suas visões apaixonadas de mundo, e o que ela vê como os efeitos negativos e, por vezes devastadores das religiões em todo o mundo.
A vocalista e letrista principal, Angela Gossow, é muito intensa e apaixonada pela música, e pela mensagem que o Arch Enemy transmite. Gossow vai rapidamente te dizer o que ela percebe ser errado no mundo, e ela defende essas mensagens e crenças através das gravações da banda. Uma Anarquista e Ateista confirmada, Gossow acredita firmemente que a religião e a fé em uma divindade suprema, não é saudável. "Não existe deus! Simplesmente lide com isso!"
Sua mensagem é menos anti-religiosa do que é pró-liberdade. "Seja feliz do jeito que você é", ela diz. "Seja responsável por si mesmo. Viva a sua vida, seja feliz, e não faça mal aos outros. Em essência, a religião é escravidão espiritual, enquanto tomar conta da sua própria vida, sua própria alma, é a verdadeira liberdade.
Esta semana Metalholic teve a oportunidade de sentar com a vocalista do Arch Enemy para falar sobre Khaos Legions, turnês, seus heróis pessoais, por que nunca vamos ouvir sua voz "limpa", suas visões apaixonadas de mundo, e o que ela vê como os efeitos negativos e, por vezes devastadores das religiões em todo o mundo.
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Machine Head: segundo vídeo da gravação do novo álbum
A banda MACHINE HEAD divulgou mais um vídeo do processo de gravação de seu novo disco, ainda sem título. Será o primeiro trabalho do grupo desde "The Blackening", lançado em 2007.
Stone Sour: baterista sofre derrame após show
O baterista Roy Mayorga, ex-Soufly, sofreu um derrame após show do Stone Sour em Des Moines, há duas noites.
Com isso, a banda cancelou os próximos shows da turnê. Segundo os músicos, as perspectivas de uma recuperação 100% de Roy são ótimas.
O Stone Sour está escalado para o Rock In Rio, em setembro.
Com isso, a banda cancelou os próximos shows da turnê. Segundo os músicos, as perspectivas de uma recuperação 100% de Roy são ótimas.
O Stone Sour está escalado para o Rock In Rio, em setembro.
Rob Zombie: "faremos um novo álbum louco e sombrio"
Rick Florino da ARTISTdirect recentemente conduziu uma entrevista com Rob Zombie. Leia abaixo alguns trechos da conversa:
ARTISTdirect: Em que ponto você está em "The Lords of Salem"?
Zombie: Estamos no início da pré-produção. É um filme muito carregado em efeitos, então o departamento de efeitos teve que começar bem mais cedo do que eles geralmente começam em meus outros filmes. Eles estiveram trabalhando por cerca de um mês, criando e trabalhando em coisas. Assim que eu terminar a turnê com o SLAYER, eu irei com tudo para uma bombástica pré-produção. A diferença do filme para os outros que eu fiz: os produtores desse são os caras que fizeram "Atividade Paranormal". Eles tem uma outra empresa e fazem de outro jeito. Eu estive trabalhando nesse filme por um tempo em diferentes modos. Normalmente, você nem está trabalhando e o estúdio vai, "Ok, luz verde! Nós precisamos disso pronto dessa vez" e você fica completamente enlouquecido. Considerando que dessa vez, eu já observei a localização várias vezes então eu tenho muitas localizações. É um processo mais prolongado, o que é bom porque você tem que se dedicar mais ao projeto. A partir do momento em que "Halloween II" começou, quando estava em cartaz, foi um período de cerca de sete meses. Isso é loucura total. Você fica só correndo todo dia como um maníaco para fazê-lo. É bom ter um pouco mais de tempo para refletir sobre o que você está tentando realizar. Vamos começar a filmar no final do verão.
ARTISTdirect: Você e o SLAYER fazem coisas bem diferentes, mas falam com o mesmo público.
Zombie: Acho que é uma boa idéia porque não é muito diferente da turnê com Alice Cooper, onde os dois atos eram muito diferentes, mas tinha uma certa sensibilidade que cruzava o público nos dois. Ao invés de dois conjuntos completos para ficar batendo na cabeça das pessoas com o mesmo tipo de coisa, musicalmente somos bem diferentes e nos complementamos bem. Está me parecendo que vai ser uma turnê realmente boa.
ARTISTdirect: Você já começou a trabalhar em música nova?
Zombie: Eu inclusive falei sobre isso com o John 5 outro dia, por um bom tempo. Estamos muito entusiasmados para voltar a gravar. Me sinto como se fosse uma viagem de volta. É como um longo caminho. "Educated Horses" foi uma espécie dessas estranhas reformas da banda. "Hellbilly Deluxe 2" estava retornando aos dias antigos. Agora, com a nova banda, nós realmente queremos levar tudo de volta ao início de um modo estranho - simplesmente uma gravação sobria e louca. É quase exatamente o que eu acho que as pessoas querem que façamos.
