terça-feira, 25 de agosto de 2015

Evanescence: Ô Coisa Linda! Nova guita foi dica de Alex Skolnick


Conforme este veículo anunciou previamente, o EVANESCENCE adicionou a virtuosa guitarrista e vocalista JEN MAJURA [Equilibrium, Knorkator] ao seu quadro; a banda fez o anúncio oficial no último 7 de agosto por meio da vocalista AMY LEE.
Majura é alemã de nascimento e tem bastante presença de palco, seja quando canta ou toca [ela também atua como baixista ocasionalmente]. Ainda que não se tenha definido se ela chegará a gravar com o Evanescence, algumas aparições dela com o grupo já estão marcadas: 2 shows nos EUA e no Ozzfest japonês desse ano.
O site teutônico EMP Rock Invasion conversou com Majura no festival Summer Breeze, que se realiza essa semana na Alemanha e dentre uma enorme gama de temas abordados, sua entrada para o Evanescence.



Jen, como foi que tudo isso aconteceu?

Eu não faço ideia [risos]. Falando sério, meu nome foi sugerido de algum modo por um querido amigo meu, ALEX SKOLNICK, do TESTAMENT e por DAVE EGGAR, também um violoncelista muito conhecido por seus trabalhos na Europa, e do nada apareceu um e-mail perguntando ‘Você está interessada em entrar para a banda? ’ E eu pensei, ‘Porra!?!’ Eu fiquei sem respiração até minha cara ficar meio azul, sabe como é? E daí pensei, ‘OK, preciso ler isso de novo’. E três dias depois eu me vi em um avião para Nova Iorque indo conhecer Amy Lee e tivemos uma conversa muito boa, ela é excelente pessoa, uma grande música, e eu de repente me vi no meio desse império chamado Evanescence.

Então não teve nem uma seletiva ou algo do tipo? Você só recebeu um e-mail e entrou para a banda? Foi fácil assim? Você está de brincadeira?

[Risos]

Foi! Eu estava meio preocupada, eu disse a ela, ‘Você quer que eu leve minha guitarra? Quer que eu faça um teste? Por mim tudo bem’ e ela respondeu ‘Nah, eu sei que você sabe tocar, eu já vi muitos vídeos seus, sei de sua experiência ao vivo e de turnês pelo mundo, então não, chega aí e vamos comer e conversar’ e foi isso.
O que me impressionou foi que ela tinha uma outra guitarrista em sua lista, a guitarrista da banda de Alice Cooper [nota: ela se refere a NITA STRAUSS], mas ela está comprometida com Alice Cooper agora, e eu estou no Evanescence – e eu ainda não acredito nisso, desculpe.



Fonte: Whiplash.net

Krisiun: Banda agora é do casting da Sony Music International


De acordo com o site Music Business Worldwide, o selo CENTURY MEDIA, um dos mais bem-sucedidos do rock e do metal independente no mundo, foi adquirido pela gigante japonesa SONY MUSIC ENTERTAINMENT por 17 milhões de dólares.

O selo Universal Music – que hoje em dia abriga ao GUNS N’ ROSES – também estava interessado em comprar o acervo e a marca da CM, mas a Sony fez uma oferta melhor, feita diretamente pelo CEO DOUG MORRIS, um dos nomes mais influentes da indústria fonográfica.
A Century Media, que tem mais de 50 pessoas em seu quadro de funcionários entre EUA e Europa, foi avaliada entre 15 e 20 milhões de dólares.


Ela foi de suma importância no desenvolvimento das carreiras de bandas como IN THIS MOMENT, SUICIDE SILENCE, SHADOWS FALL, LACUNA COIL e muitos outros, dentre eles, o maior nome do Death Metal brasileiro, o KRISIUN.
A Century Media é subsidiária da Century Family, que inclui vários outros selos de menor porte: Another Century [punk], InsideOut Music [progressivo], People Like You [pós-punk, alternativo], e Superball [alternativo, progressivo moderno].
ROBERT KAMPF fundou a Century Media em 1988.
O Krisiun atualmente está em plena turnê de divulgação de seu mais recente CD, ‘Forged in Fury’ [lançado pela Century Media há duas semanas], e após o encerramento no último fim de semana de uma altamente bem-sucedida turnê pela Europa, a banda segue para os EUA.


