MAX CAVALERA: próximo álbum do SOULFLY deverá soar como uma coletânea de sua carreira

 

O próximo álbum do Soulfly já começou a ganhar forma. Max Cavalera e seu filho Zyon estão trabalhando no décimo segundo álbum da banda, sucessor de Ritual, de 2018.

Em entrevista à Pete Bailey da Primordial Radio, Max comentou sobre a parceria com o filho para o álbum que deverá ser lançado em 2021: “Neste álbum, estamos trabalhando mais juntos do que nunca. E é muito bom, porque eu realmente posso explorar os pontos fortes que (Zyon) tem como baterista. Ele é um baterista único – tem muita energia e não é realmente um baterista técnico, mas um baterista muito poderoso, energético, e quero muito abraçar este (seu) lado”.

Max revelou seus planos para a sonoridade do próximo álbum do Soulfly: “Meu desejo é fazer um disco do Soulfly que pareça um pouco como uma compilação de toda a minha carreira, que passe por todas as etapas e mostre um pouco de tudo”, disse. “Então, você tem um álbum realmente completo e diverso, que tem tudo e engloba tudo, desde os primeiros dias até os dias de thrash e as coisas tribais – ele tem tudo”.

O líder do Soulfly também deu detalhes sobre o que os fãs poderão esperar de mais uma faixa da tradicional série de músicas experimentais que levam o nome da banda: “Eu estava pensando em até mesmo experimentar mais, talvez gravá-la em um país diferente. Sempre existe a possibilidade de envolver instrumentos diferentes, então tenho pensado em talvez gravar algo no norte da África, ter algo realmente exótico para o álbum – muito tribal, exótico e diferente, que muitas pessoas não fazem hoje em dia”, explicou.

“Em Ritual, fiz algo com os Navajos (nativos americanos) aqui no Arizona, então, eles estavam envolvidos no álbum. Mas tenho muitas conexões em países muito legais, como Egito e Tunísia. Seria legal talvez expandir mais isso – talvez em uma música instrumental do Soulfly, ter uma que seja muito influenciada por isso… Também estou sempre muito interessado nas colaborações. Estou ansioso pela próxima colaboração do Soulfly. Não pensei sobre quem vou pedir para ser creditado”, completou.

O lançamento mais recente do Soulfly foi o EP digital Live Ritual NYC MMXIX. O material foi gravado no Gramercy, em Nova Iorque, no dia 11 de fevereiro de 2019, enquanto o grupo estava em turnê para divulgar Ritual. A captação de áudio do EP foi mixada e masterizada por Charles Elliot (Abysmal Dawn), da Tastemaker Audio.

Recentemente, Max e seu projeto paralelo Killer Be Killed lançaram, via Nuclear Blast, o álbum Reluctant Hero, segundo da banda, que inclui também em sua formação Troy Sanders (Mastodon), Greg Puciato (The Dillinger Escape Plan) e Ben Koller (Converge, All Pigs Must Die, Mutoid Man).

Fonte: roadiecrew.com

RoadieCrew ; VEJA A EDIÇÃO #257 - Novembro

A edição #257 da revista ROADIE CREW traz como destaque de capa uma homenagem ao saudoso guitarrista EDDIE VAN HALEN, falecido no último dia 6 de outubro. O especial apresenta uma ‘entrevista/revival’, realizada em 1978 pelo repórter Steven Rosen, além de toda a discografia comentada do Van Halen e as participações especiais do guitarrista. A publicação ainda traz detalhes sobre os equipamentos que ele utilizava, comentários de guitarristas brasileiros sobre vários de seus solos marcantes, lembranças da passagem do Van Halen pelo Brasil em 1983, bem como o ‘memorial’, com depoimentos de familiares, amigos e músicos do mundo todo lamentando a perda de Eddie. Além disso, um dos pôsteres traz uma imagem inesquecível de Eddie.

