sexta-feira, 30 de junho de 2017

Vinil: Sony voltará a fabricar discos depois de quase 30 anos


Desde 1989 que a Sony Music suspendeu a fabricação de discos de vinil no Japão. Agora, o mega conglomerado musical decidiu retornar à produção ali depois de quase 30 anos, possivelmente já a partir de março de 2018.

O motivo: a crescente vendagem que os bolachões estão tendo ano após ano em diversos mercados, ao contrário da venda de cd´s e downloads (só o streaming tem crescido). Só para se ter uma ideia, as vendas no Japão chegaram a cerca de 800 mil unidades em 2016, oito vezes mais que em 2010. No Reino Unido, as vendas de vinis no ano passado superaram às de música em formato digital.

Apesar de serem números animadores, eles ainda estão muito aquém dos registrados na década de 70, onde o Japão registrou a produção de quase 200 milhões de discos por ano!
A fábrica da Sony fica situada do município de Shizuoka, ao sudeste de Tóquio - hoje existe apena um fabricante em todo Japão, a Toyokasei. A ideia é trabalhar tanto com melodias japonesas populares, como com os últimos grandes sucessos.

Com o mercado aquecido, a Panasonic relançou recentemente a marca de toca-discos Technics e novos modelos da linha SL-1200, enquanto a Sony comercializa um novo modelo.

Fonte: Whiplash.net

quinta-feira, 29 de junho de 2017

Slipknot: próximo disco será "violento" e "desconfortável"

O vocalista Corey Taylor disse que o próximo disco do Slipknot será "violento" e "desconfortável". A declaração foi dada em entrevista ao Metal Wani.

Fonte: Whiplsh.net

Suicidal Tendencies: Novo clipe da faixa "Living For Life"

Assista abaixo o vídeo de "Living For Life", faixa do álbum "World Gone Mad" do SUICIDAL TENDENCIES.                                                                                                                          



Fonte: Whilash.net



Papa Roach: Fred Durst causou críticas ao nu metal, diz vocalista

O nu metal passou a ser bastante criticado graças a Fred Durst, vocalista do Limp Bizkit. Ao menos é o que pensa Jacoby Shaddix, frontman do Papa Roach, conforme revelado por ele em entrevista à rádio KLAQ.

Ao ser questionado sobre as críticas ao nu metal, Jacoby Shaddix disse: "Muitas pessoas não gostavam de Fred Durst, verdadeiramente. Foi muito ruim. Todos o odiavam e ele ficava meio, 'por que vocês querem me odiar?'. Ele era o garoto-propaganda do gênero, então as pessoas direcionavam ódio a ele".

O cantor disse que sente "amor e respeito" por Fred Durst e entende que o ódio ao nu metal era causado pelo sucesso. "Na época, estávamos vendendo milhões de discos e quando se está no topo, as pessoas querem atirar pedras em você", afirmou.

Fonte: Whiplash.net

Accept: veja o vídeo de "The Rise Of Chaos"



Trata-se da faixa título do novo álbum, que sai em 4 de agosto.

Fonte: Whiplash.net

terça-feira, 27 de junho de 2017

Iced Earth: "O que estamos tentando fazer é nos tornarmos mais independentes"


Em uma entrevista recente com a Maximum Metal, o vocalista Stu Block confirmou que o novo álbum do ICED EARTH, "Incorruptible", será o último com a Century Media.

Ao ser perguntado sobre por que o ICED EARTH tem dito nas entrevistas que "Incorruptible" será o último com o selo no formato atual, Block explicou: "Bem, o que estamos tentando fazer é nos tornarmos mais independentes. Basicamente, o que temos visto é muita conversa de várias facções da indústria da música, especialmente dos selos. Você percebe que eles sabem disso perfeitamente. Eles têm que reavaliar todo o seu modelo de negócios. Você sabe, as bandas têm que reavaliar o modo com que fazem as coisas.

ICED EARTH é um legado. A banda existe há pelo menos 30 anos, o que é bastante expressivo. Jon Schaffer, (guitarrista e compositor do ICED EARTH), tem sido um líder muito forte. Ele sempre teve a visão e nunca fugiu dela. 'Incorruptible' é baseado nisso. A banda é incorruptível. Nunca iremos nos corromper. Você nunca verá um álbum nosso com música techno ou techno metal, você me entende, não? Nunca vamos deixar o nosso caminho e isso é parte da visão, não acha? Só para vender mais discos... Nunca faremos isso.

