domingo, 17 de outubro de 2021

Em vídeo em homenagem ao MACHINE HEAD, KERRY KING esbraveja sobre o fim do SLAYER

 Kerry King, guitarrista fundador do aposentado Slayer, não escondeu o seu descontentamento sobre o fim de sua banda, em vídeo divulgado na última terça-feira (12), no qual ele e diversos outros músicos enviam mensagens de felicitações ao Machine Head, banda americana que está completando 30 anos de carreira. Em meio aos seus cumprimentos ao Machine HeadKing esbravejou ao mencionar a aposentadoria do Slayer: “Aparentemente, são 30 anos, o que é uma grande conquista (para o Machine Head). Não são muitas as bandas que chegam lá. Alcançamos isso e desistimos muito cedo. Foda-se a gente. Foda-se eu. Odeio pra caralho não estar tocando”.


A contragosto de King e por decisão do vocalista e baixista Tom Araya, o Slayer, uma das maiores potências da história do thrash metal, encerrou suas atividades em 2019, tendo feito o seu último show no Forum, em Los Angeles (EUA). Em 2016, Araya disse ao Loudwire: “Após 35 anos, é hora de receber minha aposentadoria”, desabafou. “Isto é uma decisão para a carreira… Vai se tornando cada vez mais difícil voltar à estrada. 35 anos é muito tempo”. Araya continuou explicando a sua compreensível decisão: “Quando começamos, tudo era ótimo, porque você é jovem e invencível”. Além da idade pesar, Araya demonstrou sentir falta de estar perto da família, algo que ele fez pouco ao longo da carreira: “Chegou um momento em que me tornei um cara de família e tive dificuldade de ir e vir. Agora, neste estágio, no nível em que estamos atualmente, posso fazer isso. Posso voar para casa quando quiser nos dias de folga e passar algum tempo com minha família, o que é algo que não fui capaz de fazer quando (meus filhos) estavam crescendo. Agora eles são mais velhos e maduros, então aproveito isso”.

Quanto a Kerry King, atualmente ele e seu ex-parceiro de Slayer, o baterista Paul Bostaph, trabalham em um novo projeto. Grande parte de 2020, a dupla passou trabalhando em música com a esperança de gravar adequadamente assim que a pandemia desse uma amenizada.

Em entrevista a empresa de guitarras Dean, King disse: “Tive muita, muita sorte com os riffs em 2020. Talvez porque eu não possa ir a lugar nenhum – não sei -, mas com os riffs certamente não têm sido um problema. E olhando para o futuro, o que isso significa para mim é que poderei escolher as melhores coisas. E isso é bom. Tenho mais de dois álbuns de música (compostos), mas ser capaz de passar por isso e escolher as 11 ou 12 melhores… Esse primeiro disco deverá ser foda!”.

Fonte: RoaieCrew.com

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