Dando sequência à sérieReady for Monsters of Rock, que reúne a discografia do Killer, agora chega o álbumBroken Silence(2003) do grupo que é considerado até hoje como “Motörhead belga”. A edição vem em CD com capa acrílica, slipcase e pôster, além de encarte completo.
Os CDs da parceria Classic Metal, Rock Brigade Records e Voice Music têm textos sobre a história de cada álbum contada pelo guitarrista e vocalista Paul “Shorty” Van Camp.
Os títulos que fazem parte desta série são:
Killer – Ready For Hell (1981)
Killer – Wall Of Sound (1982) –
Killer – Shock Waves (1984)
Van Camp (Killer) – Too Wild to Tame (1988)
Killer – Fatal Attraction (1990)
Killer – Broken Silence (2003)
Killer – Immortal (2005) – em breve
Killer – Monsters of Rock (2015) – em breve
Mais informações sobre os próximos lançamentos serão divulgadas nos próximos meses.
No decorrer de 2020, com a ausência de shows ocorrida por conta da pandemia do novo coronavírus, bendita seja a internet que possibilitou com que muitos artistas compensassem os fãs entretendo-os com eventos transmitidos virtualmente. OSepultura, por exemplo, que não pôde excursionar para promover seu novo álbum,Quadra, criou o evento semanal“SepulQuarta”.
O grupo brasileiro fez da “SepulQuarta” um meio de recontar a sua história, além de entrevistar músicos e personalidades ilustres, interagir com os fãs abrindo espaço para perguntas e respostas, e revisitar seu catálogo fazendo jam sessions com vários dos músicos entrevistados – tudo isso, claro, sempre respeitando o distanciamento social. Pela “SepulQuarta” passaram integrantes de bandas como Testament, Sacred Reich, Megadeth, Overkill, Anthrax, Epica, Trivium, System of a Down, Torture Squad, Crypta, Hatefulmurder, Paralamas do Sucesso, Titãs e outros.
Agora, algo bacana relacionado a “SepulQuarta” é a confirmação de que o Sepultura lançará um álbum completo do evento, contendo algumas dessas colaborações. Andreas Kisser comentou: “É ótimo que a “SepulQuarta” nos permitiu fazer isso. (Tínhamos) 57 convidados (no total). É um número incrível!”, comemorou.
“Começamos em 22 de abril e fizemos (o evento) todas as semanas, por muitos meses, e, então, a cada 15 dias, e depois mudamos (de quarta para sábado). E foi uma experiência incrível. Tocamos 28 músicas. Foi mais do que um show de três horas (no total). Foi maravilhoso, realmente”, recordou.
Kisser explicou o novo lançamento do Sepultura: “Acho que é realmente emocionante, porque é muito único”, disse ele. “Claro, vamos remixar o som e tudo mais, torná-lo o melhor que pudermos, mas as versões estão lá. Isso é algo (que se tornou) possível simplesmente por causa da situação de quarentena, do bloqueio. Imagine fazermos um álbum assim em circunstâncias normais, seria impossível. E a melhor coisa sobre isso (é que) todos estavam muito animados em fazer parte disso e muito felizes em tocar coisas do Sepultura”, acrescentou.
“Tivemos bandas que foram influenciadas pelo Sepultura, artistas brasileiros, artistas pop, artistas do metal; A versão de Ratamahatta foi tão única, tão diferente. E não vimos quaisquer limitações. Usamos duas baterias (em algumas músicas), usamos dois baixos, três guitarras e dois vocais – sem nenhuma limitação – e conseguimos (fazer) funcionar”, completou.
O Sepultura ainda não informou a data de lançamento do álbum extraído da “SepulQuarta”, porém já havia divulgado anteriormente que em 2021 deverá excursionar para recuperar o tempo perdido e promover o sucessor de Machine Messiah (2017), o também aclamado Quadra.
