sábado, 29 de outubro de 2016

Sepultura: novo álbum sai em janeiro, veja detalhes

Sepultura vai lançar seu novo álbum, 14º da carreira, no dia 13 de janeiro pela Nuclear Blast, sob o título "Machine Messiah", que a banda descreve como sendo inspirado "pela robotização da humanidade". A capa do álbum foi feita pela artista filipina Camille Della Rosa, e o tracklist segue abaixo.

Machine Messiah
I Am The Enemy
Phantom Self
Alethea
Iceberg Dances
Sworn Oath
Resistant Parasites
Silent Violence
Vandals Nest
Cyber God




Kreator: confira capa e track-list do novo álbum!

Os alemães do KREATOR acabam de divulgar em suas mídias sociais a capa e track-list do novo álbum intitulado 'Gods of Violence'. O vocalista/guitarrista da banda, Mille Petrozza, comentou: "A capa é um reflexo perfeito da minha visão lírica. Acho que este é o melhor trabalho de Jan Meininghaus (ilustrador da capa) até agora."
O disco será lançado em 27 de Janeiro de 2017 via Nuclear Blast Records.


01. Apocalypticon
02. World War Now
03. Satan Is Real
04. Totalitarian Terror
05. Gods Of Violence
06. Army Of Storms
07. Hail To The Hordes
08. Lion With Eagle Wings
09. Fallen Brother
10. Side By Side
11. Death Becomes My Light


quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Slayer: "Tocar com orquestra é masturbação", diz Kerry King



Em entrevista à Soundwave TV, em março de 2011, Kerry King, do Slayer, soltou a língua, como de costume.
Vocês fariam algo fora dos padrões, como uma ópera-Rock ou algo do tipo?
Acho que quando você toca com uma orquestra, está apenas se masturbando, dizendo ‘somos os reis do mundo, vamos tocar com uma orquestra’. Desculpe, Metallica, mas infelizmente vocês fizeram isso (risos). Tantas bandas fazem isso atualmente que virou pura masturbação. Antes até que era legal.
Como tem sido tocar com Gary Holt no lugar de Jeff Hanneman?
Ele é demais, estou muito feliz. Foi minha primeira opção. Não sei o que faria se tivesse que escolher outro.
Se houvesse um Big 5, o Exodus seria a outra banda?
É difícil dizer, pois tem o Testament. Com menos história tem o Machine Head, que é demais. Na verdade, acho que termo Big 4 está ultrapassado. Apesar de fazer parte disso, não concordo.

Fonte: Whiplash.net

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Phil Anselmo: "ele é uma vítima", diz membro do Down sobre gesto nazista

Jimmy Bower, baterista do Down e guitarrista do Superjoint Ritual, disse, em entrevista ao Classic Metal Show, que Phil Anselmo não deveria ter sido tão criticado após o incidente em que fez uma saudação nazista, em janeiro deste ano. O fato ocorreu durante o show-tributo "Dimebash", em Hollywood, Estados Unidos.


"Não nego que tenha sido errado, mas ele é uma boa pessoa. Ele estava chapado. Não havia rede social há 10 ou 15 anos, e você precisa entender o senso de humor que temos - é pesado", afirmou.
Bower também aproveitou para atacar Robb Flynn, frontman do Machine Head que fez duras críticas a Phil Anselmo após o incidente. "Phil é meu irmão e foi apenas algo infeliz que aconteceu. Agora você tem redes sociais, onde todos são guerreiros com teclados. E o p*rra do Robb Flynn não ajudou. Ele excursionou com o Pantera antigamente e provavelmente 50% do sucesso da banda foi por isso", disse.

O baterista do Down afirmou que Phil Anselmo é uma vítima, no fim das contas. "Phil não é tudo o que dizem e muitos sabem disso. Ele é intenso. Pessoas intensas são muito visadas pela opinião pública e ele é apenas uma vítima de tudo isso. O legal é que ele não dá a mínima para isso. Apenas não lê muito sobre o assunto", afirmou.

