terça-feira, 25 de junho de 2013
Amon Amarth - Deceiver of the Gods
AMON AMARTH nunca foi uma banda que decepcionou os fãs, especialmente nos termos referentes ao Metal e também as belíssimas artes. O mais novo álbum da banda, Deceiver of the Gods (2013) não poderia ser diferente. A mescla do melhor da banda é encontrada aqui: a brutalidade, a melodia, os deuses da mitologia e claro, muito guerra e cultura. A diferença desde álbum para todos os demais já lançados, é que este fará com que o próprio Odin se ajoelhe e tema o arsenal dos suecos.
O álbum é cheio de boas memórias e que são facilmente lembradas, mesmo com seu curto tempo de existência. Todos os elementos que definiram o AMON AMARTH desde a sua estréia com o álbum Once Sent from the Golden Hall (1998) até o seu penúltimo trabalho Surtur Rising (2011) estão fincados neste novo lançamento com tamanha força que é inegável dizer: "isto é puramente o melhor do Melodic Death Metal ou Viking Metal", sem exceções.
Tudo se conecta de uma forma bastante natural e sólida, mantendo a base recheada dos velhos atributos alcunhados aos suecos, como também elementos novos que foram explorados com sabedoria pela banda! Qual é este experimentalismo a qual me refiro? Os vocais limpos de Messiah Marcolin (ex-Candlemass) na música Hel, é um belo experimento que além de ser uma novidade no registro da banda, é algo extremamente positivo! Afinal, permite brindar aos fãs com algo incomum na sonoridade da banda, mas mesmo assim mantendo os padrões do qual é exigida, profissionalismo completo.
No mais, as músicas do álbum apresentam uma mescla do que vimos no ótimo Twiligtht of the Thunder God (2008) e no já citado Surtur Rising (2011), porém em um novo nível, mais acentuado para a mescla entre a brutalidade e a melodia. Nenhuma música é tão melódica ou brutal, como era possível visualizar no seu antecessor. Liricamente, a banda evolui a cada lançamento, e avança um pouco mais na mitologia nórdica e sua batalha enfurecida do fim do mundo, conhecida como Ragnarok. Instrumentalmente, como foi comentado, é possível notar a padronização de uma qualidade absurda de todos os seus componentes, e até mesmo o baixo que geralmente é um instrumento que não tem grande destaque é apresentado de uma forma clara e produtiva ao longo do álbum.
Fonte: Resenha - Whiplash.net
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