O líder da banda, Dave Mustaine, comenta: “Estou muito feliz em receber James de volta à família Megadeth. James voltou ao grupo como baixista da turnê e tem sido ótimo tê-lo de volta. Pensamos em torná-lo permanente.”
James acrescenta: “Estou muito animado para voltar ao Megadeth e seguir em frente a todo vapor para a próxima fase da história dessa banda icônica! Com Dave, Kiko [Loureiro, guitarra] e Dirk [Verbeuren, bateria], não há como nos parar! é ótimo estar em casa novamente.”
LoMenzo se juntou ao Megadeth em 2006 e apareceu em dois álbuns de estúdio do grupo, “United Abominations” de 2007 e “Endgame” de 2009. Ele foi demitido da banda em 2010 e substituído pelo baixista original do Megadeth, David Ellefson.
Além do Megadeth, LoMenzo tocou com Ozzy Osbourne, Zakk Wylde e White Lion. Nos últimos nove anos, ele vem se apresentando com o icônico roqueiro John Fogerty.
LoMenzo fez seu primeiro show com o Megadeth em quase 12 anos em agosto passado em Austin, Texas. O show aconteceu três meses após a demissão de Ellefson, depois que mensagens sexualmente tingidas e vídeos explícitos envolvendo ele foram postados no Twitter.
O quarteto feminino de death metal Introtyl acaba de lançar seu novo álbum sob o nome Adfectus. Originárias do país México, essas quatro gladiadoras da música pesada latino-americana lançaram o terceiro álbum de sua história e é um trabalho que destaca a maturidade de uma banda cujo único objetivo é conquistar o mundo da cena pesada com suas composições brutais.
A edição mexicana deste álbum, sucessor do EP Vmbra (2020), está a cargo da gigante latino-americana Concreto Records. Além disso, desta vez, também será lançado na Europa pelo novíssimo selo dinamarquês Emanzipation Productions.
Em setembro o Brasil poderá conferir o poder de fogo da Introtyl pela primeira vez, pois elas farão parte do line-up do Setembro Negro, em sua 14ª edição. O show delas será no dia 02/09 (sexta), das 13:40 às 14:15.
“Para mim, este álbum significa a cereja no topo do bolo de muitos anos de trabalho. Por fim, posso dizer que foi possível conectar aquele som que tínhamos em mente com as letras das músicas que nos dizem muito. Além disso, na arte do álbum, finalmente conseguimos incluir o logotipo da TNT, que faz alusão ao nome da banda e à nossa essência musical já que faz parte da nossa identidade (como nerd que sou, estou hiper satisfeita em poder incluir minhas duas paixões neste álbum)”, disse Rose Contreras, guitarrista da banda. “Onde quer que eu o veja, o álbum me surpreende em todos os sentidos. É um álbum sincero que vem do coração e queremos que vocês gostem da mesma forma que gostamos de fazê-lo”.
O aguardado segundo álbum do Matanza INC, Retórica Diabólica, será lançado em parceria com o selo Estelita, dia 10 de junho. Para saciar a ansiedade dos fãs da banda, foi disponibilizado o primeiro single e videoclipe do trabalho, para a faixa "Tudo Destruído".
A banda restabelece sua proposta de dar continuidade ao trabalho autoral desenvolvido por Marco Donida ao longo de mais de duas décadas. O videoclipe, com direção de Eduardo Kurt, traz os músicos em um cenário distópico, como sugerem os versos desesperançosos da letra.
Antigo parceiro da banda e autor de outros clipes do Matanza, como "Ela Roubou meu Caminhão", "Pé na Porta" e "Mulher Diabo", Kurt sabe como ninguém transformar música em caos audiovisual. Vital na voz, Donida na guitarra, Dony no baixo e Jonas na bateria esbanjam entrosamento musical, liberdade criativa e propriedade para pavimentar um sólido caminho com o Matanza INC: É o que sugere o single "Tudo Destruído" e o que promete a Retórica Diabólica.
Além do single e do vindouro álbum, o grupo iniciará em breve uma nova turnê para a divulgação do trabalho. As datas serão divulgadas muito em breve. Uma das apresentações acontece no lendário Hangar 110, dia 25 de junho.
Retórica Diabólica é um álbum criado durante os momentos de pandemia, que não apenas expande fortemente os horizontes musicais da banda como reforça as estruturas de sua identidade melódica. As letras seguem sarcásticas e provocativas, levantando questionamentos sobre a nossa percepção dos problemas do mundo.
Tempos difíceis para o mundo propiciaram fragmentos de ideias que foram sendo forjadas nas chamas negras a ponto de integrarem novos parâmetros para o Black Metal. Grande parte das bandas passaram o período sem shows em busca de inspiração para compor novos trabalhos, ao mesmo tempos em que buscavam fugir do stress e das condições impostas até então, além de torcerem pela volta dos grandes eventos. Com os suecos do Dark Funeral não foi diferente e imediatamente se prontificaram a lançar o que seria o sucessor do ótimo “Where Shadows Forever Reign” de 2016. Eis que no dia 18 de março via Century Media Records, após a divulgação dos singles “Let The Devil In” e “Nightfall”, foi lançado “We Are The Apocalypse”, 7º álbum dos representantes de Stockholm, capital mais conhecida por aqui como Estocolmo. A ideia relacionada ao álbum anterior parece que foi mantida e será esse o mote desta escritura mística.
O tanque de guerra sueco cor de chumbo está presente novamente e pronto para mostrar serviço referente ao novo artefato macabro musical disponível desde a data citada acima. “We Are The Apocalipse” apresenta tais novidades que sejam convincentes? Vamos de encontro à escuridão e ver se ela é tão densa quanto se pressupõe.
A abertura do terreno baldio e rochoso acontece com “Nightfall”, seguida por “Let The Devil In”. Um início arrebatador de ortodoxos previsíveis com grandes nuances a serem destacadas neste exato momento. A primeira traz em sua face uma linhagem mais direta e agressiva sem soar maçante ou repetitiva. Possui uma junção de guitarra base e solo amplamente digna sem contar o refrão que ecoa na mente como o barulho de um disparo de canhão. É tão empolgante a ponto de fazer o soldado colocar em modo repeat antes mesmo de passar para a já anunciada segunda faixa. Graças ao dono da voz operística infernal de Heljarmadr.
Sobre a segunda colocada do tracklist, temos em sua aura algo bem semelhante aos tempos áureos vividos pelos noruegueses doTristania. E se você, caríssimo amante do nosso sagradoMetal, não sabe ou não se lembra de tal informação, saiba que a estrutura sonora doTristania(oh, saudosa e graciosaVibeke Stene…!) possuía muitos elementos pertencentes aoBlack Metal. Com uma roupagem mais vagarosa, acaba por permear os caminhos doDoom Metalsem ser nomeado por completo, sendo apenas nuances de um clima mórbido de grau leve em que as hordas concentram energias para as próximas tramoias sonoras. Os movimentos percussivos, principalmente no início deste trecho da carta com garranchos do Anticristo, operados porJalomaahsão a chave para a engrenagem ganhar fôlego e exercer um grande papel logo no começo da jornada. “Nós vagamos pelos poços flamejantes do Inferno / Onde bestas famintas esperaram desde o nascimento dos tempos / De fogo nascido e ansioso para consumir / Para queimar a terra, para queimar o mundo / Para limpar a sujeira e afogar tudo em sangue” – o portador do caos caminha na sombra da alma do personagem que abriu os portões do inferno e deixou o diabo entrar e tomar enxergar o mundo através de seus olhos.
Fechando a primeira trinca de munição pesada, surge em campo “When Our Vengeance Is Done” com o característico urro extensivo de Heljarmadr. De forma bem direta, o espancamento musical comporta todo o cenário com guitarras ultra velozes, bateria em modo blast beats, e baixo mantendo o alicerce alinhado de modo voraz e impetuoso, empunhado por Adra-Melek. “Eles se reúnem em bandos e rezam sobre culpa e inocência / Enquanto eles estão escondendo suas mentiras / Nos templos e conventos eles estão à espreita, oh tão proeminente / Eles vão além de todos os aspectos da vida até morrer” – as mentiras e difamações dos seres que insistem em se portarem como os tais defensores de alguém que supostamente fez algo bom por este mundo e que de fato nunca realizou nada de valor mínimo que seja. As reuniões nos templos para promover o caos por baixo dos panos passa despercebido pelos cegos e falhos fiéis dessa conduta que jamais fora harmoniosa. Os tons sendo tocados de forma individual por Jalomaah, indicam a abertura de “Nosferatu”, faixa que já apresenta o urro tradicional de Heljarmadr se apresentando, enquanto a banda entra de cabeça na forma mais extrema de tocar seus respectivos instrumentos musicais. O estrondo triunfante das guitarras da dupla Lord Ahriman e Chaq Mol incendeiam a aldeia cercada por montanhas, fazendo os ouvidos das tribos ali viventes sangrarem até a última gota de seu sangue venoso. Momento propício para a criatura lendária que dá nome à canção poder atacar sem pestanejar. O andamento da canção muda para servir ao plano de recitação de fraseados monumentais sobre a lenda, e apresenta o formato parecido aos da segunda canção do álbum, até que esta volta ao seu posto pesado e veloz antes do fim. “Eu sou suas fantasias mais sombrias / Se você sobreviver, você será amaldiçoado como eu / Estou afundando meus dentes para me alimentar, e o sangue me dá vida” – este é o lendário Nosferatu, aquele que se utilizará de seus fluídos corpóreos em troca da sua morte para este mesmo seguir em vida.
