quinta-feira, 22 de dezembro de 2016
Sonata Arctica: banda toca em Fortaleza e outras cidades em 2017
Depois de um show arrasador em fevereiro de 2015, a banda finlandesa SONATA ARCTICA estará de volta a Fortaleza em maio de 2017. A Empire vai trazer Tony Kakko (vocal, teclados), Elias Viljanen (guitarra), Pasi Kauppinen (baixo), Henrik Klingenberg (teclados) e Tommy Portimo (bateria) para se apresentar novamente na capital cearense. Desta vez o show será no DS Club (antiga Dona Santa, nas proximidades do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura) em 13 de maio de 2017. Além dos finlandeses, as cearenses COLDNESS (ainda divulgando o excelente 'Intervention') e NAFANDUS (representante cearense no importante festival Porão do Rock, em Brasília) também se apresentarão na mesma noite. O SONATA ARCTICA também deve se apresentar em Recife (12 de maio), Belém (14 de maio) e possivelmente mais três ou quatro cidades brasileiras, cujas datas, muito provavelmente no final de semana seguinte, devem ser confirmadas em breve).
Fonte: Whiplash.net
sábado, 17 de dezembro de 2016
King Diamond confirma oficialmente show histórico no Brasil em 2017
A Liberation Tour Booking orgulhosamente anuncia o retorno de um dos maiores nomes da música internacional ao Brasil, especialmente para apresentar o que vem sendo considerada uma das melhores e mais impressionantes performances dos últimos tempos.
O lendário vocalista King Diamond, uma das figuras mais importantes da história do heavy metal mundial e uma das atrações mais pedidas pelo público brasileiro desde 2012, acaba de ser confirmado como headliner da edição 2017 do Liberation Festival.
O evento, que celebra 25 anos de atividade da produtora, será realizado no dia 25 de junho, no Espaço das Américas, em São Paulo, e também contará com outros nomes do metal nacional e internacional.
O cultuado artista dinamarquês, conhecido por sua grande dinâmica vocal e por ter liderado o lendário Mercyful Fate, trará ao país a imperdível e aclamada apresentação na íntegra do histórico álbum “Abigail”, lançado em 1987.
Fonte: Roadiecrew.com.br
Judas Priest: "Turbo" sairá em edição tripla
O "Turbo", polêmico álbum lançado pelo Judas Priest em 1986, será relançado no dia 3 de fevereiro de 2017 em edição tripla em CD e em vinil em LP de 150 gramas, em edição remasterizada sob o título "Turbo 30". Nos discos bônus, uma gravação inédita ao vivo realizada em Kansas, durante a turnê do álbum.
Veja abaixo o tracklist:
Disc One - Turbo: Remastered
01. Turbo Lover
02. Locked In
03. Private Property
04. Parental Guidance
05. Rock You All Around The World
06. Out In The Cold
07. Wild Nights, Hot & Crazy Days
08. Hot For Love
09. Reckless
02. Locked In
03. Private Property
04. Parental Guidance
05. Rock You All Around The World
06. Out In The Cold
07. Wild Nights, Hot & Crazy Days
08. Hot For Love
09. Reckless
Disc Two - Live At The Kemper Arena, Kansas City
01. Out In The Cold
02. Locked In
03. Heading Out To The Highway
04. Metal Gods
05. Breaking The Law
06. Love Bites
07. Some Heads Are Gonna Roll
08. The Sentinel
09. Private Property
10. Desert Plains
11. Rock You All Around The World
02. Locked In
03. Heading Out To The Highway
04. Metal Gods
05. Breaking The Law
06. Love Bites
07. Some Heads Are Gonna Roll
08. The Sentinel
09. Private Property
10. Desert Plains
11. Rock You All Around The World
Disc Three - Live At The Kemper Arena, Kansas City
01. The Hellion
02. Electric Eye
03. Turbo Lover
04. Freewheel Burning
05. Victim Of Changes
06. The Green Manalishi (With The Two-Pronged Crown)
07. Living After Midnight
08. You've Got Another Thing Coming
09. Hell Bent For Leather
02. Electric Eye
03. Turbo Lover
04. Freewheel Burning
05. Victim Of Changes
06. The Green Manalishi (With The Two-Pronged Crown)
07. Living After Midnight
08. You've Got Another Thing Coming
09. Hell Bent For Leather
Fonte: Whiplash.net
sexta-feira, 16 de dezembro de 2016
Slayer: Tom Araya explica capa de "Christ Illusion"
Kris Swales, da revista australiana Time Off, conduziu em abril de 2007 uma entrevista com o frontman do SLAYER, Tom Araya.
