Como é de conhecimento de todos, desde a morte de Chester Bennigton em 2017, a banda Linkin Park tem mantido suas atividades paralisadas com o futuro incerto, enquanto Mike Shinoda tem se dedicado a sua carreira solo.
Mas, em recente entrevista ao apresentador Dan Nicholl, o baixista Dave ‘Phoenix’ Farrell revelou que o grupo tem começado a trabalhar em novas composições, tendo que paralisar as mesmas por conta da pandemia do coronavírus, que está os impedindo de se reunirem no momento.
O Suicide Silence fará um lançamento oficial da b-side “Overlord“, do “Become The Hunter“ na próxima sexta-feira, 1º de maio. A banda estreou recentemente a música publicamente durante um evento transmitido ao vivo. Por enquanto, uma amostra da faixa pode ser ouvida abaixo:
“Become The Hunter” foi lançado oficialmente em 14 de Fevereiro, via Nuclear Blast.
Um dos principais nomes do Thrash Metal brasileiro, o KORZUS, acaba de divulgar sua nova linha de camisetas, intitulada “Support the Crew”. 12 O intuito deste trabalho é apoiar a equipe da banda (roadies, técnico de som etc.) durante a pandemia do Covid-19 e terá todo o lucro revertido a eles. Com uma arte exclusiva desenvolvida pelo artista ALCIDES BURN, este lançamento único está disponível para pré-venda em todos os tamanhos por apenas R$ 59,90 (+ frete), podendo ser reservado pelo link a seguir (entregas a partir do dia 01/06): http://loja.korzus.com.br/pd-740696-camiseta-support-the-crew.html?ct=&p=1&s=1
Em outras notícias, a BURN ARTWORKS acaba de divulgar sua nova página no Facebook, acesse o link a seguir, curta e fique por dentro dos próximos projetos da empresa: https://www.facebook.com/Burn-Artworks-111697260492820/
O novo álbum de estúdio de Marilyn Manson está oficialmente pronto, e segundo o produtor Shooter Jennings, está uma “obra-prima”!
O último lançamento de Manson, foi o disco “Heaven Upside Down”, lançado em 2017, e Manson ressalta que não compara esse novo disco com os anteriores:
“Estou em um modo de vida em que queria contar histórias com esse disco, e é como um museu de cera dos meus pensamentos, um estudo da câmara de horrores na minha cabeça. Todo o romance e esperança que você pode ter no mundo, aqui no Fim dos Tempos, onde pode ser um tipo diferente de apocalipse para cada pessoa que ouve o disco. Tentei pintá-lo com palavras e Shooter com sons, para que você possa ver e ouvir todo o seu desejo, sua paixão e desespero. Isso é uma explicação dramática, mas é cheio de drama. Eu não o compararia com nenhum dos meus outros discos, mas você ouve um pouco de tudo. É como se eu tivesse focado tudo em um ponto, finalmente. “
O álbum contará, além de Shooter Jennings na produção, com o guitarrista Paul Wiley, e o novo baterista Brandon Pertsborn (ex- Black Flag). E apesar de pronto, ainda não foi anunciada a data de lançamento.
A clássica banda alemã de hard rock, Scorpions, lançou uma nova música chamada “Sign Of Hope”.
Em um comunicado que acompanha o lançamento da faixa no YouTube , a banda disse: “Estamos trabalhando em muitos Hard’n Heavy Rocks para o nosso novo álbum, mas por causa da dramática pandemia do Covid-19, queremos dar um pequeno sinal de esperança que veio direto do coração em tempos difíceis. Mantenha-se saudável e seguro, nós te amamos. Scorpions”
O próximo álbum do Scorpions, previsto para 2021, marcará seu primeiro lançamento desde 2017, “Born To Touch Your Feelings – Best Of Rock Ballads”, que era uma antologia da carreira da banda. O vocalista Klaus Meine, disse recentemente em entrevista ao site de fãs Scorpions News que ele e seus colegas de banda têm “muito material” escrito para o próximo álbum, que consistirá em “apenas músicas inéditas”.