ARTISTdirect: Em que ponto você está em "The Lords of Salem"?
Zombie: Estamos no início da pré-produção. É um filme muito carregado em efeitos, então o departamento de efeitos teve que começar bem mais cedo do que eles geralmente começam em meus outros filmes. Eles estiveram trabalhando por cerca de um mês, criando e trabalhando em coisas. Assim que eu terminar a turnê com o SLAYER, eu irei com tudo para uma bombástica pré-produção. A diferença do filme para os outros que eu fiz: os produtores desse são os caras que fizeram "Atividade Paranormal". Eles tem uma outra empresa e fazem de outro jeito. Eu estive trabalhando nesse filme por um tempo em diferentes modos. Normalmente, você nem está trabalhando e o estúdio vai, "Ok, luz verde! Nós precisamos disso pronto dessa vez" e você fica completamente enlouquecido. Considerando que dessa vez, eu já observei a localização várias vezes então eu tenho muitas localizações. É um processo mais prolongado, o que é bom porque você tem que se dedicar mais ao projeto. A partir do momento em que "Halloween II" começou, quando estava em cartaz, foi um período de cerca de sete meses. Isso é loucura total. Você fica só correndo todo dia como um maníaco para fazê-lo. É bom ter um pouco mais de tempo para refletir sobre o que você está tentando realizar. Vamos começar a filmar no final do verão.
ARTISTdirect: Você e o SLAYER fazem coisas bem diferentes, mas falam com o mesmo público.
Zombie: Acho que é uma boa idéia porque não é muito diferente da turnê com Alice Cooper, onde os dois atos eram muito diferentes, mas tinha uma certa sensibilidade que cruzava o público nos dois. Ao invés de dois conjuntos completos para ficar batendo na cabeça das pessoas com o mesmo tipo de coisa, musicalmente somos bem diferentes e nos complementamos bem. Está me parecendo que vai ser uma turnê realmente boa.
ARTISTdirect: Você já começou a trabalhar em música nova?
Zombie: Eu inclusive falei sobre isso com o John 5 outro dia, por um bom tempo. Estamos muito entusiasmados para voltar a gravar. Me sinto como se fosse uma viagem de volta. É como um longo caminho. "Educated Horses" foi uma espécie dessas estranhas reformas da banda. "Hellbilly Deluxe 2" estava retornando aos dias antigos. Agora, com a nova banda, nós realmente queremos levar tudo de volta ao início de um modo estranho - simplesmente uma gravação sobria e louca. É quase exatamente o que eu acho que as pessoas querem que façamos.
Slayer: DVD ao vivo na Suécia sairá em junho
No dia 2 de junho, a Rock Tapes/IDS/Fontana Distribution lançará em DVD o show do SLAYER em 2002 no festival de Hultsfred na Suécia.
Intitulado "Dead Skin Mask", o DVD traz a seguinte lista de músicas:
'Disciple'
'War Ensemble'
'Stain Of Mind'
'Threshold'
'Postmortem'
'Raining Blood'
'Hell Awaits'
'Bloodline'
'God Send Death'
'Seasins In The Abyss'
'Payback'
'Mandatory Suicide'
'Chemical Warfare'
'South Of Heaven'
'Angel Of Death'
Intitulado "Dead Skin Mask", o DVD traz a seguinte lista de músicas:
'Disciple'
'War Ensemble'
'Stain Of Mind'
'Threshold'
'Postmortem'
'Raining Blood'
'Hell Awaits'
'Bloodline'
'God Send Death'
'Seasins In The Abyss'
'Payback'
'Mandatory Suicide'
'Chemical Warfare'
'South Of Heaven'
'Angel Of Death'
domingo, 15 de maio de 2011
Slayer: Big Four, Gary Holt, Jeff Hanemann e Brasil
Os veteranos do thrash americano do Slayer passarão pelo Brasil, como parte da turnê de divulgação de seu último álbum “World Painted Blood”, para duas apresentações no mês de junho, uma em São Paulo, e outra em Curitiba. Antes de desembarcar por aqui, o guitarrista Kerry King falou com nossa equipe por telefone, em uma entrevista curta, mas bem completa. Esbanjando simpatia, falou sobre seu disco mais recente, sobre o Big Four e a escolha de Gary Holt do Exodus para substituir o guitarrista Jeff Hanemann, além de comentar suas expectativas para os shows no Brasil.