Entrevistas:

Eddie Van Halen (1978)

Onslaught

Vandenberg

Rage

Primal Fear

Magnum

Between The Buried And Me

Five Finger Death Punch

Especial Cogumelo Discos – 40 anos

Cenário:

-Wizards
-Crashkill
-No Life on Earth
-Dislaze
-Sepulchral Voice
-Darchitect
-Leprosy
-Madre Sun

Eternal Idols:

-Lee Kerslake
-Frankie Banali
-Pete Way

Front Cover (Marcelo Vasco):

-Quiet Riot – Metal Health

Rock Average:

-UFO – Obsession

Background:

-Ozzy Osbourne (Pt. Final)

Profile:

-Claudio Bezz (Taurus)

Pôsteres:

-Eddie Van Halen

-Accept (Restless and Wild)

Colunas: A Look At Metal (Claudio Vicentin), Brotherhood (Luiz Cesar Pimentel), It’s Only Rock’n’Roll (Antonio Carlos Monteiro) e Campo de Batalha (Ricardo Batalha)

Fonte: RoadieCrew.com

ACCEPT: WOLF HOFFMANN fala de seu desapontamento quando PETER BALTES deixou a banda

 Enquanto aguarda o lançamento do novo álbum do Accept, Too Mean to Die, que acontecerá no dia 15 de janeiro, via Nuclear Blast, o guitarrista Wolf Hoffmann concedeu entrevista à Alison Booth, da Metal Shock Finland e da TotalRock Radio. O ponto alto da conversa foi quando Hoffmann comentou a saída de Peter Baltes da banda, ocorrida em novembro de 2018.

“Sobre Peter, é simplesmente triste. Isso me matou na época, mas meio que agora superei, porque depois de todos esses 40 anos (de banda), foi uma partida triste”, lamentou. “Mas tenho que respeitar isso. As pessoas seguem em frente, e ele tomou a decisão de que não quer mais estar na banda, e o que eu posso fazer? Apenas seguir em frente e continuar”.

oo Mean to Die será o primeiro álbum do Accept sem Baltes. Em seu lugar entrou Martin Motnik. Hoffmann analisou o atual baixista e a adição de um terceiro guitarrista, Philip Shouse, que entrou no lugar de Uwe Lulis durante a turnê “Symphonic Terror” e acabou sendo oficializado. “Sim, é uma loucura – perdemos um cara, porém ganhamos dois novos”, disse.

“Eu não diria que Martin seguiu seus passos (de Peter Baltes) – isso seria ridículo, porque, ei, toquei com Peter por 40 anos -, mas tenho que dizer que Martin está realmente dando o seu melhor e está fazendo um tremendo trabalho preenchendo (a vaga de Baltes)”, continuou. “Ele é ótimo. E ele até contribuiu muito para a composição, o que me pegou completamente de surpresa. Ele compôs algumas ótimas músicas para este álbum, e isso foi uma benção, foi incrível. Eu realmente não queria que o álbum fosse só meu, meu, meu… Eu não queria que fosse como um álbum solo, então, recebi bem a opinião de todos. E Martin foi o cara que deu um passo à frente e realmente entregou algumas coisas legais”, revelou.

Sobre o novo guitarrista, Wolf disse: “Nós descobrimos que grande músico e cara legal, fácil de lidar e perfeito para se encaixar na banda Phil é. Quando excursionamos com ele nessa turnê de orquestra, “Symphonic Terror Tour”, descobrimos que cara legal ele é, e nós basicamente não queríamos deixá-lo ir embora depois dessa tour – simples assim. E decidimos, ‘por que não termos três guitarristas?’. Fizemos alguns shows juntos e funcionou de forma brilhante. Devo dizer que não tinha cem por cento de certeza de que seria tão bom quanto está sendo, como parece e como funciona bem no palco. Há uma boa camaradagem na banda. E, sim, é apenas mais um cara. Ele toca vários solos no álbum também, então deliberadamente abrimos espaço suficiente para ele estar no álbum, e especialmente com isso em mente para shows ao vivo, demos a ele bastante espaço para fazer solos e trocar licks, e nós fazemos um monte de solos gêmeos juntos. Portanto, há muito espaço para Phil neste álbum”.

Ainda sobre o que Hoffmann sentiu quando Baltes deixou o Accept, em 2019 o guitarrista havia dito ao canal Pomelo Rocker que “ainda não entendeu o motivo da saída do baixista”. “Infelizmente, quando alguém deixa a banda, eles meio que somem, desaparecem… É muito triste. Eu não queria que fosse desse jeito, já que fomos amigos por tanto tempo. Mas a verdade é que eu não tenho notícias dele. Mesmo assim, tentei contato, mas parece que ele quer desaparecer ou sumir do mundo da música”, revelou.

“É triste, e eu meio que não entendi o que aconteceu. Mas as coisas são como são, e nós seguimos em frente”, concluiu.

O mencionado novo álbum do Accept foi gravado em Nashville, Tennessee. Para a produção, novamente a banda contou com o talento do britânico Andy Sneap (Judas Priest, Megadeth), parceria que dura desde 2010.