O single da banda Dogma Blue, Pandemia, após ter sua liberação em todas as plataformas digitais na última semana, acaba de ser oficialmente apresentado para os fãs do YouTube em formato de lyric vídeo.
O vídeo que estreou nesta quarta-feira, 29, pontualmente às 11 da manhã. Agora já pode ser conferido por todos com a disponibilização do vídeo na íntegra no canal oficial da banda no YouTube.
Mais cedo, nesta terça-feira (28), o falante baterista Lars Ulrich participou de um bate papo online com Marc Benioff, CEO da Salesforce (empresa americana de software, baseada em nuvem), para falar de como ele e seus companheiros James Hetfield, Kirk Hammett e Robert Trujillo estão conectados através da fundação sem fins lucrativos All Within My Hands, que pertence ao Metallica. Além disso, Lars falou também sobre a quarentena e suas consequências e sobre a possibilidade de o Metallica aproveitá-la para trabalhar em um novo álbum de estúdio.
Perguntando sobre como tem sido para a banda manter-se em quarentena por conta do coronavírus, Lars mostrou-se bastante preocupado sobre o futuro na música:
“Ficamos sentados nas últimas quatro a seis semanas e tivemos inúmeras conversas. Os quatro membros do Metallica se conectam via Zoom, uma vez por semana, e é ótimo nos conectar. Nós quatro, obviamente, estamos em quatro locais diferentes, em quatro estados diferentes no momento. Mas um dos tópicos semanais dessas conversações tem sido: ‘como será daqui para
frente?’, ‘como serão os próximos meses?’, ‘como será o resto do ano?’, e, obviamente, ‘como será a próxima década, em termos de como criamos, compomos, gravamos, compartilhamos música, e como tudo ficará com as incertezas à nossa frente?’.
Ulrich também relembrou, que se não posse pela situação atual que o mundo está passando, o Metallica estaria tocando no Brasil:
“Eu deveria estar no Brasil esta semana e fazendo shows por toda a América Latina”, disse o baterista. “Todos foram transferidos para o outono (primavera no Brasil). (…) espero, obviamente, que possamos sair e tocar e que possamos nos conectar e unir as pessoas nessas situações através da música, mas sabemos que há uma chance significativa de que nenhuma dessas datas aconteça, porque a ideia de trazer dezenas de milhares de pessoas juntas em locais de shows talvez não seja certa para a saúde e a segurança de todos em 2020. Portanto, o fato de nos encontrarmos novamente em situações em que não sabemos exatamente como serão os próximos seis meses ou o próximo ano de nossas vidas, parece, eu acho, muito, muito valioso, que tenhamos que nos render ao (atual) momento”.
Enquanto em quarentena, Jon Schaffer, líder do Iced Earth, fez uma ‘live’ na última terça-feira, 14 de abril, e abriu o jogo sobre seus planos para o futuro, inclusive em relação ao sucessor do álbum Incorruptible, lançado em 2017 por sua banda Iced Earth, via Century Media.
“Obviamente, toda a situação de quarentena mudou os planos para todos”, explicou o guitarrista. “O primeiro passo deste ano foi trabalhar com Jake (Dreyer), o outro guitarrista do Iced Earth, eu iria ajudá-lo na produção do novo álbum do Witherfall. Ainda vou – estamos apenas tendo que remarcar as coisas e adiá-las um pouco. Então, esse era o plano, iniciar no final de março e encerrar em meados de maio. O plano era tirar um pouco de tempo e começar a trabalhar no novo (álbum) do Iced Earth”.
Schaffer disse mais: “Tudo está um pouco no ar por agora. Mesmo trabalhar em um novo álbum do Iced Earth será desafiador, até vermos como tudo isso desenrola, porque somos uma banda internacional. Stu (Block, vocal) está no Canadá e Luke (Appleton, baixo) no Reino Unido, o que dificulta ainda mais. O maior problema agora é a logística de realmente nos reunirmos para fazê-lo. Se morássemos na mesma cidade ou no mesmo país, tornaria as coisas muito mais fáceis. Mas vamos focar em um novo álbum, e haverá tempo para isso, sem dúvida”, afirmou.
Sobre uma previsão de lançamento do próximo álbum do Iced Earth, Jon Schaffer disse: “Meu plano era focar nisso no final do semestre e ter um lançamento na primavera (outono no Brasil) de 2021. Porém, o mundo virou de cabeça para baixo e ficou bem estranho ultimamente…”.
O músico também revelou um projeto especial que já está a caminho, o seu primeiro livro. “É um livro completamente único – nunca vi nada parecido. Vou apresentar alguns novos personagens da história de Something Wicked…” – referindo-se à história fictícia apresentada no mencionado álbum Something Wicked This Way Comes, lançado pelo Iced Earth em 1998. “Será o precursor de muitas coisas relacionadas a isso”, complementou.
“Como muitos de vocês sabem, falo sobre fazer graphic novels, quadrinhos e coisas assim há muitos anos”, continuou. “Bem, este é o primeiro passo nessa direção. Estou iniciando uma editora, e este livro será o primeiro lançamento dela. Faremos uma campanha no Kickstarter e será bem impressionante. Também tenho um CD de áudio exclusivo, que é, novamente, algo único – não acho que alguém tenha feito algo assim antes, por isso estou empolgado. Tenho um grupo brilhante de artistas envolvidos em fazer coisas incríveis, então você verá, acontecerá em breve”, vibrou.
“Deveríamos iniciar o Kickstarter algumas semanas atrás, mas com tudo o que aconteceu, decidimos apertar o botão de pausa por aqui. Então, é isso. Nós vamos tocar, em algum momento, quando eu terminar o projeto Witherfall”, concluiu.
O trabalho de uma banda chamada Morte por Napalm deve soar violento, agressivo, rápido e capaz de desestruturar qualquer ouvido. E é exatamente assim que é. “Barulho é sempre a resposta.”, o lema descrito no site da banda condiz com a opção sonora que vemos por aqui. Muito sons ao mesmo tempo, a ponto de ser quase impossível reparar em tudo já na primeira audição, precisa de uma segunda ou terceira. Mas peraí, música de maneira geral não é assim? É e não é. Como toda forma artística, é a escolha e a combinação dos elementos que faz com que o resultado seja diferente cada vez. No caso do Napalm Death, a sensação é algo como: vamos juntar tudo aí e ver o que sai. Assim surgiu o grindcore, com uma velocidade violenta e vocais para ouvidos selecionados.
Utopia Banished foi lançado em 23 de junho de 1992, através do selo da gravadora Earache Records. É o quarto álbum do Napalm Death e o segundo álbum do grupo a contar com Mark “Barney” Greenway e Jesse Pintado, continuando a mistura de grindcore com death metal, feito em “Harmony Corruption”. A capa foi feita por Rob Middleton, guitarrista e vocalista, mas que também é conhecido por suas artes visuais nas capas de bandas de metal extremo.
Para aumentar: I Abstein, The World Keeps Turning, Contemptuous.
Faixa para pular: Idiosyncratic, Upward and Uninterested
Napalm Death – Utopia Banished Ano de Lançamento: 1992 Gravadora: Earache Records
Tracklist: 01. Discordance 02. I Abstain 03. Dementia Access 04. Christening of the Blind 05. The World Keeps Turning 06. Idiosyncratic 07. Aryanisms 08. Cause and Effect (Part II) 09. Judicial Slime 10. Distorting the Medium 11. Got Time to Kill 12. Upward and Uninterested 13. Exile 14. Awake (To a Life of Misery) 15. Contemptuous
Formação: Mark “Barney” Greenway – Vocal Jesse Pintado – Guitarra Mitch Harris – Guitarra Shane Embury – Baixo Danny Herrera – Bateria
Olá headbangers, hoje damos sequência a mais um Roadie Metal Cronologia, dessa vez destrinchando toda a discografia de um dos grandes nomes do metal extremo mundial, sendo esse a banda britânica Napalm Death.
