sexta-feira, 29 de abril de 2016

Doro: DVD ao vivo será lançado em junho

Em comemoração às três décadas de carreira, Doro Pesch lançará um novo DVD ao vivo. Intitulado Strong And Proud - 30 Years Of Rock And Metal, o registro sairá no dia 24 de junho via Nuclear Blast.

Com versões disponíveis em DVD triplo e blu-ray duplo, o material traz imagens gravadas no Wacken Open Air, além dos históricos shows gravados em Dusseldorf, Alemanha.

Diversos nomes importantes do heavy metal participam do registro, entre eles Phil Campbell (MOTÖRHEAD), Biff Byford (SAXON), Chris Caffery (SAVATAGE), Blaze Bayley (ex-IRON MAIDEN), Joakim Broden (SABATON), Hansi Kürsch (Blind Guardian), Udo Dirkschneider , Uli Jon Roth e LORDI.

Pré-venda: http://nblast.de/DoroStrongAndProudNB

DVD1

30 Years Anniversary Show - Wacken Open Air
01. Intro
02. Wacken Anthem (We Are The Metalheads)
03. Burning The Witches
04. East Meets West (feat. Chris Boltendahl)
05. Raise Your Fist In The Air
06. Hellbound
07. Revenge
08. Earthshaker Rock
09. Breaking The Law (feat. Phil Campbell)
10. All We Are (feat. Eric Fish, Joakim Brodén & CORVUS CORAX)
30 Years Anniversary Show - Classic Night
11. Touch Of Evil
12. On The Run
13. Fear Of The Dark (feat. Blaze Bayley)
14. The Night Of The Warlock
15. You're My Family
16. Above The Ashes
17. Beyond The Trees
18. Hero
19. Princess Of The Dawn (feat. Udo Dirkschneider)
20. Dancing With An Angel (feat. Udo Dirkschneider)
21. Hard Rock Hallelujah (feat. LORDI)
22. Love Me In Black
23. Für Immer (Mix Clip Classic Night/Rock Night)
30 Years Anniversary Show - Rock Night
24. Raise Your Fist In The Air
25. Save My Soul
26. Running From The Devil
27. Without You
28. East Meets West (feat. Sabina Classen)
29. Rock Till Death (feat. Hansi Kürsch)
30. Bad Blood (feat. LORDI)
31. Denim And Leather (feat. Biff Byford)
32. Out Of Control
33. Wacken Anthem (We Are The Metalheads)
34. Metal Racer
35. Herzblut
36. Burn It Up
37. Balls To The Wall (feat. Udo Dirkschneider)
38. All We Are

DVD2

01. Behind The Curtain, Inside The Heart Of DORO (Documentary)

DVD3 - Bonus Concert Movie
30 Years Anniversary Show - Classic Night

01. Celebrate
02. Burn It Up
03. Breaking The Law
04. All We Are
05. Metal Racer
30 Years Anniversary Show - Rock Night
06. True As Steel
07. Evil
08. Egypt (The Chains Are On) (feat. Chris Caffery)
09. Revenge
10. Hellbound
11. You've Got Another Thing Comin' (feat. Biff Byford)
12. Fight
13. Drum Solo
14. Ich Will Alles (feat. Andy Brings)
15. Metal Tango
16. Unholy Love
30 Years Anniversary Show - Wacken Open Air
17. Metal Tango (feat. Eric Fish & Frau Schmitt)
18. Drum Solo
19. Für Immer (feat. Uli Jon Roth)
Rock Hard Festival 2015
20. Hellbound
21. Für Immer

Russia Tour 2015

22. Touch Of Evil
23. I Rule The Ruins



Fonte: Roadie Crew.com.br

Killswitch Engage: A mesma banda de sempre em Incarnate

O Killswitch Engage é uma das bandas precursoras do Metalcore estadunidense, talvez a primeira a ser lembrada quando nos referimos ao gênero. Com alguns altos e baixos na carreira, o KSE lançou seu sétimo álbum de estúdio, Incarnate, no dia 11 de março de 2016. Este é o segundo álbum lançado desde o retorno do vocalista original, Jesse Leach, à banda


O que notamos logo de cara é um som muito pesado e ao mesmo tempo melódico, trazendo os instrumentos bem sincronizados, característicos do Metalcore.

Incarnate é, sem dúvida, um dos melhores trabalhos do grupo. A dupla de guitarristas, Adam D. e Joel Stroetzel, soa em grande sintonia. Justin Foley e Mike D'Antonio completam a cozinha extremamente competente.

Abordando temas como racismo, religiosidade e suicídio, Incarnate é repleto de boas canções. Trago os destaques para "Alone I Stand", "Hate by Design", "Just let go" e "Quiet Distress". Todas dosam muito bem o peso e a melodia sempre presentes no trabalho do quinteto.

A sonoridade da banda permanece quase inalterada, em relação aos trabalhos anteriores, dessa forma, algumas faixas nos remetem a faixas mais antigas. "Strenght of the Mind" com "Last Serenade", ou também "Just let go" com "My Curse".
Sem solos excessivos e recheado de Riffs poderosos, Incarnate se coloca entre um dos melhores trabalhos do KSE, juntamente com Alive or Just Breathing (2002) e As Daylight Dies (2006). Pra quem curte o estilo e é fã da banda, ou mesmo pra quem deseja ouvir um belo e pesado álbum, fica aqui a sugestão.
Álbum: Killswitch Engage - Incarnate (2016)

Selo: Roadrunner

Gênero: Metalcore

1."Alone I Stand"
2."Hate by Design"
3."Cut Me Loose"
4."Strength of the Mind"
5."Just Let Go"
6."Embrace the Journey...Upraised"
7."Quiet Distress"
8."Until the Day"
9."It Falls on Me"
10"The Great Deceit"
11."We Carry On"
12."Ascension"
Jesse Leach – Vocais
Adam Dutkiewicz – Guitarra, segunda voz, Produção
Joel Stroetzel – Guitarra, segunda voz
Mike D'Antonio – Baixo
Justin Foley – Bateri


Fonte: Whiplash.net

Bruce Dickinson: cantamos sobre o diabo e vamos embora felizes

Com seu vocal característico e único, que ganhou no passado o apelido de "The Air Raid Siren" ("sirene de ataque aéreo"), Bruce Dickinson disse para uma ensandecida plateia, durante uma performance na Florida no mês passado: "O mundo é um lugar ferrado onde todos tentam atropelar e passar por cima uns dos outros. Nós cantamos músicas sobre o diabo e vamos embora felizes".

Fonte: Whiplash.net

Judas Priest: Halford não quer fazer mais um Redeemer Of Souls

O vocalista do JUDAS PRIEST, Rob Halford, falou com o Ultimate Classic Rock sobre o progresso das composições para o sucessor de "Redeemer Of Souls". Ele disse: "Existiram algumas ideias trocadas entre nós, particularmente entre mim e Richie [Faulkner, guitarrista], porque somos loucos do iPhone e sempre estamos mandando algumas mensagem um para o outro."

"Poderia ser novamente, eu imaginaria, praticamente o mesmo tom, praticamente a mesma emoção e objetividade das últimas sessões que tivemos, mas falando por mim, eu não quero um Redeemer Of Souls parte dois, eu acho que é bem importante ter um novo disco outra vez, um disco de heavy metal que vai ter suas próprias pernas e ser diferente do que o que já fizemos até agora."

Fonte: Whiplash.net 

Bruce Dickinson: "Seria terrível se o AC/DC acabasse com Axl no vocal"


Em conversa com o Courier Mail australiano, Bruce Dickinson falou sobre os shows que o AC/DC fará tendo Axl Rose à frente dos vocais, no lugar de Brian Johnson: "É uma situação estranha. Eu espero que Brian possa ter uma folga, independentemente de qual seja o seu problema médico, pois ele é um cara maravilhoso. Agora só sobrou Angus Young no AC/DC como integrante original. Eu espero que ele consiga manter a reputação fantástica e o nome do AC/DC. Seria terrível ver a banda acabar tendo uma pessoa que não sobe ao palco ou que se atrasa muito. Mas eu espero que dê tudo certo para todos".

Fonte: Whiplash.net

Krisiun: promessa de shows avassaladores no Brasil na turnê do disco novo

Após quatro anos do lançamento do elogiado The Great Execution, o Krisiun dá mais um importante passo em sua bem sucedida carreira com o lançamento do novo disco, Forged in Fury. Um álbum poderoso, direto e brutal, Forged in Fury mostra o Krisiun apontando para uma nova direção no futuro, mas sem esquecer suas raízes.

Mais uma vez, os irmãos Alex Camargo, Moyses Kolesne e Max Kolesne, com uma respeitável carreira de 25 anos e uma discografia recheada de grandes obras, lançam um álbum à frente de seu tempo. A clareza dos vocais de Alex se une à força melódica dos riffs e harmonias de Moyses e à bateria variada e cheia de dinâmicas de Max, em andamentos mais lentos. É definitivamente Krisiun, mas ao mesmo tempo, Forged in Fury sinaliza algo mais. É ao mesmo tempo um olhar para trás, para Black Force Domain e Apocalyptic Revelation, uma continuação ao The Great Execution e um corajoso passo à frente.

O som natural, enorme, caloroso e ao mesmo tempo moderno é resultado da produção de Erik Rutan. Líder da banda Hate Eternal e ex-guitarrista do Morbid Angel, Erik Rutan já foi co-produtor do disco do Krisiun de 1999, Conquerors of Armageddon, e trabalhou como produtor de bandas como Cannibal Corpse, Six Feet Under e Malevolent Creation. A capa é do renomado artista Joe Petagno, que já fez trabalhos para Motorhead, Marduk e Vader.

O Krisiun irá cruzar todo o Brasil em 2016 com a turnê do novo disco Forged in Fury, e promete o show sempre impecável e avassalador que o tornou conhecido como um dos grupos mais poderosos do metal extremo mundial e uma verdadeira banda de estrada. Agora, com as novas músicas, o setlist do show está mais perfeito do que nunca para se criar rodas insanas e quebrar pescoços. “Quando estamos trabalhando em uma música nova, temos que pensar também como ela vai funcionar ao vivo,” diz Max Kolesne. “Não somente para a plateia, mas para nós. O objetivo de se fazer música ao vivo é torna-la empolgante e interessante para a plateia e para a banda. E com as músicas novas, temos agora um bom equilíbrio entre as músicas mais rápidas e as com mais variações e partes mais lentas. Isso torna o show mais empolgante e com mais impacto. Eu diria que nosso setlist ao vivo está muito mais empolgante do que era no passado. Aprendemos muito fazendo turnês,” finaliza o baterista.

Fonte: Whiplash.net

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Ex-vocalistas do Iron Maiden anunciam encontro histórico em São Paulo


Paul Di´Anno, primeiro vocalista do Iron Maiden, responsável pelas vozes nos dois primeiros álbuns da Donzela de Ferro, e Blaze Bayley, que se juntou ao grupo em 1994 justamente com a difícil missão de substituir Bruce Dickinson, estão de volta ao Brasil para uma tour que deve percorrer várias cidades entre os meses de junho e julho.

Em São Paulo, este encontro histórico está confirmado para o próximo dia 12 de junho, na Tropical Butantã, uma das mais tradicionais casas da noite paulista, e que após passou por intensa reestruturação, agora é a mais nova opção para receber os mais importantes nomes da música nacional e internacional.

Com espaço de 1000 m², a casa possuí confortável pista para 3.000 pessoas, camarotes extremamente cômodos, com vista privilegiada do palco, além de espaço privè para fumantes. Todo o sistema de som e luz foi alterado, e a infraestrutura agora conta com equipamentos de última geração. A acústica e o teto tiveram tratamento especial. Porém, a principal mudança está no tamanho do palco, que era de 12mx5m por 3,60m de altura e, hoje dispõe de 15x8m e pé direito de 5 m.

Os ingressos estarão à venda, a partir de amanhã, na bilheteria da Tropical Butantã, no site da Ticket Brasil (www.ticketbrasil.com.br) e pontos autorizados pela empresa em São Paulo (Galeria do Rock, Jardim Paulista, Moema, Itaquera, São Mateus e Vila Guilherme), Santo André, São Bernardo, São Caetano, Osasco, Guarulhos e Santos. Os bilhetes custam R$ 60,00 (pista estudante – 1° lote) e R$ 140,00 (camarote promocional especial válido para duas pessoas).

Fonte: RoadieCrew.com.br

terça-feira, 19 de abril de 2016

Brian Johnson, do AC/DC, diz que gostaria de terminar o que começou na banda

Brian Johnson, vocalista do AC/DC, quebrou o silêncio após a banda confirmar a entrada de Axl Rose em seu lugar. Em uma declaração à Rolling Stone, o cantor comentou como anda o seu estado de saúde e também disse que não é um desistente, que não foi ‘chutado para fora’ como alguns veículos de imprensa divulgaram, e – futuramente – gostaria de continuar o trabalho que tem feito ao lado de Angus Young & cia.
“Não sou um desistente e gostaria de terminar o que comecei. Os médicos deixaram claro para mim e para os meus companheiros de banda que eu não tinha escolha a não ser parar com os shows restantes da turnê, e possivelmente além”, diz Brian. “A experiência emocional que sinto agora é pior do que qualquer coisa que já senti em minha vida”, complementa.
“Ser parte do AC/DC, fazer álbuns e tocar para milhares de fãs nos últimos 36 anos tem sido o trabalho da minha vida. Eu não posso imaginar seguir em frente sem ser parte disso, mas no momento eu não tenho escolha.”, acrescenta o vocalista, e continua: “A única coisa que tenho certeza é que estarei sempre com o AC/DC em todos os shows em espírito, se não em pessoa”.
Brian também diz que Angus Young e o baixista Cliff Williams os tem apoiado bastante, e que ele poderá continuar a gravar álbuns em estúdio. “No momento, todo o meu foco é continuar o tratamento médico para melhorar a minha audição. Espero que com o tempo a minha audição melhore e permita-me voltar a fazer shows. Enquanto o resultado é incerto, me mantenho otimista. Só o tempo dirá “, finaliza Brian

