quinta-feira, 30 de junho de 2022

RESENHA : MALEVOLENT CREATION – THE 13TH BEAST (2019)


 Eis que quando mal se iniciou o ano de 2019, já nos deparamos com um novo registro de um dos mais importantes nomes do Death Metal mundial. Estou falando do grandioso “Malê”. Não é assim que os fãs mais antigos costumam chamar? Um apelido carinhoso para uma banda rotulada como “O Mike Tyson do Death Metal devido às substituições constantes de integrantes e que mesmo com tais mudanças não costumam decepcionar seus adeptos em nenhum momento. Será mesmo? A seguir descreverei sobre o novo pergaminho que os estadunidenses de Fort Lauderdale, Florida, acabam de apresentar. Lembrando que inicialmente a banda era da cidade de Buffalo, Nova York.

“The 13th Beast” é o 13° álbum de estúdio do Malevolent Creation lançado dia 18 de janeiro via Century Media Records e que conta com um novo time para seguir com seu arsenal de riffs e vocais malevolentes mundo afora. Obviamente, “The Ten Commandments” é tido pela grande maioria dos fãs do estilo e da banda como o clássico absoluto dos caras e é obrigatório para o aprendizado sobre o que é Death Metal de verdade.

Para a formação que foi renovada em 2017, o líder e guitarrista Phil Fasciana convocou para o posto de vocalista e guitarrista Lee Wollenschlaeger (Imperial EmpireThrone Of Nails, ex-DieVersion, ex-City Under Siege), o baixista Josh Gibbs (Swamp GasThrash Or Die, ex-Solstice) e para o comando das baquetas Philip Cancilla (Bits Of GorePrimitive BrutalityHank Williams III (Live), IntimidationNocturnal WindTristram, ex-Disfiguring The Goddess, ex-Narcotic Wasteland, ex-Zorakarer, ex-Misericordiam, ex-IEnclave). Mais uma banda que muda praticamente toda a sua composição e que novamente tem de mostrar o seu valor diante de um público bastante exigente e criterioso.

O teatro de horrores abre as cortinas infernais para “End The Torture” com um breve início narrado seguido por um belo riff característico do Metal extremo, onde a partir daí a “sonzeira” descamba para um massacre com pausas e viradas sem massagem. Wollenschlaeger encaixa seu vocal cavernoso de forma esplêndida ditando o tom da horda que destila seus versos sobre um assassinato envolto de muita tortura implorado para que se acabe o quanto antes. O incêndio nos alto falantes fica ainda maior somado ao solo de baixo de Gibbs e mais próximo do fim temos um solo agonizante do guitarrista convidado Ryan Taylor (AtomikCombatCondition Critical e Solstice). Na sequência o terror bestial da Flórida continua sua sangria em “Mandatory Butchery” que se mostra ainda mais insana e macabra. “Eu estrangulo sua garganta com minhas mãos encharcadas de sangue / Eu só tenho um pensamento que é que você morra” – um assassino em potencial detalhando seu crime e seus motivos para tal ato. Fasciana amplia esses detalhes com solos viscerais.


A besta toma forma em “Agony For The Chosen” com muita habilidade de Fasciana Wollenschlaeger.  Em “Canvas Of Flesh” que possui mais um belo solo de Taylor. E em “Born Of Pain” sob o comando da cozinha bastante entrosada de Gibbs Cancilla. O corte a sangue frio se prolifera em “The Beast Awakened” com um início que convida a todos para aquele mosh tradicional e em seguida para uma sessão de headbanging sem motivos para reclamar da não-vida. “Sinta minha raiva, abasteça a máquina / Isso controla esta vida / Alimente minha raiva / Dê à luz os caminhos da carne” – onde os demônios estão libertos e não há clemência em se tratando do bom, velho e revigorado “Malê”.

