quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

Blaze Bayley lança "Rage", mais uma faixa de seu próximo disco de estúdio

 Foi lançado nesta quarta-feira (31 de janeiro) o vídeo de "Rage", música que é uma das faixas de "Circle Of Stone", próximo disco de estúdio da banda do cantor e compositor inglês Blaze Bayley (ex-vocalista da banda de Heavy Metal Iron Maiden). "Circle Of Stone" é o sucessor de "War Within Me" (2021) e tem lançamento programado para o dia 23 de fevereiro de 2024.

"‘Rage’ conta a história, do folclore galês, de Gelert, o fiel cão de caça, e sua infeliz morte nas mãos de seu amado dono, o príncipe Llewelyn. A animação do vídeo foi desenvolvida pela Hot Frog Animations. A música conta com a participação da violinista Anne Bakker, que também trabalhou com Blaze durante a trilogia Infinite Entanglement (2016-2018)", diz a legenda do vídeo, que pode ser assistido no player a seguir.



Fonte: Whiplash.net

terça-feira, 30 de janeiro de 2024

Slayer tinha material escrito e gravado para o sucessor de "Repentless"

 A lendária banda Slayer é um dos nomes mais emblemáticos da história do Thrash Metal. Ao longo de sua extensa carreira, o grupo fundado pelos guitarristas Kerry King e Jeff Hanneman lançou discos marcantes, como "Show No Mercy", "Reign In Blood", "Seasons In The Abyss" e "God Hates Us All".

Apesar de todo o sucesso alcançado pelo Slayer durante sua gloriosa carreira, o grupo acabou em 2019, o que entristeceu os fãs e despertou a raiva em Kerry King. O fim prematuro deixou a impressão que ainda havia um caminho para a banda percorrer. De fato, havia, como aponta matéria publicada no site da Metal Hammer nesta terça-feira (30 de janeiro).


Segundo a reportagem, Kerry King afirmou em 2016 que o Slayer tinha material para ser lançado como sucessor de "Repentless", último trabalho do grupo, divulgado em setembro de 2015.

"Temos muito material que sobrou do último álbum, porque escrevemos muita coisa e gravamos um monte dessas coisas também. Se a letra não mudar, essas músicas estão prontas", declarou Kerry, em entrevista concedida à Jagermeister.

Em 2017, quando o Slayer ainda estava na ativa, Kerry disse que estava disposto a escrever material com Gary Holt, guitarrista que foi escolhido como substituto de Jeff Hanneman, falecido quatro anos antes.

"Sabe, se ele ficar por aqui... Estou totalmente aberto a ter essa conversa. Não conversei com Tom [Araya, vocal/baixo] sobre isso, não conversei com Gary sobre isso, mas estou aberto", relatou Kerry, durante participação no podcast de Jamey Jasta, vocalista do Hatebreed.

Infelizmente, essas músicas novas ficaram guardadas, pois o Slayer não lançou nada após seu último show, que foi realizado no dia 30 de novembro de 2019. Porém, existe a chance desse material inédito ver a luz do dia, afinal de contas, a banda autointitulada de Kerry King está prestes a se apresentar ao mundo.



Fonte: Whiplash.net

sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

KATAKLYSM lança videoclipe para “Goliath”

 Por quase três décadas, a banda ícone do Death Metal Melódico KATAKLYSM, tem entregue ondas inesgotáveis de poder sonoro para o mundo todo. Seu décimo quinto trabalho de estúdio, “Goliath”, foi lançado no mês de agosto, ano passado, através da Nuclear Blast Records. No Brasil o álbum foi lançado pela parceria Shinigami Records/Nuclear Blast. Hoje, a banda lança o videoclipe para a música título do álbum.

Maurizio Iacono comenta, “Ao entrarmos em um novo ano, não podemos esquecer os conflitos e a escuridão que estão envolvendo o mundo. No entanto, nos apegamos ao que as histórias antigas dizem sobre ‘nenhum inimigo ser tão grande nem tão poderoso’… Estamos vivendo uma versão atualizada de David contra Golias, e é hora de nos levantarmos juntos diante desta situação, unir nossa energia e ir contra a máquina. Aproveitem este vídeo para a música título do álbum, ‘Goliath’, enquanto nos preparamos para embarcar em uma nova missão mundial, em nome do Metal e da liberdade.”