Fonte: Uol.com.br

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Carcass: Uma entrevista com Jeff Walker

Muitas pessoas na comunidade do metal estão pelo menos cientes da existência do CARCASS. Eles chegaram até a serem mencionados, de forma breve, no seriado americano Friends (17º episódio da 7ª temporada, "The One With The Cheap Wedding Dress"). A banda iniciou sua carreira na segunda metade dos anos 80 com fortes influências de thrash metal, em seguida foram pioneiros no grindcore e death metal melódico, com isso tendo influenciado uma legião de imitadores. Apesar da banda ter se separado pouco tempo antes do lançamento do álbum de 1996, Swansong, que até hoje divide opiniões, eles voltaram em 2007, e desde então tem aproveitado uma carreira de sucesso, incluindo múltiplas aparições em festivais e turnês, além do criticamente aclamado álbum de 2013, Surgical Steel. Eu tive a chance de conversar com o baixista e vocalista Jeff Walker para discutir sobre o estado atual da banda.

SYD: Então, como você está?

JEFF: Estou bem, muito bem. Só curtindo. Voltamos da Europa no início de Dezembro. Eu tive quatro dias de folga, então aproveitei para ir tocar no México com outra banda (BRUJERIA) no festival Knotfest, mas desde a segunda metade de Dezembro que eu estou mais relaxando, sem fazer nada. É meio que um luxo na verdade. Esse é provavelmente o maior tempo de férias que já tiramos desde o início de 2013.

SYD: Vocês tem feitos muitas turnês ultimamente.

JEFF: Tem sido algo consistente, mas não tão sólido. Nós fizemos duas ou três grandes turnês, talvez até quatro, e então tocamos em alguns festivais. Daí tirávamos uma semana de folga e então tocaríamos no final de semana. É alguma coisa aqui, outra ali, mas não é algo sólido.

SYD: Vocês estão se preparando para sair em turnê com o SLAYER e o TESTAMENT. Você está ansioso para isso?

JEFF: Sim, claro. É uma grande oportunidade, então será algo muito interessante. Nós nunca havíamos feito uma turnê pelos Estados Unidos em algo desse nível. Sempre ficamos presos nesse tipo de situação que eu chamo de "o gueto do death metal". Então quando aparece uma chance fora disso, para tocar em algo mais, digamos, palavras como comercial e popular não são adequadas nesse contexto, mas o SLAYER é uma banda muito maior, então é uma chance de podermos entrar num circuito muito maior. Na verdade estávamos tentando entrar na turnê do MEGADETH, o que acabou não dando certo. Mas parece que foi o melhor que nos aconteceu, porque eu acredito que essa é uma turnê muito mais interessante e sólida. Espero que seja algo bem bacana.

SYD: Vocês tem algum tipo de plano para tocar nesse estádios muito maiores?

JEFF: Tipo o que?

SYD: Uma produção maior, adereços no palco, um setlist diferente?

JEFF: Talvez, mas porque eu deveria te falar isso agora? Estragaria todas as surpresas! De fato, somos muito limitados no que podemos fazer. Obviamente que o SLAYER tem toda aquela preparação de palco, e o TESTAMENT vai fazer uso disso, mas pode ter certeza que nós também faremos o nosso uso. Digamos assim, vai ser algo incrível para o orçamento que temos disponível.

SYD: Eu acompanhei vocês no Rockfest nesse verão, e o setlist foi incrível, mas eu não pude deixar de perceber que vocês evitaram completamente tocar qualquer coisa do Swansong. Tem algum motivo para isso?

JEFF: São sempre as limitações de tempo. Se não me engano nosso tempo disponível no palco era de 35 ou 40 minutos, então tivemos que sacrificar os elos mais fracos, as que atingiram uma vendagem menor. (Risadas) Mas se tivéssemos mais tempo, teríamos tocado "Keep On Rotting In The Free World" que é a única faixa daquele álbum que já tocamos ao vivo de qualquer forma.

SYD: Planos para novas músicas?

JEFF: Ahh, na verdade não. Eu quero dizer que não sou o tipo de pessoa de fazer planos, eu vivo um dia de cada vez. Não existe um grande plano, não há uma agenda. Tenho certeza que quando chegar a hora, trabalharemos em novas músicas. Sinto muito não poder te falar que já temos pronto um álbum duplo ou algo do tipo. Nossa música é como vinho ou cerveja. Precisa de tempo para fermentar. Vai demorar um tempo. Não será esse ano. Isso eu posso te adiantar.

SYD: Pode me falar alguma coisa sobre o seu processo de composição?