“Decimated” cede as cartas para a jogatina assassina dar continuidade a todo o processo bestial recheado de blast beats para a narração de um espancamento enfeitado por um amordaçamento antes de enterrar a vítima amarrada e ainda com vida. Com um videoclipe condizente com o conteúdo mostrando um serial killer com uma mente totalmente perturbada e podre torturando sua vítima e melhor do que muito filme do tipo, o som fica ainda mais destruidor e sangrento. O solo dizimador fica a cargo de Wollenschlaeger. Outra levada sangrenta entra em cena sob a nomenclatura de “Bleed Us Free”. Nela podemos notar mudanças de andamento e uma linha mais técnica, e ao mesmo tempo voltada para os primórdios do estilo apoiada nos versos sobre ritos de sangue. “Seu ritual é escrito em pedra / Coberto com sangue endurecido”.

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Entregando uma faixa com partes que lembram um veículo em chamas fritando os pneus em curvas fechadas, o quarteto mostra toda sua fúria em “Knife At Hand”, esta que também possui andamentos mais mórbidos em determinados trechos. O solo após o primeiro refrão é como uma faca amolada em mãos!

No rodapé do disco ainda temos duas canções capazes de fazer os glóbulos vermelhos jorrarem de emoção. “Trapped Inside” dá continuidade aos contos da besta sedenta por carne e sangue envolvida por vários assassinatos cruéis e com requintes de puro sofrimento e imploração para a morte certa. Enquanto “Release The Soul” que também recebeu um ótimo videoclipe fecha as cortinas do teatro com horror, ou seria louvor mesmo? O fato é que essa música caminha em passos lentos antes de descer ladeira abaixo na contramão dos modismos mundanos. E assim os contos da morte terminam com esta que para mim possui a melhor letra do disco. Aqui vai o trecho final: “Eu continuo tocando seus restos sangrentos / Um cadáver duro e frio que você se tornará, meu”. O termo meu é no sentido de possuir o cadáver mesmo.


Observando as estrofes e analisando os trechos destacados pode-se ter a impressão de se tratar de uma mesma música por lidar praticamente com mesmo tema, embora também a percepção possa ir mais adiante colocando em primeiro plano as várias personalidades maléficas que passam a dominar um mesmo ser de mente amplamente perturbada que perde o total controle de si. Bem que o Malevolent poderia se aprofundar nesse assunto com mais seriedade buscando mais conhecimento sobre algo que dificilmente é explicado e exemplificado de melhor maneira. Mas, mesmo assim não tiveram um resultado ruim.

Solte sua alma e aprecie sem moderação o som da carne vocalizada dilacerada por lâminas de cordas afiadas, respingando bumbos e tons por toda a extensão de seu aparelho de som. Ao contrário da morte, o Malevolent Creation está mais vivo do que nunca!

Este álbum é dedicado em memória de Brett Hoffmann.

NOTA: 8,7

Fonte: Roadie-metal.com

terça-feira, 28 de junho de 2022

GRAVE DIGGER: NOVO SINGLE, “KING OF THE KINGS” É LANÇADO COM VÍDEO CLIPE OFICIAL

 



Os veteranos alemães Grave Digger, banda que a Rodie-Metal já analisou a inteira discografia, num passado recente, lançará seu vigésimo-primeiro e mais novo álbum, Symbol Of Eternity, em 26 de agosto, via Rock of Angels Records. Um primeiro single do sucessor de Fields of Blood (2020), “Hell Is My Purgatory”, já havia sido lançado no mês passado. Agora, a banda disponibiliza um novo single, a canção “King Of The Kings”, com um vídeo clipe oficial, que você assiste mais abaixo. O canal da gravadora no Youtube declarou o seguinte sobre o novo single: “Um verdadeiro turbilhão de heavy metal! “King of The Kings” é um hino rápido, mas melódico que se destaca com um refrão poderoso e melódico, bateria forte e riffs afiados do início ao fim! O rei está morto, viva o rei!”. A música é de Axel Ritt, com letra de Chris Boltendahl. Mixagem e masterização de Chris Boltendahl, no Graveyard Studio, em Köln, Alemanha. O video clipe foi produzido por UND ACTION. Confira:


Fonte: Roadie-metal.com

ROB ZOMBIE ESTREIA VIDEOCLIPE ANIMADO PARA “SHAKE YOUR ASS-SMOKE YOUR GRASS”

 

Rob Zombie lançou um videoclipe animado oficial para seu single “Shake Your Ass-Smoke Your Grass”. Balazs Grof animou este componente visual para a faixa, que aparece no último álbum de estúdio de Zombie, “The Lunar Injection Kool Aid Eclipse Conspiracy”.