Vocês virão para o Brasil exatamente no mesmo ano em que a banda completa trinta anos de carreira. Teremos algo de especial nesse show?
Kerry King: Olha, para te falar a verdade nós nem incorporamos esse espírito de aniversário ainda! (risos) Nesse mesmo ano estamos completando trinta anos de carreira e vinte e cinco anos de lançamento do “Reign in Blood”, um dos nossos maiores lançamentos, mas mesmo assim ainda não pensamos em nada para celebrar essa marca. Há um tempo, pensamos em até lançar um disco, mas vimos que não teríamos tempo, uma vez que ainda estamos trabalhando intensivamente na turnê de divulgação de “World Painted Blood”. Talvez mais pra frente pensemos em algo como um show ou algo do tipo, mas, sinceramente, por enquanto não fazemos idéia e nem planejamos nada!
Falando no disco, como você o compararia com o seu antecessor, “Christ Illusion”, em termos de composição, gravação e divulgação?
Kerry: Bom, logo de cara posso te dizer que ao vivo estamos tocando bastante músicas dele. Pela primeira vez, se não me engano, estamos tocando quatro músicas de um disco recém-lançado, isso porque estamos ouvindo muitos elogios relacionados a algumas das músicas deste álbum. Então, como gostamos de tocar aquilo que os fãs querem ouvir, estamos executando esses sons, que têm tido uma boa receptividade ao vivo. Quanto às composições, eu compus mais canções neste disco! Eu sei que é melhor para o Slayer quando eu e Jeff (Hanemann) nos juntamos e criamos juntos, mas neste disco naturalmente eu pude compor mais, ele tem mais idéias minhas.
Em termos de conteúdo lírico, “Christ Illusion” continha uma temática bem voltada ao ataque à religião, enquanto em “World Painted Blood” apenas ‘Hate Worldwide’ e ‘Not of this God’ abordam isso o que dá espaço para outros assuntos, como o petróleo em ‘Americon’. Como surgiu a decisão de deixar de lado essa opção de composição já típica na banda?
Kerry: Para mim é sempre muito fácil escrever sobre religião porque isso nada mais é do que comédia para mim. Mas acho legal escrever sobre coisas que sejam mais relevantes para as pessoas que lerão e ouvirão as letras. Temas como política, guerras e outras coisas são legais de se trabalhar nas letras e também podem ajudar o fã a se interar sobre alguns assuntos. Resumindo, eu poderia escrever mal sobre a religião todos os dias, mas se tornaria chato. É legal variar.
Quando o “World Painted Blood” saiu, eu li você comentando em uma entrevista que as pessoas o comparariam com o “Seasons in the Abyss”. Por que você acha que eles são parecidos?
Kerry: Na verdade eu não sei por que eu falei aquilo! (risos) Digo isso porque não gosto de rotular um disco antes que ele saia e as pessoas possam opinar sobre ele. Mesmo porque isso pode causar uma expectativa errada nos fãs. Imagine, por exemplo, se eu rotular um álbum como sendo parecido com o Reign in Blood! Muita responsabilidade! (risos) Mas o “World”, eu acho que ele é mais equilibrado entre músicas cadenciadas e levadas mais thrash, por isso talvez o tenha comparado com o “Seasons in the Abyss”.
Falando agora sobre o Big Four, quais foram as impressões que você teve dessa ambiciosa turnê?
Kerry: Foi muito legal se encontrar com todo o pessoal das bandas! Fazer alguns shows ao lado do (Robert) Trujillo foi muito especial, ele é um grande amigo. Foi uma pena não podermos levar esse show para todos os lugares que gostaríamos. Acho que todo fã de metal deveria ter tido a oportunidade de nos ver ao vivo com aquelas outras três bandas de thrash.
Este ano aqui no Brasil teremos o Rock In Rio, onde o Metallica vai tocar. Bem que o Big Four poderia fazer parte do cast, não?
Kerry: Seria maravilhoso, mas infelizmente é quase improvável de acontecer. As quatro bandas precisariam ter as agendas livres na mesma época, o que já foi hiper difícil de conseguir durante a turnê que fizemos com o projeto há um tempo. E na época que o festival vai acontecer, o Metallica é o único que estaria disponível mesmo! Todas as outras bandas já têm compromissos agendados para cumprir as turnês de divulgação de seus álbuns.
Ainda sobre o Big Four, quando estava assistindo à transmissão simultânea da apresentação em Sofia, na Bulgária, pude perceber que nem todos os membros do Slayer subiram ao palco para fazer a jam com as outras banda em ‘Am I Evil?’ durante o show do Metallica, incluindo você. Por que você decidiu não se juntar?
