Em 5 de setembro de 1946, nascia em Zanzibar, aquele que futuramente se consagraria como a mais icônica das vozes do Rock: Farrokh Bulsara ou simplesmente Freddie Mercury, que se estivesse entre nós, estaria completando 73 anos.
Freddie dispensa apresentações, porém, se faz necessária dada a sua importância dentro do estilo, a sua influência, seu talento e carisma em cima do palco, tudo isso, claro, junto com seus companheiros de QUEEN, uma das poucas bandas que são respeitadas e amadas por aqueles que curtem desde o Rock And Roll mais clássico até o mais violento Heavy Metal. Claro que me refiro aos não-radicais.
Em tempos que nada se cria e tudo (ou quase) se copia, talentos como os de Mercury fazem muita falta. Não dá para precisar se ele estaria ainda na ativa nos dias de hoje, teríamos de considerar diversos fatores, o que este redator que vos escreve, como sujeito prestes a se formar em História afirma ser impossível, pois aprendemos no curso que a História não pode ser tratada hipoteticamente e sim, problematizada afim de levantar questões que nos façam entender o pretérito.
E falando em pretérito, relembraremos aqui a segunda passagem do QUEEN pelo Brasil, em 1985, quando ele destilou simpatia com a repórter Glória Maria, da Rede Globo, mesmo esta demonstrando desconhecimento sobre por exemplo, que a música “I Want To Break Fre“‘ não é de autoria de Mercury e nem tampouco é dedicada à comunidade LGBT, embora fosse de conhecimento geral que ele era bissexual.
Depois de ter dado um “ataque” por não permitir que artistas brasileiros o bajulassem durante a sua passagem do backstage para o palco, em uma das suas apresentações no Rock In Rio, podemos ver aqui abaixo, todo o seu carisma e talento para conduzir não só o show, mas também as pessoas que estavam lá para vê-lo junto com sua banda.
Em 1985, eu não tinha idade o suficiente para ir em nenhum show do QUEEN com este magnífico frontman. O mais próximo que estive de um show da banda foi já em 2015, na sexta edição do “Rock In Rio“, quando, trabalhando em um hotel que ficava em frente à Cidade do Rock, pude escutar toda a apresentação da banda, já com Adam Lambert nos vocais. Não é a mesma coisa, embora o rapaz seja talentoso, porém, era o QUEEN e eu pude me orgulhar de trabalhar pela primeira vez ouvindo algumas das trilhas sonoras que escolhi para levar por toda a minha vida. E o que é melhor, tocadas ali, tão perto de mim, por aqueles que as compuseram.
Freddie Mercury veio a falecer em 24 de novembro de 1991, por complicações em virtude de ele ter sido portador do vírus da AIDS. Desde então o mundo chora esta perda inestimável para o Rock. Mas hoje, não vamos lamentar a sua morte e sim celebrar a sua vida, que entre 1970 e 1991, ele dedicou-se de forma inigualável, para deleite dos fãs.
E em 2019, o nome de Freddie Mercury está sendo mais do que festejado: o filme “Bohemian Rhapsody“, que conta de forma romantizada seus momentos no QUEEN, foi o maior vencedor do Oscar. Por mais que muitos tenham torcido o nariz para a cinebiografia, a vitória foi mais do que justa, uma homenagem a maior voz que o Rock já conheceu. O filme ainda bateu recordes de bilheteria. Ele certamente estaria muito feliz pelo excelente trabalho realizado pelo ator Rami Malek.
Fonte: Roadie-metal.com
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