terça-feira, 30 de julho de 2019

Nevermore: 16 anos do lançamento de “Enemies of Reality”

Em 29 de julho de 2003, o NEVERMORE lançava o quinto álbum, o mais raivoso e podemos dizer também, o mais injustiçado de sua carreira: assim podemos definir “Enemies of Reality“.
A injustiça é compreensível: a banda falhou na escolha do produtor. Kelly Grey, ex-baterista do QUEENSRYCHE, banda de Seattle, a mesma do NEVERMORE. O cara que não era familiarizado com o Metal, teve a sua primeira experiência em produzir discos do estilo e era uma aposta perigosa.
As músicas são ótimas e logo abaixo irei destrinchá-las uma a uma, mas a produção quase pôs tudo a perder. Os caras perceberam o vacilo e em 2005, chamaram o mago Andy Sneap para remixar e recuperar a obra. Resultado: temos duas versões para “Enemies of Reality“. A versão remixada tem a cor do fundo da capa modificada, de azul para preto e contém três vídeos como bônus: “Enemies of Reality” e “I, Voyager“, gravados para a divulgação do álbum, além de uma versão ao vivo para a “Enemies of Reality“, na edição de 2004 do “Wacken Open Air“, aqui já com Steve Smyth na segunda guitarra.


A responsabilidade era grande, pois o NEVERMORE vinha do melhor disco de sua carreira. Particularmente, este que vos escreve considera “Dead Heart in a Dead World” como o melhor álbum já lançado nestes anos 2000. E os caras precisavam lançar um disco à altura.
A banda e o produtor Kelly Grey se reuniu para a gravação em Seatlle, no “House of Rock and Metalworks”, enquanto que a remixagem e remasterização aconteceu na Inglaterra, no “Backstage Studios“, sob a batuta de Andy Sneap.
Natural que quem escute a versão original ache ruim, pois os instrumentos estão embolados, e a audição torna-se uma tarefa nada agradável, sobretudo quando se trata de uma banda técnica como o NEVERMORE. Mas a remixagem nos fez perceber que os caras acertaram a mão. E da forma mais violenta possível. É muita raiva neste disco. Aspas para Warrel Dane, em entrevista concedida à época do lançamento:
“Devo admitir que provavelmente todos nós estávamos com muita raiva enquanto fazíamos este álbum. Haviam algumas coisas que estavam perturbando nosso estado de espírito enquanto escrevíamos as músicas e isso acabou encontrando reflexo na atmosfera final do disco. Eram coisas pessoais, mas que contribuíram para que as sessões de composição do disco ficassem mais intensas.”
                       Dane, Warrel

capa versão remasterizada

O título do álbum foi retirado do filme “eXistenZ“, de David Croenberg. E Dane explicou que um dos personagens do filme, em determinado momento fala “Maybe we’re just the enemies of reality“, e que isso ficou grudado em sua mente. Da mesma forma que anos mais tarde, ele ficaria fixado com o nome da casa paulistana “Madame Satã” e escreveria uma letra com este título, em seu álbum solo, lançado postumamente, “Shadow Work” (2018).
E é exatamente a faixa título que abre o disco, com uns barulhos chatinhos em sua intro, até que Van Williams chega com uma virada de bateria e muda os rumos da música que é gigante, pesada, raivosa, bem Thrash Metal, com riffs magníficos e claro, a voz de Dane brilhando. O solo de Jeff, maravilhoso como de praxe.
Ambivalent” é densa, pesada, agressiva e tem um Van Williams inquieto em seu bumbo duplo, que tem raríssimas pausas durante a extensão da faixa. Outro som maravilhoso.
Never Purify” foi a primeira faixa que de fato me chamou a atenção por manter o peso e a agressividade da faixa anterior, porém, com um andamento um pouco mais rápido. E mostra um Jeff Loomis inspirado, tanto nos riffs, quanto no solo. E na primeira versão, eu ficava intrigado, pois uma música tão boa, era avacalhada por uma produção tosca.
Uma quebrada na agressividade extrema do álbum com uma música mais lenta: “Tomorrow Turned into Yesterday” não deixa de ser pesada, mas é mais grooveada, Van Williams tendo uma levada com mais swing no refrão e a performance incrível de Dane, uma das melhores de sua carreira. Essa música é linda.
A faixa cinco é o grande hit do disco: “I, Voyager“, uma música ao mesmo tempo diferente e ao mesmo tempo tipicamente NEVERMORE. E Warrel Dane lembrava que esta seria uma das músicas mais difíceis de ser tocada ao vivo, e contou que a banda chegou a colar as cifras da música nas paredes do estúdio e que Van Williams chegou a questionar como eles tocariam ao vivo. Mas eles tiraram de letra, a música é bem complexa, pesada, com riffs intrincados e diversas mudanças de andamento bastante interessantes.
Create the Infinite” é outra das mais raivosas do álbum e também se destaca pela sua complexidade. Aqui todos os músicos têm uma performance impecável. Uma pequena mudança no andamento durante o meio da música, para dar um pequeno descanso aos nossos pescoços, mas logo a pancadaria retorna.
Who Decides” é a música mais curiosa do álbum. Ela começa rápida, pesada e agressiva e segundos antes da entrada dos vocais de Dane, a música se transforma em uma balada. Mas atenção: o fã de NEVERMORE sabe que a banda quando se prestava a fazer uma balada, jamais tirava o peso da música. E aqui a regra era mantida, onde a música é “calma” até a parte final, onde os riffs violentos da introdução retornam para encerrar a música com chave de ouro.
Noumenon” apesar dos seus mais de 4 minutos, é mais uma introdução para a música posterior, “Seed Awakening“, onde Dane repete os versos principais do refrão da faixa que encerra o álbum: “there’s no stronger drug than reality/ twist and change, time is nothing/ regret anything.
E a faixa final entra com os riffs mais nervosos que Jeff Loomis já compôs em sua carreira. E tanto os riffs da introdução, quanto os da base da música, e também os que fecham a música são perfeitos. Mas temos uma quebra no andamento da música para que Jim Sheppard pudesse dar o seu show no baixo, que brilha acompanhado de Van Williams.
E assim chegamos ao final de um disco bem diferente de tudo que o NEVERMORE fez em sua carreira, injustiçado, pois ele é forte, pesado, técnico e agressivo como nunca a banda havia soado. E a banda conseguiu tudo isso em pouco mais de 40 minutos de gravação. Especial demais.
A minha relação com este disco é a melhor possível. Gosto tanto dele que tenho as duas versões, mas confesso que hoje em dia eu raramente escuto a versão original, fico com a versão remixada, pois é muito melhor. E este é um disco importante na carreira da banda e que por isso se faz digno da homenagem por mais um ano de vida. Aos fãs do NEVERMORE, resta o saudosismo, pois não existe nenhuma chance de um retorno sem o seu fundador. Celebremos essa obra prima
Fonte: Roadie-metal.com