Fonte: Whiplash.net

Segundo Macau Skate jam 2015


A Macau Skate Shop Trás a Macau 
 O segundo campeonato acontecerá dia 05 de Setembro, na categoria; Iniciante, Amador 1 e Amador 2. com participação de skatista regional e convidados.

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Max Cavalera: triste ver uma banda tão importante virar uma merda


Durante entrevista com a Sticks For Stones, foi perguntado a Max Cavalera se ele ouviu algum dos álbuns lançados pelo Sepultura após sua saída. "Porra nenhuma!", respondeu. "Não estou nem aí para o Sepultura ou o que eles estão fazendo. Ouço meus fãs dizendo que as pessoas não gostam dos álbuns deles, são uma merda, e a banda está cada vez pior e, sei lá... realmente não me importo, não interessa o que estão fazendo. Não me preocupa nem um pouco. Tenho minhas coisas e, para mim, é triste ver uma banda que foi tão importante e especial nos anos noventa virar uma merda tão rapidamente. Seja lá o que estão fazendo, eu tenho as minhas coisas, e me orgulho do que fiz com eles. Gravamos grandes discos e fizemos muitas coisas legais que estarão aí para sempre".
Depois, ao ser perguntado se ainda chamaria seu ex-colegas de banda de amigos, Max disse: "De fato não, pois houve muitos atritos e, como você sabe, muitas coisas ruins aconteceram entre a gente. Então é isto, eu realmente não estou nem aí, a vida segue adiante. Meu foco são minhas coisas, tenho muito pela frente, muitos projetos, estou muito empolgado com o novo trabalho do Soulfly, empolgado com o grande novo disco do Killed Be Killed... então é isso, eu estou seguindo em frente".


Fonte: Whiplash.net

Sepultura: novo álbum "provavelmente" será lançado em 2016

O canal Impact conduziu uma entrevista 
com o guitarrista do SEPULTURA, Andreas Kisser,
antes do show da banda em 10 de agosto em Dublin, 
na Irlanda. Um trecho está disponível abaixo:
Falando sobre a recém-lançada "Under My Skin",
que celebra o 30º aniversário da banda, assim como
 também faz uma homenagem aos fãs, Andreas disse: 
"Essa música não é parte de nenhum álbum, é algo bem 
específico para esse ano, uma celebração de 30 anos
 da história do SEPULTURA. E é um presente aos 
nossos fãs que tem tatuagens do SEPULTURA
É uma forma de mostrar grande respeito à banda,
 à música e eu acho que é o mínimo que poderíamos
 fazer."
Kisser também falou sobre a produção do sucessor 
de "The Mediator Between Head And Hands Must Be The Heart",
 de 2013: "O novo álbum, nós vamos começar a trabalhar 
nele agora. Claro, eu tenho muitos riffs aqui e ali. Eloy
 [Casagrande, bateria], tem algumas ideias, mas nós 
realmente precisamos começar a nos organizar e
 ficar prontos para os ensaios e desenvolver
 propriamente as músicas. Mas vamos dar
 tempo ao tempo, provavelmente para um lançamento
 no final de 2016."

Fonte: Whiplas.net

Viúvas, deixem o Sepultura viver!

