quarta-feira, 23 de outubro de 2024

Exodus: se o Big Four fosse um Big Six, Gary Holt diz os nomes certos, “nenhum dos americanos. É Destruction e Kreator”

 



Muito se discute à respeito das bandas que fazem parte do Big Four do Thrash. É claro que todas as discordâncias acabam se esquecendo do básico, que é o foco assim como o direcionamento do termo. Para quem não sabe, o Big Four não foi escolhido a esmo, foi uma ideia de Lars Ulrich (baterista do Metallica) com parâmetros claros.

   

Sendo assim, o show deveria contar com as bandas que foram maiores no desenvolvimento do Thrash no início dos anos 80. Apenas números e nada mais. Quem vendeu mais e teve uma carreira mais abrangente em termos de público foi selecionado e fim de papo.

Tendo em mente que as escolhas tiveram um motivo que não levou em consideração qualidade musical, criatividade assim como qualquer outro parâmetro subjetivo, podemos passar para o próximo ponto do embate. E esta próxima etapa é muito simples, já que não podemos negar que esta é uma discussão muito legal e sadia. Se colocarmos o gosto pessoal em foco, provavelmente, cada fã teria um Big Four diferente, ou um Big Six, e por aí vai.

No último dia 21 de outubro, o guitarrista do Exodus esteve presente no programa “Trunk Nation With Eddie Trunk”, e topou entrar nessa brincadeira. Quando questionado sobre qual banda deveria ser incluída se o Big Four fosse expandido para um Big SixHolt surpreendeu em sua resposta e não mencionou o Exodus:

“Bem, não é nenhum dos americanos, vou te dizer isso agora mesmo. É Destruction e Kreator. Eu coloquei Destruction em primeiro lugar. Eu e Paul Baloff estávamos apaixonados por Destruction muito antes de conhecê-los. E eles estavam destruindo nesses álbuns clássicos e arrasando antes dessas outras bandas. Quero dizer, todos eles merecem um lugar, Testament, Overkill, todos eles são alguns dos meus melhores amigos. Falando do Overkill, Bobby ‘Blitz’ salvou minha vida no Studio 54, quando eu ia cair da escada. Mas o Overkill costumava usar corpsepaint. O Testament costumava fazer coisas diferentes também. Os alemães são esquecidos. O Sodom também.

É sempre centrado em quem deveria estar no ‘Big Eight’ ou ‘Big Seven’, e todos eles têm um lugar lá, todos eles merecem. O Testament vendeu mais álbuns do que provavelmente qualquer um fora do ‘Big Four’, mas eles vieram anos depois. E Destruction e Kreator estavam lá no começo. Então, estou sempre dando crédito a quem merece, e são meus amigos do exterior. E, claro, o Testament tem um lugar lá, assim como o Death Angel e o Overkill. E outros, tenho certeza. Mas tenho que dar crédito a esses caras, eles estavam lá no começo também.”

   

fonte. Mundometalbr.com

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