Testament: anunciada turnê europeia com Exodus e Death Angel em 2020

O ano que vem nem começou, mas os fãs europeus de thrash metal já têm muito o que ser comemorado.


Testament, grande nome do estilo, anunciou em suas redes sociais uma turnê europeia em 2020 ao lado das também lendárias Exodus e Death Angel. A tour, que recebeu o sugestivo nome de "The Bay Strikes Back 2020", vai começar em fevereiro do próximo ano e vai até março, passará por 25 cidades do Velho Continente. Confira as datas e locais dos shows:

Fonte: Whiplash.net

Offspring e Bad Religion: show único no Brasil é confirmado para outubro

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As bandas The Offspring e Bad Religion confirmaram, nesta segunda-feira (29), um show conjunto no Brasil. Os dois grupos farão uma breve turnê pela América do Sul em outubro.

Os shows acontecem nos seguintes locais e datas:
- 24/10 - Luna Park (Buenos Aires, Argentina)
- 26/10 - Court Central Tennis, Estadio Nacional (Santiago, Chile)
- 29/10 - Espaço das Américas (São Paulo, Brasil)
- 31/10 - Chamorro (Bogotá, Colômbia)

Os ingressos estarão à venda a partir do dia 5 de agosto, por meio do site Ticket360. Os valores ainda não foram divulgados.


Fonte: Whiplash.net

segunda-feira, 29 de julho de 2019

Freedom Call: vejam o novo clipe M.E.T.A.L

Recentemente, a banda alemã de Power Metal Freedom Call, liberou oficialmente em seu canal no Youtube, o novo videoclipe referente a faixa “M.E.T.A.L”, que estará presente no novo álbum da banda de mesmo nome.
O disco, que está previsto para ser lançado em 23 de agosto pela gravadora SPV/Steamhammer, é o décimo trabalho de estúdio do grupo, sucedendo o “Mother of Light”, lançado em 2016.
Confiram o novo clipe


Fonte: Roadie-metal.com

sábado, 27 de julho de 2019

Tarja: Carlinhos Brown fará participação em novo álbum da vocalista

A cantora Tarja Turunen postou na internet que o músico brasileiro Carlinhos Brown fará participação em seu novo álbum, In The Raw, que será lançado em agosto. Ela explicou sobre a canção “Spirits of Sea“, faixa que terá a presença do percursionista e cantor.


“Estou muito feliz de ter o Carlinhos Brown, um super famoso artista brasileiro que é um grande percussionista. Ele definitivamente ajudou a moldar o som tribal para os álbuns mais bem sucedidos do Sepultura.Ele me deu o sabor que eu estava procurando pela música.
Agora meus ouvintes podem mergulhar fundo e abraçar a memória dos espíritos do mar comigo”
, disse a cantora.
Tarja tem postado semanalmente pequenos textos sobre a criação das músicas do novo álbum no site oficial do In The Raw.
Fonte: Roadie-metal.com

Kobra and The Lotus vai lançar o álbum “Evolution” em Setembro; vídeo do novo single “Burn! disponível


Kobra and The Lotus lançará seu novo álbum de estúdio, “Evolution“, em 20 de setembro, pela Napalm Records.
Os fãs podem agora desfrutar da primeira oferta de “Evolution” na forma do videoclipe do novo single “Burn!“.
Evolution” possui o material mais coeso e confiante da banda até hoje. Para o novo disco, o Kobra and The Lotus recrutou os serviços do produtor Michael “Elvis” Baskette (ALTER BRIDGE, LINKIN PARK, SLASH, SEVENDUST).