Kerry: Olha, eu vou ser bem sincero com você e vai ser muito legal que os fãs possam ler isso. Muita gente tentou achar uma grande história, ou um motivo bombástico para a minha ausência ali, mas não há nada demais. Não foi porque eu não quis, ou porque estava brigado com alguém, eu juro! (risos) Tanto que em alguns shows, como em um na Califórnia, eu estava lá no palco, tocando com todo mundo. O que aconteceu aquele dia foi que eu estava totalmente ocupado. Tinha muito pouco tempo para trabalhar na edição do nosso show em Sofia, que seria transmitido para o mundo todo dentro de algumas horas. Como nenhum outro integrante da banda pôde fazer esse trabalho, eu me ocupei disso. Então até depois da uma da manhã eu ainda estava lá, ocupado com a edição. Eu gosto da ‘Am I Evil?’ e o James foi lá me chamar pra tocar, mas simplesmente não foi possível. Muitos tentaram achar um motivo ‘oculto’ na minha decisão, mas, pelo menos da minha parte, não houve!
Agora partindo para um tema mais recente, gostaria de saber como foi o processo de escolha para o guitarrista que substituiria o Jeff Hanemann em alguns shows, enquanto ele se recupera do problema de saúde que teve, após ser picado por uma aranha, e o por quê da escolha de Gary Holt, do Exodus, para ocupar o posto, seguido de Pat O`Brien, do Cannibal Corpse.
Kerry: De primeiro, pensamos em fazer a turnê sem o Jeff até que ele se recuperasse. Mas eu reparei um dia desses que se Gary recusasse o convite não teríamos idéia do que fazer, pois não sabemos se sem um outro guitarrista as coisas funcionariam de uma forma legal. Mas a escolha foi bem fácil: sou amigo do Gary há vinte e cinco anos! Ele é um cara muito legal, engraçado e, acima de tudo, é um puta guitarrista! Quando liguei para ele, ele mal me deixou terminar a frase e já me cortou com um ‘sim’ muito entusiasmado! (risos) Foi algo do tipo ‘Ei Gary, eu estava pensando se você gostaria de..’ ‘É CLARO QUE SIM, KERRY!’ (risos) Ele se deu muito bem no posto e ficou super à vontade durante os shows. Infelizmente ele não pôde realizar mais shows conosco porque tinha que cumprir agenda com a sua banda! Mas sou muito grato a ele pelo tempo que nos apoiou. Quanto ao Pat, foi uma indicação do próprio Gary. Ele também já me conhece há algum tempo, então também não houve problemas.
Sabemos que aqui no Brasil Jeff já estará de volta ao cargo. Quais as expectativas para esse show por aqui?
Kerry: Nem preciso dizer que é sempre maravilhoso tocar em seu país! Maravilhoso e louco ao mesmo tempo! Os fãs de metal brasileiros são incrivelmente selvagens e apaixonados pela música. Não digo isso somente em relação a um show do Slayer, mas em todos os shows. Acho que devido ao fato de eles não poderem ver todas as suas bandas favoritas sempre, devido a pouca freqüência com que elas vão ao Brasil, eles se emocionam e expressam isso da melhor forma a cada show de um ídolo que se realiza. É incrível, mal posso esperar!
A banda de abertura do show do Slayer por aqui será realizada pela banda brasileira Korzus. Você já conferiu o som deles ou esta a par de quaisquer outras bandas de metal daqui?
Kerry: Olha, tenho que ser sincero que se não fosse o Cavalera, eu não saberia de muita coisa sobre o metal brasileiro! (risos) É uma vergonha, mas infelizmente não conheço quase nada! Vou pegar para ouvir o Korzus!
Bom, para finalizar gostaria de agradecer pela entrevista. Engraçado que sempre que leio uma matéria sua na Internet me parece que as pessoas sempre tentam ‘polemizar’ suas respostas, fazendo com que você se pareça um cara de poucos amigos. Em minha opinião aconteceu exatamente o contrário aqui!
Kerry: Sem dúvida! (risos) Mas você sabe o por quê? Porque há uma diferença básica entre jornalista que quer informação, que é o seu caso, e jornalista que quer uma grande notícia bombástica. Muitos jornalistas, especialmente na Europa, ficam me perguntando coisas sobre as quais eu não quero e não vou responder e vez ou outra, acabo me irritando mesmo! Mas também, de vez em quando dou uma resposta bem simples, que não é bem aquela que eles gostariam de ouvir e, numa tentativa de tornar a matéria deles melhor, eles interpretam de uma maneira diferente o que eu disse, e transformam em uma frase de impacto ou polêmica. Isso acontece com jornalistas sensacionalistas, que, infelizmente, não são poucos. Eu é que agradeço pela entrevista!