Além de Hoffmann, Shouse, Lulis e Motnik, a atual formação do Accept é completada por Mark Tornillo (vocal) e Christopher Williams (bateria). Saiba mais sobre Too Mean to Die aqui.

Fonte: Roadie-metal.com

Sepultura: Derrick diz que fala sobre Max que fez Gloria xingá-lo foi incompreendida

 O vocalista Derrick Green refletiu sobre uma entrevista, no início deste ano, onde falou sobre seu antecessor no Sepultura, Max Cavalera. Na ocasião, Green comentou sobre o porquê de tantas pessoas insistirem em uma reunião da formação clássica da banda - e sua declaração fez com que Gloria, esposa de Max, o criticasse nas redes sociais.

No último mês de janeiro, Derrick Green foi perguntado, em entrevista ao podcast "Scars and Guitars" (transcrição via Blabbermouth), sobre o motivo pelo qual ainda há perguntas sobre uma possível volta de Max Cavalera ao Sepultura. O cantor, então, respondeu que "é difícil para algumas pessoas seguir em frente".

"Mudanças são difíceis para as pessoas de modo geral, por medo ou pelo temor do desconhecido. É difícil para algumas pessoas, mas tudo bem. Só que não estamos mais nesta musicalmente, e graças a Deus fomos capazes de seguir em frente e não ficar presos no passado. Acho natural que certas pessoas estacionem em algo que conheceram no passado, e talvez apenas seja assim que elas queiram manter as coisas. Mas eu nunca quis ser assim", afirmou Green, na ocasião.

Incomodada com a fala de Derrick Green, Gloria Cavalera publicou, por meio do Facebook: "Ei, tenho um recado! Vá se f*der! Max e Iggor (Cavalera, baterista) nunca falaram de reunião. Por que você acha que eles saíram? (risos) Você precisa falar de Max e Iggor para ter repercussão na imprensa? É difícil para VOCÊ seguir em frente. Max e Iggor podem voltar às suas 'roots' ('raízes') e tudo o que você pode fazer é cantar as letras que meu marido fez".

O nome de Derrick não foi citado, mas a última frase entrega quem era o destinatário da mensagem. A postagem acabou sendo removida algum tempo depois.

Agora, em nova entrevista ao podcast "Talking Bollocks" (com transcrição via Blabbermouth), o vocalista do Sepultura foi perguntado sobre a reação de Gloria Cavalera à sua declaração. O cantor disse que foi mal interpretado e que preferiu não seguir em um debate com a esposa de Max Cavalera e ex-empresária da banda.

"A interpretação de quem estava lendo ou ouvindo a entrevista... tiveram uma impressão completamente errada, mas está tudo bem, isso acontece o tempo todo. E foi por isso que eu não dei uma resposta, mas obviamente não era o que eu queria dizer. Não vou tentar defender", afirmou.

Derrick também comentou que substituir alguém em uma banda, especialmente o frontman, é "uma das coisas mais difíceis" na música. "Eu não esperava nada da noite para o dia. Sabia que levaria anos até que as pessoas superassem a mudança e começassem a ouvir o que estava sendo feito. Senti que precisávamos trabalhar muito nisso, precisávamos merecer", disse.

O vocalista entende que "todos têm suas opiniões", mas destaca que se sente "fantástico com a posição atual do Sepultura". "É uma grande batalha, mas amo fazer isso. Não há negatividade. Era algo importante e necessário para tornar a nossa música muito real e verdadeira", concluiu.

A entrevista ao podcast "Talking Bollocks" está disponível, em inglês, no site Podbean.

Fonte: Whiplash.net

ICED EARTH: “STREAMING DE THE FUNERAL (REMASTER 2020)” LANÇADO; DISPONÍVEL AQUI

 

O Iced Earth irá lançar uma edição comemorativa de 30 anos do seu álbum de estreia autointitulado no dia 18 de dezembro via Century Media Records. Originalmente lançado em 1990, “Iced Earth” retorna agora em uma edição totalmente nova, remixada e remasterizada por Zeuss (Overkill, Queensrÿche). E para aguçar, ainda mais, a curiosidade dos fãs, a banda liberou o “Streaming de the funeral (Remaster 2020)”.

O guitarrista Jon Schaffer comentou: “Este clássico de estreia de 30 anos foi remixado e remasterizado a partir das fitas originais de 2 polegadas de Zeuss, e soa fantástico. Tem um toque moderno e ainda mantém a dinâmica do lançamento original. Este é um grande passo à frente, sonora e visualmente. Estamos entusiasmados por ter nossa arte exclusiva e uma versão em vinil vermelho sangue em icedearthmerch.com“.