Ainda estou impactado com a apresentação 
memorável do Sepultura no dia dia 19 de junho, na "perna 
carioca" da tour de 30 anos, e impressionado com a 
atual forma da banda. Isso dito, acabo de me deparar 
com mais uma declaração lamentável do grande
 Iggor Cavalera dizendo que a banda já era, deveria 
acabar e coisas assim. Amigos, me revolto de tal 
maneira com esse tipo de ciumeira que preciso 
escrever um pouco sobre o que penso a respeito.
A opinião não é só do baterista da chamada
 "formação clássica", e se faz presente nos 
discursos de antigos fãs da banda, atualmente 
verdadeiras viúvas dos Cavaleras. A verdade é
 que Andreas e Paulo nunca deixaram a banda
 morrer, e junto do ótimo vocalista Derrick e agora
 com o monstro Eloy Casagrande, mantém para 
lá de vivo o nome da maior e melhor banda do 
nosso Heavy Metal.
Quem viu a banda recentemente, presenciou 
a apresentação de um grupo na plenitude de 
sua forma, com 4 gigantes no palco. Fora o "ao vivo",
 em estúdio eles também respondem, com dois
 petardos lançados recentemente, o fantástico Kairos
 e o não menos espetacular The Mediator Between 
Head and Hands Must Be the Heart. Esses são para mim
 os melhores da "nova era", e foi justamente quando
 os irmãos se uniram e Iggor saiu que o Sepultura deu 
um salto no estúdio, por mais que nenhum dos discos
 lançados depois de Roots podem ser chamados de fracos.
 Mesmo com tudo isso, tem gente que 
prefere ignorar o Sepultura atual, sem a menor 
explicação lógica para tanto.
Falando um pouco do "outro lado", a família Cavalera 
ainda tem lenha para queimar, continua lançando coisas
 boas, mas numa comparação inevitável com Eloy e Derrick
 em 2015, estão perdendo sim. Ambos não estão na mesma
 forma de seus anos dourados, principalmente Max Cavalera,
 que não toca e por muitas vezes não canta nos shows 
do Cavalera Conspiracy e do Soulfly. Vi a banda dos irmão
 em 2014, num ótimo show, mas o mesmo ao meu ver 
ficou abaixo do que o Sepultura atual anda apresentando,
 e o mesmo vale para os discos.
A maior prova que a forma fantástica da atual banda 
incomoda os irmãos, ao menos o baterista, que anda 
mais "falante", está exatamente no fato de isso 
ser motivo de comentários. Jean Dolabella era um 
bom baterista, mas não era capaz de tirar o sono 
de Iggor. Agora que a banda achou um cara do
 mesmo nível, e no presente, melhor que ele, 
veio a deixa para o famoso papo que o "Sepultura morreu",
 algo que ninguém que ouviu o último disco ou viu 
a banda em ação tem a loucura de dizer.
Por tudo isso, eu peço aos que viram as costas
 para reverem os seus (pré)conceitos, e deem 
uma chance aos que ainda mantém a banda viva.
 Eu sou fã dos Cavaleras, e sigo prestigiando as suas 
bandas ainda relevantes, mas nem por isso sou 
obrigado a aceitar absurdos desse nível. Quem não 
quer ouvir, siga a sua vida, mas deixa o Sepultura viver!


Fonte: Whiplash.net

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Lamb Of God: solos de guitarra são como punhetagem para Blythe


Em conversa com a Exclaim.ca, Randy Blythe, do Lamb Of God, admitiu não ser fã de solos de guitarra, incluindo aqueles feitos pelos colegas de banda Mark Morton e Willie Adler.
"Sem querer ofender meus camaradas, ou quaisquer outros guitarristas, mas não presto atenção à solos de guitarra. Honestamente há pouquíssimos que realmente gosto, geralmente soam como punhetagem. Sou um cara de riffs, venho da escola do punk rock, não estou nem aí pra improvisação".

Fonte: Whiplash.net

Rock in Rio: SOAD, Deftones, Lamb of God. Tudo sobre o dia 24

Faltam poucos dias para o Rock in Rio, o maior festival do Brasil. Para curtir ao máximo o dia é bom chegar conhecendo bem as bandas. Por isso farei uma apresentação rápida de cada artista do palco mundo e do palco sunset por dia. Dessa vez, tudo sobre o dia 24.

System of a Down
Após anos separados, Serj, Daron, John e Shavo estão de volta aos palcos e tudo indica que com novo álbum muito em breve. Segundo pesquisas, a banda mais esperada do Rock in Rio 2015. A banda dispensa apresentações e tem uma série incontável de sucessos. Chop Suey e BYOB são o carro chefe da banda. Prepare-se para um show longo. O setlist da banda costuma ser bem recheado.