Zombie será headliner da turnê “Freaks On Parade” com o Mudvayne. Os sets de abertura dessa corrida virão de Static-X e Powerman 5000, o último dos quais apresenta o irmão mais novo de ZombieSpider One.

The Lunar Injection Kool Aid Eclipse Conspiracy” tracklist:

01. Expanding the Head of Zed
02. The Triumph of King Freak (A Crypt of Preservation and Superstition)
03. The Ballad of Sleazy Rider
04. Hovering over the Dull Earth
05. Shadow of the Cemetery Man
06. A Brief Static Hum and Then the Radio Blared
07. 18Th Century Cannibals, Excitable Morlocks and a One-Way Ticket on the Ghost Train
08. The Eternal Struggles of the Howling Man
09. The Much Talked Of Metamorphosis
10. The Satanic Rites of Blacula
11. Shower of Stones
12. Shake Your Ass-Smoke Your Grass
13. Boom-Boom-Boom
14. What You Gonna Do with That Gun Mama?
15. Get Loose
16. The Serenity of Witches
17. Crow Killer Blues


Fonte: roadie-metal.com

sexta-feira, 24 de junho de 2022

LOST SOCIETY LANÇA VIDEOCLIPE PARA O SINGLE “STITCHES”

 A banda finlandesa de Metalcore/Thrash Metal, Lost Society, anunciou um novo álbum chamado “If The Sky Came Down”, que será lançado dia 30 de setembro via Nuclear Blast Records.

Hoje, 24 de junho, a banda lançou um novo videoclipe o single do álbum, “Stitches”. Falando sobre a música, o vocalista Samy Elbanna comenta:

O Capítulo 5 continua e estamos indo mais fundo na mente humana. ‘Stitches’ fala sobre algo que é mais do que familiar para muitas pessoas. O fato de que não importa o quanto você tente mascarar seus traumas e cicatrizes do passado, eles sempre encontram uma maneira de assombrá-lo até você ficar cara a cara com todos eles. Às vezes você só precisa tirar os pontos e deixar todo o sangue e a dor sair, antes que você possa finalmente começar a se curar.

Sobre o vídeo, Elbanna acrescenta:

Vita Pictura mais uma vez entregou uma verdadeira obra-prima. Mais uma vez a intensidade e a verdadeira angústia da faixa ganham uma representação visual incrível, e os espectadores definitivamente sentirão do que se trata essa música. O vídeo nos mostra em cenas de quase insanidade, mas também em nosso estado mais livre. Assim como a letra diz, nos sentimos presos pelo nosso passado, até arrancarmos os últimos pontos restantes para deixar tudo sair e perceber que não estamos sozinhos.

Track List:

01. 112
02. What Have I Done
03. (We Are The) Braindead
04. Stitches
05. Awake
06. Underneath
07. Creature
08. Hurt Me
09. If The Sky Came Down
10. Suffocating




Fonte: Roadie-metal.com

Ozzy Osbourne libera clipe da nova música "Patient Number 9", faixa do novo álbum

 Foi lançado nesta sexta-feira (24 de junho) o vídeo de "Patient Number 9". A música é a faixa que dá nome ao próximo disco de estúdio do lendário músico britânico Ozzy Osbourne, que será lançado dia 9 de setembro. O clipe foi dirigido pelo renomado artista Todd McFarlane, que entre outros trabalhos, criou o personagem Spawn. Clique no player a seguir e confira o vídeo.



"Patient Number 9" é o décimo terceiro trabalho de estúdio de Ozzy Osbourne. O disco contou com as participações dos guitarristas Tony Iommi, Mike McCready, Zakk Wylde, Eric Clapton e Jeff Beck. Veja abaixo as faixas do sucessor de "Ordinary Man".

