Em 1996, no auge da fama e popularidade do Sepultura, o vocalista e guitarrista Max Cavalera (Soulfly, Cavalera Conspiracy) achou que seria uma boa ideia incorporar o espírito de divas da música pop e deixar se afetar pelas efemeridades da cena musical.
A consequência de suas ações fora atrito com os parças de trabalho e a separação da casa que bancava suas glórias.
Desde então, o músico não largou o osso e, sempre que possível, cita e ou faz algum tipo de associação ao ex-grupo – no melhor/pior estilo ex-namorado(a) que não superou o fim do relacionamento e faz de tudo para chamar a atenção do ex-mozão.
Obviamente, muitos fãs se sentem à vontade de tomar partido deste ou daquele lado, o que é perfeitamente normal, é parte do jogo. Alguns barizons, no entanto, adoram inflamar a situação e criar ações e ambientes ainda mais inóspitos em torno do assunto.
A “boa nova” é um cartaz que Max ostentou durante um show do Cavalera Conspiracy em Cracóvia, Polônia.
A legenda do anúncio diz: No Cavalera, No Sepultura – algo como: Sem Cavalera, Sem Sepultura –, o que é uma tremenda bobagem, pois a banda tem mais tempo de vida sem Max na formação – mais de vinte e cinco anos sem o músico, diga-se de passagem.
O teor do cartaz de Max cai por terra em uma simples passada de olho/ouvido em discos caprichados como Kairos (2011), Machine Messiah (2017) e Quadra (2020).
Apresentar o tolo reclame No Cavalera, No Sepultura não passa de mais uma atitude imatura e infantil do músico, que prova não ter superado a adolescência e estar preso ao passado.
Goste ou não, ame ou não, mas o Sepultura está em uma de suas melhores fases da carreira: seja em estúdio ou ao vivo.
Ninguém é obrigado a curtir a atual formação e trabalhos do grupo, porém, criar, exibir e regozijar com este tipo de comportamento tacanho mostra o baixo desenvolvimento moral dos envolvidos.
Fonte: Rockbrizz.com.br
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