Lista de faixas de “Evolution“:
01. Evolution
02. Burn!
03. We Come Undone
04. Wounds
05. Thundersmith
06. Circus
07. Wash Away
08. Liar
09. Get The F*ck Out Of Here
10. In The End
11. Tokyo (Japan version only)
Fonte: Roadie-metal.com

The Gard: libera novo clipe “You Gotta Be My Girl”

Uma das bandas mais eletrizantes do Brasil, o The Gard, acaba de liberar o videoclipe oficial da música “You Gotta Be My Girl” para visualização completa no canal de YouTube da banda.
Com direção e captações de imagens feitas por Adryano Fortein, o clipe é uma aula de energia. Com a proposta de executar uma mescla de Classic Rock com Hard Rock, o novo petardo do The Gard, irá fazer você mexer o esqueleto do início ao fim.





O single “You Gotta Be My Girl” é o segundo que a banda lança após o full “Madhouse”. Atualmente o projeto do The Gard, é apresentar suas músicas individualmente para que os fãs escutem da melhor forma que lhes convir.
Formação:
Beck – voz e guitarra base
Lucas Mandelo – bateria
Enrico Ghirello – baixo
Bruno Paulinetti – guitarra solo
Allan Oliveira – guitarra solo
Fonte:Roadie-metal.com

sexta-feira, 26 de julho de 2019

BEHEMOTH LANÇA CLIPE ASSUSTADOR DE “SABBATH MATER”

A faixa faz parte do recente disco I Loved You At Your Darkest, do Behemoth

A banda polonesa Behemoth lançou o clipe oficial para a música “Sabbath Mater”. A faixa faz parte do recente álbum I Loved You At Your Darkest.
“Apresentamos o novo vídeo de ‘Sabbath Mater’”, disse a banda. “A energia e a vibe foi feita para performances e isso foi exatamente o que conseguimos aqui. Oh, e algumas imagens profanas – é um vídeo do Behemoth, afinal de contas. Como sempre, temos sorte de contar com o poderoso Grupa 13 nos ajudando a manifestar nossa visão nefasta. Aproveite, nos vemos em breve”.



Fonte: Whiplash.net

Metallica: os 36 anos de “Kill’em All”

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25 de julho… Se essa não é a data mais importante para o Heavy Metal, ao menos é para a maior banda de Thrash Metal que o mundo já viu. Tem fã que vai discordar do que eu acabei de afirmar e vai dizer que hoje o METALLICA não faz mais Thrash Metal, o que eu concordo, mas não podemos tirar da banda a importância que ela tem não só nesta vertente, como no Heavy Metal em sua plenitude e gostemos ou não, eles se tornaram a banda mais bem-sucedida da história.
Mas nada disso teria acontecido se quatro jovens não tivessem lançado, lá em 25 de julho de 1983, o primeiro álbum. E “Kill’em All” é um álbum à frente de seu tempo, pois ali, o METALLICA apresentava ao mundo mais um sub-gênero do Metal: o Thrash Metal, que tem como características uma sonoridade rápida, agressiva, ditada pelas palhetadas de James Hetfield em companhia do recém chegado Kirk Hammet, que vinha do EXODUS para substituir o problemático Dave Mustaine.
Sabemos (se não todos, a grande parte de nós) dos problemas enfrentados pela banda nos meses anteriores à gravação deste disco: a relação da banda com seu guitarrista solo, Dave Mustaine, ia de mal a pior e a banda viajou da costa oeste para o leste dos Estados Unidos na busca de alguém que bancasse a gravação.
Os executivos das gravadoras que recusaram-se a lançar o disco que sairia com o nome de “Metal Up In Your Ass“, hoje devem se arrepender de não ter apostado seus milhares de dólares naquela que seria a sua galinha dos ovos de ouro. Porém, um “tal” de Johnny Zazula, impressionado com o poder de fogo da banda, investiu e criou um selo para lançar o álbum, que acabou sendo rebatizado, após o baixista Cliff Burton, indignado por não aceitarem o nome original do play, bradou a quem quisesse escutar: “Matem a todos”.
Problemas “resolvidos”, guitarrista novo na banda, os caras entraram no “Music America Studios“, em Nova Iorque e iniciaram as gravações das músicas que já eram conhecidas do público que conhecia e acompanhava a banda. Com produção de Paul Curcio, que havia trabalhado com Carlos Santana, eis que o primeiro disco da banda veio a ser concebido, em 17 dias de sessões e a um custo estimado de “apenas” 18 mil dólares.


A abertura apoteótica se dá com “Hit The Lights“, um verdadeiro petardo do Metal na época e foi a primeira composição da banda. Uma música em que você pode perceber a capacidade de tocar de maneira rápida e instintiva da banda, mesmo que a produção não tenha ajudado.
Fonte: Roadie-metal.com

Whiplash: Lendária banda norte americana será a headliner do Guaru Metal Fest 2019



Uma verdadeira celebração do Metal; é assim como podemos chamar a 8ª edição do Guaru Metal Fest. O evento acontece no dia 12 de outubro (sábado), no Clube Recreativo de Guarulhos (Rua Dr Nilo Peçanha, 111, Centro, Guarulhos – SP), e contará com 10 bandas, sendo 9 nacionais (Azul Limão, Mutilator, NervoChaos, Anarkhon, Otlaw, Necrohunter, Hell On Wheels, Living Metal e Facing Fear) e a lenda do Thrash Metal, norte-americana, Whiplash. O festival começa às 14h.
Para mais informações, siga a página do evento no Facebook:
https://www.facebook.com/events/362775131017351/
O Whiplash foi formado em 1984, em New Jersey, EUA – na verdade surgiram como Jackhammer em 1983, mudando para Whiplash no ano seguinte – fazendo o que se chamava de Speed Metal, e que mais tarde mudou para Thrash Metal.
No início desse ano, eles estiveram por aqui para participar do “Otacílio Rock Fest”, em Santa Catarina. E agora retornam para este show no estado de São Paulo, no Guaru Metal Fest.
A discografia do Whiplash traz uma trinca avassaladora de estreia; “Power And Pain” (86), “Ticket To Mayhem” (87) e “Insult To Injury” (89), álbuns considerados verdadeiras perolas do Metal mundial. Os demais, são; “Cult Of One” (96), “Sit Stand Kneel Prey” (97), “Thrashback” (98) e “Unborn Again” (09), álbuns não menos empolgantes.
A formação do Whiplash traz o membro fundador, Tony Portaro (guitarra e vocal), além de Dank DeLong (baixo) e Ron Lipnicki (bateria, ex-Overkill). O Whiplash sempre foi uma banda de músicos excelentes, como Tony Scaglione (bateria), Joe Cangelosi (bateria) e Tony Bono (baixista, falecido em 2002, por um ataque do coração).

Fonte: Roadie-metal.com


Dimmu Borgir: A banda no auge de sua criação...

Dimmu Borgir se assegurou dentro da cena Metal com o disco "Spiritual Black Dimensions" de 1999, trazendo um álbum bastante complexo em sua concepção onde misturava a essência do black metal, aliado à muita melodia com o lado mais sinfônico e misturas com vocais limpos e guturais rasgados. Naquele disco, tivemos a presença ativa de Mustis nos teclados, e a participação de ICS Vortex no encargo dos vocais limpos. Essa formação agradou aos ouvidos do público e dos demais membros da banda que os recrutaram para o próximo trabalho, aliados à também chegada do novo guitarrista Galder e do baterista Nicholas Barker. Estava formado assim o Dimmu Borgir para seu novo trunfo, e diga-se de passagem sua obra definitiva e poucas vezes visto tanta qualidade num disco de Metal.


Abrindo a obra está um belo prólogo sinfônico que mostra à qual vertente o álbum irá transcorrer por todos os seus minutos. "Fear and Wonder" é uma faixa instrumental muito bem executada que traz certa calma e começa tudo com bastante drama e causa efeito, é a porta de entrada perfeita.

As coisas começam de fato com "Blessings Upon the Throne of Tyranny", que já chega rápida, fritando a bateria com velocidade e técnica e surpreende a produção de extrema qualidade, onde tudo é muito bem ouvido, um salto bem grande do disco anterior, que apesar de acertar nesse ponto, não se fazia tão audível como este. De cara já notamos que o Dimmu Borgir continua com seus pés fincados no Black metal, mas não se limita à isso, soando agressivo e veloz como uma banda de Thrash em certo momento da faixa. Claro que aliado à ótima execução que os músicos realizam, Shagrath aparece em seu melhor momento com a voz um tanto marcante e presente. A faixa é um vai e vem de mudanças rítmicas e como a sintonia está em plenitude ali.

A terceira faixa já é grande conhecida dos fãs da banda e não a toa. "Kings of the Carnival Creation" é uma das melhores composições já realizadas pelo Dimmu Borgir em toda sua trajetória. Começando um tanto climática, parece a trila perfeita para invocar o próprio capiroto à brotar do chão. A levada da canção é bastante cadenciada e logo muda para um blast beat furiosos de Baker, que é mestre o domínio dessa técnica. Nos seus quase oito minutos, é uma viagem total as mudanças de ritmos e tanta riqueza sonora empregada ali. Lá pela sua metade a música cai numa passagem bastante melódica e mais lenta, e quem leva a voz é o baixista Vortex que o faz como um deus nórdico com sua voz um tanto marcante e presente e que acrescenta em muito o som da banda. Podemos ver ali como a banda continuou a evoluir sonoramente sem se perder e como esbanja qualidade e vontade de criar.

"Hybrid Stigmata - The Apostasy" é nervosa em seus primeiros acordes, onde Shagrath mostra a força do seu vocal rasgado ao máximo onde ele parece incorporado pelo "coiso" e o uso de efeitos nos versos da canção dão um climão aqui. Destaque para as bases pesadas de guitarras de Galder e do cabeça de tudo Silenoz, aliada a uma bateria conduzida com muita técnica e cheia de detalhes, e que riqueza Barker esbanja aqui. Logo as coisas mudam de andamento mas com tamanha naturalidade que parece estarmos ouvindo outra faixa, mérito esse que a banda exploraria com os pós lançamentos, mas não com a tamanha destreza empenhada aqui, é tanta melodia que até nos perdemos e eles parecem brincar com nossa cara nesse loop de ritmos. Há uma outra passagem que Vortex abre a garganta e nem preciso falar de quão bem ele se encaixa nessa passagem. É sem dúvidas uma das preciosidades do álbum.