Para quem não conhece o tradicional grupo, que foi formado em 1981, é conhecido por ser um dos pioneiros do Grindcore no mundo. Na verdade, é um pouco complicado rotula-los em alguma vertente, pois eles começaram se considerando como Hardcore, tendo depois uma sonoridade mais referente ao Grindcore que conhecemos hoje, e em alguns momentos, adotam uma sonoridade mais típica do Death Metal.
No caso do álbum que iremos falar hoje, o “Fear, Emptiness, Despair”, lançado em 1994, a banda se aproxima mais da sonoridade do Death Metal, apresentando também os riffs fortes e marcados referentes ao Groove Metal (que estava em alta na época).
Antes de começar a falar do álbum em si, vou falar um pouco da minha relação com o Napalm Death, que é de sua grande parte de indiferença, cheguei a ouvir um Greatest Hits deles para finalmente conhece-los há um tempo, mas foi um som que nem fedeu e nem cheirou para mim.
No caso do “Fear, Emptiness, Despair”, a coisa não foi muito diferente, pois apesar de ter riffs bem referentes ao Groove Metal, que é uma das minhas vertentes favoritas do metal, boa parte do álbum soa repetitivo em basicamente tudo.
Apesar do peso, o álbum em sua grande parte tem um ritmo mais cadenciado, se aproximando bem mais do Death Metal (principalmente por conta do gutural de Barney), e se distanciado da rapidez e freneticidade do Grindcore.
Mas obviamente, a sonoridade é a mais suja possível, tanto na questão do vocal quanto do instrumental.
De qualquer forma, a banda cai nos clichês do estilo, e nas repetições da sonoridade, o que acaba deixando o álbum um pouco cansativo, mesmo tendo 38 minutos de duração, mas não deixa de ter um som bastante experimental.
Hoje no Roadie Metal Cronologia é a vez de tratarmos do sexto álbum do NAPALM DEATH, “Diatribes”. Lançado em 30 de janeiro de 1996, pela Earache Records, este disco é bem controverso e mais abaixo iremos elencar as razões que fazem deste play como o “ponto fora da curva” na sempre competente carreira da banda.
Entre o lançamento anterior, “Fear, Emptiness, Despair”, de 1994 e “Diatribes”, a banda lançou um EP chamado “Greed Killing”, que contém duas músicas que fariam parte do próximo full-lenght. A própria faixa que dá nome ao EP e também “My Own Worst Enemy”, além de mais cinco músicas, que serviriam como uma maneira de controlar a ansiedade dos fãs por um novo trabalho, que esperavam um álbum tão brutal quanto o último play.
Com Collin Richardson novamente assinando na produção, a banda se reuniu no “Framework Studios” e de lá saíram com este play. Eles optaram em tirar muito o pé do acelerador das músicas e apostaram na inclusão de outros elementos, que não deram bons resultados. Era só um deslize e futuramente a banda entraria nos trilhos novamente. Vamos destrinchar cada uma das 12 faixas contidas aqui.
Temos o início com “Greed Killing”, que embora não seja ruim, foge completamente do estilo que o NAPALM DEATH se fez crescer. Até tem umas frases legais de guitarra, mas parece outra banda com Mark “Barney cantando.
“Glimpse Into Genocide” já difere-se um pouco da faixa anterior, por ser mais pesada, mas até o momento nada de Grindcore por aqui, enquanto que em “Ripe for the Breaking”, um pouco do bom e velho Grindcore, porém com umas mudanças de andamento que ficaram nada a ver. Mas a parte que interessa se salva. Ufa!
Mas em “Cursed to Crawl”, os caras beiram o ridículo, incluindo rap e sonoridades mais modernas, soando como uma banda de New Metal. Vergonha alheia!
A grooveada “Cold Forgivness” seria uma boa música se executada por outra banda, mas com o NAPALM DEATH, definitivamente, não funciona, já a faixa “My own Worst Enemy” é um pequeno espasmo do que a banda é capaz de produzir, ainda que falte a raiva e a brutalidade, itens essenciais a este quarteto inglês. Mas essa é uma das que se salvam.