O aspecto independente é como as coisas têm que mudar no futuro, temos que tentar formas de sermos mais independentes. Temos de pensar em como vender direto aos fãs, novos pacotes e coisas mais interessantes que os fãs realmente irão comprar. Uma série de coisas a se considerar e são todas muito novas. Estamos tentando pavimentar o caminho, você sabe, tentando ajudar as pessoas, as bandas e, talvez, sermos mais independentes".

Fonte: Whiplash.net

Megadeth: "Estamos trazendo os solos de volta ao metal"

Dave Mustaine falou sobre o último álbum "Dystopia" com o The Richmond Register

"O que é mais legal sobre este álbum é que estamos fazendo solos de novo.
Estamos trazendo os solos de volta ao metal. Bons solos. Solos memoráveis. Não só coisas como fazer a guitarra gritar, mexer nos pedais e acionar a alavanca".

Sobre o novo guitarrista Kiko Loureiro, Dave adicionou:

"Tudo o que tive que fazer foi me encontrar com ele e me certificar de que ele não era um idiota.
Eu estava com ele ao telefone e o ouvi tocando de fundo. Soube na hora que seria ele".

Fonte: Whiplash.net

sexta-feira, 23 de junho de 2017

Chimaira: banda se reúne com formação clássica para show único

Chimaira, banda norte-americana que se desfez em 2014, anunciou que vai se reunir novamente com sua mais clássica formação - que gravou os álbuns 'The Impossibility Of Reason', 'Chimaira' (este com Kevin Talley na bateria), 'Resurrection' e 'The Infection'.


Com um show agendado para sua cidade natal de Ohio, EUA, em 30 de Dezembro deste ano, a formação composta por Mark Hunter (vocais), Rob Arnold e Matt DeVries (guitarras), Jim LaMarca (baixo), Andols Herrick (bateria) e Chris Spicuzza (teclado e backing vocals) começou a se separar em 2010, sendo que em 2011 o Chimaira prosseguiu somente com Mark Hunter de sua formação original, lançando seu último cd em 2014 com uma formação totalmente nova, ano em que encerrou suas atividades.
Ainda não há detalhes sobre mais shows, turnês ou mesmo se a reunião vai render material novo - mas os detalhes deste show de Ohio serão divulgados nos próximos dias.

Fonte: Whiplash.net


quinta-feira, 22 de junho de 2017

Arch Enemy: veja a capa do novo álbum da banda


Esta é a capa do "Will to Power", novo álbum do Arch Enemy, que sai no dia 8 de setembro.

Fonte: Whiplash.net

quarta-feira, 21 de junho de 2017

Exodus: "Rick Rubin é uma verdadeira fraude", diz Gary Holt

Gary Holt, guitarrista do EXODUS, participou da edição de novembro de 2009 da revista Decibel, na seção Call & Response, na qual um músico que toque em uma banda de Metal avalia canções de outras bandas do gênero, ou até mesmo de estilos diferentes.

A respeito de "My Apocalipse", faixa do então mais recente álbum do METALLICA, "Death Magnetic", Holt disse que "há alguns riffs matadores nessa música. É legal saber que eles redescobriram como compor em andamentos rápidos. É muito melhor que os três últimos álbuns".

No entanto, o guitarrista ressaltou que "Rick Rubin é uma fraude completa. Ele arruinou a produção do disco. Pensei que ouviria a guitarra do James Hetfield soar pesada e distorcida como no 'And Justice for All', mas foi decepcionante. Se eles queriam que o produtor fosse apenas alguém que os aconselhasse, eu faria esse papel, e só teriam que me pagar um jantar e uma cerveja. Diria para voltarem às raízes, ouvirem os primeiros álbuns deles e do Diamond Head, entrarem no estúdio e gravarem um álbum de metal. Faria isso até de graça. Sairia muito mais barato que o Rick Rubin".

Entretanto, Holt enfatizou: "estou me acostumando com o disco. Gosto do estilo, mas não curti os timbres. O (produtor) Andy Sneap [MEGADETH, EXODUS, MACHINE HEAD, NEVERMORE, ARCH ENEMY] teria feito esse álbum soar poderoso. Mas, graças a Satã, Kirk Hammet está 'fritando' outra vez. O mundo precisa dos solos dele".

Fonte: Whiplash.net

terça-feira, 20 de junho de 2017

Motörhead: nova cerveja IPA da banda se chama Born To Loose

Há muitos que professam a tese de que Lemmy Kilmister viveu inacreditavelmente tanto por ser conservado em álcool. Por essas e outras é que essa homenagem é muito bem vinda a um dos maiores apreciadores do precioso líquido. Se bem que ele não era exatamente fiel a ela, o uísque Jack Daniel's, que também já lançou uma tiragem limitada, que o diga.


A dourada se chama Born To Lose (India Pale Ale) e apresenta no rótulo o mascote War Pig, bem como o baterista Mikkey Dee e outros membros da banda entornando o caldo. Ela é do tipo IPA (India Pale Ale), robusta com um acento cítrico e 6,5% de teor alcoólico. Bem ao estilo Lemmy/Motorhead.

Fonte: Whiolash.net

Embers, do Lamb of God: Reflexões íntimas de muitas destruições




O show do Lamb of God está próximo, e nesse ínterim caiu em minhas visões o vídeo que a banda fez de Embers, com a presença de Chino Moreno. Não conhecia a faixa nem o vídeo, e ambas me surpreenderam. Porque passei por algo assim. Mas mais, porque o vídeo expressa claramente um estado de coisas que pode levar à loucura (mas que muitas vezes leva mesmo à separação).


O vídeo é ambientado numa casa, em que um casal mora ou se aguenta. Atrai muito a escolha do negro e do vermelho para narrar a história, muito cruenta, pela qual muitos de nós já passamos. Muito interessante, desde já, a disposição dos membros dessa família como que girando em torno de algo que parecem desconhecer.

Vemos em seguida ambos no sofá vendo tv, fumando e discutindo. É quando a casa, que aparece de uma forma bem tradicional, mas envolta em uma negritude dominante, pega simplesmente fogo. O casal não parece se entender, e enquanto isso vemos tudo caindo por terra. O relacionamento, o possível amor, em meio a acusações que destroem a casa, partida em diversos pedaços, viajando no tempo sem que nada consiga fazer-nos crer que algo há algo que se sustente.

É quando tudo aos poucos pega fogo, e em que o casal, junto pela primeira vez, foge. Quando sentimos que eles realmente estão juntos, enquanto ao longe um bebê ou uma boneca aparece em chamas. Algo claro havia de errado no entorno, no estilo de vida deles. Sendo que eles entram em contato consigo mesmos no campo, numa fogueira, e sendo que ali é que eles se entendem.

Curioso como no meu relacionamento mais longo foi a tv o começo do fim, bem quando meus sogros nos deram esse artefato. Curioso como nada avançou porque não conseguíamos conversar mais, e quando nos ativemos aos problemas, cada um com os seus, sem podermos nos entender. Um vídeo este bastante doloroso, que deixa muito para pensar. Ou para lamentar.

Fonte: Whiplash.net

sexta-feira, 16 de junho de 2017

Cradle of Filth: Liberada a capa do novo álbum


Cryptoriana - The Seductiveness Of Decay" será lançado em 22 de setembro pela Nuclear Blast. A capa foi criada por Artūrs Bērziņš.

Fonte: Whiplash.net

Five Finger Death Punch: Tommy Vext irá substituir Ivan Moody

A banda Five Finger Death Punch anunciou que o vocalista Tommy Vext (Bad Wolves, ex-Divine Heresy) irá substituir o atual vocalista Ivan Moody, cuja a luta contra alcoolismo é bem conhecida. Ivan Moody disse que: "Estou envergonhado para admitir que eu saí dos trilhos de novo. Eu estava em um território instável antes do nosso show em Tilburg, e ainda que muito do que aconteceu naquele show estava além do meu controle, a vergonha de não poder me entregar me deixou no limite. Não seria justo para os meus colegas de banda continuar a fazer shows na minha atual condição, umas das piores partes desse vicio é a solidão que você sente, então, tendo o apoio da minha banda e de todos os fãs é o que me da forças, eu estou comprometido em ficar melhor para que eu possa voltar para os palcos assim que possível"