Queens of the Stone Age
Conhecida pela grande maioria dos nascidos na década de 90, o QOTSA ficou parado por um tempo neste ano, mas voltou e promete. Josh Homme é um dos maiores frontmans da história recente do rock e quem não conhece No One Knows?


Hollywood Vampires
O Holywood Vampires foi um supergrupo formado na década de 70 com nomes como Ringo Starr, Keith Moon e John Lennon. Depois de anos, o supergrupo está de volta novamente com Alice Cooper como líder. Acompanhado do vocalista teremos os ex-Guns Duff McKagan e Matt Sorum, Joe Perry e o ator Johnny Depp. Promete! O primeiro álbum desta nova formação sai no dia 11 de setembro. Fica a expectativa da apresentação de vários covers neste show.


CPM22
O bom e velho CPM22. Quem nunca parou para ouvir a banda pelo menos uma vez na vida não teve adolescência. Uma das bandas de rock mais populares que o Brasil já teve. Existe um receio da reação do público com a presença deles, mas espera-se que corra tudo bem.


Project46 + John Wayne
Tive a oportunidade de ir num show do Project46 quando foi a banda de abertura do show do All That Remains em SP (aliás, abraço pro gordinho do wall of death rs) e digo que é a maior revelação do metal brasileiro nos últimos anos. Que show! Muita energia. A banda tem sua chance de ouro no palco Sunset, onde se apresenta ao lado de outra brasileira: John Wayne. Particularmente não conheço a segunda, mas pelos vídeos abaixo promete ser uma parceria bem pancada.


Halestorm
Liderada pelos irmãos Arejay e Lzzy Hale, o Halestorm é sucesso comercial absoluto nos Estados Unidos e inclusive já venceu um Grammy de melhor performance de hard Rock/metal. Com um hard rock bem tradicional a banda garante a diversidade no palco sunset do dia 24 do Rock in Rio.

Lamb of God
Trazendo o velho groove metal de volta a evidência, o Lamb of God é destaque absoluto neste ano. O álbum VII: Sturm und Drang vem tendo um destaque enorme e é possivelmente o melhor álbum do ano até aqui. Pancadaria garantida! Imperdível!

Deftones
A banda americana de metal alternativo/nu metal vem para a terceira apresentação no Rock in Rio, a segunda no Brasil. A banda já havia participado da edição de 2001 no Rio e 2015 em Las Vegas. O Deftones lança novo álbum em setembro e fica a expectativa por músicas novas no setlist da banda no RIR.


Fonte: Whiplash.net

Lemmy Kilmister: "Minhas pernas não aguentam mais"


Trivium: "gritar é fácil, cantar é difícil", diz Matt Heafy


O vocalista e guitarrista do Trivium, Matt Heafy, soltou um comunicado logo após o lançamento do single "Silence in the Snow" do álbum de mesmo nome, na última semana. O Frontman resolveu esclarecer os fãs inconformados com a falta de guturais na nova música. Veja abaixo:
"Hey amigos! Eu estou tão feliz que isto saiu! Para aqueles que estão perguntando - esta música foi escrita para o Shogun, e é basicamente a mesma coisa que era, então os fãs do Shogun irão se animar. Não gostou do Shogun? Você pode não curtir isso. Mas sei que desde que eu tinha 12 anos eu queria ser um grande cantor. Eu gritava porque não sabia cantar. Estou orgulhoso e animado por finalmente conseguir ser capaz de fazer o que eu amo do jeito que eu amo. Não gostou disso? O nosso material antigo ainda existe. Gostou? Ótimo. Eu amo ambos os lados de todos vocês, independente de qualquer coisa."
"Gritar é fácil, cantar é difícil. Eu sempre fui fã do que é mais difícil. Se você ama o material antigo - ouça o material antigo, ele ainda está lá e nós ainda tocamos ao vivo. Nós sempre queremos evoluir e fazer o que queremos fazer. Você não pode citar muitas bandas que dizem isso. Eles fazem o que acham que as pessoas querem ou o que são orientados a fazer; nós sempre fazemos o que queremos."


Fonte: Whiplash.net

domingo, 9 de agosto de 2015

PROMOÇÁO REVOLUTION


             Para concorrer, basta se cadastrar no blog da Revolution Rock deixando o contato de e-mail com numero de telefone. No dia do sorteio o vencedor será informado pelo Blog e Facebook, o ganhador também terá sua imagem publicada nas redes social para divulgação do concurso.

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Trivium: reveladas capa e tracklist de novo álbum

O Trivium divulgou mais detalhes a respeito de seu novo álbum intitulado "Silence in the Snow", que será lançado em 02 de outubro via Roadrunner Records. O álbum foi produzido por Michael "Elvis" Baskette (SLASH, ALTER BRIDGE) e mixado por Josh Wilbur (LAMB OF GOD, MEGADETH, GOJIRA). Confira abaixo a tracklist e logo a seguir a capa de "Silence in the Snow".

01. Snøfall
02. Silence in the Snow
03. Blind Leading the Blind
04. Dead and Gone
05. The Ghost That's Haunting You
06. Pull Me From the Void
07. Until the World Goes Cold
08. Rise Above the Tides
09. The Thing That's Killing Me
10. Beneath the Sun
11. Breathe in the Flames
12. Cease All Your Fire
13. The Darkness of My Mind

Fonte: Whiplash.net


terça-feira, 4 de agosto de 2015

Iron Maiden: Leia a primeira resenha de "The Book Of Souls"



