A audiência estava primeiramente marcada para fevereiro, depois foi remarcada para 2 de agosto e, agora, depois da suprema corte ter apoiado um réu da revolta ao qual Schaffer participou no fatídico episódio da invasão do Capitólio, em 6 de janeiro de 2021, o promotor público Matthew M. Graves pediu novo adiamento.
Segundo Graves:
“Os Estados Unidos buscam uma breve paralização para avaliar o impacto da decisão da Suprema Corte. Tal paralização não prejudicaria o réu ou a Corte, pelo contrário, ajudaria a garantir uma abordagem uniforme e consistente perante cada juiz do Distrito. Os Estados Unidos consultaram a defesa e não se opõem a esta solicitação de paralização.”
Jon Schaffer firmou um acordo de cooperação com o governo e ajudou nas investigações. Inicialmente, o músico foi acusado de ter praticado 6 crimes diferentes, mas se declarou culpado de apenas 2. São eles: obstrução de um procedimento oficial do Congresso e invasão de terras restritas do Capitólio enquanto armado com uma arma mortal ou perigosa.
Somando os dois crimes, Schaffer pode pegar até 30 anos de cadeia, mas o departamento de justiça recomenda uma sentença mais branda que varia entre 41 e 51 meses de detenção, mais multas que podem chegar a 250 mil dólares.
Em troca da colaboração de Jon Schaffer nas demais investigações, o Departamento de Justiça pode instar o juiz a mostrar clemência durante a sentença. Também como parte do acordo, o Departamento de Justiça se ofereceu para patrocinar o músico no programa de proteção a testemunhas caso seja necessário. Schaffer foi o primeiro réu neste caso a chegar a um acordo judicial.
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