Em “Just Rewards”, uma tentativa vã de fazer o álbum decolar, embora não seja uma faixa tão ruim, e conta com uma excelente performance do baterista Dany Herrera. Mas ainda é pouco. A faixa que segue, “Dogma” nos traz o pula-pula das bandas do metal moderno durante boa parte da música, porém, no meio a coisa fica interessante e o Grindcore come solto, para no final voltar o marasmo. Uma pena.
“Take the Strain” embora seja modernosa demais, apresenta alguns riffs interessantes e mesmo sendo mais uma que destoa do estilo da banda, podemos salvá-la deste desastre que tem se mostrado “Diatribes”.
Falando em “Diatribes”, a faixa título começa maçante e genérica, mas no meio a coisa volta a soar como o NAPALM DEATH tem que soar e o pau come na casa de Noca e no final ela ganha contornos punks (nenhuma novidade) e bons riffs. Vamos salvá-la também.
“Placate Sedate Eradicate” tem bons riffs e podemos enumerá-la entre os (poucos) bons momentos deste álbum, e o fechamento vem com “Corrosive Elements” tem um andamento um pouco mais rápido e fica ainda mais rápido em um pequeno trecho do meio para o final e embora não seja o típico Grindcore da banda, não chega a ser ruim.
Em 44 minutos de audição temos um álbum experimental em que a banda deu com os burros n’água. Eu lembro que quando comprei o álbum, estranhei de cara e o mesmo ficou guardado até que tive de escutá-lo novamente para escrever esta resenha. Existem bandas que deveriam ser proibidas por lei de gravar discos com uma sonoridade diferente daquelas que foram forjadas.
Mas se o METALLICA teve o direito de lançar um “St, Anger”, o SLAYER teve o seu de lançar um “Diablos in Musica”, o MEGADETH teve a audácia de lançar um “Super Collider” ou SEPULTURA lançar um “Against”, o NAPALM DEATH também teve o direito de cometer o seu “Diatribes” em sua carreira. Se for em uma escola em que a média é 5, o disco passa na prova final. Se a média for mais alta como em outras instituições de ensino, a bolacha repete de ano.
Tracklisting:
01 – Greed Killing
02 – Glimpse Into Genocide
03 – Ripe for the Breaking
04 – Cursed to Crawl
05 – Cold Forgivness
06 – My Own Worst Enemy
07 – Just Rewards
08 – Dogma
09 – Take the Strain
10 – Diatribes
11 – Placete, Sedate, Eradicate
12 – Corrosive Elements
Lineup:
Mark “Barney” Greenway – Vocal
Mitch Harris – Guitarra
Jesse Pintado – Guitarra
Shane Embury – Baixo
Danny Herrera – Bateria
Hoje na Roadie Metal Cronologia, peguei o sétimo álbum da banda britânica de grindcore, Napalm Death, lançado em Junho de 1997. Mais uma vez, estou fora da zona de conforto, com um disco de um estilo que eu não conheço muito e uma banda que não faz parte da minha playlist.
Inside the Torn Apart é o nome do trabalho, que foi até agradável de ouvir e conhecer. Comparado com alguns discos anteriores, este traz alguns vocais limpos, o que é uma grande ousada para o Napalm Death que é conhecido também pelos guturais. Em uma rápida pesquisa, deu pra nota que Inside The Torn Apart é o álbum que muitas pessoas nem sabem que existe. Ou eles sabem que existem, mas não reconhecem muito. Afinal, toda banda tem aquele disco que é desprezado. Mas desprezo acho que não é bem o caso aqui.
Como alguém que está escutando esse disco inteiro pela primeira vez, posso dizer que gostei. Foi melhor do que eu esperava. A voz de Barney está agradável, o disco apresenta bons riffs, grooves e refrões marcantes… Detaco as músicas “Breed to Breathe”, que com certeza é aquela música que fica presa na sua cabeça por dias; “Purist Realist” que me fez banguear sem perceber; “Lowpoint”, digna para começar um mosh; e com gosto de daquelas músicas mais arrastadas e lentas, indico a última faixa “The Lifeless Alarm”.