Fonte: Whiplash.net

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Testament: Violência e pancadaria dão o tom em um disco sólido

"Brotherhood of the Snake" é o décimo-primeiro álbum do Testament e traz a banda norte-americana mantendo praticamente a mesma formação de "Dark Roots of Earth" (2012) - a única alteração é a entrada do baixista Steve DiGiorgio no lugar de Greg Christian. E o acerto começa por aí, já que oTestament atual conta com um dos melhores line-ups de sua história. Chuck Billy é um vocalista sensacional. A dupla de guitarristas conta com a técnica acima da média de Alex Skolnick e com a solidez de Eric Peterson, principal compositor do grupo e autor de todas as faixas do novo disco. E a cozinha, além de agora ter DiGiorgio, uma das referências quando pensamos nobaixo dentro do universo do heavy metal, conta com o fenômeno que é Gene Hoglan, um baterista para o qual faltam adjetivos para qualificar o monstruoso trabalho realizado.



Mas tudo isso de nada adiantaria se os cinco não funcionassem como uma banda. Mas eles funcionam, e muito bem. "Dark Roots of Earth" já havia sido um disco muito sólido, e "Brotherhood of the Snake" mantém a qualidade no mesmo patamar. O ataque de Hoglan aproxima algumas músicas do death metal, como fica claro no início da faixa-título, e parece que essa agressividade adicional contagiou os demais integrantes, já que o nível de violência apresentado no disco é um dos mais altos de toda a trajetória doTestament. E aqui entra um ponto bem interessante: equilibrando a pancadaria, doses onipresentes de melodia marcam presença por todas as faixas, resgatando uma das principais tradições e influências do thrash metal: a inspiração na New Wave of British Heavy Metal. Explico: quando surgiram, as bandas pioneiras do thrash norte-americano nunca esconderam que suas principais influências eram nomes como Venom, Motörhead, Sabbath, Iron Maiden e Judas Priest, ingredientes que se uniram na forma de sonoridades cativantes e marcantes através de nomes como Metallica,SlayerMegadeth e o próprio Testament.
Produzido novamente por Andy Sneap, "Brotherhoof of the Snake" vem com dez faixas, nenhuma acima de 6 minutos de duração. São canções diretas, com muito peso e riffs fortes, com uma predominância de andamentos rápidos que em alguns momentos levam a banda a flertar com o death e em outros aproximam a sua música do próprio hardcore - “Stronghold" é um bom exemplo.
Há um equilíbrio no protagonismo durante todo o trabalho. Em alguns momentos são os vocais de Chuck Billy que brilham - o cara está cantando muito bem! Em outros, é dupla de guitarras que faz o queixo cair. A entrada de Steve DiGiorgio parece que colocou o baixo alguns degraus acima, com o instrumento bem na cada durante todo o play. E Gene Hoglan é matemática pura, com andamentos criativos que criam ritmos pulsantes e complexos.
Fazendo um paralelo com "Dark Roots of Earth", há algumas diferenças bastante perceptíveis. O disco de 2012 passava a sensação de ser mais bem acabado, com canções que foram melhores desenvolvidas, como “Native Blood” e a música que deu nome ao álbum. Em "Brotherhood of the Snake" a sensação é de urgência geral, com uma pancada atrás da outra. São propostas diferentes, inegavelmente eficazes nos dois casos, mas que agradarão mais um tipo do público do que outro, tenho a impressão.
Há grandes canções em "Brotherhood of the Snake", e isso fica claro principalmente nas primeiras quatro faixas. Com o desenvolvimento do disco há uma pequena queda, mas nada que comprometa o resultado final.
No fim das contas, "Brotherhood of the Snake" é mais uma adição contundente no catálogo do Testament. Outro trabalho sólido e pra lá de competente de uma banda dona de uma trajetória com muito mais pontos altos do que baixos, e que, colocando na balança, possui uma discografia tão forte - ou até melhor, você escolhe - que seus conterrâneos do chamado Big 4.

Fonte: Whiplash.net