O novo álbum do veterano Alice Cooper é uma homenagem à sua cidade natal. Detroit Series, que tem a participação de Wayne Kramer (MC5), Mark Farner (Grand Funk Railroad) e Johnny Badanjek (Mitch Ryder & The Detroit Wheels), estará disponível no Brasil em CD (acrílico) e CD+DVD (digipack) pela parceria EarMusic / Shinigami Records / Sound City Records no primeiro trimestre de 2021.
“Todo músico de Detroit ― não importa se é de hard rock ou de punk ― tem um pouco de R&B [rhythm and blues] justamente porque é de Detroit. Está no DNA!”, disse Tia Alice, que nasceu em Detroit como Vincent Furnier. “O novo disco celebra isso. Mas ele ainda não tem data para lançamento. O mundo todo está parado agora.”
No início de maio, Cooper lançou o single Don’t Give Up, cujo tema é justamente a pandemia global. O lendário cantor fez a gravação em pleno isolamento domiciliar ― onde ele também finalizou a produção de seu novo disco.
O DVD traz pela primeira vez em vídeo a incrível performance ao vivo A Paranormal Evening at the Olympia Paris. Com os shows ao vivo sendo cancelados devido ao Covid-19, Alice Cooper sentiu a necessidade de compartilhar um de seus últimos concertos com seus fãs, já que “mal pode esperar” para voltar à estrada e melhor do que nunca.
Em 2019, o cantor lançou o EP Breadcrumbs, uma homenagem às bandas de garagem de Detroit. O EP tem covers de MC5, Bob Seger, Suzi Quatro e Mitch Ryder & The Detroit Wheels.
AKiss FMem parceria com o artistaDidu Lossaleva a intervenção urbana‘Rock n’ Roll Salva’para aGaleria do Rock com o objetivo de conscientizar sobre as campanhasDezembro Laranja e Vermelhodedicadas à prevenção do câncer de pele e HIV/Aids. Lossa estilizou camisetas especialmente para a ação e para sorteio entre os ouvintes da rádio durante a programação. As peças estão expostas gratuitamente na Galeria do Rock até 15 de janeiro.
Além de se cruzarem durante as campanhas de saúde de dezembro, câncer de pele e HIV/Aids têm seus capítulos na história do rock. No começo de 2020, o vocalista Bret Michaels, do Poison, declarou estar com câncer de pele. Já a Aids nos tomou Freddie Mercury, Cazuza e Renato Russo.
Em 2014, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) criou a campanha Dezembro Laranja com o objetivo de estimular a população na prevenção e no diagnóstico precoce do câncer de pele. No Brasil, o câncer de pele é a doença mais incidente entre a população. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), a estimativa é que até 2022 ocorrerão 625 mil casos novos de câncer (450 mil, excluindo os casos de câncer de pele não melanoma).
Desde 2017, dezembro também é dedicado à prevenção do HIV/Aids e a outras doenças sexualmente transmissíveis com campanhas e conjunto de atividades com foco na prevenção, assistência, proteção e promoção dos direitos humanos das pessoas que vivem com HIV. A escolha do mês foi em função do Dia Mundial contra a AIDS, celebrado no mundo inteiro no dia 1º de dezembro.
A campanha e intervenção urbana ‘Rock´n´ Roll Salva’ é gratuita e fica na Galeria do Rock até 15 de janeiro.
Intervenção ‘Rock ´n´ Roll Salva’
Onde: Galeria do Rock (Av. São João, 439 – República, São Paulo)
A Voice Music e a Rock Brigade Records continuam a trazer para os headbangers brasileiros joias raras do metal oitentista, cortesia daRare Archives Neat Series. Agora é a vez do Artillery, comFear of Tomorrow.
Esta versão exclusiva mundial disponível pela primeira vez no Brasil é apresentada em formato slipcase de luxo. Fear of Tomorrow foi primeiro álbum da lenda do thrash metal da Dinamarca criada em 1982 e que participou do desenvolvimento deste gênero musical durante seu maior auge, os anos 1980.
O sangue fervido King, Thy Name is Slayer e Into the Universe são impiedosos, mas Out of the Sky está lá para comandar como a joia da coroa, um riff mestre de puro gênio. E aí vem o sedutor mais sombrio Deeds of Darkness, denso por seu peso.