Voltando ao ritmo mais cadenciado do Thrash em seu começo, "Architure of a Genocidal Nature" é pesada e sem muita enrolação, vai direto ao ponto com muito peso das guitarras e um teclado que compõe a atmosfera de tudo. De novo a voz de Shagrath é um destaque a parte, seu gutural grave impera e em sua metade, vemos aquele ar do Dimmu Borgir do Stormblast.
"Puritania" é outra simples perto das demais faixas, mas nem por isso se torna apática ao ouvinte. Pesada e parece incitar à uma especie de marcha militar. O que de fato ela é pela análise da letra, onde um ser virá a Terra prometendo caos e liberdade. Uma parte digamos experimental, mas que deu muito certo.

"IndocriNation" traz as coisas para a fúria sonora que o disco é. Seus primeiros segundos já parecem um tanque de guerra sem controle, e saquem o riff da guitarra que sonoridade insana e medonha sai dali. Em sua metade, saem as guitarras insanas para uma parte guiada por um trecho orquestrado que aparece de forma um tanto bem alinhada, até tudo voltar aquela loucura inicial. Seu final é uma longa passagem instrumental densa e carregada por muito peso que dão um final apoteótico. Outro destaque do disco.

Sem perder o ritmo "Absolute Sole Right" é um inferno sonoro de pedais duplos e guitarras de novo ensandecidas. E assim ela se segue até seu final, onde somente ali há uma passagem mais lenta. Confesso que há um certo desgaste pela longa duração da faixa que não é ruim, só parece não se sustentar em quase 7 minutos e acaba por alterar um pouco o resultado final da audição.
"Sympozium" é agressiva e traz de novo aquele black metal raiz em seu início Mas lá pela sua metade esbanja qualidade de novo com Vortex reaparecendo trazendo seus vocais carregados e alinhados com a composição da passagem. É outro grande momento do álbum e um piano que salta nos ouvidos de tão bem composto e tocado a maestra por Mustis.

Encerrando o trabalho, "Perfection or Vanity" é mais um instrumental que mescla toda a composição do disco, o lado sinfônico ao lado mais Heavy Metal, um final brando e digno da obra num todo.

"Puritanical Euphoric Misanthropia" foi um grande passo na carreira do Dimmu Borgir os colocando no patamar de grandes bandas e não somente isso, mas agregando riqueza ao gênero Metal, com um álbum extremamente técnico, aliado à uma banda renovada e no auge de sua criação que resulta num dos melhores trabalhos já executados dentro da cena. Grande momento para os ouvintes, um melhor ainda para a band

Fonte: Whiplash.net

Demon Hunter: banda lança vídeo para música "The Negative"

A banda de metalcore cristão Demon Hunter lançou um vídeo para a música "The Negative", que faz parte do disco "War", lançado em março de 2019. Vale lembrar que "War" foi lançado ao mesmo tempo que "Peace"


Fonte: Whiplash.net

quinta-feira, 25 de julho de 2019

PILOTO DA NASCAR SURPREENDE AO APRESENTAR CARRO INSPIRADO NO MEGADETH; VEJA

O piloto Tyler Reddick homenageou o grupo com uma incrível pintura em seu carro

Megadeth recebeu uma incrível homenagem na NASCAR nos Estados Unidos. O piloto Tyler Reddick, em parceria com a rádio Gimme Radio, transformou seu Camaro em um reverência ao grupo.
O carro traz uma pintura do mascote Vic Rattlehead, além do logo do grupo. Dave Mustaine e companhia divulgaram um vídeo do carro em suas redes sociais. O automóvel também será transformado em uma miniatura que já está em pré-venda aqui – com uma versão autografada por Reddick.


Fonte: wikimetal.com

MOTÖRHEAD: ‘OVERKILL’ E ‘BOMBER’ GANHAM EDIÇÕES COMEMORATIVAS



Os lendários discos serão lançados com material extra e inédito

Em 1979 o Motörhead lançou dois incríveis discos que hoje são grandes clássicos do rock and roll, Overkill e Bomber. Agora, para celebrar os 40 anos de lançamento, a gravadora BMG está preparando uma homenagem.
Overkill e Bomber serão vendidos individualmente mas também em um belo box. A notícia vem logo após o grupo ter divulgado em suas redes sociais um vídeo gravado em 1979. Os discos serão lançados em uma caixa com dois CDs e 3 LPs com gravações inéditas de shows e fotos exclusivas da época.
O box também conta com um livro de 40 páginas, um CD com b-sides, um single de sete polegadas de “No Class”, uma reprodução do pôster da turnê do Bomber, um livro com partituras e um kit de broches de 1979. O trabalho será lançado dia 25 de outubro.
Fonte: Wikimetal.com.br