Vocês virão para o Brasil exatamente no mesmo ano em que a banda completa trinta anos de carreira. Teremos algo de especial nesse show?
Kerry King: Olha, para te falar a verdade nós nem incorporamos esse espírito de aniversário ainda! (risos) Nesse mesmo ano estamos completando trinta anos de carreira e vinte e cinco anos de lançamento do “Reign in Blood”, um dos nossos maiores lançamentos, mas mesmo assim ainda não pensamos em nada para celebrar essa marca. Há um tempo, pensamos em até lançar um disco, mas vimos que não teríamos tempo, uma vez que ainda estamos trabalhando intensivamente na turnê de divulgação de “World Painted Blood”. Talvez mais pra frente pensemos em algo como um show ou algo do tipo, mas, sinceramente, por enquanto não fazemos idéia e nem planejamos nada!
Falando no disco, como você o compararia com o seu antecessor, “Christ Illusion”, em termos de composição, gravação e divulgação?
Kerry: Bom, logo de cara posso te dizer que ao vivo estamos tocando bastante músicas dele. Pela primeira vez, se não me engano, estamos tocando quatro músicas de um disco recém-lançado, isso porque estamos ouvindo muitos elogios relacionados a algumas das músicas deste álbum. Então, como gostamos de tocar aquilo que os fãs querem ouvir, estamos executando esses sons, que têm tido uma boa receptividade ao vivo. Quanto às composições, eu compus mais canções neste disco! Eu sei que é melhor para o Slayer quando eu e Jeff (Hanemann) nos juntamos e criamos juntos, mas neste disco naturalmente eu pude compor mais, ele tem mais idéias minhas.
Em termos de conteúdo lírico, “Christ Illusion” continha uma temática bem voltada ao ataque à religião, enquanto em “World Painted Blood” apenas ‘Hate Worldwide’ e ‘Not of this God’ abordam isso o que dá espaço para outros assuntos, como o petróleo em ‘Americon’. Como surgiu a decisão de deixar de lado essa opção de composição já típica na banda?
Kerry: Para mim é sempre muito fácil escrever sobre religião porque isso nada mais é do que comédia para mim. Mas acho legal escrever sobre coisas que sejam mais relevantes para as pessoas que lerão e ouvirão as letras. Temas como política, guerras e outras coisas são legais de se trabalhar nas letras e também podem ajudar o fã a se interar sobre alguns assuntos. Resumindo, eu poderia escrever mal sobre a religião todos os dias, mas se tornaria chato. É legal variar.
Quando o “World Painted Blood” saiu, eu li você comentando em uma entrevista que as pessoas o comparariam com o “Seasons in the Abyss”. Por que você acha que eles são parecidos?
Kerry: Na verdade eu não sei por que eu falei aquilo! (risos) Digo isso porque não gosto de rotular um disco antes que ele saia e as pessoas possam opinar sobre ele. Mesmo porque isso pode causar uma expectativa errada nos fãs. Imagine, por exemplo, se eu rotular um álbum como sendo parecido com o Reign in Blood! Muita responsabilidade! (risos) Mas o “World”, eu acho que ele é mais equilibrado entre músicas cadenciadas e levadas mais thrash, por isso talvez o tenha comparado com o “Seasons in the Abyss”.
Falando agora sobre o Big Four, quais foram as impressões que você teve dessa ambiciosa turnê?
Kerry: Foi muito legal se encontrar com todo o pessoal das bandas! Fazer alguns shows ao lado do (Robert) Trujillo foi muito especial, ele é um grande amigo. Foi uma pena não podermos levar esse show para todos os lugares que gostaríamos. Acho que todo fã de metal deveria ter tido a oportunidade de nos ver ao vivo com aquelas outras três bandas de thrash.
Este ano aqui no Brasil teremos o Rock In Rio, onde o Metallica vai tocar. Bem que o Big Four poderia fazer parte do cast, não?
Kerry: Seria maravilhoso, mas infelizmente é quase improvável de acontecer. As quatro bandas precisariam ter as agendas livres na mesma época, o que já foi hiper difícil de conseguir durante a turnê que fizemos com o projeto há um tempo. E na época que o festival vai acontecer, o Metallica é o único que estaria disponível mesmo! Todas as outras bandas já têm compromissos agendados para cumprir as turnês de divulgação de seus álbuns.
Ainda sobre o Big Four, quando estava assistindo à transmissão simultânea da apresentação em Sofia, na Bulgária, pude perceber que nem todos os membros do Slayer subiram ao palco para fazer a jam com as outras banda em ‘Am I Evil?’ durante o show do Metallica, incluindo você. Por que você decidiu não se juntar?
Kerry: Olha, eu vou ser bem sincero com você e vai ser muito legal que os fãs possam ler isso. Muita gente tentou achar uma grande história, ou um motivo bombástico para a minha ausência ali, mas não há nada demais. Não foi porque eu não quis, ou porque estava brigado com alguém, eu juro! (risos) Tanto que em alguns shows, como em um na Califórnia, eu estava lá no palco, tocando com todo mundo. O que aconteceu aquele dia foi que eu estava totalmente ocupado. Tinha muito pouco tempo para trabalhar na edição do nosso show em Sofia, que seria transmitido para o mundo todo dentro de algumas horas. Como nenhum outro integrante da banda pôde fazer esse trabalho, eu me ocupei disso. Então até depois da uma da manhã eu ainda estava lá, ocupado com a edição. Eu gosto da ‘Am I Evil?’ e o James foi lá me chamar pra tocar, mas simplesmente não foi possível. Muitos tentaram achar um motivo ‘oculto’ na minha decisão, mas, pelo menos da minha parte, não houve!
Agora partindo para um tema mais recente, gostaria de saber como foi o processo de escolha para o guitarrista que substituiria o Jeff Hanemann em alguns shows, enquanto ele se recupera do problema de saúde que teve, após ser picado por uma aranha, e o por quê da escolha de Gary Holt, do Exodus, para ocupar o posto, seguido de Pat O`Brien, do Cannibal Corpse.
Kerry: De primeiro, pensamos em fazer a turnê sem o Jeff até que ele se recuperasse. Mas eu reparei um dia desses que se Gary recusasse o convite não teríamos idéia do que fazer, pois não sabemos se sem um outro guitarrista as coisas funcionariam de uma forma legal. Mas a escolha foi bem fácil: sou amigo do Gary há vinte e cinco anos! Ele é um cara muito legal, engraçado e, acima de tudo, é um puta guitarrista! Quando liguei para ele, ele mal me deixou terminar a frase e já me cortou com um ‘sim’ muito entusiasmado! (risos) Foi algo do tipo ‘Ei Gary, eu estava pensando se você gostaria de..’ ‘É CLARO QUE SIM, KERRY!’ (risos) Ele se deu muito bem no posto e ficou super à vontade durante os shows. Infelizmente ele não pôde realizar mais shows conosco porque tinha que cumprir agenda com a sua banda! Mas sou muito grato a ele pelo tempo que nos apoiou. Quanto ao Pat, foi uma indicação do próprio Gary. Ele também já me conhece há algum tempo, então também não houve problemas.
Sabemos que aqui no Brasil Jeff já estará de volta ao cargo. Quais as expectativas para esse show por aqui?
Kerry: Nem preciso dizer que é sempre maravilhoso tocar em seu país! Maravilhoso e louco ao mesmo tempo! Os fãs de metal brasileiros são incrivelmente selvagens e apaixonados pela música. Não digo isso somente em relação a um show do Slayer, mas em todos os shows. Acho que devido ao fato de eles não poderem ver todas as suas bandas favoritas sempre, devido a pouca freqüência com que elas vão ao Brasil, eles se emocionam e expressam isso da melhor forma a cada show de um ídolo que se realiza. É incrível, mal posso esperar!
A banda de abertura do show do Slayer por aqui será realizada pela banda brasileira Korzus. Você já conferiu o som deles ou esta a par de quaisquer outras bandas de metal daqui?
Kerry: Olha, tenho que ser sincero que se não fosse o Cavalera, eu não saberia de muita coisa sobre o metal brasileiro! (risos) É uma vergonha, mas infelizmente não conheço quase nada! Vou pegar para ouvir o Korzus!
Bom, para finalizar gostaria de agradecer pela entrevista. Engraçado que sempre que leio uma matéria sua na Internet me parece que as pessoas sempre tentam ‘polemizar’ suas respostas, fazendo com que você se pareça um cara de poucos amigos. Em minha opinião aconteceu exatamente o contrário aqui!
Kerry: Sem dúvida! (risos) Mas você sabe o por quê? Porque há uma diferença básica entre jornalista que quer informação, que é o seu caso, e jornalista que quer uma grande notícia bombástica. Muitos jornalistas, especialmente na Europa, ficam me perguntando coisas sobre as quais eu não quero e não vou responder e vez ou outra, acabo me irritando mesmo! Mas também, de vez em quando dou uma resposta bem simples, que não é bem aquela que eles gostariam de ouvir e, numa tentativa de tornar a matéria deles melhor, eles interpretam de uma maneira diferente o que eu disse, e transformam em uma frase de impacto ou polêmica. Isso acontece com jornalistas sensacionalistas, que, infelizmente, não são poucos. Eu é que agradeço pela entrevista!
Rock in Rio: ingressos chegam a R$1.000 com cambistas
Os ingressos para do ROCK IN RIO se esgotaram na noite de venda em poucas horas, porém na internet encontra-se ingressos para todos os dias, com preços que chegam a R$1.000 (o ingresso comprado em guichê oficial custava R$190).
Matéria do Ultimo Segundo diz que no Mercado Livre, site onde usuários cadastrados anunciam seus produtos com pagamento de comissões pelas vendas, há todo o tipo de entradas para o festival. Desde o Rock in Rio Card, que pode ser trocado por bilhetes para qualquer um dos dias do evento, até as entradas com desconto para estudantes.
Um dos anunciantes, do Rio Grande do Sul, chega a colocar um comentário curioso em seu anúncio, que oferece entradas para o dia de Elton John a R$1.000, um ágio de 426%: “Tenho quatro ingressos disponíveis! Depois, garanto a vocês que os cambistas na hora vão vender pelo dobro disso”.
Na comunidade oficial do ROCK IN RIO no Orkut, foi retirado o tópico de compra e venda de ingressos, para evitar este tipo de vendas ilegais.
Matéria do Ultimo Segundo diz que no Mercado Livre, site onde usuários cadastrados anunciam seus produtos com pagamento de comissões pelas vendas, há todo o tipo de entradas para o festival. Desde o Rock in Rio Card, que pode ser trocado por bilhetes para qualquer um dos dias do evento, até as entradas com desconto para estudantes.
Um dos anunciantes, do Rio Grande do Sul, chega a colocar um comentário curioso em seu anúncio, que oferece entradas para o dia de Elton John a R$1.000, um ágio de 426%: “Tenho quatro ingressos disponíveis! Depois, garanto a vocês que os cambistas na hora vão vender pelo dobro disso”.
Na comunidade oficial do ROCK IN RIO no Orkut, foi retirado o tópico de compra e venda de ingressos, para evitar este tipo de vendas ilegais.
sexta-feira, 6 de maio de 2011
Accept: "Blood Of The Nations", o álbum mais bem sucedido?
Segundo o site oficial do Accept, “Blood Of The Nations”, álbum que foi considerado por muitos como o melhor lançamento de 2010, já pode ser considerado o álbum mais bem sucedido da carreira do gigante alemão.
Exagero?
Com mais de 3000 cópias vendidas somente nos Estados Unidos desde 14 de Setembro, o álbum conquistou a maior vendagem do Accept na primeira semana de lançamento desde que a SoundScan começou a operar.
Vamos aos números:
#187 - The Billboard 200 chart
#170 - Top Current Albums chart
#41 - Independent (Current) Albums chart
#53 - Nielsen Soundscan Top Hard Albums chart (Canadá)
#21 – Rock Album on iTunes
#07 – CMJ Loud Chart for college radio
Números expressivos para uma banda que toca o mais puro Heavy Metal Tradicional, sem se prender a modismos ditados pela mídia.
Mas o Accept foi além, e conseguiu um feito até então inédito:
#4 – Alemanha
Isso mesmo, um 4º• lugar na sua terra natal, posição que a banda nunca conseguiu obter com Udo.
Outros números ao redor do mundo:
#7 – Suécia
#7 – Hungria
#9 – Finlândia
#12 – Billboard European Chart
#19 – Áustria
#27 – República Checa
Em 21 de maio de 2010, o video de “Teutonic Terror” atingiu a 5ª colocação de todos os vídeos do MySpace, desbancando artistas como Miley Cyrus, Justin Bieber e Christina Aguilera.
O vídeo também obteve o 1º lugar no MySpace Global Metal Charts.
Se daqui a alguns anos esse álbum será considerado um clássico, assim como "Balls To The Wall" ou "Metal Heart", ainda é um mistério, mas se depender dos números, e da maioria dos fãs que o abraçaram (além de ter sido eleito por grande parte da mídia especializada como o melhor lançamento de 2010), "Blood Of The Nations" já pode ser considerado mais um clássico na carreira do Accept.
Exagero?
Com mais de 3000 cópias vendidas somente nos Estados Unidos desde 14 de Setembro, o álbum conquistou a maior vendagem do Accept na primeira semana de lançamento desde que a SoundScan começou a operar.
Vamos aos números:
#187 - The Billboard 200 chart
#170 - Top Current Albums chart
#41 - Independent (Current) Albums chart
#53 - Nielsen Soundscan Top Hard Albums chart (Canadá)
#21 – Rock Album on iTunes
#07 – CMJ Loud Chart for college radio
Números expressivos para uma banda que toca o mais puro Heavy Metal Tradicional, sem se prender a modismos ditados pela mídia.
