O guitarrista do Slayer, Kerry King, lançou no último dia 17 de maio, via Reigning Phoenix Music, seu primeiro disco solo chamado “From Hell I Rise”.
O trabalho é fruto da colaboração de músicos bastante tarimbados e escolhidos a dedo por Kerry. Os vocais ficaram a cargo do frontman do Death Angel, Mark Osegueda, a segunda guitarra é tocada por Phil Demmel, ex-Machine Head e ex-Vio-Lence, o baixista é Kyle Sanders, do Hellyeah, além do baterista do Slayer, Paul Bostaph.
Com um time de peso desses, o disco não poderia ser outra coisa do que uma pedrada Thrash Metal das boas. “From Hell I Rise” faz jus a musicalidade que o Slayer vinha desempenhando, principalmente, nos dois últimos discos, “World Painted Blood” e “Repentless”. Obviamente, os fãs tem gostado bastante desta nova fase do músico e tem apoiado sua carreira solo.
Kerry King publicou recentemente o seu terceiro vídeo de perguntas e respostas em que o intuito é a divulgação do disco. Ele comentou sobre a resposta que “From Hell I Rise” tem recebido e sobre o feedback positivo que tem chegado até ele:
“OUVI NÃO APENAS DE AMIGOS, MAS DE JORNALISTAS E PESSOAS COM QUEM ESTOU DANDO ENTREVISTAS, QUE ELES GOSTAM MAIS DESTE ÁLBUM NOVO DO QUE DE QUALQUER OUTRO DISCO QUE EU TENHA FEITO NA MINHA CARREIRA. É DIFÍCIL PARA MIM DIZER ISSO, PORQUE EU FIZ PARTE DE TUDO ISSO. MAS BONS AMIGOS ESTÃO REALMENTE TÃO ANIMADOS COM ESTE DISCO QUE PODERIA ME FAZER PERDER O JUÍZO. E ESTOU FALANDO DE JORNALISTAS QUE CONHEÇO HÁ MUITO, MUITO TEMPO, ISTO É, NÃO SOMOS APENAS CONHECIDOS, ELES SÃO AMIGOS MEUS QUE EU NÃO CONSEGUI IR VER NOS ÚLTIMOS TEMPOS POR CAUSA DA PANDEMIA, E AGORA AS COISAS ESTÃO ESQUENTANDO. VOU VER TODOS OS MEUS AMIGOS JORNALISTAS NOVAMENTE. MAS AS PESSOAS ESTÃO FALANDO MUITO BEM DESTE DISCO. E TODOS ELES OUVIRAM A COISA TODA, É CLARO, PORQUE ESTOU DANDO ENTREVISTAS SOBRE ISSO, ENTÃO ELES TÊM UM RESPALDO PARA SUA HISTÓRIA. MAS OUVI DIZER QUE AS PESSOAS ESTÃO REALMENTE ANIMADAS COM ESTE DISCO. EU GOSTO MUITO DESTE DISCO E EU GOSTO MUITO DO ÚLTIMO ÁLBUM DO SLAYER, ‘REPENTLESS’. MAS ACHO QUE A PERFORMANCE DE TODOS É MELHOR NESTE.”
Sobre sua nova banda possuir o seu nome, ele disse:
“BEM, ANTES DE TUDO, NUNCA DEVERIA TER MEU NOME (RISOS). SIMPLESMENTE SE ENCAIXOU. TRABALHAMOS POR MESES, TRABALHAMOS POR ANOS TENTANDO INVENTAR UM NOME QUE FUNCIONASSE, QUE NÃO FOSSE USADO POR OUTRA EMPRESA QUE TIVESSE UMA MARCA REGISTRADA OU UM CONFLITO DE INTERESSES. E ERA HORA DE ALGUNS DOS NOSSOS PRIMEIROS SHOWS SEREM ANUNCIADOS E TÍNHAMOS QUE FAZER ALGO. ENTÃO TÍNHAMOS ESSE LOGOTIPO. ALGUÉM DISSE, APENAS CHAME-O DE KERRY KING. TODO MUNDO SABE QUEM VOCÊ É, TODO MUNDO SABE DO SE TRATA SE VER O SEU NOME. DITO ISSO, A PRESSÃO REALMENTE NÃO ACONTECEU INTERNAMENTE PORQUE TUDO FOI FEITO E GRAVADO ANTES DE CHEGARMOS AO NOME KERRY KING. FOI UMA REFLEXÃO TARDIA E NÃO TÍNHAMOS PARA ONDE IR. E TODO MUNDO AMOU O LOGOTIPO, ENTÃO, VOCÊ SABE, INSIRA MEU NOME.”
King também deixou claro que esta é uma banda sólida e não apenas um projeto:
“JÁ RECEBI PERGUNTAS DO TIPO: ‘ESTA SERÁ UMA BANDA DE TURNÊ PARA ESTE ÁLBUM E ENTÃO NO PRÓXIMO ÁLBUM VOCÊ MONTARÁ OUTRA BANDA?’, O QUE EU PENSEI SER A PERGUNTA MAIS ESTRANHA QUE JÁ ME FIZERAM EM MUITO TEMPO. E EU FIQUEI TIPO, ‘NÃO, EU QUERO QUE ISSO SEJA UMA BANDA DE VERDADE DESDE O PRIMEIRO DIA. EU QUERO QUE SEJA UMA BANDA’. TEMOS TODOS A MESMA IDADE E ESPERO QUE DECIDAMOS QUANDO É HORA DE NOS APOSENTARMOS E QUE TODOS CONCORDEMOS COM ISSO. ENTÃO, PODEMOS FICAR JUNTOS POR TRÊS DISCOS, QUATRO DISCOS, CINCO DISCOS. DEPENDE DE QUÃO RÁPIDO JUNTAMOS AS COISAS, DEPENDE DE QUÃO RÁPIDO OS CICLOS DE TURNÊS VÃO ACONTECER. MAS MINHA INTENÇÃO É QUE ESTA SEJA A BANDA DE AGORA ATÉ O DIA EM QUE ESTA BANDA TERMINAR.”
Fonte: Mundometalbr.com
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