O álbum abre com a faixa-título, uma ode à batalha que incorpora a cadência característica do Hammerfall e um refrão cativante que prende o ouvinte desde o início. Cans comanda a canção com vocais marcantes, enquanto Oscar Dronjak e Pontus Norgren oferecem guitarras carregadas de energia e harmonia. “The End Justifies” eleva o ritmo e lembra os momentos mais intensos da discografia da banda, com destaque para as linhas de bateria agressivas de David Wallin. Já em “Freedom”, o tom épico toma conta, remetendo ao espírito heroico do Power Metal que consagrou o Hammerfall.
Assim como esperado, o álbum não perde o fôlego com faixas como “Hail To The King”, que exala a energia de um clássico instantâneo, combinando perfeitamente elementos familiares e o carisma da banda. Impossível não transportar-se para o início de carreira da banda ao degustá-la. Outro destaque é “Burn It Down”, que traz uma vibração cativante e um ritmo que certamente animará as plateias nos futuros shows. Para quem busca um momento mais melódico, “Hope Springs Eternal” oferece uma semi-balada elegante, que embora discreta, emociona pelo equilíbrio e beleza.
Valorizando os detalhes
A produção do álbum merece elogios, a cargo do próprio Norgren, que garantiu um som cristalino, enquanto Fredrik Nordström aplicou uma mixagem que valoriza cada detalhe. Essa atenção aos arranjos faz de “Avenge The Fallen” um disco que, mesmo que não inove, soa sólido e bem acabado, honrando o legado de quase 30 anos da banda.
Fiel as raízes
Em resumo, Hammerfall entrega mais uma dose consistente de seu Metal melódico, reforçando seu lugar como uma das grandes forças do gênero. “Avenge The Fallen” é um trabalho fiel às raízes da banda, agradando aos fãs sem reinventar a fórmula. Como um tributo ao Power Metal que o Hammerfall ajudou a moldar, o álbum é um lembrete de que, às vezes, o mais do mesmo pode ser tudo o que precisamos.
Fonte. Mundometal.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário