A bela introdução “The Passing” é só um pequeno momento de alívio antes do massacre, que começa com “In Your Words”, uma pedrada perfeita para deixar o ouvinte atordoado. Em pouco mais de cinco minutos, já dá para entender o recado que a banda quer passar no álbum: transformar toneladas de ódio em música extrema. De fato, o restante do disco segue a mesma receita: muito peso, velocidade, e a sensação constante de que você está tomando chutes e socos na orelha.
A bela introdução “The Passing” é só um pequeno momento de alívio antes do massacre, que começa com “In Your Words”, uma pedrada perfeita para deixar o ouvinte atordoado. Em pouco mais de cinco minutos, já dá para entender o recado que a banda quer passar no álbum: transformar toneladas de ódio em música extrema. De fato, o restante do disco segue a mesma receita: muito peso, velocidade, e a sensação constante de que você está tomando chutes e socos na orelha.
O álbum inteiro é uma obra do metal moderno. E quando falo metal moderno, não estou comparando com new metal e outras coisas que colocam tudo no som, menos metal. É peso, velocidade, agressividade e muito rancor. O disco é sangue no olho total, como comprovam “Set To Fail”, “Broken Hands”, a doente “Contractor” e “Fake Messiah”.
Fechando a primeira metade do álbum, um dos maiores momentos da carreira do LOG. Após uma introdução muito bem trabalhada, a música entra em um clima de violência misturado com (um pouco de) melodia que prende a atenção do ouvinte. Destaque para o trabalho minucioso do baterista Chris Adler nesta música. Se o disco contasse apenas com as músicas citadas, já valeria o investimento. Mas ainda tem mais coisa pela frente.
A segunda parte começa com “Broken Hands”, que é uma verdadeira parede sonora. “Dead Seeds” já começa com um dos melhores riffs da carreira dos caras, “Everything to Nothing” é tão doente quanto “Contractor”. O final do disco conta com “Choke Sermon”, que mantém o pique, e termina com “Reclamation”, um tanto quanto arrastada, mas muito pesada.
“Wrath” é um disco que consegue ser constante do início ao fim, algo louvável. O nível das composições é absurdo, e isso só foi atingido pelo fato da banda contar com músicos muito competentes, que tocam com a alma. Todos merecem destaque, principalmente o vocalista Randy Blythe, que parecia estar ciente do inferno astral que viveria anos depois, e descarregou todo seu ódio nas canções. Definitivamente, é o disco mais maduro e sólido da banda.
Tudo o que caracteriza a banda é encontrado em “Wrath”: peso, velocidade, precisão e um desprezo imenso por tudo e por todos. Um disco perfeito, que merece ser ouvido por todo headbanger, desde os mais radicais até os que estão se iniciando no mundo da música pesada.
Fonte: Whiplash.net
Nenhum comentário:
Postar um comentário