"Patient Number 9" (Jeff Beck)

"Immortal" (Mike McCready)

"Parasite" (Zakk Wylde)

"No Escape From Now" (Tony Iommi)

"One Of Those Days" (Eric Clapton)

"A Thousand Shades" (Jeff Beck)

"Mr. Darkness" (Zakk Wylde)

"Nothing Feels Right" (Zakk Wylde)

"Evil Shuffle" (Zakk Wylde)

"Degradation Rules" (Zakk Wylde)

"Dead And Gone"

"God Only Knows"

"Darkside Blues"


Fonte: Whiplash.net

quinta-feira, 23 de junho de 2022

MEGADETH: DETALHES DO NOVO ÁLBUM SÃO ANUNCIADOS COM DIVULGAÇÃO DO PRIMEIRO SINGLE

 Finalmente, a espera acabou. Conforme noticiado no começo da semana, o Megadeth anunciou hoje os detalhes que faltavam sobre o novo álbum da banda, The Sick, The Dying… And The Dead! O misterioso site levava o internauta a se inscrever pra receber as novidades. Em primeiro lugar, foi anunciada a data de lançamento, que será em 2 de setembro, então, anote aí na sua agenda. A banda também divulgou a tracklist oficial do álbum e a arte da capa, que você confere mais abaixo, e finalmente foi lançado o primeiro single do trabalho, a canção “We’ll be back”, que encerrará o play. A faixa foi lançada junto com o vídeo clipe oficial, que você assiste abaixo:



Confira a tracklist oficial e a arte da capa de The Sick, The Dying… And The Dead!, o novo álbum do Megadeth:

The Sick, The Dying… And The Dead!
Life In Hell
Night Stalkers (feat. Ice T)
Dogs Of Chernobyl
Sacrifice
Junkie
Psychopathy
Killing Time
Soldier On!
Célebutante
Mission To Mars
We’ll Be Back


Fonte: Roadie-metal.com

MANOWAR LANÇA EP DIGITAL “THE REVENGE OF ODYSSEUS (HIGHLIGHTS)”

Manowar lançou um EP digital chamado “The Revenge Of Odysseus (Highlights)” pela Magic Circle Entertainment.

O novo EP está disponível no iTunes e, como o título sugere, gira em torno da Odisseia, um poema épico do poeta Homero. Para retornar à sua esposa e filho, o herói grego Ulisses deve empreender uma longa e árdua jornada cheia de obstáculos e aventuras. O baixista Joey DeMaio viajou para Atenas especialmente para o EP para gravar a narração para o disco com a dupla de atores Kostas e Konstantinos Kazakos. “Foi um prazer e um privilégio trabalhar com Kostas e Konstantinos”, disse DeMaio. “Mal podemos esperar para compartilhar isso com vocês fãs!”. Sakis Tolis do Rotting Christ também contribuiu para o EP.

The Revenge Of Odysseus (Highlights)” tracklist:

01. Athena’s Theme (00:57)
02. Telemachus – Part I (mit Konstantinos Kazakos und Sakis Tolis) (Altgriechisch) (02:42)
03. Where Eagles Fly (mit Chiara Tricarico) (03:27)
04. Odysseus and Calypso – The Island of Ogygia (mit Kostas Kazakos) (Altgriechisch) (00:45)
05. Immortal


fonte: roadie-metal.com


KRISIUN ESTREIA O NOVO SINGLE “SWORN ENEMIES”

 



O Krisiun lançou a faixa “Sworn Enemies” como o mais novo single de seu próximo álbum “Mortem Solis”. O novo álbum será lançado em 29 de julho pela Century Media. Falando da música em si, a banda ofereceu:

Sworn Enemies’ traz a verdadeira essência do Krisiun. É uma música extremamente rápida, brutal e selvagem. Ele se baseia em nada além de puro Death Metal implacável. A mensagem fala por si. Representa nossa guerra sem fim para permanecer vivo e seguir em frente. Não perca, confira, acelere.

Mortem Solis” tracklist:

01. Sworn Enemies
02. Serpent Messiah
03. Swords Into Flesh
04. Necronomical
05. Tomb Of The Nameless
06. Dawn Sun Carnage (Intro)
07. Temple Of The Abattoir
08. War Blood Hammer
09. As Angels Burn
10. Worm God



Fonte: Roadie-metal.com


quarta-feira, 22 de junho de 2022

ROB DUKES EM SUA SEPARAÇÃO COM O EXODUS: ‘OLHANDO PARA TRÁS, FOI TUDO PELO MELHOR’

 O ex- vocalista do EXODUS , Rob Dukes , disse mais uma vez que levou “cerca de um ano para não ficar bravo” com a demissão da banda.