Sobre o que acontece num dia normal na vida de um mestre do Metal: "Eu estava na escola primária do meu filho numa feira de livros! Eu estava vendendo livros para tentar arrecadar dinheiro para a escola! Para mim, o lado família das coisas é prioridade número um agora. A banda é o que eu faço, e o que eu ajudei a criar, se é que você me entende. Mas para qualquer outra coisa a família sempre vem primeiro".
Sobre se isto significa que ele vai procurar um novo emprego em breve: "Ainda é a mesma coisa, eu não me sinto mais velho. O nosso público definitivamente mudou, apesar disso. Eu acho que há vinte e cinco anos atrás eu também não estava vendendo livros na feira de livros do meu filho, mas naquela época eu não era nem casado! Eu não posso dizer que o pensamento (de sair do SLAYER) não passou pela minha cabeça, mas tudo toma seu rumo, e você deve deixar tudo tomar seu rumo. Eu não sei quanto percurso temos pela frente, mas tudo tem que ter sua vez."
Se o "Christ Illusion", um disco que chega bem perto da brutalidade dos clássicos do SLAYER, poderia ter sido gravado em 1985: "Nosso processo de composição não mudou muito, tudo que fizemos foi trocar de baterista e pronto. Dave ajudou o Kerry a trabalhar nas suas música, e Jeff deu ao Dave uma demo com todo o seu material, que ele aprendeu e aperfeiçoou. Esse é o modo como sempre fizemos as nossas composições, e com o Paul era exatamente igual. Com o Dave voltando, as coisas não mudaram; ele ajuda o Kerry, ajuda o Jeff, daí nós quatro trabalhamos nas músicas juntos, já que o Dave fez a parte dele. Se nós tocamos e gostamos, então mantemos - e se não gostamos, descartamos. Nós só nos juntamos e escrevemos as músicas. Não pegamos influências de nada, a gente não tenta colocar algo propositalmente nas composições. Nós só tentamos compor músicas muito boas. Temos que gostar delas, se não gostarmos elas não são gravadas. À medida que gostamos, elas entram no álbum, daí ficamos esperando que todos gostem".
Sobre a arte da capa do "Christ Illusion", desenhada novamente pelo antigo cartunista político Larry Carroll (que fez a capa do "Reign In Blood", "Seasons In The Abyss" e "South of Heaven": "O nosso manager achou que seria ótimo ter ele de volta com o retorno do Dave, para meio que completar aquela coisa da formação. Nós enviamos a ele as letras, porque não tínhamos títulos para músicas naquele estágio, e ele nos mandou aquilo, ou ao menos algo parecido com aquilo, e nós perguntamos sobre o que seria, era um cara que estava com suas mãos em seus bolsos na água, e ele disse: 'É Cristo, ele é um viciado em heroína'.
Daí dissemos: 'Bom, então você tem que fazê-lo parecer mais drogado!', daí ele veio sem um braço, um tapa-olho, os olhos prá fora, as plantas na cabeça, e ele estava sangrando e tal, e nós respondemos: 'Isso parece bom'. Daí ele voltou com outro desenho, no qual ele está sem o outro braço e com corpos em volta. Então olhamos para o desenho e decidimos chamar de 'Christ Illusion', como na música 'Cult', onde eu canto 'Revelation, Revolution, I see through your Christ illusion.' Foi nisso que eu pensei quando vi a imagem, e nós tínhamos uma grande lista de títulos, mas todos acabaram enxergando as coisas do meu jeito!"