METALLICA RECEBEU QUASE 1% DA POPULAÇÃO DA FINLÂNDIA EM UM ÚNICO SHOW





Banda quebrou recordes com a atual turnê

A lendária banda Metallica tem levado multidões para arenas, estádios e grandes casas de show ao redor do mundo há anos. No último dia 16, a banda tocou em Hämeenlinna, na Finlândia e não foi diferente.
O grupo recebeu 55 mil pessoas no show, o que seria um número comum em São Paulo, por exemplo, onde a banda já se apresentou em lugares como o Estádio do Morumbi e o Autódromo de Interlagos. Porém, como apontou o site Loudwire, a população da Finlândia no censo de 2017 estava em 5.503 milhões de habitantes, ou seja, a lenda do heavy metal levou quase 1% de todos os finlandeses ao seu show.
Para celebrar esse marco incrível, o Metallica divulgou um vídeo sobre o evento. Assista logo abaixo e em seguida veja a setlist do show.
Hardwired
The Memory Remains
Disposable Heroes
The God that Failed
The Unforgiven
Here Comes Revenge
Moth Into Flame
Sad but True
No Leaf Clover
Frantic
One
Master of Puppets
For Whom the Bell Tolls
Creeping Death
Seek & Destroy
BIS:
Spit Out the Bone
Nothing Else Matters
Enter Sandman

Fonte: Wikimetaal.com.br



Dimmu Borgir – Death Cult Armageddon (2003)

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No disco anterior, o Dimmu Borgir colocou de vez o pé no acelerador para o que seria seu rumo musical dali em diante e dois anos após, era chegado a vez de mostrar que ainda tinham bala na agulha para nos brindar com mais um lançamento de qualidade e seguir aqueles passos dados em 2001 e trazer novamente um petardo do Metal. Se alguma dúvida restava se a banda tinha porte para se manter no alto nível que galgaram até ali, a resposta vinha na forma deste disco de 2003, trazendo o fim do mundo em formato sonoro.
Quem abre os portais do armageddon aqui é “Allegiance“, que começa aos poucos vindo como uma marcha em crescendo, arrastando tropas e os ouvintes para o chamado que ali parece ser entoado. Logo Shagrath aparece com sua voz grandiosa e tudo explode numa síntese de fúria do mesmo time que compôs o trabalho anterior. Ali já notamos que a qualidade é estampada novamente e todos os músicos voltam a brilhar. Outra vez Nick Barker espanca a bateria numa mistura de técnica, velocidade e fúria, que rico são suas linhas do instrumento. Galder e Silenoz esbanjam peso nas guitarras e juntando tudo isso, o baixo de Vortex que é cavalgado. Grande começo em todos os sentidos e que empolga fácil pelo que virá em diante.
Ah o que vem adiante…bem, no disco anterior tínhamos um hino do Dimmu Borgir que é a faixa “King of the Carnival Creation“, e não menos que isso é a segunda faixa deste trabalho. “Progenies of the Great Apocalypse” é simplesmente fabulosa em todos os seus sentidos. A riqueza da música é de um tamanho gigantesco, todo o peso investido ali que é embalado por um ritmo orquestrado e simplesmente regido com precisão por Mustis (compositor da faixa) , e o maestro o faz com uma execução perfeita em conjunto com a Orquestra de Praga. O segundo verso é uma explosão de ritmo conduzido por uma bateria insana e que vira para algo totalmente quebrado para por fim nos jogar a participação de Vortex nos vocais e que momento é esse! Um dos maiores monumentos compostos dentro do Heavy Metal. Há ainda uma participação do vocalista Abbath (ex-Immortal) na canção e que é uma grande referência para Shagrath.
Continuando após essa obra de arte, está “Lepers Among Us“, que traz de novo aquele peso e o ar macabro que permeia o disco. Aqui os blast beats reinam e ganham um destaque e com tamanha precisão. As dobras de guitarras aqui trabalham em perfeita harmonia criando riffs desconcertantes e momentos intrincados que nos deixam estasiados ao ouvir, fora o vai e vem dos ritmos que a todo momento trocam e nos jogam num redemoinho sonoro.
Vredesbyrd” é algo mais voltado à quase um Power Metal em seus primeiros momentos, é rápida e cheia de guitarras dobradas bem características do estilo (lembra também trilha do jogo Mega Man X). Mas lá pela sua metade as coisas mudam e caímos num momento bastante pesado e mais cadenciado que deixa as coisas melhores do que já estavam. Shagrath abusa de sua voz rasgada aqui e canta em seu idioma natural, o norueguês. Uma das mais queridinhas dos fãs da banda e merece seu posto.
