Bem, ninguém previu mudanças na formação. Nós nunca previmos isso na primeira vez [que tivemos Rob na banda], mas você chegava a uma espécie de encruzilhada onde simplesmente sentíamos que as coisas não estavam indo como precisavam ser, com todos na mesma página e felizes com as coisas. E quanto ao Rob voltar — eu tenho 60 anos. Eu não quero conhecer novas pessoas [risos] — eu não quero. E Rob é um dos meus melhores amigos e nós conversamos o tempo todo. E sim, eu pensei por, tipo, meio segundo, ‘Talvez a gente consiga um cara com metade da minha idade que tenha abdômen definido e ainda consiga pular de um pedestal de bateria sem que seus joelhos cedam por uma semana.’ Mas não — eu prefiro ficar com meu amigo. E os vocais dele nessas novas músicas vão explodir a cabeça das pessoas. É uma loucura.”
O Exodus está trabalhando em dois novos álbuns simultaneamente, um deles tem previsão de lançamento para 2026. Indagado se a chegada de Rob Dukes provocou alguma mudança na direção/abordagem do novo disco, Gary Holt respondeu:
“Eu componho músicas para mim mesmo, e todos nós fazemos isso; o Exodus compõe para o Exodus. E eu nunca mudei a abordagem por nada. Quando Steve Souza voltou para ‘[Blood In] Blood Out’, eu já tinha escrito essas músicas. E algumas pessoas dizem: ‘Ah, elas eram perfeitas para ele’. Bem, elas eram o que estava escrito, e eu vou escrevê-las independentemente de quem estiver no microfone. Mas a volta do Rob certamente me energizou. E foi aí que eu pensei: ‘Vamos gravar dois [álbuns]’, e aí eu posso ter aquelas férias míticas entre os álbuns e não ter que voltar para o estúdio até os 70. Quem sabe se isso vai acontecer? Então é assim que encaramos — gravar dois álbuns e quem sabe o que acontece entre agora e a próxima fase? Eu poderia ser atropelado e ter um lançamento póstumo — ‘ a última apresentação do Gary Holt’, sei lá. Você pensa nessas coisas aos 60 anos. É uma loucura.”
Fonte. mundometalbr.com
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