Sobre o fato de a arte ter causado controvérsias (32 anúncios de parada de ônibus foram removidos de uma pequena cidade californiana depois da reclamação de um morador): "Não dá para agradar algumas pessoas. Vai ser desse jeito, e se você fala alguma coisa, vai gastar mais dinheiro. Nós somos meio assim, 'bem, está foda', mas o que vamos fazer? Nós não precisamos daquelas placas de ônibus - nós temos a internet e todos os nossos fãs".
Fonte: Whiplash.net
Big Four: Mustaine topa, mas se for pra tocar em festival, esquec
Dave Mustaine esteve ontem, 14 de dezembro, no Trunk Nation, programa de Eddie Trunk na SiriusXM. Dentre os assuntos falados estava a possibilidade de mais shows do Big Four - Metallica, Megadeth, Slayer e Anthrax: "Se as condições foram boas, será fantástico. Acho que quando somos somente nós quatro é fantástico. Se for pra fazer um 'Big Four'
com quatro ou cinco outras bandas de abertura, perde-se a essência do que é o 'Big Four'. Todos devemos ter sets relativamente similares e os quatro se apresentarem como iguais, ao invés de ter três ou dez bandas de abertura. Acho que se for o 'Big Four' tem que ser somente nós quatro", explicou Mustaine
Fonte: Whiplash.net
com quatro ou cinco outras bandas de abertura, perde-se a essência do que é o 'Big Four'. Todos devemos ter sets relativamente similares e os quatro se apresentarem como iguais, ao invés de ter três ou dez bandas de abertura. Acho que se for o 'Big Four' tem que ser somente nós quatro", explicou Mustaine
Fonte: Whiplash.net
quarta-feira, 14 de dezembro de 2016
Alissa White-Gluz: Floor Jansen manda muito bem toda noite
Alyssa White-Gluz, vocalista do Arch Enemy, falou sobre como é presenciar toda a noite o show do Nightwish, para quem estão abrindo a turnê europeia, juntamente com o Amorphis.
"Vou sentir muita falta de Floor Jansen! Não consigo descrever como tenho orgulho de ver o que ele faz. Uma vocalista insanamente talentosa - que controle! Interpretação perfeita de todo o material da carreira do Nightwish, toda noite, acrescidos de seus toques pessoais. E, claro, ver milhares de pessoas cantando as músicas do 'Endless Forms' com ela toda noite traz um sorriso em meu rosto! Muito amor e respeito, Floor!"
Fonte: Whiplash.net
Kreator: anunciado show de lançamento de novo álbum na Alemanha
27 de janeiro de 2017. Guarde esta data fão do Kreator! Finalmente sairá o seu tão antecipado 14º álbum de estúdio, “Gods Of Violence”! Para celebrar isso de uma maneira razoável, o Kreator estará convidando 200 fãs dedicados para show íntimo de lançamento, que acontecerá em 26 de janeiro no Musik & Frieden, em Berlim. Entrada somente com convite!
Você quer ser um dos 200 felizardos a ouvir em primeira mão as novas músicas? Mande um e-mail para godsofviolence@kreator-terrorzone.de e envie uma foto ou vídeo de você com o tíquete para um dos shows da turnê do Gods of Violence Tour, que começa na Europa em 2 de fevereiro e vai até 7 de março! As contribuições mais legais serão recompensadas com o convite exclusivo! O prazo final é 10 de janeiro de 2017.
Fonte: Whiplash.net
segunda-feira, 12 de dezembro de 2016
Pantera: Phil Anselmo questiona versão de Rex sobre sua saída
Em uma nova entrevista ao site MetalSucks em 2013, o ex-vocalista do PANTERA e atual frontman do DOWN, PHIL ANSELMO, foi perguntado sobre sua opinião em relação ao livro “Official Truth, 101 Proof: The Inside Story Of Pantera”, a autobiografia de seu ex-colega de Pantera e Down, o baixista REX BROWN.