JEFF: O que acontece normalmente é alguém chegar na sala de ensaio com alguns riffs, daí adicionamos algumas batidas, então começamos a cortar algumas partes e mudar outras, o pessoal vai adicionando suas ideias, e depois disso eu começo a escrever as letras e a ditar o andamento da música, o que as vezes nem sempre Bill (Steer, Guitarrista) concorda. (Risadas). Foi assim no Surgical Steel. Mas eu acredito que dessa vez será diferente. Bill e Dan (Wilding, Baterista) andaram fazendo algumas jams, e aonde eles estão fica tão longe para mim, talvez eles estejam fazendo isso de propósito para me deixar de fora. Mas eu gosto dessa ideia de não botar a mão na massa como foi com o Surgical Steel, talvez com isso eles dois façam todo o trabalho braçal. Porque de certa forma muito do melhor material que o CARCASS já gravou antes foi feito por Bill e Ken (Owen, baterista original. Sofreu um aneurisma cerebral em 1999 e sua condição o impede de tocar com a banda) antes mesmo que eu entrasse na sala de ensaios, de certa forma. Então eu gostaria de voltar aquela forma de trabalho de antes, porque eu sou muito teimoso por natureza. Foi tranquilo da última vez, mas eu acredito que seja mais interessante deixar o Bill tomar o controle e expressar plenamente suas ideias antes de querer meter meu nariz. Porque de certa forma é isso que acontece. Se eu estiver lá desde o início eu já começo a ouvir as coisas de uma forma diferente da dele, então talvez o próximo álbum poderá ser mais interessante se eu ficar fora do caminho um pouco. Deixa que eles façam todo o trabalho de composição das músicas então eu posso apenas escrever as letras. Até hoje o Bill nunca escreveu um álbum completo do CARCASS, do início ao fim, então talvez esse próximo álbum será assim.

SYD: Acredito que muitos chefs numa cozinha possa ser algo ruim.

JEFF: Muitos chefs numa cozinha pode até não ser algo ruim, contanto que todos estejam dispostos a ouvir as ideias uns dos outros e tentar coisas novas. E com certeza foi isso o que fizemos com o Surgical Steel, tentávamos algo, e se não funcionava era descartado. É só isso que eu peço, e acredito que todas as bandas deveriam ser assim. Se alguém chega com uma ideia, os outros deveriam pelo menos tentar, é através da tentativa que você descobre se uma ideia é boa ou ruim. Eu nem consigo te explicar como foi difícil pra caralho fazer com que Bill aprendesse ou gravasse "The Granulating Dark Satanic Mills" que é uma canção que eu escrevi. Tipo, no estúdio eu acabei ficando responsável por organizar as partes de bateria com Dan Wilding, o que é algo que eu nunca havia feito antes, porque no estúdio Bill é quem faz tudo desde as guitarras base até organizar tudo com a bateria. Então de certa forma, Bill teve que dar o braço a torcer.

SYD: Interessante, porque geralmente no estúdio quem vem primeiro é o baixo e a bateria, certo?

JEFF: Nós aprendemos com o bom e velho METALLICA, que até onde sabemos começava tudo com Hetfield e Ulrich gravando a guitarra base e a bateria, e depois disso é que ia se construindo a música. Em relação ao baixo, ele só é gravado depois das guitarras base. Eu tenho que tocar de acordo com a forma que Bill toca, o que é algo absolutamente difícil, especialmente quando você não sabe as partes. (Risadas)

SYD: Então quando vocês estão no estúdio tem um sentimento meio que "tudo pode acontecer"?

JEFF: Sim e não. Com certeza estávamos muito bem preparados com o Surgical Steel. Estávamos preparados como quando gravamos Heartwork aonde já havíamos gravados demos de todo o álbum. Mas com o Surgical Steel, na minha mente eu achava que já saberia como todas as canções soariam porque eu tenho uma imaginação muito ativa. Quando finalizamos e adicionamos todas as partes, tudo soou milhares de vezes além daquilo que eu imaginei. Só para você ter noção, a introdução de "1985" foi algo que surgiu do nada no estúdio. Então nem tudo é planejado meticulosamente. Nós planejamos os arranjos até um determinado momento, mas sim, eu posso pensar em algumas canções no Surgical Steel que foram bastante modificadas. Eu não quero passar a impressão que fazemos tudo na base de improvisações, porque não é verdade, mas trabalhamos de forma muito conservadora. Entretanto, existe um certo grau de flexibilidade.

SYD: Qual a sua opinião em relação a tecnologia de gravação de música de hoje em comparação quando vocês gravavam seus álbuns no fim dos anos 80 e início dos anos 90?