Sendo uma das mais pesadas do disco, “For the World to Dictate Our Death” é um soco na cara e chega sem dar tempo para respirar. Que bateria é essa do começo?! Ela segue nessa levada até perto de seu fim, onde ali cai num lugar mais arrastado e bastante sombrio numa passagem, para logo voltar a toda a loucura do começo e terminar parecendo que um tanque de guerra passou por cima do ouvinte.
Um tanto climática, “Blood Hunger Doctrine” parece trilha sonora para um pesadelo dos piores que podem nos acometer. A música é arrastada e um tanto sombria, com pouca mudança no seu andamento, mas ainda assim é uma das melhores que despontam por aqui e se faz realmente tenebrosa. Silenoz disse que a intenção era que o resultado final parecesse com uma trilha de filmes de faroeste ao qual era fã quando criança, de fato, temos uma passagem em sua metade que se assemelha com algo do tipo, mas ainda assim carregada pelos teclados climáticos de Mustis deixa tudo muito além de uma única definição, somente a experiência de ouvi-lá é que pode explicar o que ela é.
Allehelgens Død I Helveds Rike” é outra cantada com o idioma da Noruega, é outro momento dos mais pesados aqui e de novo há um destaque muito grande para as partes orquestradas e o domínio que a banda fez dessa mescla e fazem um casal perfeito. Mais uma vez temos uma amostra da presença de Vortex e como sempre é outro grande momento de destaque numa passagem mais melódica e embalada pelo toque dos teclados e logo caímos na agressividade do riff principal da canção. Aqui é onde a veia Black Metal mais desponta nesta obra.
Parecendo uma cavalgada em disparo, “Cataclysm Children” é o momento mais bate cabeça aqui e seu início é violência pura, sem refresco, tudo é acelerado e as mudanças vocais de Shagrath com tamanha naturalidade mostram o domínio do rapaz no que se propõe. Poderia ser um pouquinho mais curta dentro dessa proposta de ser mais direta, mas ainda assim ótimo resultado.
Eradiction Instincts” começa com um longo prólogo sinfônico que sem esperar, explode com o vocal trazendo a linha Metal onde começa a porradaria sem dó novamente. Sendo uma das faixas mais longas do disco, ela passeia entre mudanças na levada e até mesmo uma passagem eletrônica da as caras por ali em certo momento. Confesso não me senti tão preso à este momento, parecendo algo meio empurrado, mesmo tendo toda uma complexidade em volta de sua concepção, mas ainda assim um pouco cansativo.
Unorthodox Manifesto” é outro dos longos momentos, o maior, dessa vez sendo quase 9 minutos. Ela segue até boa parte do seu tempo se tornando um pouco repetitiva, e só lá pelos seus 5 minutos é que as coisas se justificam por tamanho andamento, onde começamos a ver mudanças no caminhar, ainda que nada drásticos, porém podemos apreciar a riqueza dos músicos se empenhando em momentos complexos, principalmente das linhas de bateria de Barker que segue numa condução precisa e muito bem elaborada.
Encerrando o trabalho, está “Heavenly Perverse“, que novamente traz os vocais de Abbath. A faixa é bastante atmosférica em sua metade, onde está o seu melhor momento, sendo mais melódica e sombria. Os teclados de Mustis dão o tom, e ainda há os momentos da sonoridade principal da banda das as caras e pedais duplos acompanharem toda essa miscelânia de sons. Talvez o disco merecesse um encerramento maior que o apresentado não sendo essa a melhor escolha.
Apesar de alguns pequeninos erros e ainda não conseguir superar o seu antecessor, “Death Cult Armageddon” tem grandes méritos e grandes feitos na sua concepção. Consegue brilhar por si só e trazer uma riqueza musical gigante e sem muita frescura e ainda manter o alto nível. Extremamente recomendado para quem já conhece a banda ou mesmo para aqueles que pretendem se iniciar na sua musicalidade, grande obra
Fonte: Roadie-metal.com