“Honestamente, a avaliação que Rex faz de mim no livro – eu não me importo”, disse Anselmo. “Ególatra, que só olha pro próprio umbigo, tudo sempre gira em torno de mim. Quer saber? Eu sou um vocalista e ele um baixista. Essa é a percepção dele. Então por mim, beleza. Eu não guardo mágoas. Mas eu acho que ele fez uma manobras com raiva e eu não preciso dizer quais. Há muita mitologia quando o assunto é ele ‘pedir pra sair’ do Down. Esse capítulo em particular é um pouco perturbador.”
Anselmo também comentou sobre o fato de seu antigo baterista no PanteraVINNIE PAUL ser bastante pichado em certas passagens do livro.
“Eu não sei se esse tipo de achincalhamento em Vince era necessário”, afirmou ele. “Vince é um cara difícil e sempre foi um tipo de cara diferente. Mas ele merecia esse tipo de ataque? Acho que não. Quando eu fizer meu livro, quero que não fique conhecido por ser um livro só do Pantera. E eu não estou em uma briguinha colegial com Rex. É uma pena.”
Ele continuou: “Rex tem muitas falhas, assim como todo mundo. Mas parece mesmo que ele quer colocar a culpa em outras pessoas para se eximir da condição de humano. Somos todos cheios de falhas. Talvez seja mais fácil para alguns de nós admitir isso.”
Fonte: Whiplash.net
Accept: Novo álbum deve sair em 2017
Em entrevista concedida para a Metal Shock, o guitarrista Wolf Hoffman fora questionado sobre a possibilidade de lançamento de um novo disco do Accept.
O guitarrista declara: "Estamos trabalhando o melhor que podemos e expectativa é de que seja lançado entre julho e agosto do próximo ano".
Fonte: Whiplash.net
Sabaton: um dos melhores discos da carreira dos suecos
Não há como negar que o SABATON, hoje, é uma das grandes bandas do metal mundial, alcançando degraus mais altos em sua carreira a cada lançamento, e contendo uma legião de fãs ao redor do mundo, inclusive em terras tupiniquins. E "The Last Stand" vem para provar toda essa grandiosidade da banda, sendo desde já um dos melhores discos já lançados pelos suecos.
Fonte: Whiplash.net
Com a nova formação estabilizada com Joakim Brodén - Vocais, Pär Sundström - Baixo, Thobbe Englund - Guitarras, Chris Rörland - Guitarras e Hannes Van Dahl - Bateria, a banda nos mostra um poder de fogo violento neste novo trabalho.
Percebe-se logo de cara que aquele clima épico e bombástico tão típico da banda aqui ganha realces ainda mais megalomaníacos (no melhor sentido do termo), sendo que cada uma das faixas aqui presentes são viciantes e grudentas ao extremos, sendo impossível não sair por ai cantarolando-as logo após a primeira audição.
E, até por isso, "The Last Stand" é o disco mais melódico do SABATON. Todavia, em contrapartida, também é um dos discos menos pesados dos caras, pois esse clima épico mais evidente acabou deixando de lado um pouco o trabalho de guitarras. Veja bem, eu disse "um pouco", pois Thobbe e Chris ainda fazem um trabalho excelente, como na ótima "Shiroyama", mas mais discreto do que em registros anteriores.
Porém, isso acabou não fazendo muita diferença por aqui, pois, como dito, o clima épico fez toda a diferença, e o equilíbrio orgânico do trabalho é o que sobressai.
Vale citar também que a temática bélica abordada pela banda tematicamente está mais abrangente, tratando de assuntos como a guerra de Sparta, a história de samurais e outros, sendo uma verdadeira aula de história, tudo com muito bom gosto.
Não vou indicar destaques em relação às faixas, pois todas (isso mesmo, TODAS) são viciantes, e merecem ser ouvidas à exaustão, com a devida atenção por parte do ouvinte.
Não há como não mencionar, por fim, a brilhante produção de Peter Tägtgren (HYPOCRISY, PAIN), que conseguiu deixar transbordar toda a energia da banda.
Além das 11 faixas regulares do álbum, a versão nacional traz ainda dois excelentes covers, para "Camouflage", de Stan Ridgway, e "All Guns Blazing", do JUDAS PRIEST (essa última em especial ficou matadora).