Zoltan Bathory, guitarrista da banda adicionou: "Como uma banda. nós estamos comprometidos em apoiar o Ivan em sua recuperação. Nós estamos confusos e tristes assim como todo mundo em assisti-lo nessa luta, quase todo mundo conhece alguém com um vicio, e nós sabemos o quão difícil é assistir alguém que você se importa se auto-destruir, a banda está empenhada em tocar nas nossas próximas datas e além. Essa banda é maior do que qualquer membro."
Tommy Vext, vocalista da banda Bad Wolves disse: "É uma honra dividir o palco com essa banda, sou abençoado com mais de 8 anos de sobriedade, então eu entendo essa luta do Ivan, eu não só sinto a responsabilidade de me entregar aos nossos fãs, mas também me entregar ao Ivan para que ele volte com saúde assim que possível."
A banda agradece o apoio dos seus fans.

Fonte: Whiplash.net

Septic Flesh: Veja a curiosa capa do novo álbum



Codex Omega será lançado em setembro.

Fonte: Whiplash.net

Soulfly: turnê tocando "Point Blank", do Nailbomb, na íntegra


Como já vinha sendo especulado, o Soulfly anunciou uma turnê em que tocará o album Point Blank, gravado pelo projeto Nailbomb de Max Cavalera na íntegra entre os meses de outubro e novembro, exclusivamente na América Do Norte. Antes disso Max fará uma rápida turnê pela Europa tocando o álbum Roots na íntegra com o irmão Iggor.

Fonte: Whiplash.net

quinta-feira, 15 de junho de 2017

Vitamin X "About To Crack" Official video


Fonte: Youtube.com

Kreator: banda lança vídeo para "Pleasure to Kill"


A banda alemã acaba de lançar o vídeo para a lendária faixa "Pleasure to Kill". Segundo Mille Petrozza "Este vídeo é uma homenagem à cultura do cinema slasher dos anos oitenta. Mantivemos isso muito simples e a idéia é: levá-lo de volta em uma viagem aos anos oitenta para comemorar o relançamento dos nossos quatro primeiros álbuns. Aprecie!"

Fonte: Whiplash.net

quarta-feira, 14 de junho de 2017

Slayer: "pronto para escrever para o próximo álbum" diz Gary Holt

Gary Holt afirmou que se sente preparado para dar sua contribuição ao processo de composição do Slayer em entrevista a Justin Beckner da UltimateGuitar.com:

"Com certeza estou preparado.
Muita gente diz: 'Legal, ele toca no Exodus, mas consegue compor uma música do Slayer?'
Como você sabe, às vezes a única diferença entre uma música do Exodus e uma do Slayer é a seleção de acordes. Os dois são thrash metal.

Você percebe as sutilezas como o Kreator é mais melódico enquanto o Exodus e o Slayer são mais cromáticos.

Já toquei o bastante com a banda para perceber onde chegar para pegar a inspiração. Sei bem a diferença entre a música do Slayer e uma do Exodus.

Perguntado sobre as diferenças entre Slayer e Exodus, Gary respondeu:
Duas coisas completamente diferentes!

Fonte: Whiplash.net

sexta-feira, 9 de junho de 2017

Kreator: "Extreme Aggression" em CD duplo remasterizado

A Noise está relançando o clássico do thrash metal, Extreme Aggression, lançado pelo Kreator, em 1989.


Além do quarto álbum dos alemães, o CD traz ainda um show de 1990, em Berlin Oriental. Confira a tracklist:
1. Extreme Aggression
2. No Reason To Exist
3. Love Us Or Hate Us
4. Stream Of Consciousness
5. Some Pain Will Last
6. Betrayer
7. Don't Trust
8. Bringer Of Torture
9. Fatal Energy
10. Some Pain Will Last

Live In East Berlin 1990:

11. Extreme Aggression
12. Under The Guillotine
13. Toxic Trace
14. Bringer Of Torture
15. Pleasure To Kill
16. Flag Of Hate
17. Terrible Certainty
18. Riot Of Violence
19. Love Us Or Hate Us
20. Behind The Mirror
21. Betrayer
22. Awakening Of The Gods
23. Tormentor

Fonte: Whiplash.net

quinta-feira, 8 de junho de 2017

Slipknot: "surpresa" da banda deve ser DVD do Knotfest

Pelo visto, o Slipknot vai anunciar no dia 9 de junho um novo DVD, gravado ao vivo no dia 5 de dezembro no Knotfest México como parte da turnê do último álbum, ".5: The Gray Chapter", de 2014. Acontece que os teasers que a banda soltou até o momento trazem três cores - verde, branco e vermelho - que são as cores da bandeira mexicana.

O setlist da banda na ocasião consistiu nas seguintes músicas:

01. Sarcastrophe
02. The Heretic Anthem
03. Psychosocial
04. The Devil In I
05. Me Inside
06. Vermilion
07. Wait And Bleed
08. Prosthetics
09. Before I Forget
10. Eeyore
11. Duality
12. Custer
13. Spit It Out
14. Metabolic

Encore:

15. (Sic)
16. People = Shit
17. Surfacing

Fonte: Whiplash.net

quarta-feira, 7 de junho de 2017

Roadie Crew: ed. #221 traz especial com melhores do Iron Maiden

A edição #221 (junho, 2017) da revista ROADIE CREW, que estará nas bancas de todo o Brasil a partir de 9 de junho, traz em sua matéria de capa um especial classificando as 50 melhores composições do Iron Maiden, além de uma entrevista com o baixista Steve Harris. "Nós sempre tivemos nossos altos e baixos, como todo mundo. Talvez existam aqueles que acham que não podemos ser criticados, e eu acho uma vergonha caso alguém pense assim. Mas, felizmente, creio que ninguém precisa nos criticar. De todo modo, isso não nos afetaria muito. Quem tem uma carreira longa como a nossa aprende que nem tudo que faz é perfeito e sabe que não é possível esperar apenas aplausos e notas altas o tempo todo", diz Harris.


Entrevistas:
Iron Maiden
Dimmu Borgir
Immolation
Dragonforce
Black Star Riders
Freedom Call
The Answer
Hatefulmuder
Patria
Gestos Grosseiros

Seções:

Cenário: Slayer (Kerry King), Torture Squad, Rane ("A Voz do Rock"), Silver Mammoth, Screams Of Hate, Necrobiotic e Sainted Sinners (David Reece)
Blind Ear: Dave Lombardo (Suicidal Tendencies, ex-Slayer e Grip Inc.)

ClassiCrew: The Beatles, Bathory e Alcest

Collection: Spiritual Beggars

Hidden Tracks: Necronomicon

Playlist: Mike Muir (Suicidal Tendencies)

Eternal Idols: Butch Trucks (The Allman Brothers Band)

Profile: André Delacroix (Metalmorphose)

Live Evil: Maximus Fest, Rhapsody e Sonata Arctica

Pôster: Carcass

Colunas: Backspage (Vitão Bonesso), Brotherhood (Luiz Cesar Pimentel), Stay Heavy (Vinicius Neves/Cintia Diniz), It's Only Rock'n'Roll (Antonio Carlos Monteiro)

Para adquirir pelo site acesse
http://www.roadiecrew.com/anteriores.php
ou entre em contato pelo telefone (11) 5058-0447

Fonte: Whiplsh.net

Paradise Lost: veja a capa do novo álbum, "Medusa"


"Medusa", décimo-quinto álbum da banda britânica, sai no dia 1º de setembro pela Nuclear Blast.

Fonte: Whiplash.net

terça-feira, 6 de junho de 2017

Amon Amarth: show em Fortaleza quase foi cancelado pela prefeitura

Muitas pessoas ficaram sem entender o que aconteceu no final do show do ABBATH, no Complexo Armazém, no sábado passado. O show dos noruegueses foi interrompido antes da última música e o show dos suecos do AMON AMARTH por pouco não deixou de acontecer em Fortaleza. O quinteto sueco capitaneado por Johan Hegg era a atração principal da noite no Complexo Armazém, nas proximidades do Centro Cultural Dragão do Mar. Acontece que a Prefeitura de Fortaleza vem intensificando as fiscalizações da Lei do Silêncio, o que já há algum tempo vem causando protestos de músicos, que tem tido shows interrompidos e seu material apreendido.

Segundo a produtora local, Gallery Productions, que estava trabalhando no apoio ao evento, na noite de sábado, 3 de junho, enquanto acontecia o show da banda ABBATH, que tem aberto todos os shows do AMON AMARTH no Brasil, dois policiais, um oficial de justiça e vários fiscais da prefeitura compareceram ao local alegando que o som estava muito alto e queria acabar com o show por este motivo. A produtora afirma que o som estava normal e além disso, o local do show não é uma área residencial, mas é um clube nos arredores de um equipamento cultural, como várias outras casas de shows e restaurantes que coexistem no ecossistema do Dragão do Mar. A Liberation, produtora responsável por toda a turnê, resolveu tirar o ABBATH do palco. Isto aconteceu quando só faltava mais uma música, mas foi uma ação tomada para ajudar a resolver a questão e evitar que algo pior acontecesse. Felizmente, a ação das duas produtoras evitou o cancelamento do show.

O Sindicato dos Músicos do Ceará tem tentado convencer a Prefeitura a reformar a chamada "Lei do Silêncio". Segundo publicidade do Sindicato eles apoiam a Lei, mas apontam a necessidade de reforma para coibir excessos, como o que poderia ter acontecido na noite de sábado, deixando milhares de headbangers frustrados. No dia 30 de maio, inclusive, músicos, produtores e outros envolvidos em eventos participaram de audiência pública na Câmara dos Vereadores, lotando a casa. Para quem vive em Fortaleza, a impressão que fica é que igrejas evangélicas, em áreas residenciais ou não, no entanto, parecem estar imunes à Lei.

Fonte: Whiplash.net

Show do Amon Amarth em Fortaleza 2017

AMON AMARTH




Durante a intro, o backdrop fica vermelho, um efeito criado com as luzes, também vermelhas, dos holofotes incidindo sobre ele. É o vermelho do sangue da batalha que vai começar. Os nórdicos Olavi Mikkonen, Ted Lundström, Johan Söderberg, Jocke Wallgren invadem o palco. E logo o seu líder, Johan Hegg, de chifre na cintura, também chega. Ainda sobre o backdrop, infelizmente o palco do Armazém não é tão alto, o que fez com que a imensa figura do jomsviking ficasse quase escondida atrás do baterista Jocke.
E se o primeiro show foi mais contemplativo, agora todo mundo pula ao som de "The Pursuit of Vikings". E com todos pulando na plateia, a banda inteira bangueia.

O show prossegue com "As Loke Falls". É impressionante como a canção, do penúltimo disco apenas, já é um clássico, com seus lindos riffs e melodias.




E o gigante Johan, alto até diante de seu bando, fica sozinho no palco e começa seu discurso em bom e claro português. "Boa noite, Fortaleza. Bem vindos à nossa festa viking". De tanto falar o discurso (esta é penúltima apresentação de uma longuíssima incursão em terras brasileiras), Johan já fala quase sem sotaque. Daqui a pouco ele solta um "e aí, magote de felas da gaita", dá pra pensar. Óbvio que quando as palavras que decorara acabaram ele foi pro inglês. "Vocês estão preparados para "First Kill"? É a deixa para uma das canções mais NWOBHM do Death Metal. Uma canção que parece também, por sua letra, um episódio da série Vikings, do History Channel. "O primeiro homem que eu matei, era o braço direito do 'earl'", diz a letra.

A empolgante canção é seguida de outra não menos empolgante "The Way of Vikings", que traz na letra a citação aos Jomsvikings, os vikings mercenários de Jomsborg, que dão nome ao disco novo. Ainda desse álbum vem a belíssima "At Dawn's First Light", cuja letra foi cantada por todos

De repente, tudo fica escuro e a banda sai do palco. Os sons dos corvos anunciam que a próxima seria "Cry of the Black Birds". E em "Deceiver of the Gods" registrou-se a maior quantidade de punhos pro ar por metro quatrado da história do Armazém, ou melhor, da história dos shows de metal em Fortaleza.




