segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

Iced Earth: Jon Schaffer se entrega e é preso por estar em invasão ao Capitólio

 O guitarrista do Iced Earth, Jon Schaffer, foi preso neste domingo (17) por participar da invasão ao Capitólio, o Congresso dos Estados Unidos, no último dia 6. A informação foi publicada pelo site local Wish TV, de Indianapolis, e compartilhada pelo Blabbermouth.


De acordo com o veículo de comunicação, Jon Schaffer se entregou às autoridades por volta das 15h (horário local), de acordo com o Departamento Federal de Investigação dos Estados Unidos (FBI). Outras informações ainda devem ser divulgadas.

Até o fim da última semana, o guitarrista do Iced Earth ainda não havia sido acusado formalmente de crime federal devido à invasão ao Capitólio. Ele estava no grupo de apoiadores do presidente Donald Trump que entrou sem permissão no local, cometendo uma série de crimes. Os manifestantes alegam, assim como Trump, que a eleição presidencial vencida por Joe Biden foi objeto de fraude.

No último dia 8, dois dias após a invasão, o FBI divulgou fotos de várias pessoas envolvidas na entrada ilegal ao Capitólio, que resultou em violência. Foram registrados diversos atos de vandalismo e relatos de tiros dentro do prédio - quatro pessoas foram mortas, em circunstâncias que ainda não foram totalmente esclarecidas.

Em meio às fotos, estava Jon Schaffer, que usava um chapéu da Oath Keepers, uma milícia antigovernamental de extrema-direita. Ele estava ao lado de outros manifestantes e, na imagem, aparecia dentro do prédio.

Ainda segundo o Blabbermouth, estima-se que pelo menos 170 pessoas estão sendo investigadas pelo FBI por terem feito parte da invasão. Ao menos 54 cidadãos já foram acusadas criminalmente pelo ato.

Um dos crimes pelos quais Jon Schaffer poderia ser acusado, de acordo com o site, é de invasão de privacidade, cuja pena máxima é de um ano de prisão, mas que pode chegar a 10 anos caso a situação envolva feridos ou uso de armas.

A invasão ao Capitólio

Um grupo de apoiadores de Donald Trump invadiu o Capitólio e entrou em confronto com a polícia, no último dia 6 em meio à contagem oficial dos votos do Colégio Eleitoral americano nas eleições presidenciais, do último mês de novembro. Na ocasião, Joe Biden venceu Trump, que buscava continuar no cargo, e está prestes a se tornar o próximo presidente dos Estados Unidos.

Com o ato dos manifestantes, a contagem oficial foi interrompida, bem no momento em que eram avaliadas objeções ao resultado no estado do Arizona, onde Joe Biden ganhou de Donald Trump. O atual presidente americano afirma, sem apresentar provas, que a eleição de Biden foi fraudada, provocando a vitória do candidato democrata - por isso, ele não aceita o resultado apresentado pelo Colégio Eleitoral.

De acordo com a Agência Brasil, antes da invasão, Trump fez um discurso de cerca de três horas para a multidão na praça do obelisco de Washington. Ao discursar, ele voltou a dizer que venceu as eleições. "Você não cede quando há roubo envolvido. Nosso país está farto e não vamos aguentar mais", afirmou.

Após diversos atos de vandalismo e relatos de tiros dentro do prédio - quatro pessoas foram mortas, em circunstâncias que ainda não foram totalmente esclarecidas -, o Congresso dos Estados Unidos precisou ser bloqueado por agentes da Guarda Nacional.

Fonte: Whiplash.net

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