A banda Velhas Virgens chega com álbum novo, intituladoO Bar me Chama, já disponível nasplataformas digitais.
“Quantas diferenças desde o começo das gravações até agora. Uma pandemia impediu que déssemos continuidade à turnê que começou no final de 2019, com o lançamento dos primeiros singles que anteciparam o disco completo”, informou a banda, em comunicado oficial. “Esperamos o máximo possível para tentar ter espetáculos com as novas músicas, os shows sempre foram nossa maior forma de divulgação, mas não podemos esperar por um tempo que não sabemos quando irá voltar, então tentamos nos adaptar aos novos tempos com um lançamento que vai ser inteiramente online, mesmo tendo o CD na forma física, vamos fazer nossa divulgação nas mídias sociais até podermos nos encontrar de novo com nosso público e com os palcos.
Com apenas 10 músicas, odisco nasceu para ser um EP e foi sendo aumentado e construído durante a pré-produção, antes mesmo dos ensaios com a banda. A ideia era fazer uma homenagem ao rock’n’roll dos anos 1970.
“Durante os ensaios nem todas as músicas acabaram caminhando para isso, mas, no geral, conseguimos um clima orgânico nas gravações e arranjos que nos remete ao rock setentista. Algumas mudanças aconteceram”, continua o comunicado. “A primeira foi na escolha do produtor que recaiu em Gabriel Fernandes, que teve sua escola no rock mas se destacou gravando pop, sertanejo e outras loucuras. Como ele queria voltar a gravar rock e nós queríamos dar uma cara diferente para esse disco foi juntar o útil ao agradável.”
Chris Cornell (Soundgarden, Audioslave, Temple of the Dogs) morreu em maio de 2017, mas deixou um incrível legado para a música. A Universal Music lançou nasplataformas digitaiso álbumNo One Sings Like You Anymore, com 10 covers gravados por Cornell em 2016 para celebrar artistas que inspiraram sua carreira.
Vale destacar Watching the Wheels (John Lennon), Showdown (Electric Light Orchestra), Patience (Guns N’Roses), Get it While You Can (popularizada na voz de Janis Joplin) e uma nova gravação de estúdio de Nothing Compares 2 U, de Prince.
Todos os instrumentos desse álbum foram tocados por Chris Cornell e Brendan O’Brien, que também assina a produção e mixagem do álbum.
O álbum físico será lançado no dia 19 de março de 2021.
Destruction, a lenda do Thrash Metal alemão, tem o prazer de anunciar que os ingressos para seu “Live Stream Attack” já estão à venda na América Latina. Além disso, há produtos exclusivos do show disponíveis para compra.
A transmissão ao vivo do show, será na sexta-feira, 1º de janeiro de 2021. O show terá início às 20h00. CET. Será às 16h00 no horário do Brasil/ Argentina / Chile e às 13h00 na cidade do México.
O evento estará disponível 48 horas, após a compra do ingresso.
O Destruction convida a todos para curtir esse grande evento especial, como um sinal de esperança, solidariedade e um grande início de 2021!
Sobre o “Live Stream Attack”:
O show será filmado no Z7, a principal sala de concertos da Suíça, em Pratteln. O Destruction vai oferecer um show de outro mundo, um evento único. Terá uma duração maior do que o normal, com um setlist especial, algumas surpresas e a produção principal completa com imagem e som de alta qualidade.
Em relação a este evento único e especial, a banda comentou: “Somos todos novos nisso. No momento, um evento como este é a única coisa que pode manter a chama acesa, nos dá esperança, nos mantém ocupados e entretidos, e pode nos ajudar a sobreviver a esta crise que paralisou nossas vidas”.
Eles agradeceram a todos que estão apoiando esta causa, adquirindo os ingressos; “Obrigado por fazer parte disso. Seu apoio é a chave para qualquer um de nossos projetos futuros, nós realmente apreciamos ter fãs tão leais em todo o mundo! Estamos ansiosos para ver todos vocês em um futuro próximo pessoalmente, em um show ao vivo de verdade. Novamente, porque todos nós sabemos que nada pode vencer a tensão, energia, poder e experiência de um show ao vivo! NÓS PERMANECEMOS UNIDOS !!!”