Assista ao vídeo de ‘Goliath’, dirigido e editado por Chris Kells Productions


Nesta primavera do hemisfério norte, os fãs de Death Metal vão explodir de felicidade com uma noite épica de música na turnê ‘Cancer Culture Over North America 2024’KATAKLYSM sairá em turnê junto com seus colegas de gravadora DECAPITATED e SEPTICFLESH durante 30 dias. A turnê começará em 16 de abril em Santa Ana e terá paradas em Atlanta, Toronto e Minneapolis, antes de terminar em Los Angeles em 19 de maio. Junto com as 3 bandas, também estará o grupo de Death Metal Melódico Allegaeon.

Os ingressos de admissão geral estarão à venda em 29 de janeiro às 7 AM PST | 10 AM EST. O link direto para venda de ingressos é o seguinte: https://bnds.us/o9xda1

As datas confirmadas para a turnê ‘Cancer Culture Over North America 2024’ são as seguintes:

04/16  U.S.    Santa Ana, CA – The Observatory

04/17  U.S.    Mesa, AZ – Nile Theater
04/18  U.S.    Albuquerque, NM – Sunshine Theater
04/19  U.S.    Dallas, TX – Granada Theater
04/20  U.S.    Houston, TX – White Oak Music Hall
04/21  U.S.    Austin, TX – Come and Take it Live
04/23  U.S.    Tampa, FL – The Orpheum
04/24  U.S.    Atlanta, GA – The Masquerade (Hell)
04/25  U.S.    Greensboro, NC – Hangar 1819
04/26  U.S.    Wilmington, DE – The Queen
04/27  U.S.    Hartford, CT – The Webster
04/28  U.S.    Brooklyn, NY – Warsaw
04/29  U.S.    Boston, MA – Brighton Music Hall
05/01  CAN    Quebec City, QC – Imperial Bell
05/02  CAN    Montreal, QC – Beanfield Theater
05/03  CAN    Toronto, ON – The Phoenix
05/04  U.S.    Pittsburgh, PA – Preserving Underground
05/05  U.S.    Fort Wayne, IN – Piere’s Entertainment Center
05/06  U.S.    Detroit, MI – St. Andrews Hall
05/07  U.S.    Louisville, KY – Headliners Music Hall
05/08  U.S.    Joliet, IL – The Forge
05/10  U.S.    Minneapolis, MN – Green Room
05/11  CAN    Winnipeg, MB – Park Theater
05/12  CAN    Saskatoon, SK – Louis (USSU)
05/13  CAN    Edmonton, AB – The Starlite Room
05/14  CAN    Calgary, AB – The Back Alley
05/16  CAN    Vancouver, BC – Rickshaw Theater
05/17  U.S.    Portland, OR – Hawthorne Theater
05/18  CAN    San Francisco, CA – DNA Lounge
05/19  U.S.    Los Angeles, CA – 1720

“Goliath” foi gravado nos estúdios JFD em Dallas, Texas e no Studio City, Califórnia, além de The Cabin em Orlando, Flórida por J-F Dagenais, que também produziu o álbum e fez a parte de engenharia. Para a mixagem e masterização, a banda voltou às mãos de Chris Clancy, com assistência de Colin Richardson. A arte da capa exigiu uma imagem que capturasse a icônica batalha de Davi contra Golias, da qual se ouvem ecos ao longo de todo o disco e servem muito bem para assimilar a força musical que contêm suas faixas. A banda recrutou o famoso ilustrador Eliran Kantor (TESTAMENT, FLESHGOD APOCALYPSE) para criar a arte perfeita para este disco do KATAKLYSM, dando-lhe um filtro macabro que complementa a inquietação sentida durante a gravação e composição do álbum.