As lendas do thrash metal da área da baía de São Francisco em junho de 2014 anunciaram a saída de Dukes e o retorno de seu antecessor, Steve “Zetro” Souza , que anteriormente liderou o EXODUS de 1986 a 1993 e de 2002 a 2004.

Dukes abordou seu relacionamento atual com o EXODUS em uma nova entrevista com Scott Penfold do podcast Loaded Radio” . Ele disse: “Quando o EXODUS me demitiu, levei cerca de um ano para não ficar bravo com isso. Foi inesperado – eu não esperava – e foi um momento difícil na vida. Eu tinha acabado de me mudar, tinha acabado de me casar. Era um fardo pesado. E demorei um pouco. E cerca de um ano depois, depois de Gary [ Holt ,guitarrista do EXODUS ] me ligou e conversamos, eles me levaram para São Francisco e eu me sentei com eles. E nós colocamos na mesa. E melhorou – apenas para limpar os destroços disso. E eu segui em frente com a minha vida, e eles seguiram com a vida deles. Eu fiz um show com eles – fiz algumas músicas em São Francisco – e então comecei a viver minha vida.”

Dukes continuou dizendo que ele não insiste mais nas circunstâncias negativas que cercam sua saída do EXODUS .

“[ EXODUS ] definitivamente fez parte da minha vida, mas não confio nisso”, disse ele. “Então, eu apenas sigo em frente. Mas nossa amizade é boa, cara. Eu subi lá para ver … Depois que Tom [ Hunting , baterista do EXODUS ] ficou doente [com câncer no início de 2021], estávamos conversando o tempo todo e eu estava ciente de sua situação. E então, quando chegou a hora certa, depois que ele fez algumas sessões de quimioterapia e estava se sentindo um pouco melhor, eu voei e passei alguns dias com Tom . E eu vi Gary , e fui almoçar com Lee [ Altus , guitarrista do EXODUS ].

“Olha, cara, nós moramos juntos por 10 anos. Esse vínculo é muito difícil de quebrar”, explicou Rob. “Especialmente quando a razão pela qual fui demitido, não foi pessoal; foi negócio. Levei para o lado pessoal no começo. Mas este é um negócio duro, cara, e há muitas cobras por aí e há muitas pessoas estranhas que querem seu pedacinho. E foi mais ou menos o que aconteceu. Foram apenas negócios. Olhando para trás, foi tudo pelo melhor.”

Três anos depois de ser demitido do EXODUS , Dukes se apresentou com a banda durante um show em julho de 2017 em San Francisco, Califórnia. Ele cantou várias músicas com o grupo na segunda das duas noites do EXODUS no The Chapel, no que marcou os primeiros shows da banda como atração principal da Bay Area desde o final de 2013.

Dukes se juntou ao EXODUS em janeiro de 2005 e apareceu em quatro dos álbuns de estúdio da banda – “Shovel Headed Kill Machine” (2005), “The Atrocity Exhibition… Exhibit A” (2007), “Let There Be Blood” (2008, um regravação do clássico LP de 1985 do EXODUS , “Bonded By Blood” e “Exhibit B: The Human Condition” 

