sexta-feira, 26 de julho de 2019

Metallica: os 36 anos de “Kill’em All”

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25 de julho… Se essa não é a data mais importante para o Heavy Metal, ao menos é para a maior banda de Thrash Metal que o mundo já viu. Tem fã que vai discordar do que eu acabei de afirmar e vai dizer que hoje o METALLICA não faz mais Thrash Metal, o que eu concordo, mas não podemos tirar da banda a importância que ela tem não só nesta vertente, como no Heavy Metal em sua plenitude e gostemos ou não, eles se tornaram a banda mais bem-sucedida da história.
Mas nada disso teria acontecido se quatro jovens não tivessem lançado, lá em 25 de julho de 1983, o primeiro álbum. E “Kill’em All” é um álbum à frente de seu tempo, pois ali, o METALLICA apresentava ao mundo mais um sub-gênero do Metal: o Thrash Metal, que tem como características uma sonoridade rápida, agressiva, ditada pelas palhetadas de James Hetfield em companhia do recém chegado Kirk Hammet, que vinha do EXODUS para substituir o problemático Dave Mustaine.
Sabemos (se não todos, a grande parte de nós) dos problemas enfrentados pela banda nos meses anteriores à gravação deste disco: a relação da banda com seu guitarrista solo, Dave Mustaine, ia de mal a pior e a banda viajou da costa oeste para o leste dos Estados Unidos na busca de alguém que bancasse a gravação.
Os executivos das gravadoras que recusaram-se a lançar o disco que sairia com o nome de “Metal Up In Your Ass“, hoje devem se arrepender de não ter apostado seus milhares de dólares naquela que seria a sua galinha dos ovos de ouro. Porém, um “tal” de Johnny Zazula, impressionado com o poder de fogo da banda, investiu e criou um selo para lançar o álbum, que acabou sendo rebatizado, após o baixista Cliff Burton, indignado por não aceitarem o nome original do play, bradou a quem quisesse escutar: “Matem a todos”.
Problemas “resolvidos”, guitarrista novo na banda, os caras entraram no “Music America Studios“, em Nova Iorque e iniciaram as gravações das músicas que já eram conhecidas do público que conhecia e acompanhava a banda. Com produção de Paul Curcio, que havia trabalhado com Carlos Santana, eis que o primeiro disco da banda veio a ser concebido, em 17 dias de sessões e a um custo estimado de “apenas” 18 mil dólares.


A abertura apoteótica se dá com “Hit The Lights“, um verdadeiro petardo do Metal na época e foi a primeira composição da banda. Uma música em que você pode perceber a capacidade de tocar de maneira rápida e instintiva da banda, mesmo que a produção não tenha ajudado.
Fonte: Roadie-metal.com

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