Mais informações:
https://www.facebook.com/kataklysm
https://twitter.com/kataklysmband
https://www.instagram.com/kataklysmband
https://www.youtube.com/kataklysm
https://www.kataklysm.ca


Fonte: RoadieCrew.com

quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

ROADIE CREW #278 Janeiro/Fevereiro

 


Roadie Crew: Bruce Dickinson em destaque na edição #278

A edição #278 da ROADIE CREW traz como destaques de capa uma entrevista com Bruce Dickinson, que fala detalha como The Mandrake Project tomou uma forma grandiosa e ambiciosa abordando ciência, magia e imortalidade em músicas e numa série de história em quadrinhos. 

Entrevistas:

Bruce Dickinson

Black Stone Cherry

Amorphis

Dimmu Borgir

Cultura Tres

Beartooth

Angelus Apatrida

Firewind

Avatar

Vandenberg

Rival Sons

Paradise In Flames

Sadus

Heaven’s Guardian

 

Seções: 

Cenário: Dragonheart, Behaviour, Rotborn, Vocifer, Mad Sneaks, Quantum Noctem, Distant Shores e Deathspit

Blind Ear: Fernando Piu (Virus, Mofo Jam)

Eternal Idols: Bernie Marsden

Front Cover (Marcelo Vasco): Led Zeppelin – IV

Rock Average: Black Sabbath – Headless Cross

Collection: The Allman Brothers Band

Background: Nightwish (Parte 3)

Hidden Tracks: H-Bomb

ClassiCrew: (1974) Judas Priest – Rocka Rolla, (1984) Van Halen – 1984, (1994) The Black Crowes – Amorica e (2004) Exodus – Tempo of the Damned

Playlist: Alice Cooper – “Road” especial

Profile: Clandestine (Zombie Cookbook)

Pôsteres: Enforcer e Calendário 2024 (Summer Breeze Open Air Brasil)

 

Para adquirir a revista e recebê-la em casa, acesse o site https://roadiecrew.com/roadie-shop/ ou entre em contato pelo fone (11) 96380-2917 (whatsapp).

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Fonte: RoadieCrew.com

MINISTRY lança videoclipe para nova faixa, ‘B.D.E.’

 A misoginia tóxica, a violência contra as mulheres e os incels são os alvos mais recentes que Al Jourgensen ataca na música ‘B.D.E.’ (também conhecida como “Big Dick Energy”) lançada hoje, incluindo um videoclipe fascinante que estabelece limites para o comportamento tóxico visto tanto na política quanto na vida cotidiana em 2024.

Veja o videoclipe para ‘B.D.E.’ 


Ouça a música em todas as plataformas: https://ministry.bfan.link/b-d-e

Os riffs rápidos da música, a bateria potente, os teclados marcantes e o baixo contundente culminam em um breakdown de thrash no meio da música, exibindo o talento agressivo de Jourgensen e da banda completa — John Bechdel (teclados)Monte Pittman e Cesar Soto (guitarras)Roy Mayorga (bateria) e Paul D’Amour (baixo).

Jourgensen comentou sobre a faixa: “O subgrupo incel e as tendências misóginas gerais em nossa sociedade são perigosas, mas parecem passar despercebidas, então achamos que era hora de jogar luz sobre isso. Combatemos isso tudo com sarcasmo, á verdadeira moda MINISTRY.”

‘B.D.E.’ faz parte do próximo 16º álbum de estúdio do MINISTRY,

HOPIUMFORTHEMASSES (lançamento programado para o dia 1º de março de 2024 pela Nuclear Blast Records) já mostrou a que veio com lançamentos de singles como ‘Just Stop Oil’ e ‘Goddamn White Trash’, todos dando uma prévia do estado de espírito do criador e líder da banda Al Jourgensen, que está tão irritado quanto sempre com um mundo fodido e pronto para levar um chute no traseiro. Como sempre, ele está apenas olhando para o mesmo incêndio de lixo que todos nós, mas ele tem um microfone e o usa bem para desabafar sobre o estado do mundo.

Junto com a linha de frente atual de músicos do MINISTRYHOPIUMFORTHEMASSES também conta com uma série de colaboradores especiais, incluindo Eugene Hutz do Gogol Bordello, o colaborador de longa data e companheiro do Lard, Jello Biafra e o líder do Corrosion of ConformityPepper Keenan.