“When I’m Gone”chega em uma hora em que o solo está abalado por conta das canções anteriores e este se torna local específico para cadenciar as ideias insanas através de dedilhados e acordes mais vagarosos sem perder a dissonância e a sujeira características do estilo.Lord AhrimaneChaq Molpropiciam uma gama de notas semelhante ao que a bandaUnto Othersdemonstra em seus dois primeiros discos. Parece que está no fim… E não está. A canção prossegue e mantem integrada ao que o álbum proporciona. Há espaço para trechos narrados porHeljarmadr, que são bem orquestrados e inserem um ar de mistério na trama obscura. “Até a desolação estígia do tempo / Estou vestido no meu caixão, e o solo está frio / Minhas mãos estão em necrose e meus olhos estão cegos / Estou aqui sozinho, apenas esperando meu túmulo” – o sentido de libertação das garras do deus enganador e a união próspera para com seu ídolo. Caminhando ao lado do real dono do trono, nenhum deus pode me parar enquanto eu mergulho nas sombras, dilacerado deste mundo. De forma direta, contrastando com a canção anterior,“Beyond The Grave”escancara os portões do inferno para que os demônios saiam e façam a verdadeira festa como um nobre headbanger faria. É talvez a canção mais incisiva e veloz do álbum. Bandas comoBesatteBelphegorsão lembradas e determinados pontos da manifestação barulhenta e ensurdecedora para os ouvidos banhados a leite com pêra. Nos breves momentos de redução de velocidade pode incluir nesse molho negro o italianíssimoGraveworme o gregoVarathronpara a festança se tornar única. “Das sepulturas dos condenados que deixaram este mundo / E das cinzas de seus pensamentos / Vamos subir acima com nossas almas enegrecidas / E roubar a batida de cada coração” – a metáfora adequada seria como um tambor silenciado em uma noite isolada de estrelas, sem que haja qualquer brilho que represente a vida. Seguindo a mesma receita de torta de maçã amaldiçoada pela bruxa velha e moribunda, temos na lapela da audição a faixa“A Beast To Praise”.Black Metalcavernoso, insolente e pecaminoso invadindo o território benzido com água repleta de falsidade e ignorância. Sonhos e sentimentos angustiantes se tornam tão fortes e férteis que praticamente entram no plano real em busca de se estabelecer e constituir uma nova Era de dominação com a reivindicação do poder do trono terreno.
Antes do final definitivo da obra quem poderia figurar junto à nova obra de Lord Ahriman e seus soldados do inferno absoluto? Sim! A criatura mais homenageada no cenário musical de todas: “Leviathan”!
“GRANDE GUARDIÃO DO VAZIO, SUBA DO MAR NEGRO COMO BREU.”
Seja Leviathan ou no modelo português, Leviatã, o ser mitológico é e tem sido bastante homenageado pelas bandas em suas canções, e não foi diferente com o Dark Funeral. E mais uma vez a banda aposta na ideia mais simples e direta que vem a ser a sonoridade mais tradicional do subgênero dentro de sua proposta e época específica. A época leva ao tempo dos sons mais crus, sujos e ríspidos. Apesar de todos os instrumentos serem ouvidos perfeitamente não apenas nessa música como em todo o álbum. Se existem “pausas” em meio à agressividade, torção das cordas e espancamento de bateria? Sim e funciona como uma ponte para retomar a liderança, tanto que repetem o mesmo fraseado ao término da composição. “E do grande buraco negro que mantém a escuridão de cada homem / O precipício, o abismo escuro, o poço de onde temos bebido / Surgimos de novo para enfrentar um dia desprovido de luz / Para mudar nossa pele e rasgar em pedaços as coisas que estamos deixando para trás.”
“O GRANDE LEVIATÃ!”
Ao apagar das luzes surge no horizonte maculado a faixa-título do álbum, enfim.“We Are The Apocalypse” dá as caras ao público com dedilhados característicos de guitarra, abrindo os portões para as hordas invadirem o plano terreno com todo o ódio reunido através dos instrumentos de sustentação da canção. Não apresenta maiores diferenciais com relação às outras canções e até mesmo com relação a si mesma, mas fecha o álbum de forma digna e perspicaz. É o velho retrato do apocalipse e a eterna disputa pelo trono. A besta e o cordeiro empunhando suas lanças em busca de sangue e sacrifício em busca da dominação plena.
Pudemos comprovar definitivamente que a escuridão permanece sufocante e quase tangível de tão densa, mesmo que o dono da pena usada para a escrita digital ainda prefira o trabalho anterior. Porém, “We Are The Apocalypse” possui muita energia negativa e grande força para fazer frente entre os melhores lançamentos do estilo no ano, além da chance de ser lembrado após o tempo de maturação. Vale a aquisição.
O frontman do Deftones, Chino Moreno, se juntou ao Gojira no palco ontem à noite (sábado, 28 de maio) durante o show conjunto das duas bandas no Amory em Minneapolis, Minnesota, para apresentar um cover de “Territory” do Sepultura. O vídeo filmado por fãs da performance pode ser visto abaixo.
O guitarrista/vocalista do Gojira, Joseph Duplantier, falou sobre a influência do Sepultura na música de sua banda em uma entrevista de abril de 2021 ao Cuartel Del Metal. Na época, ele disse: “O Sepultura é enorme na história da nossa banda, por algum motivo. Eu descobri ‘Arise’ primeiro, e fiquei muito impressionado – era tão sombrio, rápido e técnico. Foi logo depois que descobri a banda Death e o Morbid Angel, e depois o Sepultura. E eu estava absolutamente deslumbrado com o seu ofício. E então, eu tinha algumas bandas no ensino médio, e comecei a me reunir com meu irmão. Tocávamos em casa, às vezes depois da escola, e então decidimos formar nossa própria banda. Largamos nossas outras bandas, nos juntamos e ‘Chaos A.D.’ veio junto. E nós ficamos absolutamente encantados – absolutamente encantados. E [foi] fácil de tocar também – são riffs simples. Eles desmontaram tudo até o âmago… quero dizer, meu Deus. Eles disseram tudo com este álbum.”
Quanto ao que ele pensa quando as pessoas comparam a música “Amazonia”do Gojira com o Sepultura, Joseph disse: “Eu digo, ‘Sim’. É um elogio, e não há vergonha aqui. E nós os roubamos, mas não fizemos de propósito. Mas percebemos logo depois. Nós ficamos tipo, ‘Oh, isso soa como Sepultura. Ahhh, que seja.’ É uma homenagem ao Sepultura – que tal? É sobre o Brasil. É sobre a Amazônia. É tribal.”
“Amazonia” é retirada do último álbum do Gojira, “Fortitude”, que saiu em abril de 2021 pela Roadrunner Records. O sucessor de “Magma” de 2016 foi gravado e produzido por Duplantier no Silver Cord Studio – sede do Gojira em Ridgewood, Queens, Nova York – e mixado por Andy Wallace (Nirvana, Rage Against The Machine).
Chino e seus companheiros de banda do Deftones foram indiretamente responsáveis pelo nome do projeto pós-Sepultura de Max Cavalera. Recém-saído de sua separação em dezembro de 1996 com o Sepultura, Max passou a maior parte de 1997 tentando montar um novo grupo enquanto participava da música “Headup” do Deftones, que apareceu no álbum de estúdio “Around The Fur”. Cavalera estava lutando para encontrar um nome para seu novo ato, chegando a consultar o líder da tribo Xavantes brasileira, que desempenhou um papel fundamental na formação do álbum “Roots” do Sepultura. Lembrando a palavra inventada “soulfly” de “Headup”, Cavalera encontrou o nome certo para sua banda pós-Sepultura, revelando-o posteriormente em um anúncio surpresa ao vivo na televisão francesa em 1997.