E, se não bastasse tudo isso, a Shinigami Records aprontou novamente, lançando no mercado nacional além da versão regular do álbum, uma versãoespecial, contendo como bônus um DVD com um show da banda em Nantes, na França,, com nada menos que 19 faixas, onde é possível se constatar toda a energia da banda ao vivo, que chega a ser surreal.
Precisa dizer mais para comprovar que se trata de um item mais que indispensável em sua coleção?
Fonte: Whiplash.net
Iced Earth: título de novo álbum; ouça música nova
Durante conversa com a Metal Wani, Jon Schaffer disse que o novo álbum do Iced Earth, cujo título provisório era "The Judas Goat", na verdade vai se chamar "Incorruptible", e está previsto para sair em maio de 2017. Uma das músicas do disco, chamada "The Great Heathen Army".
Fonte: Whiplash.net
Fonte: Whiplash.net
sábado, 10 de dezembro de 2016
Slipknot: Qual é o significado e a tradução do nome da banda?
Fonte: Whiplash.net
quinta-feira, 8 de dezembro de 2016
quarta-feira, 7 de dezembro de 2016
Sodom: a lenda do thrash germânico em mais um disco destruidor
Seguindo a linha do brutal “Epitome of Torture”, de 2013, temos aqui uma verdadeira aula de thrash metal da mais alta qualidade. Todavia, é notável logo de cara que Tom e procurou seguir um caminho mais obscuro e cadenciado nesse novo trabalho, com um clima mórbido que o permeia do começo ao fim.
E a produção crua e suja contribuiu muito para isso, assim como as linhas vocais mais sinistras de Tom, tendentes ao death metal, como fica claro na ótima "In Retribution", que abre o disco e mostra esse lado sombrio e agressivo bem evidente.
O lado mais death metal da banda pode ser percebido em "Belligerance", a mais veloz do trabalho, e que remete a nomes como OBITUARY e DISMEMBER.
Já "Who is God?" é uma pancadaria sem concessões, com riffs e mais riffs de fazer cair o queixo, e certamente já nasceu clássica.
Destaque também para a belíssima arte gráfica do material (sério, presta atenção nos detalhes, nas bandeiras, e no conceito geral), feita por Joe Petagno (MOTÖRHEAD, LED ZEPPELIN, e outros), que ficou ainda mais legal na versão digipack, laçada por aqui.
Mais um ótimo trabalho desse trio que é uma verdadeira máquina do thrash metal, e não dá mostras de que pretende pendurar as chuteiras tão cedo, para nossa alegria!
Decision Day - Sodom
(2016 - Shinigami Records - Nacional)
1. In Retribution
2. Rolling Thunder
3. Decision Day
4. Caligula
5. Who Is God?
6. Strange Lost World
7. Vaginal Born Evil
8. Belligerence
9. Blood Lions
10. Sacred Warpath
11. Refused to Die
2. Rolling Thunder
3. Decision Day
4. Caligula
5. Who Is God?
6. Strange Lost World
7. Vaginal Born Evil
8. Belligerence
9. Blood Lions
10. Sacred Warpath
11. Refused to Die
Fonte: Whiplash.net
sábado, 3 de dezembro de 2016
Running Wild: Trabalho coeso e direto, sem inovações
E, como se percebe desde a capa do disco, que é o 16º da carreira da banda, até a temática lírica abordada, tudo nos remete à fase de ouro do RUNNING WILD, assim como a parte sonora, com aquele hard/heavy característico do conjunto, simples, direto e cativante, com destaques para as guitarras e vozes de Mr. Rolf, que na verdade é o próprio RUNNING WILD.
Embora não haja novidades por aqui, todas as 11 faixas apresentadas são legais, em especial “Black Skies, Red Flag”, com riffs bem interessantes; e "Rapid Foray" e "Black Bart", que remetem a álbuns como "Masquerade" e "The Brotherhood".
O único senão fica para a produção, que ficou aquém do esperado, em especial pelo timbre artificial da bateria, que acaba por comprometer em alguns momentos a dinâmica do trabalho.