JEFF: Com certeza hoje é muito mais simples e barato. O que eu gostava no formato analógico... ou o que era incrível na época do analógico era que tínhamos um produtor e engenheiro de som fora de série. Colin (Richardson, Produtor) era um verdadeiro gênio nesse tipo de gravação. Mas a realidade hoje é que você pode entrar no estúdio e fazer qualquer um parecer fantástico, o que é uma verdadeira dádiva para mim. (Risadas). Mas de certa forma eu sinto que as bandas não estão sendo pagas pelos seus direitos merecidos. O que eu gostava naqueles caríssimos estúdios antigos era que eles deixavam tudo que era lixo de fora. Já nos dias hoje qualquer um consegue criar uma gravação absolutamente fantástica. O que eu quero dizer é que eu sou completamente a favor do cara que escreve uma ótima canção, não me entenda mal, mas é que eu tenho a impressão que qualquer idiota pode criar algo nessa era digital.

SYD: Com isso dito, existe alguma banda moderna que você sente que se destaca entre as outras?

JEFF: Não. (Risadas) Quer dizer, eu vi o NIGHT DEMON ano passado, e realmente gostei, achei que eles eram incríveis. Mas a parte triste nessa história é que o motivo pelo qual eu gostei deles é porque me lembravam TANK ou o DIAMOND HEAD, então o que isso tem a falar do meu gosto pessoal? Entende o que eu quero dizer? Eu não vou me sentar e ouvir BRING ME THE HORIZON. Entretanto, eu não tenho nada de ruim a comentar sobre essa banda, eu entendo porque as pessoas gostam deles. Mas para mim eles são meio que como um LINKIN PARK para uma geração mais nova, e eu já tenho 47 anos. Não preciso ouvir uma versão requentada de algo que já aconteceu antes, porque eu já gostava das bandas originais, tá entendendo?

SYD: O seu rosnado é muito icônico e gerou muitos imitadores. O que você tem a dizer a essas pessoas?

JEFF: Porque diabos alguém iria querer parecer como uma imitação patética de Mille do KREATOR ou Dave Mustaine do MEGADETH? Eu não sou muito fã dos meus vocais, eu faço o que faço porque ninguém na banda vai querer assumir a função e fazer os vocais, então eu tenho que fazer isso. Eu tenho certeza que existem pessoas melhores que eles poderiam imitar ou serem inspirados. Acredito que eu deveria me sentir lisonjeado, e talvez até esteja, mas de verdade eu não consigo acreditar nisso que você acabou de me falar.

SYD: Como sempre um cara modesto e muito bem sucedido! O CARCASS iniciou em 19 de Fevereiro uma turnê de um mês junto com o TESTAMENT como bandas de abertura para o SLAYER em divulgação do seu último álbum de estúdio, Repentless.

Datas da turnê do Slayer, Testament e Carcass:
19/2 Riviera Theatre, Chicago, IL
22/2 War Memorial, Nashville, TN
24/2 The National, Richmond, VA
26/2 House of Blues, Myrtle Beach, SC
27/2 The Ritz, Raleigh, NC
29/2 The Fillmore, Charlotte, NC
2/3 Capitol Theatre, Port Chester, NY
3/3 The Fillmore, Philadelphia, PA
5/3 The Fillmore, Silver Spring, MD
6/3 The House of Blues, Boston, MA
8/3 LC Pavilion, Columbus, OH
9/3 The Orpheum, Madison, WI
11/3 Myth, St. Paul, MN
12/3 Civic Auditorium, Fargo, ND
14/3 MacEwan Hall, Calgary, AB
15/3 Shaw Centre, Edmonton, AB
17/3 Revolution Event Center, Boise, ID
19/3 The Paramount, Seattle, WA
20/3 Roseland Ballroom, Portland, OR
22/3 Warfield Theatre, San Francisco, CA
26/3 The Joint, Las Vegas, NV


Fonte: Whiplash

terça-feira, 12 de abril de 2016

O Iron Maiden: banda lança barraca para acampament

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Abril Pro Rock: turnê do Malevolent Creation adiada. Rebaelliun, no lugar

A banda americana de Death Metal Malevolent Creation adiou toda a turnê brasileira, que aconteceria neste final de abril/início de maio passando por várias cidades brasileiras, inclusive São Paulo, Fortaleza e Recife (no Festival Abril Pro Rock).

Os americanos postaram em seu Facebook nesta quarta (06):
“Olá Brasil e Argentina! Estamos extremamente tristes em informar que vamos reagendar a turnê que iria acontecer em abril e maio para setembro. Tivemos um problema interno que torna impossível a nossa viagem. Então, pedimos desculpas aos nossos fãs e aos produtores que estavam esperando por nós. Agradecemos nosso tour manager no Brasil por seu profissionalismo e atenção conosco. A boa notícia é que tocaremos em outros países que não estavam incluídos. Vejo vocês em setembro!”.