Rob discutiu anteriormente sua separação com o EXODUS durante uma conversa em vídeo pay-per-view de dezembro de 2020 com Souza , gravada no início daquele mês no estúdio de Zetro na área da baía de São Francisco como parte da série de entrevistas do YouTube “Zetro’s Toxic Vault” de Souza . Na época, Dukes disse que a semente para sua saída do EXODUS foi plantada durante as sessões de composição e pré-produção do álbum de 2014 da banda “Blood In Blood Out” . “Uma noite, antes de um show, eu, Lee , Tom e Jack [ Gibson, bateria] estavam sentados e dissemos: ‘Sabe, deveríamos fazer este [álbum] diferente. Devíamos fazer isso onde nós realmente ensaiamos juntos e passamos pelas músicas como uma banda faria nos velhos tempos – passar por elas e talvez separar partes, talvez torná-las melhores, fazer dessa maneira, ” disse ele. “[Eu pensei que era] um grande plano; Eu concordei. Eu chego em casa, voo de volta algumas semanas depois e tudo está feito. Eles estão fazendo a bateria, mas Jack está fazendo a engenharia, e [o produtor britânico de longa data] Andy [ Sneap ] não está fazendo os vocais. E naquela época, nada contra Jack – eu amo Jack – mas a diferença era trabalhar com Andy, eu não tive que cantar a linha inteira de novo e de novo. Jack não foi capaz de, neste momento, editar em uma palavra se eu fodi tudo; Eu tive que começar tudo de novo. E a dissidência começou comigo. Eu senti que muitas das músicas eram muito repetitivas.”

“Agora, eu poderia ter mantido minha boca fechada e apenas concordado com isso se eu quisesse manter meu emprego, mesmo que isso não importasse, porque as decisões de negócios, eu acho, estavam sendo tomadas nos bastidores com a Metal . Maria e Chuck [ Billy , vocalista do TESTAMENT ]. Eu, na verdade, na frente de todos, desafiei Chuck . Porque Chuck estava gerenciando a banda. Estamos na metade do álbum, e eles disseram: ‘Bem, Chuck vai gerenciar a banda.’ Eu digo, ‘Você não vê isso como um conflito de interesse – um pouco?’ E eu disse isso para Chuck , na cara dele. Eu disse: ‘Você está me dizendo, se você tiver uma oportunidade, você’ permitirá que o TESTAMENT [pegue o show]; você vai dar o show do EXODUS ? Sai daqui, cara! Eu não faria isso, então sei que você não vai fazer isso. Ele é, tipo, ‘Eu não faria isso.’ Eu digo, ‘Você não está sendo honesto comigo. Você não está sendo honesto consigo mesmo. E isso causou, tipo, uma coisa. E todo mundo ficou bravo comigo, porque os meninos não gostam de confronto. E não foram as músicas. As músicas eram as músicas. Eu pensei que ‘BTK’ era matador. Cara, você fez ‘BTK’ incrível”, disse ele, elogiando Zetro. “Havia certas coisas sobre isso. Eu não quero cagar, mas algumas delas pareciam regurgitadas. Eu estava tipo, ‘Essa música parece aquela música’ e ‘Essa música parece essa música’. E começou a pesar em mim. Como eu disse, eu poderia ter mantido minha boca fechada e apenas jogado o jogo e não balançado o barco, mas não era minha natureza. Minha natureza era, ‘Não, cara. Nós’ somos melhores do que isso. Precisamos superar a última coisa que fizemos’, e eu não senti que estava fazendo isso – senti que estava realmente diminuindo um pouco, aos meus olhos, da minha posição. Mas isso não significava que eu não dei tudo que eu tinha – eu dei tudo que eu tinha nos vocais – mas Jack estava me batendo, porque eu constantemente não conseguia… Especialmente com algumas coisas de tempo – você nunca fez isso antes, e agora espera-se que você faça isso para sempre. Este é o CD, cara – isso é para sempre .”

Explicando por que ele estava com raiva por tanto tempo sobre sua demissão do EXODUS , Dukes disse: “Olha, cara, [eu tinha] 47 anos [na época]. Eu me casei cinco dias antes. E você me demitiu. Se eu estivesse sozinho, se eu fosse apenas eu, estaria tudo bem com isso. Eu era responsável por outro ser humano. Acabei de mudar minha vida inteira da minha confortável criação em Nova York para um lugar [no Arizona] onde eu sei uma pessoa, e eu nem o conheço tão bem, eu o conheço de turnês e assisti-lo quando eu era criança. Eu conheci Roger Miret do AGNOSTIC FRONT , é o único cara que eu conhecia [no Arizona].

