Angela Yeager do Statesman Journal conduziu em julho de 2006 uma entrevista com o guitarrista do SLAYER, Kerry King. Confira alguns trechos da conversa.
Tom [Araya] escreveu algumas músicas, sendo uma delas do ponto de vista de um terrorista. Nós temos outra sobre o estresse pós-traumático de um soldado. Eu escrevi sob a perspectiva do personagem para tentar imaginar como seria estar numa guerra. Nunca estive numa guerra e tampouco nenhum de meus amigos.
Sobre ser atacado por escrever letras tão violentas:
Nós sempre damos entrevistas e isso sempre nos é questionado. Eu acho que nossos fãs sabem separar nossas letras do que realmente somos. Não há limites para mim. Não tenho problemas com qualquer tipo de letra.
Sobre suas primeiras influências:
Eu fui influenciado por gente como BLACK SABBATH, os dois primeiros discos do VAN HALEN, os discos do OZZY com o Randy Rhoads. Foi algo necessário para me destacar no que eu fazia. De outra forma, ninguém me notaria. O mais próximo que você vai chegar do meu estilo de tocar são os primeiros do (IRON) MAIDEN e do JUDAS PRIEST. Nós tocamos com eles no Ozzfest 2004, o que foi muito legal pra mim.
Sobre ainda continuar a mesma pessoa desde quando montou o SLAYER:
Coisas sobre mim que as pessoas ficariam surpresas ao me conhecer? Eu realmente não sei se há alguma coisa. Eu crio répteis. Coleciono cards de futebol. Eu sou bem básico. Definitivamente sou o garoto da cidade que gosta de metal.
Sobre o fato de que para ser do SLAYER não é necessário muito esforço:
Nós nunca pensamos sobre isso. Não é algo em que nós temos que trabalhar. Se você tiver que trabalhar nisso, então não fará nada direito. Nós não vamos mudar. Nós sempre seremos irados.
Fonte: Whiplash.net
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