A organização do Festival Abril Pro Rock, cuja maior parte da programação acontece na capital pernambucana em 29 e 30 de abril chamou os gaúchos da REBAELLIUN para ocupar o lugar que era antes da MALEVOLENT CREATION. Além dos gaúchos, outras treze bandas (sim, você leu outras treze) como EVIL INVADERS, VIPER, KORZUS, ROBERTINHO DO RECIFE, OITÃO, entre outras, devem fazer uma "noite dos camisas pretas" pra ficar na história do festival e de Pernambuco.

A REBAELLIUN foi formado em 1998 em Porto Alegre (RS), com integrantes provenientes de outras bandas de Death Metal que estiveram na ativa desde o início da década de 1990 no underground brasileiro. Durante pouco mais de 3 anos a banda teve uma carreira intensa: lançou 2 EPs, 2 álbuns, fez 4 turnês na Europa, uma turnê brasileira e ganhou o respeito de toda cena de música extrema em diversos países. Estabeleceu-se como uma das bandas mais extremas e velozes de sua geração, mas acabou tendo um fim precoce, quando os integrantes se separaram no início de 2002. Em 2015 a última formação resolveu reativar a banda, gerando uma expectativa no underground mundial. Novamente trabalhando com a gravadora Hammerheart Records a banda relança todo seu catálogo e produz um disco novo a ser lançado em maio de 2016, chamado "The Hell’s Decrees".

Fonte: Whiplash.net

domingo, 10 de abril de 2016

VENCEDOR DA PROMOÇÃO


VENCEDOR:  JEFF  GAMES BR

Slipknot: por dentro de .5 The Gray Chapter com DVD de Jim Root



Em 8 de abril, o Fret12 vai lançar uma nova edição da série de documentários/aulas "The Sound And The Story", com o guitarrista Jim Root, do SLIPKNOT.
Este lançamento terá o título de ´Jim Root: The Sound And The Story – .5: The Gray Chapter Album Edition´ e vai mostrar bastidores do último álbum, assim como mostrar como tocar suas partes de cada música


Fonte: Whiplash.net

Max Cavalera: "A bíblia é Hardcore"

Em entrevista ao portal G1, o vocalista do SOULFLY, Max Cavalera, comenta a turnê da banda do Brasil, participa de uma brincadeira que compara passagens da Bíblia a letras de metal e conta um pouco mais sobre o mundo das drogas
"As histórias combinam, porque são bem hardcore. O que você lê na Bíblia é pesado. Tem bastante sangue, destruição, morte."
Max também comentou quando Lemmy, falecido frontman do MOTORHEAD, pediu sua ajuda para conseguir heroína.
"Ele ligou para minha casa em Phoenix e perguntou se eu podia arrumar heroína. Eu nunca curti heroína no Brasil. Nas baladas que eu saía rolava mais pó e maconha. Eu falei: ´pó tem jeito, mas heroína eu não sei´". A conversa acabou indo parar em filhos: Kurt estava com Frances recém-nascida e Max tinha em casa o bebê Zyon.


Fonte: Whiplash.net

Rammstein: banda está processando a Alemanha

De acordo com vários sites, o RAMMSTEIN preencheu um processo contra o governo alemão pedindo €66,000, cerca de R$ 273.000 por temporariamente censurar 'Liebe ist für alle da' de 2009. Esta ação vem como resultado do álbum original ser indexado no Bundesprüfstelle für jugendgefährdende Medien [Departamento Federal De Mídias Nocivas Aos Jovens], devido imagens sexuais no livreto e o conteúdo das letras em 'Ich tu dir weh'.
O álbum passou cerca de seis meses na lista, limitando as vendas e a sua habilidade de ser divulgado, forçando a banda a relançar uma versão editada do disco, para que ele pudesse estar disponível nas lojas. A decisão de censurar o álbum foi mais tarde derrubada pela corte, mas com óbvios custos à banda. O caso deve ser julgado antes do verão.

Fonte: Whiplash.net

sexta-feira, 8 de abril de 2016

Max Cavalera: empolgado com a turnê do Soulfly pelo Brasil

O programa de rádio Rock Mania, de Balneário Camboriú-SC, entrevistou o líder do SOULFLY, MAX CAVALERA. Dentre vários assuntos abordados ele falou da sua alegria em se apresentar novamente no Brasil, dos planos do CAVALERA CONSPIRACY e também do KILLER BE KILLED.


No programa com duas horas de duração, além da entrevista, rolaram músicas de várias fases da carreira de MAX, e também canções recém saídas do forno das bandas de seus filhos, LODY KONG e INCITE.

Fonte: Whiplash.net

Disturbed: David Draiman humilha fã que usava celular durante show

Em um show da banda em Dallas, no Texas, na última semana, o vocalista do Disturbed, David Draiman, chamou atenção de uma fã que estava enviando mensagens de texto em seu celular ao invés de prestar atenção no show.