Dom Lawson, do Team Rock, fez uma resenha do "The Book Of Souls", novo álbum do Iron Maiden, "The Book Of Souls", com lançamento previsto para o início de setembro
Um novo trabalho do Iron Maiden sempre é um grande evento, não apenas pela banda ter sustentado, de alguma forma, um nível surpreendente de popularidade durante grande parte de suas três décadas de existência. Mas algo que é menos reconhecido frequentemente, é que desde o retorno de Bruce Dickinson e Adrian Smith em "Brave New World" de 2000, a banda não apenas consolidou sua posição como uma das mais reverenciadas do metal mas ela, de maneira audaciosa, amparada nesta base, demanda cada vez mais a perfeição.
Naturalmente, "The Book Of Souls" chegou em meio a uma tempestade dramática adicional, a revelação genuinamente chocante que Bruce Dickinson sofrera um câncer contra o qual lutara e vencera heroicamente enquanto era produzido o 16o. trabalho da banda, que não precisaria deste impulso adicional.
Finalizado antes de Bruce receber o temido diagnóstico, "The Book Of Souls" traz a sonoridade de uma banda em pleno auge, tanto individual quanto coletivamente, e a performance de Dickinson não deixa nenhuma pista do seu problema de saúde. Alguns poderiam, de má-fé, insinuar que este seria o momento ideal para uma declaração derradeira, mas é difícil imaginar outra banda desta safra sendo capaz de soar tão vital e inspirada.
Tudo começa com a primeira das duas canções compostas unicamente por Dickinson. "If Eternity Should Fail" se inicia com uma estranha, quase psicodélica introdução, onde uma sirene de ataque aéreo com tonalidades flutuando num espaço cintilante, até que surgem os primeiros dos inúmeros riffs poderosos da canção. Sombria nas tonalidades e texturas e um tanto quanto mais pesada que o usual do Maiden, são velozes oito minutos e meio que passam rapidamente como se fosse apenas metade deste tempo, com coros e mudanças de tempo adicionando um tempero extra.
Os álbuns mais recentes do Maiden tem se caracterizados pela natureza épica e progressiva de seu conteúdo, e embora "The Book Of Souls" certamente demonstre esta face em inúmeras ocasiões, também é um disco que traz vários flashes de concisão. "Speed Of Light", "Death Or Glory" e "Tears Of A Clown" atingem seu clímax em torno de cinco minutos e as três são potenciais hinos do Maiden, onde a presença de Adrian Smith se faz notar intensamente, trazendo de volta o que ficou perdido durante a década em que ficou ausente. Entretanto, tanto "The Great Unknown" e "When The River Runs Deep" demonstram a química intuitiva que existe entre Smith e Steve Harris, os esforços colaborativos de ambos criam mini-sinfonias para Dickinson soltar seu conhecido vibrato.
No entanto, "The Book Of Souls" sem sombra de dúvida será mais celebrado pelos seus épicos, e se você pensou que o Iron Maiden tinha esgotado todo seu arsenal no passado, você vai ter que apertar seu cinto de segurança e fazer sua prece para Eddie. "The Red And The The Black" é a única composição apenas de Harris, porém é a mais emocionante e fluída que ele já escreveu; cerca de 14 minutos de ritmos e riffs entrelaçados, com uma pitada de "Flight Of Icarus" aqui, algo de Thin Lizzy ali e backing vocals que devem fazer esta canção se tornar uma das favoritas quando o Maiden levar o "Livro das Almas" para a estrada.
O mesmo se aplica para a faixa-título, uma aventura absurdamente grandiosa e teatral abrangendo mais sacadas inteligentes em seus dez minutos e meio do que qualquer banda gostaria de ter em toda sua carreira. Se Dickinson poderia vir a cantar menos por ser um homem prestes a descobrir um tumor na garganta... bem, desnecessário dizer que sua recuperação tenha sido talvez a coisa mais surpreendente acontecida na história recente do Maiden. A interação entre os "três amigos" (Harris, Dickinson e Smith) atinge um pico similar na estrondosa "Shadows Of The Valley" e, a melhor de todas, a sombria e inquietante parceria de Harris e Dave Murray em "The Man Of Sorrows", onde a poderosa produção de Kevin Shirley, sem nenhum arroubo pretensioso, reluz sobre a interação orgânica e sublime entre os seis músicos.
Tão longo, tão brilhante. E mesmo o maior e mais otimista fã do Iron Maiden ficará de queixo caído pela derradeira canção do "The Book Of Souls". A canção mais longa que a banda já gravou, "Empire Of The Clouds", é essencialmente uma ópera heavy metal com 18 minutos, repleta de trechos com Bruce Dickinson ao piano e instrumentais orquestrados que agregam de forma grandiosa uma atmosfera cinematográfica. A faixa relata detalhadamente mas de maneira poética a história do desastre ocorrido com o dirigível R101 em 1930, sendo uma obra impressionante e claramente um trabalho feito com muito amor por seu autor, Bruce Dickinson. E chegando ao final de um disco tão consistente e notável de heavy metal idiossincrático, fica uma questão no ar: há algo que o Iron Maiden não possa fazer? "The Book Of Souls" sugere que não.
Considerando que este disco não soa em nada como o trabalho de uma banda que está próxima do fim, o futuro pode trazer maravilhas ainda maiores. Caramba!

Fonte: Whiplas.net

Soulfly: Max dá pontapé inicial em partida de futebol na Bélgica

O vocalista do Soulfly, Max Cavalera, foi convidado para dar o pontapé inicial em uma partida válida pela segunda rodada da Jupiler Pro League, primeira divisão do futebol na Bélgica, por ser um grande fã do futebol.

Max estava na cidade de Lokeren para se apresentar com o Soulfly no festival Lokerse Feesten, apenas algumas horas após a partida. O festival contou também com Black Label SocietyEpica e Rob Zombie.
A partida era entre o Sporting Lokeren e o Sporting Charleroi e após o pontapé inicial, Max assistiu ao empate em 2x2 no meio da torcida da casa. Assista abaixo o vídeo mostrando Max dando o kickoff.