Ou seja, trata-se de um trabalho sólido e seguro, no qual em momento algum Rolf sai de sua zona de conforto, mas que certamente agradará os fãs, com faixas divertidas, para se escutar com os amigos enquanto se aprecia sua bebida favorita.
Ah, e vale lembrar que a Shinigami Records lançou o disco no mercado nacional, em uma belíssima versão digipack, sendo, portanto, item indispensável na coleção de qualquer fã da banda.
Rapid Foray – Running Wild
(2016 – Shinigami Records - Nacional)
(2016 – Shinigami Records - Nacional)
Track List:
01. Black Skies, Red Flag
02. Warmongers
03. Stick to Your Guns
04. Rapid Foray
05. By the Blood in Your Heart
06. The Depth of the Sea (Nautilus)
07. Black Bart
08. Hellectrified
09. Blood Moon Rising
10. Into the West
11. Last of the Mohicans
02. Warmongers
03. Stick to Your Guns
04. Rapid Foray
05. By the Blood in Your Heart
06. The Depth of the Sea (Nautilus)
07. Black Bart
08. Hellectrified
09. Blood Moon Rising
10. Into the West
11. Last of the Mohicans
quinta-feira, 1 de dezembro de 2016
Krisiun: Eu vejo o metal no Nordeste como uma força nacional
Nas mãos de uma das maiores bandas brasileiras, o KRISIUN, foi colocada a responsabilidade pelo começo do fim. A banda gaúcha foi a primeira a se apresentar nesta segunda-feira no Estacionamento da FIERGS e abriu oficialmente a última turnê no Brasil dos pais do Heavy Metal, o BLACK SABBATH. O trio de brutal death metal formado porAlex Camargo (baixo/vocal), Moyses Kolesne (guitarra) e Max Kolesne (bateria) também é uma das atrações do Maniacs Meeting Festival. O evento será realizado durante três dias, na Fazenda Evaristo, em Rio Negrinho (SC), promete atrair pessoas de várias cidades como Curitiba (115 km), São Paulo (518 km), Porto Alegre (619 km), Rio de Janeiro (965 km) e Belo Horizonte (1.140 km). Este foi mais um dos assuntos sobre os quais conversei com Moyses Kolesne este ano. A primeira parte da entrevista você confere aqui:
Daniel Tavares: Este ano nós tivemos a notícia de que uns conterrâneos de vocês voltaram à ativa e inclusive já tem shows no exterior também, a REBAELLIUN. O que você acha disso? Quando eu os entrevistei eles falaram muito bem de vocês. E o que você tem a falar sobre eles também?
Moyses Kolesne: É muito legal, cara. Sou muito amigo dos caras. A gente se conhece desde a época de Porto Alegre e ver eles voltar é maravilhoso. O Brasil às vezes está carecendo de bandas brutais hoje em dia. Muitas bandas vem e voltam, né? Eu espero que eles venham e fortaleçam a cena, que continuem tocando cada vez mais, crescendo cada vez mais... É uma grande banda. Admiro muito. Tenho muito orgulho de ter conhecido os caras desde moleque lá em Porto Alegre. É algo muito positivo isso aí.
Daniel Tavares: Vocês são atração confirmada no Maniacs Metal Meeting. Vocês já podem adiantar alguma coisa sobre esse festival?
Moyses Kolesne: Mano, espero que seja um festival muito legal, que o cara faça direito, que o público compareça, que apoie esse cara, o Chronos Entertainment, que está fazendo um trabalho muito bom. Talvez as pessoas pensem que tem a ver com o Zombie Ritual, que era em Rio Negrinho, na mesma fazenda. Só que é outro cara, é outra produção. É um cara muito sério, então, eu tenho certeza de que vai ser um festival muito legal, feito por um cara que é bem responsável. E que as pessoas não tenham medo de ir, que com certeza vai ser um festival muito legal esse aí.
Daniel Tavares: Continuando a falar sobre shows, agora no exterior, você vê diferenças na forma como vocês, como o KRISIUN é recebido na Europa e nos Estados Unidos?