Este trabalho é cativante, sem sacrificar os elementos deathgrind que definem o som do Napalm Death e consegue ser memorável e uma emocionante audição. São músicas que ficam na cabeça, e realmente é um disco que eu separar com carinho para ouvir novamente.
Napalm Death – Inside the Torn Apart (1997) Data de Gravação: 3 de junho de 1997 Gravadora: Earache Records
Faixas:
“Breed to Breathe” – 3:16
“Birth in Regress” – 3:32
“Section” – 2:45
“Reflect on Conflict” – 3:15
“Down in the Zero” – 3:09
“Inside the Torn Apart” – 3:46
“If Symptoms Persist” – 2:41
“Prelude” – 3:11
“Indispose” – 3:04
“Purist Realist” – 2:58
“Lowpoint” – 3:15
“The Lifeless Alarm” – 4:39
Formação:
Mark “Barney” Greenway – Vocal Mitch Harris – Guitarra Jesse Pintado – Guitarra Shane Embury – Baixo Danny Herrera – Bateria
Em 1998, o Napalm Death vivia uma fase de experimentação. Seguindo uma linha diferenciada de seus primeiros álbuns, em que a porradaria sem fim tomava conta, Words From The Exut Wound apresenta um som mais consistente, mas não menos brutal.
O disco não chega a ser uma novidade na discografia do Napalm, pois segue a proposta já realizada anteriormente em ‘Inside The Torn Apart’. Elementos como entrosamentos dos músicos e boa produção das faixas enriquecem a obra final. Um ponto negativo talvez seja que o resultado esteja um pouco abaixo da obra anterior.
Mas não que seja algo ruim. Músicas como “The Infiltraitor” e “Incendiary Incoming” ganham destaque pelos riffs diferenciados e que contagiam o ouvinte, mesmo o fã mais fiel de grindcore. ‘Devouring Depraved’ se aproxima do status clássico do Napalm Death. Já a brutalidade aparece mais ainda em em ‘Throw Down A Rope’, música perfeita para um grande mosh.
Words From The Exut Wound se tornou um lançamento desafiador para os fãs do Napalm, fazendo com que os fãs mais tradicionais buscassem o entender e ao mesmo tempo, cativando novos ouvintes. As músicas se tornam intensas e sinceras, quando se trata de uma banda capaz de romper barreiras em busca de um diferencial.
Faixas
“The Infiltraitor”
“Repression out of Uniform”
“Next of Kin to Chaos”
“Trio-Degradable / Affixed by Disconcern”
“Cleanse Impure”
“Devouring Depraved”
“Ulterior Exterior”
“None the Wiser?”
“Clutching at Barbs”
“Incendiary Incoming”
“Thrown Down a Rope”
“Sceptic in Perspective”
Formação
Mark “Barney” Greenway – Vocal
Mitch Harris – Guitarra
Jesse Pintado – Guitarra
Shane Embury – Baixo
Danny Herrera – Bateria
“Enemy of the Music Business” é o nono álbum de estúdio do Napalm Death, gigantes do grindcore que está no cronologia da Roadie Metal. O álbum foi lançado em 2000 e traz no nome do álbum uma crítica direta a antiga gravadora da banda, a Earache Records.
Antes de analisar o álbum, deixo aqui registrado que não sou nem um pouco familiarizado com o grindcore, então vamos lá. O disco já inicia com um rolo compressor com a curta e direta “Taste the Poison”. As 3 primeiras faixas na verdade segue a fórmula da bateria absurdamente rápida e agressiva (digo até que é um dos destaques do álbum), que não deixa o ouvinte ter respiro, é porrada atrás de porrada.
O freio é puxado de leve nas “Volume of Neglect””, que consta com ótimos riffs de guitarra na introdução, em “Cure for the Common Complaint”, “C.S. (Conservative Shithead), Pt. 2” e na excelente faixa final “Fracture in the Equation”, que mantém a agressividade e velocidade mas são um pouco mais cadenciadas e com diferentes dinâmicas, alternando riffs com pegada até meio thrash “old school” com as linhas absurdas de bateria de Danny Herrera (e seus matadores blast beats).
