A banda inglesa Carcass lançou no dia 17 de setembro seu sétimo trabalho de estúdio, intitulado "Torn Arteries". O disco (que por sinal, é muito bom) apresenta uma sonoridade pesada, porém, muito polida e com espaço para a melodia.
Quem ouve músicas como "Kelly's Meat Emporium" ou "The Scythe’s Remorseless Swing" não imagina que o Carcass é responsável por "Reek Of Putrefaction", primeiro álbum do grupo, que é uma das maiores obras da história do grindcore. Lançado em junho de 1988, "Reek Of Putrefaction" é um disco complicado até mesmo para quem gosta de metal extremo. Para quem não é fã, então, a coisa fica pior ainda.
Não é difícil encontrar pessoas que não sejam muito fãs de "Reek Of Putrefaction". Quem faz parte desse grupo é ninguém menos que Jeff Walker, baixista, vocalista e compositor do Carcass.
O frontman falou sobre o disco durante entrevista publicada na atual edição da Metal Hammer (#352), que teve trechos publicados no site da revista.
Questionado sobre a razão pela qual não é muito chegado ao seu primeiro disco, Jeff respondeu com as seguintes palavras:
"É um aborto sônico. A produção é uma merda. Eu gostaria de regravá-lo, apenas para provar que poderia ser um álbum realmente matador, porque há alguns riffs bons nele. Com ‘Symphonies of Sickness’ [segundo disco, lançado em 1989], estávamos basicamente refazendo aquele primeiro álbum, porque foi uma decepção. E na época em que fizemos ‘Necroticism Descanting The Insalubrious’ [terceiro álbum, lançado em 1991] não éramos mais vistos como uma banda grindcore, éramos vistos como uma banda de metal. Lembro-me de nosso antigo empresário dizendo: ‘Sim, meu período favorito foi antes de vocês serem esta banda idiota de metal’. Talvez ele estivesse certo".
Caso você seja como Jeff Walker e não goste do primeiro trabalho do Carcass, pode gostar do mais novo. Para saber se vai gostar ou não, clique na matéria a seguir e confira detalhes sobre "Torn Arteries".
Fonte: Whiplash.net
Nenhum comentário:
Postar um comentário