O Destruction é: Schmier (vocal e baixo), Mike Sifringer (guitarra), Damir Eskic (guitarra) e Randy Black (bateria)
O Bloodbath é um supergrupo sueco de death metal. O currículo dos seus membros e de ex-membros, enverga varal. Formado em 1998 pelos amigos Mikael Åkerfeldt (Opeth) nos vocais, Anders "Blakkheim" Nyström (Katatonia, Diabolical Masquerade) naguitarra, Jonas Renkse (Katatonia, October Tide) nobaixo, e Dan Swanö (Edge of Sanity, Nightingale, etc.) na bateria.
No seu site oficial, eles descrevem de onde seu estilo provém "um tributo ao death metal que teve destaque no final dos anos 80". Depois de um EP e um full, Åkerfeldt deixa Bloodbath para ter mais tempo com o Opeth. Para substituí-lo, a banda trouxe Peter Tägtgren (Hypocrisy). Swanö muda da bateria para a guitarra. Martin Axenrot (Witchery, Satanic Slaughter, Opeth) ficou com seu lugar e agora a banda estava maior e mais séria, não era mais um projeto secundário. Com essa formação gravam Nightmares Made Flesh, lançado na Europa em setembro de 2004.
O segundo álbum do Bloodbath está de volta ao catálogo no Brasil, lançado de maneira grandiosa pelo selo Extreme Sound, numa edição com slipcase e layout exclusivo. Um item fundamental na sua coleção.
Cancer Of The Soul inaugura o álbum e já dá aquele tesão de ouvir um deathão old school bem feito. Algumas fontes dizem que o nome Bloodbath foi tirado de um disco da banda Cancer. E o título dessa pode ser referência à banda que os influenciou.
Brave New Hell tem um riff empolgante, que logo dá lugar à velocidade. Realmente uma canção brava. Tem um grande refrão, que você sai cantando na primeira audição, embalado num arranjo primoroso.
Soul Evicesration te põe pra bangear nos primeiros segundos. Intercalando momentos rápidos com momentos mais cadenciados, é uma faixa empolgante. Os timbres de guitarra são espetaculares.
Uma frase simples de guitarra conduz Outnumbering The Day. Traduzindo o titulo de forma simples, "superando o dia", fala sobre dar a volta por cima quando você tem um dia de merda. Não sei você, mas acontece muito por aqui. E o Bloodbath se superou.
Feeding The Undead é uma das faixas que faz referência a ilustração da capa. Eu sugiro que ouça no fone de ouvido. O trabalho de estúdio foi muito rico, camadas deguitarras, vocais sobrepostos, ruídos. Alimenta os mortos-vivos, e ainda sobra pra alimentar os vivos e também os mortos.
Eaten é daquelas faixas que chegam chegando. O vocal já entra com as guitarras, em introdução. Tem uma pegada stoner, e um bumbo que não pára de socar sua cara. O trabalho de guitarra merece destaque.
O couro come do inicio ao fim de Bastard Son Of God. Um título desses já vale a faixa, mas musicalmente é fudida.
Os caras realmente estavam inspirados. Imagine uma faixa chamada O Ano da Raça de Cadáveres. Estariam prevendo 2020? Não sei, mas a Year Of The Cadaver Race merece ser ouvida, isso é certo.
The Ascension sobe rapidamente para o posto de minha faixa preferida. Outro exemplo de que o Bloodbath faz um trabalho complexo no estúdio. O talento e experiência dos músicos transparece em muitos detalhes e nos arranjos.
Draped Of Disease tem partes rápidas, e outras cadenciadas. É empolgante, com uma dinâmica muito trabalhada.
Stillborn Saviour é daquelas canções que se usa para abrir shows. A passagem stoner antes do seu encerramento é fantástica.
Blood Vortex vem para provar que não só de velocidade vive o death metal. Ela fecha o álbum de forma grandiosa, mostrando toda a complexidade do trabalho dessa banda que é uma seleção de craques.