Napalm Death é uma banda fundamental para quem é fã de metal extremo e se o álbum “Enemy of the Music Business” conseguiu me cativar, sendo que não sou lá muito chegado nesse tipo de gênero, para quem é fã é um prato cheio, discaço! Fonte: Roadie-metal.com
Nos mesmo moldes de bandas como o Metallica vem fazendo, a transmissão será no formato “streaming live” e tem por objetivo incentivar o isolamento social.
Rússia, Junho de 2019. Mais um momento histórico para o metal brasileiro. Foi nesse período que a banda Noturnall, hoje formada por Thiago Bianchi (vocal), Mike Orlando (guitarras), Saulo Xakol (baixo) e Henrique Pucci (bateria) fez uma das turnês mais emblemáticas e intensas de sua carreira, ao lado da banda norte-americana Disturbed. Os shows que passaram por Moscou, Yakateremburgo e São Petesburgo, mobilizaram uma grande equipe e toneladas de equipamentos, que deram origem ao novo DVD da banda: “Made In Russia”.
Tão impar como foi aquele Junho de 2019, é o momento atual. Banda estradeira, o Noturnall foi forçado a cancelar sua turnê europeia ao lado do Sons Of Apollo que visitaria nove países em Março, além das datas previstas para o Brasil, por conta da pandemia por coronavírus. Confiando na ciência e nos profissionais de saúde, o Noturnall procura então se adaptar ao momento atual e continuar fazendo história ao anunciar, pela primeira vez, a transmissão ao vivo no formato ‘streaming-live’ de seu DVD “Made In Russia”.
A transmissão ao vivo acontecerá através dos canais do Noturnall no Youtube, Facebook e Instagram a partir das 19h do próximo dia 03 de Maio e tem, como um dos objetivos, incentivar o isolamento social entre os fãs da banda e toda comunidade heavy metal mundial. “A Noturnall sente-se na obrigação de ajudar, de alguma forma, na conscientização de que é hora de se cuidar, e de cuidar do próximo, e para isso é preciso ficar em casa”, diz o vocalista Thiago Bianchi. “Nesse momento complexo, gostaríamos de dividir com todos, algo que foi muito importante pra nós, que foi a feitura desse DVD. Esperamos poder levar um pouco de alegria e emoção a todos e lembrar que tudo isso vai passar e vamos sair dessa, muito melhores do que entramos. Mais responsáveis, mais unidos. É um momento oportuno pra mostrar que é importante ter esperança, pois foi isso que nos levou a fazer esse trabalho.”
Ainda de acordo com Thiago Bianchi, o repertório do show no DVD “Made In Russia” procurou reunir os principais clássicos da carreira do Noturnall, embora com ênfase nas novas composições escritas com a formação atual, inclusive com uma faixa inédita. “Apesar de ser um show curto, conseguimos cobrir boa parte dos sucessos da banda e ainda trazer duas músicas que estarão em nosso próximo disco, a “Scream! For!! Me!!!” – que originalmente contou com ninguém menos que Mike Pornoy no clipe oficial – e a homônima ao disco, “Cosmic Redemption”, que se trata de um som power metal, coisa que não fazemos há algum tempo. De fato, um programa imperdível para os verdadeiros amantes do bom Heavy Metal.”
Além de possuir músicos talentosíssimos, a banda ILUSION, não se priva de criar obras visuais para cada uma de suas músicas já lançadas, onde sentimentalismos e amor, em grande parte, são retratadas sob a ótica da banda.
Com vários excelentes vídeos lançados em seu canal oficial de YouTube, o grupo paulistano, acaba de disponibilizar, Castelos de Areia, uma das composições mais apaixonantes da banda.
A letra envolvente, revela o quão é difícil se recuperar, após perder aquela pessoa que se acreditou ser o amor perfeito, mas que na realidade, nunca foi a parceria certa. Além desse ponto que é tocado na música, a letra também mostra o quanto nos fechamos após a dor da perca de quem acreditamos ser o grande amor de nossas vidas.