HOPIUMFORTHEMASSES estará disponível em três variantes de vinil (apenas importados), CD em caixa acrílica (lançamento nacional pela Shinigami Records/Nuclear Blast) e plataformas digitais/streaming. As variantes de vinil incluem: verde com respingos amarelos (disponível em lojas em todo lugar); azul com respingos rosa (exclusivo da Nuclear Blast); vermelho com respingos brancos (exclusivo da banda/turnê).

Pré-venda HOPIUMFORTHEMASSES:  https://ministry.bfan.link/hftm

Tracklist para HOPIUMFORTHEMASSES:

  1. B.D.E.
  2. Goddamn White Trash***
  3. Just Stop Oil
  4. Aryan Embarrassment**
  5. TV Song 1/6 Edition
  6. New Religion
  7. It’s Not Pretty
  8. Cult of Suffering*
  9. Ricky’s Hand

*Participação de Eugene Hütz (Gogol Bordello)

**Participação de Jello Biafra

***Participação de Pepper Keenan

SOBRE O MINISTRY

Nascido em 1981 em Chicago, MINISTRY tem sido o projeto de paixão vitalícia do fundador Al Jourgensen, considerado o pioneiro da música industrial. Em seus primeiros dias, o MINISTRY era identificável por seu material synth-pop pesado, em linha com os novos sons e tecnologias que estavam sendo desenvolvidos nos anos 80. A produção do MINISTRY começou com quatro singles de 12″ na Wax Trax! Records em 1981, antes do primeiro LP With Sympathy em 1983 pela Arista Records. Com o tempo, no entanto, o MINISTRY também evoluiu, desenvolvendo rapidamente um som mais áspero e estilizado pelo qual a banda logo se tornou infame em álbuns seminais como Twitch (1986)The Land of Rape and Honey (1988) e The Mind Is A Terrible Thing To Taste (1989). Com o lançamento de Psalm 69: The Way to Succeed and The Way to Suck Eggs (1992), o MINISTRY atingiu um ponto alto no cenário musical mainstream e recebeu sua primeira indicação ao Grammy. No total, o MINISTRY foi indicado seis vezes ao Grammy. Mais oito álbuns se seguiriam antes de uma pausa indefinida em 2013, que seria desenterrada novamente em 2018 com AmeriKKKant, continuando a refletir as visões de Jourgensen sobre o estado assustador da sociedade e da política. O álbum de 2021, Moral Hygiene, marcou uma nova era criativa de Jourgensen e da banda. O 16º álbum de estúdio do MINISTRYHOPIUMFORTHEMASSES, será lançado no início de 2024 pela Nuclear Blast Records.


Fonte: RoadieCrew.com

BRUCE DICKINSON LANÇA VIDEOCLIPE PARA NOVO SINGLE “RAIN ON THE GRAVES”

 O vocalista do Iron Maiden, Bruce Dickinson, lançou o videoclipe oficial de seu mais novo single, “Rain On The Graves”. A faixa é retirada de seu próximo álbum solo “The Mandrake Project”, que será lançado no inicio de março pelo selo BMG. 

   

Bruce e seu produtor de longa data, o guitarrista Roy “Z”, gravaram o registro, em grande parte, no Doom Room de Los Angeles, com Roy Z atuando como guitarrista e baixista. A formação de gravação de “The Mandrake Project” foi completada pelo maestro tecladista Mistheria e pelo baterista Dave Moreno, que também participaram do último álbum solo de Bruce , “Tyranny Of Souls”, lançado em 2005.

Confira o novo videoclipe de Bruce Dickinson, “Rain On the Graves”:


Ouça também o single lançado anteriormente, “Afterglow of Ragnorok”:


No mês passado, Bruce contou ao site brasileiro Omelete sobre o conceito lírico de “The Mandrake Project”:

“ENTÃO ‘THE MANDRAKE PROJECT’ É O NOME DO ÁLBUM. UMA HISTÓRIA EM QUADRINHOS COM 12 EPISÓDIOS, COM TEMAS ADULTOS. HÁ MUITAS COISAS NELE – HÁ MUITO SEXO, DROGAS, VIOLÊNCIA E TODO TIPO DE COISA. MAS É BASICAMENTE UMA HISTÓRIA SOBRE UM CARA QUE ESTÁ PROCURANDO SUA IDENTIDADE, DR. NECRÓPOLE . ELE É ÓRFÃO, É UM GÊNIO, E ELE ODEIA ISSO, E ODEIA A VIDA, MAS ELE ESTÁ ENVOLVIDO NO PROJETO MANDRAKE . E O PROJETO MANDRAKE VISA PEGAR A ALMA HUMANA NO MOMENTO DA MORTE, CAPTURÁ-LA, ARMAZENÁ-LA E COLOCÁ-LA DE VOLTA EM OUTRA COISA. E O CARA QUE DIRIGE O PROJETO, PROFESSOR LAZARUS , TEM UMA VISÃO DO QUE VAI ACONTECER COM ESSA TECNOLOGIA, E NECRÓPOLE TEM OUTRAS IDEIAS. E CONTINUAMOS COM A HISTÓRIA.”


“The Mandrake Project” será o sétimo álbum solo de Dickinson e o primeiro desde “Tyranny Of Souls” em 2005. 


Tracklist de”The Mandrake Project”:

  1. Afterglow Of Ragnarok
  2. Many Doors To Hell
  3. Rain On The Graves
  4. Resurrection Men
  5. Fingers In The Wounds
  6. Eternity Has Failed
  7. Mistress Of Mercy
  8. Face In The Mirror
  9. Shadow Of The Gods
  10. Sonata (Immortal Beloved)


Fonte: Mundometalbr.com 

RESENHA: SAXON – “HELL, FIRE & DAMNATION” (2024)

 



“Hell, Fire and Damnation” é o vigésimo quinto full lenght do Saxon, banda britânica de Heavy Metal, a qual passou a ter destaque enquanto o movimento NWOBHM estava em plena expansão, entre o final da década de 70 e o início da década de 80. No entanto, para quem não sabe, Saxon nasceu em 1970, na cidade de Barnsley, South Yorkshire. Porém antes de se ser Saxon, houve outros nomes, Blue Condition, SOB e Son Of Bitch. Finalmente, em 1978, o quinteto passou a se chamar Saxon e assim permanece até o presente.

O sucessor do elogiado “Carpe Diem” (2022) chegou no dia 19/1/2024, saciando, enfim, a expectativa que já durava desde o anúncio de seu lançamento e, principalmente, após a disponibilização do videoclipe da faixa título, “Hell, Fire and Damnation”.

MÚSICA & LETRA

Sem surpresa alguma, Saxon se destacou mais uma vez nesse álbum por sua já consolidada receita de Heavy Metal. Embora sempre haja em cada lançamento, uma ou duas canções que tragam um tempero diferente para a mesma fórmula, não há grandes novidades. Contudo, da maneira competente que o quinteto faz a sua música, seguir assim significa, simplesmente, “não alterar o time que está ganhando”.

Em relação às letras, apesar do Saxon sempre se destacar também nessa parte, confesso que “Hell, Fire and Damnation” trouxe algo ainda mais convicente. Obviamente, não vamos falar de todas as letras, mas vamos destacar pelo menos três que merecem referência.

“THE PROPHECY” (INTRO) + “HELL, FIRE AND DAMNATION”

A introdução “The Prophecy” nada mais é que um prenúncio para a faixa título que começa logo após. “Hell, Fire And Damnation” é o tipo de canção que tem a cara do Saxon, já que tem riffs certeiros, refrão pegajoso e solos incríveis. A dupla de guitarristas, formada por Doug Scarratt e o recém-chegado membro, Brian Tatler (Diamond Head), mandou bem demais. Preciso mencionar ainda, que Tatler nem parece ser o mais novo membro do line-up, pois seus solos representam o verdadeiro espírito do Saxon que sempre conhecemos.

Mencionamos, anteriormente, que destacaríamos algumas das letras nessa resenha. Pois bem, a faixa que batiza o disco é uma delas. De acordo com que o vocalista Biff Byford disse em uma notícia que publicamos no dia 23/11/2023, a ideia da letra dessa canção tem inspiração em sua infância e sua cidade natal.

“QUANDO EU ERA MENINO, MEU PAI COSTUMAVA DIZER ISSO QUANDO ESTAVA COM RAIVA: ‘INFERNO, FOGO E MALDIÇÃO, O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO AGORA?!’ SEMPRE QUE EU FAZIA ALGO ERRADO, COMO ESCULPIR DESENHOS NA MESA DA COZINHA. O DITADO TEM A VER COM ‘YORKSHIRE’ HOJE EM DIA.”



 

“MADAME GUILLOTINE” E A “QUEDA DA BASTILHA”

A mágica introdução de “Madame Guillotine”, através do baixo de Nibbs Carter, exala o puro Heavy Metal na atmosfera, assim que as duas guitarras, bateria e o vocal de Byford invadem o cenário. Ainda que esse álbum seja uma compilação de ótimos temas, “Madame Guillotine” é a minha favoritíssima, inclusive, me fazendo lembrar a sonoridade dos primórdios do Saxon, que aprecio, demais.

Além da música “Madame Guillotine” fazer a diferença para mim no atual registro do Saxon, sua letra, igualmente, me impressionou. A maneira com a qual a banda trata o evento histórico da Revolução Francesa, inegavelmente, me fez sucumbir à grandiosidade da obra. Dessa forma, diante dessa admiração, inclui “Madame Guillotine” no quadro que temos aqui no Mundo Metal, “Música e Letra”.

“FIRE AND STEEL” + “THERE’S SOMETHING IN ROSWELL”


“Fire and Steel” representa aquelas canções do Saxon que são, ao mesmo tempo, pesadas e volozes, com um pé dentro do Speed Metal, ou se quisermos ser minuciosos ao extremo, Speed/Heavy Metal. Em seguida, temos “There’s Something in Roswell”. Nesse caso, destacamos também a letra, além da música.

Para quem não ainda não sabe muito, o caso Roswell aconteceu na América no ano de 1947, pois nessa época havia vários relatos acerca de discos voadores sobre os Estados Unidos. Certo dia, um objeto caiu no estado do Novo México, sendo resgatado pelo exército americano, logo depois. A mídia tratou, rapidamente, como o resgate de um dia voador, contudo, o exército disse que não passava de um balão meteorológico comum. Mas, obviamente, essa explicação não convenceu a população de forma unânime, sendo assim, há muitas teorias da conspiração que dão outras versões sobre o caso.

“THERE’S SOMETHING IN ROSWELL / WE DON’T BELIEVE THE LIES / THERE’S SOMETHING IN ROSWELL / IT’S FALLEN FROM THE SKY”


“KUBLA KHAN AND THE MERCHANT OF VENICE” / “PIRATES OF THE AIRWAVES”

A metade final do álbum começa com “Kubla Khan and the Merchant of Venice”, que do mesmo modo que “Fire And Steel”, é uma canção rápida, pesada e muito atrativa. Logo em seguida, temos “Pirates of the Airwaves”, que por sua vez, é um híbrido entre Hard Rock é Heavy Metal, que comumente chamamos de Hard’n’Heavy. A propósito, esse tipo de sonoridade é presente nas composições do Saxon desde o princípio. Inclusive, houve uma época em que a banda se rendeu completamente ao Hard Rock, mas esse assunto não é próprio para o momento.

TRINCA FINAL

 A canção “1066” é recheada de riffs simples, melodias envolventes, assim como solos de guitarra que estão acima do bem e do mal. A sua letra menciona fatos históricos referentes a Inglaterra. Já “Witches of Salem”, por sua vez, também retrata um fato histórico que ocorrera na América em seu período ainda colonial. No estado americano de Massachusett, na cidade costeira de Salem, entre o período de 1693 e 1694, ou seja, ainda na Idade Média, quase 300 pessoas receberam acusação de bruxaria, sendo que vinte delas foram executadas.


A faixa “Super Charger” foi a responsável pelo encerramento da excelente obra fonográfica do Saxon, “Hell, Fire & Damnation”, que deve frequentar as listas no final de 2024, embora ainda seja cedo demais para tal afirmação. Ainda que “Hell, Fire & Damnation” tenha recebido, logo de cara, uma crítica injusta e mal elaborada, com argumentos pífios e não condizentes com os fatos históricos do quinteto, Saxon deve se orgulhar de mais essa bola dentro em sua carreira.

CURIOSIDADES:

  • 1.A banda brasileira de Heavy Metal, Harppia, em seu EP “Ferro e Fogo” (1985), lançou um canção sobre o mesmo tema que “Witches of Salem”, chamada “Salém, Cidade das Bruxas”.
  • 2.Brian Tatler, membro fundador do Diamond Head, substituiu o guitarrista do Saxon de longa data, Paul Quinn, mas ainda assim, sua banda original continua na ativa. Seu lançamento mais recente, inclusive, foi ”Lightning to the Nations 2020”, regravação que comemorou o aniversário de quarenta anos do debut.

Fonte: Mundometalbr.com 

quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

Rage lança vídeo de "Under A Black Crown", faixa de seu próximo disco

 A veterana banda Rage, liderada pelo baixista/vocalista Peavy Wagner, lançou nesta quarta-feira (24 de janeiro) o vídeo de "Under A Black Crown". A música é uma das faixas de "Afterlifelines", próximo disco do grupo, que tem lançamento programado para o dia 29 de março de 2024.

"O primeiro álbum se chama ‘Afterlife’ e contém músicas que gravamos como um trio, enquanto o material do segundo álbum, ‘Lifelines’, também inclui arranjos orquestrais clássicos", declarou Peavy, em nota publicada pelo site Brave Words.


Fonte: Whiplash.net

terça-feira, 23 de janeiro de 2024

Novo disco do Anthrax finalmente será lançado em 2024

 Os fãs do Anthrax estão esperando por um novo disco do grupo nova-iorquino há quase oito anos, já que "For All Kings", trabalho mais recente da banda, foi lançado em fevereiro de 2016. Após quase uma década de espera, os fãs poderão ouvir músicas inéditas do Anthrax em 2024. Ao menos é o que dá a entender o comunicado que a banda emitiu para anunciar a sua turnê europeia, que será realizada nos dois últimos meses do ano e contará com as participações de



Faz cerca de quatro anos desde a última turnê no Reino Unido e na Europa, então essas datas ESTÃO MUITO atrasadas! E que formação - Anthrax, Kreator e Testament - muito metal! Mal podemos esperar para levar o barulho até vocês e, quem sabe, surpreendê-los com uma música do nosso novo álbum que será lançado ainda este ano. Então, preparem-se para a fúria, amigos, desta vez, nós estamos chegando!"", diz o comunicado emitido pelo Anthrax, que foi publicado no site da revista Metal Hammer nesta segunda-feira (22 de janeiro).

A atual formação do Anthrax conta com Joey Belladonna (vocal), Scott Ian (guitarra), Jonathan Donais (guitarra), Frank Bello (baixo) e Charlie Benante (bateria).


Fonte: Whiplash.net

segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

Sepultura: Fanboy de Cavalera jamais entenderá a importância de Derrick Green

 

A história de ascensão, apogeu e decadência do Sepultura é para lá de conhecida ao público heavy metal made in Brasil, mas, caso alguém tenha passado as últimas décadas colonizando Marte, vamos fazer um breve resumão para situar a turma e destacar a importância do vocalista Derrick Green.

Ascensão

Em meados dos anos 80, alguns moleques espinhentos, influenciados pela onda thrash metal e por nomes como Venom, Bathory, Celtic Frost, entre outros, resolveram infernizar os vizinhos emulando as ótimas desgraceiras sonoras gringas. O nome do conjunto, que não poderia ser melhor, diga-se de passagem, era impregnado pelo teor lírico e musical do quarteto.

Roçando mato, mas já pensando e planejando chegar bem mais longe do que qualquer outra banda do gênero do Brasil, a molecada fez um tremendo barulho e causou uma ótima impressão com Morbid Visions (1986), Schizophrenia (1987) e Beneath the Remains (1989).

Apogeu

Apesar dos bons resultados, o ranço de ser uma mera cópia dos gringos pairava no ar; contudo, cientes de tal fato, Max Cavalera (vocal e guitarra), Andreas Kisser (guitarra), Iggor Cavalera (bateria) e Paulo Xisto Jr. (baixo) trataram de remodelar o som do grupo, deixando-o com DNA próprio, o que é o sonho de muitas bandas, mas a conquista de pouquíssimos conjuntos e artistas.