“Lembro-me de dizer à minha esposa: ‘Vamos ficar bem. Está tudo bem. Estamos bem. Vou vender meu carro. E isso nos dará, tipo, um ano de aluguel, e ficaremos bem. Eu vou descobrir, ficaremos bem. Mas na minha cabeça, eu estava fodidamente apavorado”, admitiu. “E eu senti que [os caras do EXODUS ] tiraram algo de mim que eu ganhei, que eu merecia. Mas eu estava olhando errado. Eu não merecia nada. Eu não ganhei nada. Eu estava grato por estar lá. . E tentei fazer a coisa certa. Lembro-me de escrever uma declaração e publicá-la. Fiquei grato – fiquei grato por ir a mais de cem países na minha vida, tocando na frente de milhões de pessoas que recebi tocar mais de 10 anos. Fiquei grato por cada oportunidade que me foi dada; Eu estava honestamente grato. Mas também, eu estava com raiva, e eu tinha todo o direito de estar com raiva. Mas eu não fui capaz de ver o que era até um ano depois – demorei um ano.”

Dukes disse que gostaria de ter sido mais vocal nos estágios iniciais da produção de “Blood In Blood Out” , particularmente no que se refere à escolha do produtor do EXODUS para as sessões.

“A verdade é que minha parte nisso, se eu tivesse sido honesto desde o início e tivesse dito – porque houve momentos em que eu não queria agitar o barco – ‘Estamos cometendo erros do caralho. Vamos para o próximo nível sobre o qual todos vocês falam, então vamos colocar a porra do nosso dinheiro onde está a nossa boca e mudar a maneira como estamos fazendo isso'”, disse ele. “ Você fez assim todo esse tempo e sempre conseguiu o que conseguiu .], trazer alguém [de] fora do jogo que tinha suas próprias ideias de olhar para as coisas e talvez encurralar algumas das coisas caóticas que estavam acontecendo. E talvez vá, ‘Quer saber? A música soa como aquela música. Talvez devêssemos pegar esse riff…’ Deixe os produtores fazerem o que eles fazem… Eu pensei que teria sido incrível para alguém como Colin Richardson ou Zeuss vir e pegar Gary Holt [ guitarrista do EXODUS e principal compositor] e sentar com ele e ir embora , ‘Isso é incrível. Mas podemos melhorar isso. Vamos tentar isso e tentar aquilo. E é isso que o plano era originalmente.”

Olhando para trás em como sua separação com o EXODUS aconteceu, Rob disse durante o bate-papo “Zetro’s Toxic Vault” que ele estava “feliz que tudo funcionou do jeito que aconteceu. E eu estava feliz que Gary me ligou um ano depois e falei com ele“, disse ele. “E ele estava legitimamente arrependido; eu sabia que estava. E ele disse: ‘Quero que você venha para São Francisco.’ E então eu fiquei tipo, ‘Bem, como Zet se sente?’ E ele disse: ‘Foi ideia do Zet ‘”.

Dukes também abordou a especulação de que seus vocais abaixo do padrão em uma versão inicial de “Blood In Blood Out” eram prova de que ele não estava suficientemente inspirado para entregar as mercadorias no álbum. “Essa suposição foi dita para mim um monte de vezes“, disse ele. “Mesmo Lee disse, ele disse, ‘Seu coração não estava nisso.’ E meu ego, que eu não tenho um grande ego – não é como se eu fosse um idiota egoísta – mas posso te dizer que quando eu estava no microfone, eu estava dando o meu melhor, eu estava dando tudo que eu tinha. O que eu senti por dentro foi que as músicas não eram tão boas. Para mim, elas pareciam apressadas. Eu senti que algumas das letras pareciam apressadas.

“Eu e Gary olhamos para a música de maneira muito diferente, e acho que é por isso que trabalhamos”, continuou ele. ” Gary vai escrever as letras antes de escrever a música, e ele se encaixa, onde eu escrevo a música, escrevo a melodia e depois preencho as palavras para a melodia.”

“É difícil dizer isso sem soar como um idiota, mas foi muito… Lembro-me de cantar uma música e dizer, ‘Cara, essa é aquela outra música.’ E então, ouvindo a liderança, dizendo, ‘Essa é a liderança daquela outra música.’ E eu acho que sozinho, tentando tirar meu ego disso, talvez meu coração não fosse isso, eu gostaria que fosse.