“Iced Earth (30th Anniversary Edition)” está disponível para pré-venda aqui nos formatos vinil 180 gramas, CD digipak limitado e digital. Abaixo disponibilizado “Streaming de the funeral (Remaster 2020)”, do Icead Earth:

Fonte: Roadie-metal.com

GUNS N’ROSES: DISPONIBILIZADO VÍDEO DE SHOW NA INTRUST BANK ARENA, CONFIRA

 

O Guns N’ Roses liberou em canal oficial no YouTube um vídeo do show realizado no dia 07 de outubro de 2019 na Intrust Bank Arena de Wichita, Kansas, Estados Unidos. A apresentação fez parte da bem-sucedida Not In This Lifetime Tour, que passou pela América do Norte, América do Sul, Ásia, Europa e África.

O repertório apresentado no vídeo conta com os clássicos “Estranged”, “Civil War”, “Nightrain” e o cover de “Wichita Lineman”, de Jimmy Webbe. Vídeo live do Guns N’Roses disponibilizado abaixo:

Fonte: Roadie-metal.com

Funko do slipknot

 

São três miniaturas que chegarão em breve retratando o vocalista Corey Taylor, o tecladista Craig Jones e o DJ Sid Wilson. Não há detalhes revelados sobre os demais integrantes do Slipknot, mas acredita-se que seus bonecos deverão ser lançados posteriormente.

A Funko é bem conhecida dos amantes do rock, porque já lançou personagens colecionáveis de artistas como Ozzy Osbourne, Iron Maiden, Kiss, Freddie Mercury, Lemmy, Rush, entre outros.

Fonte: Roadie-metal.com

THE DAMNNATION: BANDA LIBERA VÍDEO PARA A FAIXA “PARASITE”

 

O power trio The Damnnation, formado em São Paulo e que conta hoje com Renata Petrelli (voz, guitarra), Aline Dutchi (baixo) e Leonora Mölka (bateria), acaba de soltar o vídeo para “Parasite”, faixa-título do primeiro EP da banda, lançado este mês pela Xaninho Discos.

Fonte: Roadie-metal.com

Voodopriest: morre o vocalista e baixista Bruno Pompeo

 Morreu o músico Bruno Pompeo, vocalista e baixista da banda paulista de thrash/death metal Voodoopriest. A informação foi confirmada pela página do próprio grupo nas redes sociais.

De acordo com a postagem feita pelo Voodoopriest, Bruno Pompeo faleceu em decorrência de uma parada cardíaca fulminante. A idade do músico não foi revelada oficialmente, mas o site Metal-Archives afirma que ele tinha 42 anos.

"A pior notícia que jamais queríamos ter de dar algum dia. Infelizmente nosso irmão Bruno Pompeo partiu após uma parada cardíaca fulminante. Descanse em paz, nunca te esqueceremos irmão voodoo", diz a publicação da banda.

Fonte: Whiplas.net

KREATOR LANÇA CAFÉ OFICIAL PRODUZIDO NO CERRADO DE MINAS GERAIS

 

O produto, chamado “Black Sunrise”, é uma referência à música do álbum “Outcast” (1997) e utiliza grãos do tipo catuaí amarelo produzidos em uma fazenda no Cerrado de Minas Gerais.

O local responsável por gerar os grãos de café é a Fazenda Santa Cecília, próxima ao Carmo do Paranaíba, cidade que fica no Alto Paranaíba. O município está a 362 km de distância da capital de Minas, Belo Horizonte.

Já a empresa que fica a cargo da torrefação do café, bem como sua venda, é a The Barn, da Alemanha. O produto em sua versão final é descrito como “suave e achocolatado”.

O site da The Barn disponibiliza o café no exterior para venda em pacotes de 250g. A entrega é gratuita no território da Alemanha. Não há informações sobre uma possível comercialização no Brasil.

Fonte: Roadie-metal.com

Krisiun: material novo em 2021, o aval de Bill Ward e a retomada das atividades

 Após 30 anos na estrada, o Krisiun se encontra em uma das melhores fases de sua carreira e segue desfrutando da ótima repercussão do álbum Scourge of the Enthroned, lançado em 2018. Assim como todo artista e profissional do setor cultural, no entanto, a banda de death metal foi impactada pelos efeitos da pandemia.