As lendas do Death Metal de Greenville, South Carolina,Nile, lançaram um vídeo ao vivo da faixa “Vile Nilotic Rites”, filmado na turnê americanaThe Age Of Vile Divinities 2022.
O guitarrista/vocalista do Nile, Brian Kingsland, ficou de fora da recente turnê da banda nos Estados Unidos para passar um tempo com seu filho recém-nascido. Para substituí-lo estava Scott Eames (Thy Antichrist, Nevalra). Com o apoio do Incantation, Sanguissugabogg e I Am, a jornada começou em 3 de fevereiro em Nashville, Tennessee, visitando várias cidades importantes antes de terminar em Spartanburg, Carolina do Sul, em 12 de março.
O nono álbum de estúdio do Nile, “Vile Nilotic Rites”, foi lançado em novembro de 2019 pela Nuclear Blast. O disco foi gravado e produzido por Karl Sanders no Serpent Headed Studios em Greenville, Carolina do Sul, com exceção da bateria que foi gravada no Esoteron Music Studios em Atenas, Grécia, com engenharia de Jim Touras e George Dovolos. O álbum foi mixado e masterizado por Mark Lewis no MRL Studios. Para a capa do álbum, a banda retornou ao artista Michal “Xaay” Loranc, que trabalhou com a banda por mais de 10 anos.
Com o passar dos anos, o Exodus se tornou aquele tipo de banda que dispensa apresentações, sendo um dos mais importantes e seminais representantes do Thrash Metal da Bay Area de São Francisco e também mundial.
Entre os anos de 1985 e 1989, fecharam sua trinca inicial com clássicos absolutos do Thrash. A tal trinca foi formada pelo magnânimo debut “Bonded by Blood”, com Paul Baloff nos vocais, “Pleasures of The Flesh” com Steve Zetro fazendo sua estreia no front da banda, e “Fabulous Disaster” fechando a década de 80 com chave-de-ouro. Mas, como bem sabemos, o caminho percorrido pelo Metal e seus subgêneros na indústria da música é muito mais tortuoso e inclemente.
Não vamos entrar em detalhes novamente sobre como a década de 90 foi conturbada para o estilo e generosa com outros subgêneros, vamos apenas nos limitar a dizer que foi aí que começou a ser crianda uma tendência pela busca de mudanças de sonoridades e atitudes. Uma das principais responsáveis por tudo isso (talvez a principal banda responsável por essa mudança de paradigmas), foi justamente uma banda de Thrash da Bay Area, em seu quinto registro de estúdio com capa de cor preta. Vocês me entenderam…
Pois bem, voltando ao Exodus, ainda com Steve Zetro firme no front da banda, lançam seu quinto full lenght em 1992, o injustiçado “Force of Habit”, que tentava se adaptar as novas tendências sem perder completamente a sua excência. Após o lançamento deste registro, a banda entra em um período de hiato que vai até o ano 1997, retomando brevemente com o saudoso Paul Baloff nos vocais e lançando o ótimo registro ao vivo, “Another Lesson In Violence”. No ano de 2001, eles retornam oficialmente as atividades na promessa de novo registro de estúdio.
Após anos de espera, em 2002 vem a morte precoce de Paul Baloff, vítima de um ataque cardíaco, aos 41 anos de idade. Steve Zetro volta ao posto, substituindo Baloff pela segunda vez. No ano de 2004, é lançado o excelente e muito aclamado “Tempo of The Dammed”, considerado por crítica e público como um dos melhores álbuns de Thrash dos últimos anos, colocando o Exodus no mapa novamente.
Mas ainda em 2004, Steve Zetro abandona a banda por conta de problemas pessoais.
No ano seguinte, Rick Hunolt, guitarrista desde 1983, também resolve deixar o Exodus, abrindo espaço para a entrada do fantástico Lee Altus (Heathen). O baterista e membro fundador, Tom Hunting, também faz o mesmo, citando problemas médicos na época, sendo substituído pelo excelente Paul Bostaph (Slayer, ex-Forbidden). E por último, mas não menos importante, para o lugar de Steve Zetro, entra o monstruoso Rob Dukes, dando inicio a uma das mais potentes trincas do Thrash Metal, dos últimos 20 anos.