A banda já se preparava para tocar outra música, então Draiman ao perceber a atitude da fã olhou em sua direção e disse: "Oh, você aí em cima, o que será que eu faço com você? 

Sim, você, a morena. Sim. Oi, como você vai? Então, o que está acontecendo de tão importante no mundo agora que você precise passar a porra desse show inteiro enviando mensagens de texto?

 O show inteiro! Você está bem na minha frente, eu estou lhe vendo tão clara como o dia. E até agora a sua cara só esteve em cima da merda do seu celular o show inteiro! Por acaso estamos sendo muito chatos com você?"

A fã logo em seguida tentou responder para David Draiman que "seus filhos eram mais importantes", mas ele não conseguia ouvi-la devido a ausência de um microfone. A fã relevou logo após o acontecimento que estava na verdade enviando mensagens de texto para acalmar sua filha de 14 anos, que estava no meio de uma tempestade de granizo no sudeste de Fort Worth, no Texas.

Draiman, sem saber do acontecimento, continuou: "Não me diga para eu ir me foder, você já fez isso olhando para seu celular ao invés de prestar atenção no show."

"Não estou errado, estou? Se fosse você no meu lugar, como você se sentiria? Sério. Isso é desrespeito pra caralho. Literalmente é! Se você não quiser assistir ao show, não assista, mas também não fique na primeira fila, de frente para o palco, onde todos conseguem ver o que você está fazendo. Posso, ao menos, ter a sua atenção no resto que falta pra acabar?"

Draiman, em seguida, dirigiu-se ao resto do público e comentou: "Agora ela está com raiva. Ela acha que eu fiz algo de errado com ela. Eu amo isso. Bem-vindos à era da Internet, senhoras e senhores!"

A fã então se manifestou publicamente alguns dias depois, lamentando a atitude de Draiman, que não sabia do motivo, e revelando que nunca mais irá a um show da banda: "No início, fiquei muito irritada. Só queria ir embora. Disse ao meu marido que foi o momento mais embaraçoso pelo qual já passei. Os Rockstars não estariam onde estão se não fossem pelos fãs que pagam pra vê-los. 

Eu podia não estar olhando, mas ainda estava lá e ainda os escutava. Ele é um cantor incrível, e eles são uma grande banda, mas devido a essa atitude nunca mais pagarei para vê-los, nem meus amigos."
Veja o acontecimento no vídeo abaixo.


Fonte: Whiplash.net

Rammstein: alemães virão ao Brasil em setembro

De acordo com o sempre bem informado jornalista José Norberto Flesch do Destak Jornal, o RAMMSTEIN virá ao Brasil em setembro deste ano.
De acordo com o jornal, o Rammstein será headliner do Rockout Festival no Chile, e vai aproveitar a viagem para fazer ao menos um show no país.

O Rammstein veio pela primeira vez ao Brasil em 1999, como banda de abertura para shows do KISS em São Paulo e Porto Alegre. Voltaram em 2010 e tocaram em dois shows no extinto Via Funchal, em São Paulo.


Fonte: Whiplash.net

Rammstein: banda processa Estado Alemão por música censurada

A banda Rammstein abriu um processo contra o Estado alemão nesta última segunda-feira (04/04), exigindo uma indenização de 66 mil euros pela inclusão do álbum "Liebe ist für alle da" na lista da Agência de Verificação de Mídia Nociva para Menores (BPjM, na sigla em alemão).

Em 2009, o órgão classificou de "embrutecedora" e "imoral" uma das músicas do disco, "Ich tu dir weh", e uma imagem de tortura que aparece no livreto que acompanha o álbum. Para a agência, a canção compromete o desenvolvimento dos jovens. Em consequência, o álbum foi posto no índex (lista de material artístico proibido pelo governo).

Quando uma obra é listada pelo órgão, ela não pode ser anunciada e só pode ser vendida dentro de condições estritas. O Rammstein argumentou que, após a classificação, foi obrigado a destruir ou manter armazenadas 85 mil cópias do álbum e exige que o prejuízo seja ressarcido pelo Estado.

Seis meses após a classificação, o Tribunal Administrativo de Colônia retirou o disco do Rammstein da lista. Para a corte, a decisão da agência havia sido ilegal por não fazer um balanço adequado entre liberdade artística e proteção à juventude.

Para o tribunal de Colônia, a representação marcial e exagerada da violência é um recurso estilístico da banda. "Trata-se de uma encenação e, por causa desse distanciamento, não pode ser considerada um real excesso de violência", afirmou a corte.

Não se sabe por que o Rammstein só entrou com a ação contra o Estado agora, sete anos depois da decisão do tribunal. O processo no Tribunal Regional de Bonn deve começar em meados deste ano. Os seis integrantes da banda não terão que estar presentes.

Fonte: Whiplash.net