terça-feira, 3 de setembro de 2019

Judas Priest: há 29 anos lançava “Painkiller”, o clássico que exala o heavy metal

Considerado um dos maiores clássicos da história do heavy metal, nesta terça-feira, 3 de setembro, o álbum “Painkiller” do Judas Priest, completa 29 anos de lançamento. Uma verdadeira obra prima de puro heavy metal, que até hoje influencia músicos no mundo inteiro.
Elogiar o álbum se tornou clichê, porém não desnecessário. Afinal ele surgiu em um grande momento da banda, no ano de 1990, quando o grupo parecia, aos olhos do grande público, estar perdendo o foco criativo, com grande divisões de opiniões dos álbuns antecessores Ram It Down (1988) e Turbo (1986).
Mas os “Metal God” surgiram com o 12º álbum de estúdio, literalmente fazendo barulho, com uma bela capa, e canções matadoras. Conceitual, Painkiller narra sobre o personagem Messias do Metal, enviado ao mundo para destruir todas as fontes do mal e resgatar a humanidade da destruição. O Messias pilota um monstro de metal e tem o corpo todo metálico, como descrito nas canções e revelado na capa do álbum.

Canções

As canções são matadoras, começando pela surpreendente faixa título “Painkiller”. Rápida, destroçante, com um solo de arrepiar e vocais impressionantes de Rob Halford, não é à toa que virou um hino do heavy metal.
Outros grandes momentos estão em “Hell Patrol”, mais densa, mas tão empolgante quanto a anterior. “All Guns Blazing” é outra paulada com vocal potente de Rob, além das guitarras empolgadas de KK. Downing e Gleen Tipton.
Falando em guitarra, “Metal Meltdown” começa com um solo poderoso em uma canção forte e criativa, assim como “Nightcrawler”.
“Battle Hymn/One Shot At Glory” é interessante e se tornou trilha do jogo “Brutal Legends”, lançado em 2009. Após o lançamento de Painkiller, o Judas Priest foi indicado ao Grammy Awards de 1991 na categoria “Melhor Performance de Metal”, além de ser uma das atrações principais do Rock in Rio, no mesmo ano.
Mas dois anos após o lançamento, o vocalista Rob Halford deixou o grupo, voltando somente em 2005 no álbum “Angel of Retribution”. ”
Um disco intenso e feito para ser longe do convencional, “Painkiller” influencia até hoje, pois não tem uma faixa considerada fraca. Recomendado e indicado para quem curte o verdadeiro e puro heavy metal.

Fonte: roadie-metal.com

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