Nightmares Made Flesh é um grande álbum. Altamente complexo em termos de produção e arranjo, rico em detalhes. Camadas e camadas de guitarras, teclados, ruídos, que junto ao talento desse time de músicos experientes, sem que se perca o fio condutor do death old school, fazem dele um cd imperdível.
O Bloodbath é muito mais que um banho de sangue. É um banho de talento a serviço do death metal.
Saxon, um dos ícones da NWOBHM, divulgou recentemente os detalhes de seu novo trabalho. Trata-se de um álbum de covers e se chamará “Inspirations”. O lançamento será em 19/03/2021 via Silver Lining Music.
O primeiro single já foi lançado: “Paint It Black”, originalmente gravado pelos The Rolling Stones em compacto, e posteriormente no álbum “Aftermath” (1966), abrirá o tracklist do álbum. Confira abaixo, o clipe oficial de “Paint It Black”, capa e tracklist de “Inspirations”:
Saxon – Inspirations (2021) Data de lançamento: 19/03/2021 Gravadora: Silver Lining Music
TRACKLIST 01 – Paint It Black (The Rolling Stones cover) 02 – Immigrant Song (Led Zeppelin cover) 03 – Paperback Writer (The Beatles cover) 04 – Evil Woman (Black Sabbath cover) 05 – Stone Free (Jimi Hendrix cover) 06 – Bomber (Motörhead cover) 07 – Speed King (Deep Purple cover) 08 – The Rocker (Thin Lizzy cover) 09 – Hold the Line (Toto cover) 10 – Problem Child (AC/DC cover) 11 – See My Friends (The Kinks cover)
FORMAÇÃO Biff Byford – vocal Paul Quinn – guitarras Doug Scarratt – guitarra Nibbs Carter – baixo Nigel Glockler – bateria
Os alemães do PRIMAL FEAR lançarão um novo single de cinco faixas, “I Will Be Gone” , em 9 de abril de 2021 pela Nuclear Blast, e incluirá uma nova versão exclusiva da balada “I Will Be Gone”, regravada com a ex- vocalista do Nightwish Tarja Turunen .
“I Will Be Gone” ganha uma vibração totalmente nova e profundamente melancólica com a performance incrivelmente emocional de Tarja, mostrando uma faceta diferente do PRIMAL FEAR. No entanto, não é o único presente que eles oferecem neste EP; “Vote Of No Confidence”, por exemplo, é uma música totalmente nova. Com mais de seis minutos de duração, este hino violento e furioso oferece um vislumbre brilhante do que está por vir.
Anteriormente disponíveis apenas como faixas bônus no digipack limitado “Metal Commando”, mais três músicas completam este lançamento: a instrumental “Rising Fear”, “Leave Me Alone” e “Second To None”, tornando “I Will Be Gone” muito mais do que apenas mais um desdobramento de um álbum de sucesso.
O Canadá não é uma fábrica de bandas, mas quando "produz" uma delas, é sempre chute no ângulo, só golaço. Pra citar dois exemplos,Rushe Voivod. O Beyond Creation derreteu a neve de Montreal com seu technical death metal, e rapidamente se tornou um dos maiores nomes do estilo.
Formada pelo guitarrista e vocalista Simon Girard e pelo guitarrista Nicolas Domingo Viotto, que deixou a banda antes de gravarem, substituído por Kevin Chartré. Completaram o line up Doninic "Forest" Lapointe no baixo e Guyot Bégin Benoit na batera. Gravaram no inverno de 2011 e eles mesmos lançaram por conta própria The Aura, seu primeiro álbum. Mas logo em seguida assinaram com o selo Season Of Mist, que relançou o trabalho.
The Aura está de volta ao catálogo no Brasil, lançado de maneira grandiosa pelo selo Extreme Sound. A edição tem OBI, pôster e uma faixa bônus. Um trabalho primoroso.