Moyses Kolesne: Mano, basicamente, muito parecido. Hoje em dia a globalização está aí. É muito parecido no mundo todo. Não tem uma grande diferença. Talvez, em alguns lugares como o Japão, o povo é assim um pouco mais quieto, mais... tem um entusiasmo, mas se expressam de uma maneira um pouco diferente. E nos Estados Unidos, eu acho que o povo é um pouco mais louco. Eles curtem mais mosh pit. Na Europa também, tem alguns lugares que o povo fica bem louco. Eu acho que antigamente achavam que o povo era diferente, mas o que eu tenho visto é que essa nova geração é muito parecida. No mundo todo a molecada vai, fica bem louca no show, curte. Alguns fazem stage dive, outros ficam no mosh pit, outros ficam na grade, outros ficam só batendo cabeça. E eu acho muito parecidos, o europeu o americano são muito parecidos no espírito deles.
Daniel Tavares: E das bandas de hoje? Ultimamente a gente tem só perdido grandes personalidades da música. E das bandas de hoje, da molecada ou das que já tem algum tempo de estrada, quais são as que você acha que tem potencial para continuar honrando o gênero do Heavy Metal, do Death Metal?
Moyses Kolesne: Hoje, pra ser sincero, às vezes me foge um pouco o nome das bandas. Se parar pra pensar, até tenho na cabeça algumas, mas eu acho que meio que quem está segurando no Death Metal são as bandas antigas, que continuam levando o estilo do Death Metal mais brutal, CANNIBAL CORPSE, que está no topo do Death Metal, MORBID ANGEL, que está voltando. Tem SUFFOCATION, tem IMOLATION. No Brasil tem o REBAELLIUN, como você falou, tem o ANGEL CORPSE, falando mais em Death Metal mesmo. Tem o DECOMPOSED GOD, que é do Recife. Tem muitas bandas muito boas, muitos moleques vindo com tudo, com bastante força, uma vibe boa. Eu acho que o futuro é promissor. Tem muita banda ainda tocando. O Death Metal está forte, tanto que a gente vai tocar nesse Summer Slaughter nos Estados Unidos, que é um país que dizem que é super modista e não sei o que, mas está lá o festival que está reunindo os nomes bem brutais da cena atual e, com certeza, levando o Death Metal para um patamar mais elevado e tentar resgatar o que o Death Metal era alguns anos atrás [o festival aconteceu em agosto com nomes como CANNIBAL CORPSE, NILE, SUFFOCATION e o próprio KRISIUN].
Daniel Tavares: Vocês já dividiram o palco com muitas bandas que vocês eram fãs, que vocês ainda são fãs. Vocês já viram também alguns músicos dessas bandas bangueando no show de vocês, curtindo o show de vocês. Como é que é essa sensação de dividir o palco com um CANNIBAL CORPSE, de depois ver que o CANNIBAL CORPSE está bangueando no show de vocês? Como é que é, o que é que você sente?
Moyses Kolesne: Ah, o reconhecimento de um trabalho, né? Tipo, os caras são os papas do Death Metal. Não só eles, mas bandas... a gente tocou num festival europeu e eu vi o Kerry King [SLAYER], o Gary Holt [SLAYER/EXODUS], os caras tudo atrás do palco vendo o show, os caras do SEPULTURA, RATOS DE PORÃO. Teve até o Bill Ward do BLACK SABBATH mencionando o KRISIUN. Então, pra nós isso aí é uma satisfação muito grande. É o reconhecimento de um trabalho em que a gente se sente realizado. Mas sempre com o pé no chão. A gente não se deslumbra com nada, sabe que o som tem essa característica que é diferente das bandas europeias, americanas... tem um som tipicamente brasileiro, mais cru, mais visceral. E a gente consegue levar essa característica, essa identidade própria e, por isso, talvez, esses caras dessas bandas veem o KRISIUN como algo próprio, algo que tem uma identidade própria, não precisa ficar copiando eles. Então os caras talvez admirem esse lance.
Fonte: Whiplash.net
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