sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Black Label Society (HSBC Brasil, São Paulo, 13/08/11)
E lá se foram pouco mais de três anos desde a última vez que o guitarrista norte-americano Zakk Wylde pisou em território nacional. Em 2008, o pupilo favorito de Ozzy Osbourne fez expediente dobrado, pois além de tocar com o Mr. Madman aqueceu o público com seu BLACK LABEL SOCIETY. Foi com este último que o músico esteve no último sábado, 13, na capitaO acesso ao local não foi dos melhores, mas chegando à casa os percalços perderam a importância haja vista a enorme quantidade de fãs nas imediações e a vibração bacana no ar. Alguns pareciam até sósias do próprio Wylde; outros me remeteram aos Hell’s Angels. Enfim, o clima combinava perfeitamente com a principal temática abordada pela bInicialmente agendado para maio, pontualmente às 22h o BLACK LABEL SOCIETY já estava no palco. O peso das guitarras era descomunal, ao ponto de embolar um pouco e encobrir as vozes. O início foi arrebatador com as empolgantes e grudentas “Crazy Horse” (2010) e “Funeral Bell” (2003), dos álbuns Order of the Black e The Blessed Hellride, respectivamente. Sem piscar “Bleed for Me” e “Demise of Sanity” (ambas do 1919 Eternal, de 2002) provocaram a plateia, que cantou durante toda a apresentação do BLS, diga-se. Neste momento ouvimos um trechinho do hino “Superterrorizer”, inacreditavelmente a única do clássico Stronger Than Death (2000) tocada.anda: bebedeira.l paulista, no HSBC Brasil.
Não tem jeito, as bandas sempre deixam as melhores cartas na manga para soltarem no final. A primeira delas, “Godspeed Hell Bound”, não só arrancou gritos como se mostrou candidata a não sair do repertório por tão cedo. Em “Suicide Messiah”, um dos roadies do grupo entrou em cena para reforçar o coro. Detalhe: com um megafone! O que já era um dos grandes hits do BLACK LABEL SOCIETY ganhou tons de humor e descontração. De volta a 2006, o álbum Shot to Hell é lembrado através de “Concrete Jungle”, numa versão pesadíssima e mais acelerada. O final, como de costume já há algum tempo, trouxe a clássica “Stillborn”, que parece realmente ter sido composta para fechar as apresentações.
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