Em entrevista ao canal Goblin TV, o baterista Max Kolesne expõe os motivos de optarem por fazer um show com plateia, após meses de quarentena, como um primeiro passo na retomada das atividades – o evento aconteceria em São Paulo, no último dia 8 de novembro, e, embora objeto de polêmica, seguiria todas as normas e recomendações sanitárias.

À Goblin TV, o músico também anuncia planos para um novo álbum em 2021, filosofa sobre a verdadeira essência do metal, relembra a amizade com os caras do Cannibal Corpse e revisita momentos marcantes de sua carreira, como quando o Krisiun recebeu a chancela de ninguém menos que Bill Ward. Confira, a seguir, a transcrição de alguns trechos e, mais abaixo, a entrevista completa:

Receptividade do Scourge of the Enthroned

"Não é fácil você, depois de 11 discos, lançar um play que, digamos assim, na opinião dos fãs mais exigentes, chegue junto com os três primeiros ou com aqueles discos que são considerados os clássicos pelos fãs mais radicais, mais exigentes. Por incrível que pareça, a gente tem recebido críticas bem positivas".

Álbum novo em 2021

"A gente pretende gravar no ano que vem. Já estamos com a cabeça nas músicas novas. (...) Acredito que em breve a gente comece a juntar as ideias, a gente se junta no estúdio e vai encaixando, vai botando em prática e construindo a música, juntando os riffs, a bateria, os vocais. É mais ou menos assim que a gente constrói a música, em cima das ideias iniciais".

Show em São Paulo x Quarentena

"A gente topou, porque eu acho que é muito importante dar esse primeiro passo, para ver como vão funcionar as coisas. (...) Porque, pelo que eu estou vendo, está tudo funcionando. As empresas, os supermercados, os shopping centers, as praias, busão lotado, trem lotado. (...) A gente está dando um passo, está dando a cara pra bater".

A chancela de Bill Ward

"Ele citou o Krisiun, o disco Southern Storm. Ele colocou o disco nos 10 discos favoritos de metal dele. Aí realmente foi algo que deu orgulho, cara. De ver o baterista original do Black Sabbath, o criador do metal, o monstro sagrado que é o Bill Ward. Um cara genial, musicalmente falando e historicamente falando também, dentro da música, do metal, citar o Krisiun".

Influências do Krisiun

"Eu acho que o que mais nos influencia e continua influenciando são as bandas antigas mesmo, cara. (...) O que forjou o Krisiun lá no Black Force Domain foi um apanhado de bandas, tipo Possessed, Slayer, Dark Angel, Morbid Angel, Sarcófago, Sepultura e por aí vai. E também as bandas criadoras do metal, Black Sabbath, Judas Priest, não é? A gente é headbanger, então se criou escutando todos esses clássicos aí e tudo isso influenciou a gente".

A evolução da banda

"Sempre vai ter pentagrama, cruz virada. Isso faz parte e sempre vai fazer parte. Mas é uma coisa, assim, sem exagerar. Sem ser aquela coisa que acaba ficando até meio teatral demais. E o Krisiun nunca foi uma banda teatral, sempre foi a parte musical acima de tudo. (...) O anticristianismo e o satanismo que a gente tinha no começo da banda, tem até hoje. Só que a gente tenta falar de uma forma um pouco mais realista".

Amizade com o Cannibal Corpse

"Lógico que tem aquelas bandas que a gente faz turnê juntos e acaba rolando uma amizade mesmo. Tipo os caras do Cannibal Corpse. O vocalista, o George Corpsegrinder, ele é super nosso amigo. Quando a gente faz tour, às vezes ele sai do ônibus do Cannibal, para ficar no ônibus com a gente, tomando umas e falando merda".

A cena brasileira atual

"Exterminate, Havok, Chaoslace... As bandas da cena, eu acompanho muito a cena underground aqui do Brasil. Estou sempre ligado nessas bandas. Eu acho legal que eles mantem aquela crueza, aquela raiz do death metal tradicional, brutal".

Alma como princípio do metal

"Não aquela coisa que o cara quer tocar um milhão de notas e mudanças de ritmo e aquela coisa que, às vezes, não tem alma. Parece que o cara está se exercitando no instrumento e esqueceu da alma. Eu acho que o princípio do metal, seja heavy metal, thrash metal, death metal, é a alma. O som tem que ter alma".