O Complexo Armazém estava com uma boa lotação embora não estivesse completamente lotado. Em "Tattered Banners and Bloody Flags" uma boa quantidade de bangers acharam lugar para uma roda, enquanto outros se rendiam aos gritos de "olê olê Amon Amon".
Johan agradece e começa a contar uma história sobre o fim do mundo. "Contemplem o poderoso Surtur que se levanta", anuncia ele para que comece "Destroyer of the Universe", a canção que conta a história do gigante de fogo que lançará suas chamas nos nove mundos durante seu confronto com Freyr, no Ragnarök. E a roda, que já tinha achado seu canto, além de crescer, fica mais violenta.

Já em "Death in Fire", o gigante sueco desafiou o público: "Apesar de ser a primeira vez em Fortaleza, já vi que vocês conhecem bem nosso material. Quero lembrá-los que tocamos em Manaus ontem. E amanhã vamos tocar em Recife. Quero ver vocês provarem que são melhores". Desafio aceito e cumprido pelo público.




Apesar do nome, que significa Montanha da Perdição, no sindarin, criado por Tolkien, é da fonte da mitologia nórdica que o AMON AMARTH mais bebe. Uma das canções mais esperadas, "Father of the Wolf", que começa com uma narração - "Irmão, é você?" também toca no assunto. E é um dos (muitos) pontos altos do show. "Runes to My Memory" e "War of the Gods" com seu magnífico solo (e que solo) dão fim à primeira parte da batalha, digo, do show.

No bis, quase imediato, Johan fala novamente com os cearenses (e potiguares, piauienses, maranhenses...): "Eu sei que é uma noite quente, mas vocês querem mais? Todos temos que dar uma parada de vez em quando, não é mesmo? É hora de levantarmos os chifres pra vocês, Fortaleza". E todos na banda enchem as barbas de cerveja, bebida diretamente dos chifres que serviam de copos. E o clássico automático "Raise Your Horns", com um refrão que gruda no cérebro, cria o clima de taberna. Mas tudo o que é bom dura pouco. "Guardians of Asgaard" e "Twilight of the Thunder God" seriam as últimas. Então, quem se acovardou e não entrou na roda ainda tratou logo de entrar. E ela se transformou em uma verdadeira batalha Viking. Não haviam ali soldados ingleses, nem francos, muito menos freis, apenas vikings, nortenhos do nordeste, furiosos, batendo-se uns contra os outros. E teve até wall of death (e nem foi Hegg quem comandou).

Sob os gritos de "olê, olê, AMON, AMON, o vocalista mostrou-se, por uns instantes, incapaz de deixar o palco ao fim do show. Admirava a multidão. "Espero que não seja a última vez aqui. Nos encontraremos outra vez. Enquanto isso, levantem seus chifres e mantenham-se seguros. Boa noite", despediu-se finalmente.




Com iluminação perfeita, som bem equalizado (principalmente na hora da atração principal, mas em nível aceitável para o ato de abertura - lembremos, uma certa sujeira é característica do Black Metal). horários cumpridos (quase) à risca (os atrasos foram pequenos, apesar do desconforto notável quando o ABBATH saiu do palco), a noite aconteceu com muita tranquilidade e ficará por anos na memória dos bangers de Fortaleza (principalmente daqueles que não foram e se arrependerão até a hora de entrar pelos salões de Valhalla). Esperamos que a Liberation, com o apoio das produtoras locais, como a Gallery, continue investindo na cidade e trazendo atrações do peso do AMON AMARTH. Afinal, se não somos nórdicos, somos nordestinos, o que também é sinônimo de força.

Agradecimentos:

Liberation, Gallery e The Ultimate Music, pela atenção e credenciamento.
Chris Machado, pelas lindas imagens que ilustram esta matéria.

Setlist Abbath

01.To War!
02.Winterbane
03.Ashes of the Damned
04.Warriors (I)
05.In My Kingdom Cold (IMMORTAL)
06.Tyrants (IMMORTAL)
07.Nebular Ravens Winter (IMMORTAL)
08.Count the Dead
09.One by One (IMMORTAL)

Setlist Amon Amarth

01.The Pursuit of Vikings
02.As Loke Falls
03.First Kill
04.The Way of Vikings
05.At Dawn’s First Light
06.Cry of the Black Birds
07.Deceiver of the Gods
08.Tattered Banners and Bloody Flags
09.Destroyer of the Universe
10.Death in Fire
11.Father of the Wolf
12.Runes to My Memory
13.War of the Gods
14.Raise Your Horns
15.Guardians of Asgaard
16.Twilight of the Thunder God

Fonte: Whiplash.net

Show da banda ABBATH em Fortaleza 2017

AMON AMARTH, um dos maiores nomes do metal extremo hoje, dedicou uma generosa turnê ao Brasil. Os Vikings fizeram em solo brasileiro nada menos que nove shows, invadindo cidades do norte ao sul do país, levando um pouco de toda a selvageria dos nórdicos para Limeira, Rio, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Manaus e, finalmente, Fortaleza e Recife. E vieram acompanhados pelos vizinhos noruegueses da banda que leva o nome do ex-líder do IMMORTAL, o ABBATH. Em Fortaleza, o show foi no Complexo Armazém, casa normalmente dedicada ao forró, mas que já botou muito camisa preta pra balançar a cabeça ao som de bandas como OBITUARY, CANNIBAL CORPSE, TESTAMENT, CAVALERA CONSPIRACY e KRISIUN, só para citar os mais pesados. A produção do show foi da Liberation, com apoio local da Gallery Productions.





ABBATH



15 minutos de atraso, o que é muito pouco quando compara-se a outros shows que acontecem em Fortaleza, foi o que provavelmente fez com que o show já começasse com a lenha queimando, sem música do Conan, nem marcha romana, como em outras praças. Primeiro posicionam-se, sob muitos gritos do público, King ov Hell (ex-GORGOROTH), empunhando seu baixo, o guitarrista Ole André Farstad e o baterista Creature e já começam "To War". Depois entra a figura mítica de Abbath Doom Occulta, com os gritos ecoando ainda mais alto. E no meio da música o público corresponde com heys, ao chamamento para a guerra. Os heys continuaram, enquanto o quarteto apresentava canções do auto-intitulado primeiro álbum do ABBATH, a banda, que recebe o nome de seu fundador e figura mais ilustre. Seguem-se "Winterbane" e "Ashes of The Damned". Em meio à grande parede sonora criada pelas guitarras de Abbath e Ole, o som do baixo de King ov Hell ainda conseguia ganhar destaque. Principalmente em "Warriors", do I, super grupo do qual tanto Abbath quanto King ov Hell fizeram parte.



No entanto, acostumados às gélidas regiões da Escandinávia, um aspecto presente também nas letras, os músicos encontraram uma Fortaleza em uma de suas noites mais quentes, tanto que o batera, Creature, dispensou a máscara a la Unnamed Ghoul que costuma usar e tocou apenas de corpse paint. É, Fortaleza não brinca.





Adiante, o público respondeu aos grunidos ininteligíveis de Abbath. Apenas chuto porque não dava mesmo pra entender, mas ele devia estar provavelmente perguntando se queríamos ouvir IMMORTAL. E começou o mini-"show" com canções da banda que o fez mais conhecido no mundo, representada ali por um de seus terços mais icônicos

Para os padrões de um show de Black Metal, o som estava excelente. E o público ia à loucura com os sucessos do grupo norueguês. "In My Kingdom Cold", "Tyrants", para muitos, era um sonho sendo realizado. Com os heys do público, Abbath chegou a sinalizar para a banda para mantivesse os riffs cadenciados um pouco mais. E até para para reger o público. Gritos apaixonados receberam cada um dos clássicos do IMMORTAL, e não poderia ser diferente com "Nebular Ravens Winter", que termina com um "ensaio" da tal dancinha do siri.

A rápida "Count The Dead" destoou um pouco das demais. Não por ser ruim ou por ser da carreira solo, mas por ser um tanto mais direta que as outras e ficar mesmo meio perdida naquela parte do show que, aquela altura deixara de ser um show do ABBATH e transformara-se num show do IMMORTAL. No entanto, logo após "One by One", a seguinte, alguém da produção vai ao palco e fala algo no ouvido de Abbath. A banda inteira sai do palco sem se despedir, deixando o público incrédulo.




Fonte: Whiplash.net