Mais cedo, nesta terça-feira (28), o falante baterista Lars Ulrich participou de um bate papo online com Marc Benioff, CEO da Salesforce (empresa americana de software, baseada em nuvem), para falar de como ele e seus companheiros James Hetfield, Kirk Hammett e Robert Trujillo estão conectados através da fundação sem fins lucrativos All Within My Hands, que pertence ao Metallica. Além disso, Lars falou também sobre a quarentena e suas consequências e sobre a possibilidade de o Metallica aproveitá-la para trabalhar em um novo álbum de estúdio.
Perguntando sobre como tem sido para a banda manter-se em quarentena por conta do coronavírus, Lars mostrou-se bastante preocupado sobre o futuro na música:
“Ficamos sentados nas últimas quatro a seis semanas e tivemos inúmeras conversas. Os quatro membros do Metallica se conectam via Zoom, uma vez por semana, e é ótimo nos conectar. Nós quatro, obviamente, estamos em quatro locais diferentes, em quatro estados diferentes no momento. Mas um dos tópicos semanais dessas conversações tem sido: ‘como será daqui para
frente?’, ‘como serão os próximos meses?’, ‘como será o resto do ano?’, e, obviamente, ‘como será a próxima década, em termos de como criamos, compomos, gravamos, compartilhamos música, e como tudo ficará com as incertezas à nossa frente?’.
Ulrich também relembrou, que se não posse pela situação atual que o mundo está passando, o Metallica estaria tocando no Brasil:
“Eu deveria estar no Brasil esta semana e fazendo shows por toda a América Latina”, disse o baterista. “Todos foram transferidos para o outono (primavera no Brasil). (…) espero, obviamente, que possamos sair e tocar e que possamos nos conectar e unir as pessoas nessas situações através da música, mas sabemos que há uma chance significativa de que nenhuma dessas datas aconteça, porque a ideia de trazer dezenas de milhares de pessoas juntas em locais de shows talvez não seja certa para a saúde e a segurança de todos em 2020. Portanto, o fato de nos encontrarmos novamente em situações em que não sabemos exatamente como serão os próximos seis meses ou o próximo ano de nossas vidas, parece, eu acho, muito, muito valioso, que tenhamos que nos render ao (atual) momento”.
Fonte: RoadieCrew.com
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