Fonte: Whiplash.net

Iron Maiden: novo disco ao-vivo é item para colecionador (e olhe lá)

 O IRON MAIDEN lançou no dia 20 de novembro "Nights Of The Dead, Legacy Of The Beast: Live In Mexico City", mais um registro ao vivo na discografia da banda britânica. E sem muitos rodeios, o álbum é um artigo de colecionador, ou no máximo, uma boa carta de apresentação para quem está conhecendo o trabalho da banda (se é que existe alguém no mundo que não conheça o MAIDEN).

Antes de tudo, é bom deixar claro que um disco ao vivo do IRON MAIDEN não chega a ser uma novidade, visto que o grupo lançou vários em sua carreira. Desde 2000, foram 6 trabalhos (contando com o mais recente). De fato, o repertório não traz muitas coisas novas. De todas as 17 músicas, apenas uma ("For The Greater Good Of God") não aparece em nenhum ao-vivo lançado anteriormente. Apesar de ser uma ótima composição, gastar o olho da cara em um disco apenas por conta desta faixa é um investimento pra lá de duvidoso.

As músicas que praticamente nunca saem do repertório continuam presentes: "Aces High", "2 Minutes To Midnight", "Fear Of The Dark", "Iron Maiden", "The Evil That Men Do", "Hallowed Be Thy Name", "Run To The Hills" e obviamente, "The Number Of The Beast". Não existe muito segredo, essas são jogo ganho, mas definitivamente, uma ou outra poderiam ser trocadas por alguma faixa mais "lado b", como "Flash Of The Blade" ou até mesmo a mais nova "The Alchemist".

Não se trata de um disco ruim, até porque estamos falando do IRON MAIDEN, uma banda que não decepciona seus fãs nas apresentações ao vivo. E é muito legal ver que mesmo com tantos anos de estrada, os músicos continuam afiados e precisos, o que pode ser notado durante todo o disco. Por outro lado, não estamos diante de um álbum que vá mudar a sua vida.

No final das contas, "Nights Of The Dead, Legacy Of The Beast: Live In Mexico City" é um disco que bate o cartão, faz o seu trabalho e vai embora. Se você faz parte do fã-clube que venera tudo o que a banda lança, certamente, vai gostar. Do contrário, basta ouvir os demais discos ao-vivo lançados anteriormente, pois a sensação não será muito diferente.

Álbum: "Nights Of The Dead, Legacy Of The Beast: Live In Mexico City"
Banda: Iron Maiden
Data de lançamento: 20 de novembro de 2020

FAIXAS

Observação: entre parênteses, estão os nomes dos álbuns em que as versões de estúdio aparecem.

"Churchill's Speech"
"Aces High" ("Powerslave")
"Where Eagles Dare" ("Piece Of Mind")
"2 Minutes To Midnight" ("Powerslave")
"The Clansman" ("Virtual XI")
"The Trooper" ("Piece Of Mind")
"Revelations" ("Piece Of Mind")
"For The Greater Good Of God" ("A Matter Of Life And Death")
"The Wicker Man" ("Brave New World")
"Sign Of The Cross" ("The X Factor")
"Flight Of Icarus" ("Piece Of Mind")
"Fear Of The Dark" ("Fear Of The Dark")
"Iron Maiden" ("Iron Maiden")
"The Number Of The Beast" ("The Number Of The Beast")
"The Evil That Men Do" ("Seventh Son Of A Seventh Son")
"Hallowed Be Thy Name" ("The Number Of The Beast")
"Run To The Hills" ("The Number Of The Beast")

Fonte: Whiplash.net

ASSISTA AO NOVÍSSIMO VÍDEO DO SODOM

 O grupo alemão Sodom lançou nesta semana seu novíssimo vídeo, para a faixa Friendly Fire, que integra seu mais recente trabalho Genesis XIX, que sai na próxima semana (dia 27/11) pela Steamhammer/SPV na Europa e pela eOne nos Estados Unidos.

“Essa é minha música favorita do disco novo, nem consigo descrever o quanto eu gosto dessa faixa”, disse o baixista/vocalista Tom Angelripper. “Ela é uma boa amostra do direcionamento do novo álbum. Esse é definitivamente nosso trabalho mais duro e mais diversificado.”

O álbum marca a estreia do baterista Toni Markel, que entrou no grupo em janeiro último, substituindo Stefan “Husky” Hüskens.

“Nós ganhamos muito com o Toni, pois é um baterista maravilhoso!”, disse Tom. “Posso dizer que ele é o melhor baterista que ninguém tinha percebido até agora.”

Fonte: Rockbrigade.com.br