Uma primeira folheada no encarte, já te dá uma ideia do que se estamos falando quando dizemos technical death metal. Simon usa guitarras com 7 e 8 cordas, Kebin usa guitarra de 7 cordas e Dominic usa um baixo fretless de 6 cordas. A repercussão de The Aura levou o Beyond Creation a integrar o cast da Decibel Magazine Tour, ao lado de Cannibal Corpse, Napalm Death e Immolation.
No Request For Corrupted é uma belíssima abertura. O Beyond Creation explora muito bem os fraseados de guitarra. O baixo fretless mostra o quanto é um recurso fantástico, e parece ter encontrado seu melhor dentro do death metal. A alternância de vocais mais graves e vocais mais agudos ficaram muito bem arranjados, uma das características dessa banda.
Coexistence é um arregaço em termos de criação. As variações dessa faixa passeiam pelo progressivo, pelo jazz, sem esquecer do blast beats. Difícil apontar um destaque, todo mundo destruindo.
Chromatic Horizon é instrumental. Caso não entenda de teoria musical, o cromatismo musical é um recurso onde você pode gerar tensão, utilizando notas próximas das outras, sem intervalos entre elas. Provavelmente foi a inspiração para sua composição. Excelente.
Omnipresent Perception é o single desse álbum, e aqui você pode conferir seu clip. Tem um puta refrão, e um espetacular solo de baixo.
Injustice Revealed começa groovada. Talvez seja o melhor trampo de guitarra do álbum. Uma aula de fraseados.
Talvez você não saiba, mas no Canadá existem 2 idiomas oficiais, o inglês, logicamente, e o francês. Le Detenteur tem letra escrita no língua de Napoleão, e funcionou muito bem. Um puta death metal que começa arregaçando, e segue assim até o final.
Forest toca a introdução da faixa título The Aura. Me tornei fã desse baixista. E não é à toa que deu nome ao álbum. Aqui você encontra todos os predicados do Beyond Creation, criatividade, arranjos exuberantes, e técnica, muita técnica.
Social Disability é daquelas faixas esfola palheta. Um grande trabalho guitarra/bateria, enquanto o baixo enriquece o arranjo.
Elevation Path é outra faixa instrumental, que paga pedágio para o progressivo. O arranjo de bateria, privilegiando o aro da caixa fez toda diferença.
Tapping e blast beats abrem The Deported, que possui um arranjo trabalhadíssimo, com variações fantásticas. Uma puta faixa para encerrar esse grande álbum.
Como bônus track temos a versão demo de Injustice Revealed. Muito interessante notar com a faixa foi refinada em termos de produção para se chegar na versão do álbum. Mas mesmo em versão demo, já se nota o quanto é complexo o trabalho dessa banda.
Beyond Creation é uma banda incrível. The Aura é seu primeiro álbum, que foi gravado pela própria banda, antes de ter uma gravadora. Um trabalho monstruoso, com elevado nível técnico, criatividade, arranjos, simplesmente espetacular.
The Aura é uma benção para os amantes do technical death metal. Um disco que agrada músicos, mas também agrada muito quem não é. Está na medida certa, sem exageros. Realmente o Beyond Creation vai além da criação.
Essa edição está limitada em 300 cópias. Não perca tempo.
Em entrevista ao site sueco RockSverige, o guitarrista do Accept, Wolf Hoffmann, comentou sobre a sua relação com o vocalista Mark Tornillo nos últimos onze anos. “A gente encontrou uma forma de aceitar o outro e trabalhar junto, mas, sendo totalmente honesto, nós não somos os melhores amigos e nunca seremos. Ele cresceu em Nova Jérsei [Estados Unidos] e eu na Alemanha, talvez isso tenha a ver. Pelo menos nós trabalhamos bem junto e nos respeitamos. Ele é um excelente cantor”, comentou Wolf.
“Eu não vou analisar muito, mas eu posso dizer que nós temos diferentes pontos de vista em muitas coisas, o que está tudo certo. Em comum temos a nossa música e o metal que fazemos”, pontuou. “Tem uma música escrita pelo nosso novo baixista, Martin Motnik. Ele escreveu o riff e teve a ideia do refrão. Embora soe muito Accept, o que eu adoro, é fresco e na cara. Acredito que na letra ele estava falando originalmente sobre [Donald] Trump, mas acho que secretamente Mark mudou isso, então, não fica tão óbvio que se trata de Trump”, disse o guitarrista.