Nevermore – Dead Heart in a Dead World (2000

A primeira década de 2000 trouxe grandes pérolas para o Metal, e alguns deles com certeza está na discografia do Nevermore. Seu “Dead Heart in a Dead World” é o responsável por abrir a fase mais pesada da banda e o guitarrista Jeff Loomis trazia ali a adição de guitarras de 7 cordas, o que agregou ainda mais na sonoridade da banda e trouxe grandes composições neste trabalho grandioso e impecável no seu todo.
Peso, agressividade, técnica e muito feeling. Essa é a fórmula de “Narcosynthesis“, a encarregada de abrir o disco e que abertura. Os primeiros acordes da canção parecem uma muralha inteira desabando sobre a cabeça de alguém, e aí vemos como as 7 cordas fizeram diferença aqui. Warrel Dane quando surge é com grande maestria com o poder da sua tão forte e carregada voz que preenche todos os espaços. E temos um grande destaque também para o baterista Van Williams que é um monstro habilidoso e cheio de groove nas baquetas. E que solo é esse que temos aqui, fantástico. Abertura animal e que mostra uma banda um tanto afiada.
We Disintegrate” é quem continua a festa e não deixa os ânimos caírem. Começa cadenciada e cheia de groove e com Warrelbrincando com os tons de sua voz nos versos, até chegarmos à um refrão e que refrão meus caros, que refrão. Se tem algo que oNevermore fazia com maestria era compor esses refrões e aqui está um desses casos. No meio de tanto peso surge uma melodia grudenta e radiofônica mas de uma forma tão natural que é impossível ouvir a canção uma única vez e não sair com ela o resto do dia na cabeça. O baixo de Jim Shepard aqui puxa o carro junto a bateria de Van, dessa vez mais linear mas não menos muito bem executada. Que grande canção.
Continuando o descarrego de groove chega “Inside Four Walls“, que já começa com uma cozinha totalmente alinhada e a guitarra de Loomis a toda puxando a frente, acompanhada pelos pedais duplos de Williams que soam maravilhosos. E que passagens intrincadas surgem entre os versos dando mais charme ainda para o todo. Quanta melodia e peso meu Deus, é gracioso ouvir os minutos que se seguem aqui! Uma das melhores do álbum, se é possível assim eleger uma favorita no meio de tantas preciosidades.
Evolution 169” começa mais arrastada, com ares de Doom Metal e mais sombria ainda quando os tons mais graves de Warreldão as caras. A que ali se segue é uma pura viagem de ritmo, reparem que coisa mais linda o seguimento para o refrão e como tudo soa natural e gracioso. O solo é rápido mas carregado de entusiasmo e qualidade. Tudo casa perfeito aqui, sem um único defeito.
Melodia e peso desfilam em “The River Dragon Has Come” que começa toda quebrada e nos jogam num turbilhão de cadencia e mais groove até um refrão poderoso e cheio de energia. Loomis brilha aqui capitaneando o barco com maestria nas cordas e guia tudo para outro grande momento. O solo é simplesmente perfeito e esbanja harmonia por todos os poros, acompanhado pela cozinha em perfeita sintonia, que divino!
The Heart Collector” é o momento mais melódico e que tenta acalmar um pouco as coisas. Há aqui de novo um transbordo de melodias e tudo soa maravilhoso com a voz de Dane embalada brevemente por um violão tocado divinamente. O peso continua lá, mas em um andamento mais brando e há espaço para boas passagens do baixo e dale refrão bonito!
Já começando com uma quebradeira, “Engines of Hate” chega metendo o pé na cara e assim se segue, eufórica e atormentada. Assim se segue até seu final, há o uso de teclados atmosféricos aqui em uma passagem mais ao fim e levam as coisas para um sentido caótico maior e casam perfeitamente com a loucura que a voz emprega aqui. Este é um daqueles momento bastante complexos que o Nevermore guia com maestria e executa em perfeição.
Agora o que temos é um cover, e carregado de personalidade. “The Sound of Silence” é quem aparece e pouco se reconhece da canção original ali em tamanho peso que foi dado nesta versão. É demais quando uma banda se apodera de uma canção dessa forma e transfere toda sua força numa nova roupagem. Simplesmente é um clássico refeito com energia e identidade. Há momentos insanos ali e devem ser conferidos com atenção pela grandiosidade.
Insignificant” começa bastante melódica, e serve como uma semi-balada onde alterna entre momentos mais calmos e outros bastante pesados, tendo ainda um belo solo muito bem realizado e uma bateria precisa que marca tudo com muita beleza.
Agora sim temos a balada da vez, “Believe in Nothing” é a encarregada do posto e o faz muito bem. Se trata de uma canção muito boa e executada com tamanha destreza e beleza por todos os membros da banda. Cheia de feeling e harmonias que nos fazem viajar nos acordes ali executados. Warrel domina tudo com sua voz que casa perfeitamente com o momento e proposta da canção. Grande destaque do disco e da carreira da banda.
Encerrando o disco está a faixa título. “Dead Heart in a Dead World” começa dramática parecendo rodada em um gramofone e cheia de efeitos com a voz de Dane no seu melhor modo dramão acompanhado por uma guitarra tão quão. Logo tudo explode num momento intricado com vários nós na mente do ouvinte que é pego de surpreso na mudança brusca. E de novo temos uma refrão gigante que cria uma final apoteótico e digno de fechar de forma perfeita este magnífico trabalho.
Um trabalho que merece ser ouvido por vezes e vezes e ser apreciado como a divina obra que é aquilo tudo ali. Sem se alongar mais do que o falado até aqui, se ainda não teve contato com este disco, corra agora e tenha uma hora perfeita de um dos melhores momentos do Heavy Metal.
Fonte: Roadie-metal.com

Slipknot: Corey Taylor largou bebida pela família

O vocalista do SLIPKNOTCorey Taylor, afirma que sua esposa Scarlett foi a responsável por ele parar de beber. Ao 15 anos de idade, ele já era viciado em cocaína e morava nas ruas. Taylor chegou a tomar conta do filho de apenas um ano totalmente embriagado. "No primeiro ano de vida do meu filho, estive sempre ausente porque estava bêbado o tempo todo", admitiu o cantor.


"Eu era um alcoólatra. Quando estávamos gravando 'Subliminal Verses' a situação era muito ruim. Eu estava fora de controle, escondendo garrafas de whiskey Jack Daniel's debaixo de meu travesseiro. Eu bebia desde quando acordava até desmaiar. Minha esposa me agarrou pelo cabelo, me botou na frente do espelho e me disse: 'olhe para você'. Eu estava inchado e todo fudido, e então eu me toquei. A última noite que bebi foi no Viper Room. Estava vomitando nas pessoas pela rua Sunset Boulevard (Los Angeles)", contou Corey Taylor.

Fonte: Whiplash.net