Em 2005, é lançado o insano “Shovel Headed Kill Machine”. Um disco em que ao mesmo tempo em que soa diferente por conta do estilo vocal de Rob Dukes, parece ser um filho mais novo de “Tempo of The Dammed” devido à repetição da mesma formula. É importante deixar registrado que apesar do mesmo estilo de composição, é inegável que “Shovel Headed Kill Machine” soa mais agressivo e pesado que seu antecessor.
Os destaques são muitos e faixas como as excepcionais “Raze”, “Deathamphetamine”, “I Am Abomination”, “Going Going Gone” e a canção título, apresentam uma banda renovada e pronta para disparar insanamente o seu Thrash devastador na direção de quem estiver pela frente
A banda brasileira de death metal Krisiun lançará seu novo álbum dia 29 de julho. Intitulado "Mortem Solis", o trabalho foi gravado no Family Mob Studio, localizado em São Paulo. A mixagem e a masterização ficaram a cargo de Mark Lewis, que realizou os trabalhos em Nashville (Tennessee, EUA). A bela arte da capa, que pode ser vista abaixo, foi feita por Marcelo Vasco.
"Mortem Solis" é o décimo segundo disco de estúdio do trio formado pelos irmãos Alex Camargo (baixo/vocal), Moyses Kolesne (guitarra) e Max Kolesne (bateria). Confira a seguir os títulos e as durações das faixas do trabalho.
"Sworn Enemies" (3 minutos e 46 segundos)
"Serpent Messiah" (4 minutos e 37 segundos)
"Swords Into Flesh" (4 minutos e 19 segundos)
"Necronomical" (4 minutos e 12 segundos)
"Tomb Of The Nameless" (4 minutos e 28 segundos)
"Dawn Sun Carnage" (1 minuto e 33 segundos)
"Temple Of The Abattoir" (5 minutos e 22 segundos)
OHelloweendisponibilizou um videoclipe oficial do single “Best Time“, faixa do último álbum autointitulado lançado em junho de 2021 e que atingiu a posição #1 nas paradas de álbuns da Alemanha. Andi Deris e Sascha Gerstner escreveram a letra de “Best Time”.
O vídeo foi dirigido por Martin Häusler e é um road movie 3D estrelado pela vocalista do Arch Enemy, Alissa White-Gluz. Ela comentou:
“TENDO TOCADO
EM FESTIVAIS JUNTOS MUITAS VEZES E EXCURSIONANDO EXTENSIVAMENTE PELA AMÉRICA DO
SUL JUNTOS HÁ ALGUNS ANOS, HELLOWEEN E EU DECIDIMOS FAZER UM VÍDEO DIVERTIDO
PARA RELEMBRAR OS BONS MOMENTOS E AO MESMO TEMPO MUITOS MAIS PARA PLANEJAR!”
A banda Blackened Death Metal, Belphegor, lançará seu 12º álbum de estúdio, “The Devils”, pela Nuclear Blast em 24 de junho. O segundo single é “Virtus Asinaria – Prayer” e acaba de estrear online. As pré-encomendas para o álbum, que foi mixado e masterizado por Jens Bogren (At The Gates, Kreator), estão disponíveis aqui.
O vocalista/guitarrista, Helmuth Lehner, comentou:
“Nosso novo vídeo para a faixa ‘Virtus Asinaria‘ combina a bizarra procissão ao vivo do Belphegor com um ritual íntimo de enxofre, paixão e sangue, pois ele se levantará, bode herege de carne e luxúria! Representa o que o Belphegor sempre representou: liberdade e a eterna manifestação espiritual e corporal do pecado carnal neste mundo podre!”
Track listing:
01. The Devils 02. Totentanz – Dance Macabre 03. Glorifizierung Des Teufels 04. Damnation – Hölensturz 05. Virtus Asinaria – Prayer 06. Kingdom Of Cold Flesh 07. Ritus Incendium Diabolus 08. Creature Of Fire 09. Blackest Sabbath 1997 [Digipak bonus track]
A banda polonesa de groove/technical death metal Decapitated lançou nesta sexta-feira (28 de maio) seu novo álbum, "Cancer Culture". O disco é o oitavo registro da discografia de estúdio do grupo e o sucessor de "Anticult", lançado em 2017. "Cancer Culture" conta com as participações especiais de Robb Flynn (guitarrista/vocalista do Machine Head) e Tatiana Shmayluk (vocalista da banda ucraniana Jinjer).
Segundo release publicado no site da Nuclear Blast, "Cancer Culture" é o álbum mais versátil que a banda lançou até agora e apresenta elementos que os músicos do grupo nunca usaram antes, como participações especiais nos vocais. Novamente, Jarek Szubrycht (Carnival is Forever) escreveu letras incríveis sobre a desproporção entre os sonhos, ambições e aspirações da humanidade.
"Parece séculos, cinco anos desde nosso último lançamento ‘Anticult’, dezesseis meses trabalhando no álbum ‘Cancer Culture’ e esperando quase um ano para poder compartilhá-lo com vocês finalmente.
Você pode esperar ouvir várias faixas, produção excelente, arte fantástica e, claro, como sempre, algo que você provavelmente não ouviu em álbum Decapitated antes", declarou o guitarrista Vogg.
No mesmo dia que lançou seu novo disco, o Decapitated divulgou o vídeo de "Iconoclast", faixa que conta com a participação do frontman do Macine Head. "Para esta ocasião, voltamos ao estúdio onde tudo começou, onde gravamos a bateria para o álbum, para sentir uma energia incrível e uma vibe legal novamente, enquanto fazíamos o vídeo.
Como você provavelmente sabe, temos um convidado excepcional, a lenda do metal e nosso amigo, o primeiro e único Robb Flynn. Sua parte da faixa se tornou uma das minhas partes favoritas deste álbum.
É uma grande honra ter Robb neste projeto, e espero que vocês curtam uma música. É uma música diferente, que não explode de loucura como a maioria das músicas deste álbum, mas ainda sim, poderosa, rápida e esmagadora", complementou Vogg, que também toca com o Machine Head.
O novo álbum do Decapitated, que tem 10 faixas e foi lançado pela Nuclear Blast, está disponível nas plataformas digitais.
A banda alemã de power metal Blind Guardian lançou nesta sexta-feira (27 de maio) o vídeo oficial de "Blood Of The Elves". A música é uma das faixas do álbum "The God Machine", próximo trabalho de estúdio do grupo germânico, que será lançado dia 2 de setembro. O clipe de "Blood Of The Elves" pode ser assistido no player a seguir.
De acordo com release publicado no site da Nuclear Blast, "The God Machine" é um álbum compacto, agressivo e dinâmico, refinado com momentos cinematográficos, melodias arquetípicas e grandeza épica. São as "Imaginations From The Other Side" (título do quinto disco, lançado em 1995) de 2022, desencadeadas por uma banda que tem mais 27 anos na bagagem para aperfeiçoar seu estilo.
A banda brasileira de death metal Krisiun divulgou nesta sexta-feira (27 de maio) o vídeo oficial de "Serpent Messiah". A música é faixa de "Mortem Solis", próximo trabalho de estúdio do trio, que será lançado dia 29 de julho. O vídeo de "Serpent Messiah" foi disponibilizado pela Century Media em seu canal do Youtube e pode ser assistido no player a seguir.
Mortem Solis" é o décimo segundo trabalho de estúdio do Krisiun e o sucessor de "Scourge Of The Enthroned", lançado em 2018. A formação do grupo conta com os irmãos Alex Camargo (baixo/vocal), Moyses Kolesne (guitarra) e Max Kolesne (bateria).
O multiinstrumentista Karl Sanders, líder do veterano Nile, lança no próximo dia 22 de julho seu trabalho solo Saurian Apocalypse, via Napalm Records. O álbum fecha a trilogia que já teve Saurian Meditation (2004) e Saurian Exorcisms (2009). O primeiro single do novo disco é The Sun Has Set On The Age Of Man, lançado nesta semana.
“The Sun Has Set On The Age Of Man foi uma ótima escolha para apresentar o novo material ao público. Além de ser a faixa de abertura, ela é muito cinemática e tem um humor muito particular”, disse Karl Sanders. “Assim como a música de abertura de um filme de ficção científica, essa música serve de introdução à jornada que o álbum oferece.”
A música tem significado ainda mais especcial para Sanders porque tem a participação de dois de seus grandes amigos: Pete Hammoura (baterista original do Nile) e Rusty Cooley (guitarrista). “São amigos de longa data, Peter na percussão e Rusty nos solos acústicos. Na verdade, é um debut do Rusty na guitarra acústica”, completou Sanders.