“No momento, eu sabia que estava dando tudo o que podia, mas os fatores contra mim eram que eu não achava que o material era tão forte quanto o que já tínhamos feito”, acrescentou Dukes . “Eu queria que fosse melhor. É como definir a barra para si mesmo e depois não dar pelo menos essa medida. E então eu pensei que, por mais que eu ame Jack, ele não era Andy Sneap . E trabalhando com Andy , havia algo para trabalhar com Andy que tira isso de mim.

“Lembro-me de conversar com [ Rob ] Halford sobre isso, porque [ Andy gravou] Halford com o PRIEST . Ele me fez fazer 10 takes de cada linha. Quando você faz 10 takes de cada linha, e então ele os junta. E então você recebe algo de volta e fica tipo, ‘Uau, foi assim que eu cantei, hein? Legal.’ Não, não foi. Foi a maneira como Andy montou tudo. E então, de repente, agora você tem um modelo. ‘Bem, agora vou fazer isso ao vivo, porque é melhor.’ Porque Andy sabia o que diabos ele estava fazendo. Mas agora você está apenas deixando isso para mim. E eu pensei que não ter Andy lá para os vocais me deixou louco – não louco; isso só me deixou um pouco desanimado, eu acho. Porque trabalhando em dois álbuns com Andy , eu sabia o que esperar. Não importa o modelo que me foi dado, eu sabia que Andy me faria fazer da maneira certa. E quando estávamos fazendo isso, não era isso.”

Dukes ainda reside no Arizona, onde trabalha como mecânico especializado em restauração de automóveis.

Fonte: Roadie-metal.com


SEPULTURA: ANDREAS KISSER FORA DA TURNÊ; GUITARRISTA DO PROJECT46 O SUBSTITUI



Sepultura anunciou que o guitarrista Andres Kisser deixou o restante da turnê europeia para retornar ao Brasil por conta de problemas familiares. Para substituí-lo, a banda chamou o guitarrista do Project46Jean Patton.

Em comunicado nas redes sociais, a banda disse:

Sepulnation! Infelizmente @andreaskisser teve que retornar ao Brasil para cuidar de uma emergência familiar. No entanto, como o show não pode parar 🤘🏻🤘🏻, convidamos nosso amigo @jeanpatt6n (🎸do @project46_oficial) para se juntar a banda e dar continuidade aos próximos shows previstos da nossa tour de verão europeia. Gostaríamos de dar boas vindas ao Jean, agradecê-lo imensamente por aceitar este convite que aconteceu de forma tão rápida e inesperada (os ensaios até aqui foram surpreendentes!) e, vibrar boas energias a família Kisser! Retornaremos aos palcos a partir de amanhã no 🇱🇹 @festival_kilkim_zaibu 🇱🇹 e seguiremos a tour normalmente conforme datas abaixo.

23/06 Ukmergé, LT – @festival_kilkim_zaibu
24/06 Oslo, NO – @tonsofrock
25/06 Nummijärvi, FI – @nummirock
26/06 Eindhoven, NL – @dynamo_ehv
28/06 Marseille, FR – @espacejulienmarseille
30/06 Galicia, ES – @resurrectionfest
01/07 Irissarry, FR – @ehzfestibala
02/07 Colombier-Saugnieu, FR – @planerfestofficial
03/07 Istanbul, TR – @milyonfestmetalkampi
05/07 Lindau, DE – @clubvaudeville
06/07 Rockharz, DE – @rockharzopenair
07/07 Vizovice, CZ – @mastersofrock.cz
08/07 Salzburg, AT – @rockhouse_salzburg
09/07 Ritten, IT – @rock.im.ring
10/07 Novi Sad, CS – @exitfestival
12/07 Bratislava, SK – @refinery_gallery_official
14/07 Leoben, AT – @area53festival
15/07 Augsburg, DE – @sommeramkiez
16/07 Jodar, ES – @estakafestival
18/07 Nürnberg, DE – @hirschnbg
19/07 Jena, DE – F-Haus
20/07 Marburg, DE – @kfzmarburg
22/07 Bertingen, DE – @rockunterdeneichen_de
23/07 Athens, GR – @release_athens

Fonte: Roadie-metal.com