“Dentro da banda, nós temos pontos de vista políticos opostos, no entanto, tentamos ficar neutros tanto quanto podemos”, concluiu Hoffmann.
O vocalista do Primal Fear, Ralf Scheepers, juntamente ao seu aluno Rafael Fidanza, lançou um cover da música Entre Dos Tierras, da veterana banda espanhola Héroes Del Silencio.
Scheepers declarou:“Sempre gostei dessa música e tenho lembranças relacionadas a ela. Depois que a música foi lançada em 1990, um querido amigo de infância e eu adquirimos o hábito de brindar dizendo a palavra ‘culpa’ (N.R.: Em referência a trecho da letra). Não sabíamos que aquela palavra tinha um significado totalmente diferente!”.
Por sua vez, Fidanza agradeceu Ralf Scheepers: “Agradecimentos infinitos à Ralf por nos permitir a honra de trabalhar com ele, que não só é um dos melhores vocalista de metal, mas também um excelente ser humano”.
Depois de ter lançado neste ano de 2020 o álbum In the Beginning, a banda nova-iorquina Cro-Mags lança agora no próximo dia 11 de dezembro o EP 2020, que terá seis músicas e dura exatamente 20’20”. Confira o clipe da faixa-título:
“Foi apenas uma coincidência: percebemos que o EP tinha 20 minutos e 16 segundos de duração. Adicionamos quatro segundos do caos que virou o mundo atual”, disse o baixista/vocalista Harley Flanagan, fundador da banda. “Coronavirus, quarentena, ruas vazias, brutalidade, prédios em chamas, violência e destruição: 2020 é um ano que ninguém jamais esquecerá.”
Além de Flanagan, o veterano Cro-Mags conta hoje em dia também com o baterista Garry Sullivan e os guitarristas Gabby Abularach e Rocky George (Suicidal Tendencies, Fishbone).
Recentemente, a cantoraFloor Jansendivulgou em seu canal oficial no YouTube vídeos de dois covers que gravou. O primeiro deles foiLet it Go, tema principal do filmeFrozen(2013), daDisney.
A vocalista do Nightwish explicou a decisão de fazer uma versão para Let it Go:
“Freja (filha de 3 anos de idade de Jansen com Hannes Van Dahl, do Sabaton) tem ouvido cantar Let it Go do filme da Disney, Frozen, há meses. Por diversão e também porque sinto falta de me apresentar para vocês, decidi fazer um cover de Let it Go do Frozenpara todos vocês. Let it Go ficou na minha cabeça por meses, então agora é a sua vez. Adicionamos um pouco de rock e metal a ela e demos um toque nosso!”.
Confira:
Dias depois, foi a vez de Jansen soltar uma versão para o hit Alone, balada de muito sucesso nos anos 80, gravada pelo Heart, banda americana liderada pelas lendárias irmãs Ann e Nancy Wilson.
Jansen também comentou essa sua releitura:
“Escolher esta canção como a segunda do meu canal (do YouTube) pareceu a escolha certa. Já cantei essa música com o Nightwish, com o After Forever e até com o Christmas Metal Symphony. Então, quando vi que vocês pediram essa canção, fui ao trabalho! Espero que gostem!”.
No último dia 10 de abril, o Nightwish lançou pela Nuclear Blast o seu novo álbum. Human. :II: Nature.é o nono álbum de estúdio da banda finlandesa, segundo com Floor Jansen, que em 2013 assumiu o lugar de Anette Olzon e em 2015 gravou seu primeiro trabalho à frente do Nightwish, Endless Forms Most Beautiful. Human. :II: Nature. é o primeiro álbum duplo da história do Nightwish – o segundo CD traz música orquestral ao invés de metal -, e marca a estreia oficial do baterista Kai Hahto, que entrou no lugar do original Jukka Nevalainen em 2019, embora já tivesse atuado como substituto no álbum anterior.