Mas o Accept foi além, e conseguiu um feito até então inédito:
#4 – Alemanha
Isso mesmo, um 4º• lugar na sua terra natal, posição que a banda nunca conseguiu obter com Udo.
Outros números ao redor do mundo:
#7 – Suécia
#7 – Hungria
#9 – Finlândia
#12 – Billboard European Chart
#19 – Áustria
#27 – República Checa
Em 21 de maio de 2010, o video de “Teutonic Terror” atingiu a 5ª colocação de todos os vídeos do MySpace, desbancando artistas como Miley Cyrus, Justin Bieber e Christina Aguilera.
O vídeo também obteve o 1º lugar no MySpace Global Metal Charts.
Se daqui a alguns anos esse álbum será considerado um clássico, assim como "Balls To The Wall" ou "Metal Heart", ainda é um mistério, mas se depender dos números, e da maioria dos fãs que o abraçaram (além de ter sido eleito por grande parte da mídia especializada como o melhor lançamento de 2010), "Blood Of The Nations" já pode ser considerado mais um clássico na carreira do Accept.
Rage Against The Machine: sem planos para disco novo
Apesar de seguir firme e forte realizando shows, o Rage Against The Machine não pensa em um novo disco para um futuro próximo. Quem disse isso foi o guitarrista Tom Morello, em entrevista à The Pulse Of Radio. Esse ano, a banda fará apenas uma aparição no LA Rising Festival, dia 30 de julho, em Los Angeles.
“Não estamos escrevendo músicas nem pensamos em entrar no estúdio. Estamos bem e pensamos em um dia fazer alguma coisa. Mas além desse show, não agendamos nada de concreto”.
“Não estamos escrevendo músicas nem pensamos em entrar no estúdio. Estamos bem e pensamos em um dia fazer alguma coisa. Mas além desse show, não agendamos nada de concreto”.
Sepultura: mais detalhes sobre o novo álbum, "Kairos"
A banda Sepultura lança mundialmente no dia 24 de junho seu 12º álbum de estúdio, KAIROS. Este é o primeiro trabalho da banda com a gravadora Nuclear Blast, a maior do mundo no gênero heavy metal. No Brasil, ele será distribuído pela Laser Company (sediada em São Paulo), distribuidora exclusiva da Nuclear Blast Records no país.
A capa de KAIROS foi criada pelo artista americano Erich Sayers, fã da banda, que explica o conceito do trabalho: “Eu comecei a pesquisa pela palavra Kairos, que significa tempo, as ações que tomamos, e a repercussão positiva ou negativa que as seguem. Eu sabia que a imagem teria que ter asas e que de alguma forma ela deveria representar tempo. Conversando com Andreas, ele teve a idéia de uma caveira de gel. As ações e suas repercussões são representadas pelos braços, o fundo foi feito a partir de algumas fotos que tirei em uma viagem recente ao Marrocos – elas dão à composição uma qualidade mística”.
Sobre o trabalho de Erich, o guitarrista Andreas Kissers comenta: “A banda teve muita sorte na escolha do artista para fazer a capa do nosso novo trabalho KAIROS. Nós o encontramos nos camarins de um show que fizemos em Los Angeles em janeiro deste ano. Ele nos deixou um cartão e assim que Derrick e eu visitamos o site dele ficamos muito surpresos com a qualidade do seu trabalho. Eu expliquei o conceito do disco para ele, que foi captado com rapidez e na mesma semana já recebemos idéias e referências. Esta é uma capa diferente das que o Sepultura já fez até hoje, mas ao mesmo tempo tem uma ‘pegada’ old school, que combina com a sonoridade do disco”.
KAIROS foi gravado nos Estúdios Trama, em São Paulo, entre os meses de fevereiro e março/2011, com produção de Roy Z (Judas Priest, Halford, Bruce Dickinson, Helloween).
Abaixo tracklist do álbum:
1. SPECTRUM
2. KAIROS
3. RELENTLESS
4. (2011)
5. JUST ONE FIX (MINISTRY cover)
6. DIALOG
7. MASK
8.(1433)
9. SEETHE
10. BORN STRONG
11. EMBRACE THE STORM
12.(5772)
13. NO ONE WILL STAND
14. STRUCTURE VIOLENCE (AZZES)
15. (4648)
A versão deluxe de KAIROS, que também será lançada no Brasil, terá duas faixas bônus e um DVD com o making of do álbum.
Faixas bônus:
12. FIRESTARTER (THE PRODIGY cover)
13. POINT OF NO RETURN
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