Fonte: Whiplash.net

Lamb of God: novo álbum estreia na 3º posição da Billboard



O sétimo álbum de estúdio do Lamb of God intitulado "VII: Sturm und Drang", vendeu cerca de 50.000 cópias nos Estados Unidos em sua semana de estréia e conquistou a posição nº 3 da Billboard 200, perdendo apenas para a cantora de R&B Jill Scott e o rapper Future.
O álbum anterior da banda intitulado "Resolution" de 2012, teve quase os mesmos números estreando também em 3º com 52.000 unidades vendidas em sua primeira semana. Sendo assim, a melhor posição alcançada continua por conta do álbum "Wrath" de 2009, que estreou em 2º com 68.000 cópias vendidas em sua semana de estréia.
"VII: Sturm und Drang" foi lançado em 24 de julho via Epic Records e Nuclear Blast. É o primeiro álbum da banda desde a prisão do vocalista Randy Blythe em 2012, acusado de homicídio por morte de fã, no qual foi inocentando.


Fonte: whiplash.net

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Krisiun: CD é o maior álbum de metal já feito por brasileiros




O maior nome do Death Metal nacional – quiçá mundial – o KRISIUN lança essa semana seu mais recente álbum de estúdio, ‘Forged In Fury’, através do selo Century Media.

Tão logo se ouve a primeira faixa do álbum – ou a qualquer uma delas, caso você esteja ouvindo ao trabalho em modo aleatório – uma impressão já se estabelece: nunca, nenhuma outra banda brasileira de qualquer gênero, contou com uma produção que desse tanta atenção e esmero à qualidade do áudio.

Verdade seja dita, a banda não poderia ter escolhido melhor produtor para ‘Forged In Fury’ do que ERIK RUTAN, que já havia trabalhado com o grupo quase 20 anos atrás, no CD que foi o grande breakthrough internacional dos gaúchos, ‘Conquerors of Armaggedon’, gravado em 1999 e lançado em 2000. Rutan teve passagens por uma das grandes influências do trio, o MORBID ANGEL, e com certeza sabe extrair toda a musicalidade que os irmãos Kolesne nem sempre têm a oportunidade de exibir.
‘Forged In Fury’ tem uma mixagem que beira a perfeição [creditada também a Rutan] e que faz exatamente o que a mixagem de um disco de Death Metal [gênero que exige demais dessa etapa do processo da fonografia, uma vez que aliar coesão no som ao mesmo tempo em que se detalha a individualidade de cada instrumento é de uma alquimia complicada] deveria fazer: sintetizar todo o punch e a raiva das composições e performances com amplitude e profundidade, contudo sem podar as nuances, detalhes e timbres das trilhas isoladas.
Outra surpresa é a bateria do contumaz triturador de tímpanos MAX KOLESNE, que já não tinha mais nada a provar para ninguém, mas que aqui se revela um músico bem mais variado, e isso não fica evidente apenas no cover para ‘Electric Funeral’ do BLACK SABBATH, mas também a cada faixa. Chovendo no molhado, a mixagem do som da bateria merece um documentário em vídeo à parte com um tutorial conduzido por Rutan – o resultado é impressionantemente ‘limpo’, no melhor sentido possível do adjetivo.

    O guitarrista MOYSES KOLESNE segue como um dos 5 maiores guitarristas de Death Metal na cena mundial e está completamente sozinho no que faz quando se fala da cena nacional. Com influências tão ricas como sua performance [os licks em ‘Forged In Fury’ são sua contribuição para que esse CD finque a banda em patamar superior], o axeman mostra porque é que o Krisiun, desde muito cedo em sua trajetória, optou em ser um trio e não um quarteto: seria redundante ter outro guitarrista com Moyses a bordo.
Individualidades à parte, tal como o LED ZEPPELIN, o Krisiun é a força derivada da integração de três músicos que estão em regime de total concentração desde que nasceram, e não há muitas bandas na indústria musical sobre as quais se possa dizer o mesmo. É esse nexo artístico que alicerça a ‘Forged In Fury’, um disco que pode vir a ser a obra pela qual o trio será lembrado no futuro, assim como lembra-se do mesmo Led Zeppelin pelo ‘Volume IV’ ou do METALLICA pelo ‘Black Album’.
Atenção Century Media! Isso aqui merece um Hi-Res 24/96!


Fonte: Whiplash.net