A trinca Arise (1991), Chaos A.D. (1993) e Roots (1996) chegaram com os pés na porta e colocaram o grupo, bem como o Brasil, no mapa como uma das maiores potências do heavy metal mundial. De Ozzy Osbourne ao Motörhead, de Kreator ao Napalm Death, o mercado internacional queria a presença do Sepultura no rolê e de todas as formas possíveis.

Decadência

Porém, no momento em que o Sepultura estava voando mais alto com o lançamento de seu sexto álbum de estúdio, o citado Roots, o frontman Max Cavalera pulou para fora do barco, deixando o resto do grupo e equipe a ver navios.

O primeiro fator, pois, que levou à saída do músico, foi a decisão da banda de romper relações com a empresária, Gloria, que também era esposa de Max. Tal decisão criou uma cisão entre os membros.

Max considerava o trabalho de Gloria bem-feito e de suma importância aos bons resultados que o conjunto estava acumulando. Já a outra parte não via dessa forma, achava que a empresária tentava, por exemplo, transformar o grupo numa espécie de banda de apoio de Max.

Portanto, com a debandada do vocalista, o entorno do grupo, representados por empresário, gravadora e produtor, também deram no pé, ou seja, era começar a jornada praticamente do zero. Na verdade, com algumas expectativas a superar, pois os caras já tinham alcançado um grande patamar a ponto dos mais entusiasmados, fãs e ou mídia, taxá-los de o novo Metallica.

Renovação

Longe do processo de vitimismo e de querer ficar pelos cantos lambendo as próprias feridas, o trio remanescente – Andreas, Iggor e Paulo – teve um trampo danado para recuperar os cacos, colar todas as peças e seguir em frente. A parte vital para tal processo fora a entrada Derrick Green, vocalista de muita desenvoltura técnica, personalidade e presença de palco.

Sabiamente, Green não colocou os pés no território do Sepultura marchando pelas pegadas deixadas por Max; muito pelo contrário, o cantor veio mostrando atitude e vigor para caminhar de forma própria, essencialmente independente, o que fora chancelado por seus parceiros de trabalho.

Legado

Com muita independência artística e sem precisar pedir a bênção para fã descerebrado, o Sepultura, em parceria com o gente fina Derrick Green, deu vida a obras que já passaram pelo implacável teste do tempo como Against (1998), Nation (2001) e Kairos (2011), e para trabalhos como Machine Messiah (2017) e Quadra (2020) que têm predicados de sobra para superarem a imponência dos registros clássicos e, evidentemente, serem acolhidos como álbuns de vanguarda.

Fanboy de Cavalera jamais entenderá a importância de Derrick Green ao Sepultura e ao heavy metal brasileiro. Aliás, isso talvez seja pedir demais aos barizons de plantão. Ainda assim, nós, enquanto comunicadores, temos o dever de apontar o caminho em que o Sol nasce, portanto, vamos sempre bater nesta importante questão. Vida longa, Derrick!


Fonte: Rockbizz.com.br

DORO: OUÇA O COVER PARA “THE FOUR HORSEMEN” (METALLICA)

 A eterna rainha alemã do Heavy Metal, Doro Pesch, segue à todo vapor divulgando o seu mais recente trabalho de estúdio, “Conqueress – Forever Strong And Proud”, lançado em outubro de 2023.

   

Ao que tudo indica, Doro possui uma boa quantidade de faixas gravadas nas sessões do novo registro e que não entraram no tracklist final.

Á fim de resolver este pequeno problema e também como forma de presentear seus fãs, Doro irá lançar no próximo dia 1 de março, o EP “Conqueress – Extended”.


O EP irá apresentar o seguinte tracklist:

  1. Warlocks And Witches
  2. Horns Up High
  3. True Metal Maniacs
  4. Heart In Pain
  5. The Four Horsemen

Ouça abaixo a versão para “The Four Horsemen”, do Metallica, presente no clássico “Kill ‘Em All”, de 1983:



Fonte: Mundometal.br