Desde o início da década de 1970, quando o heavy metal foi apresentado ao mundo por intermédio do debut autointitulado do Black Sabbath, bandas do estilo passaram a abordar conflitos armados em suas letras. Há grupos, inclusive, que exploram guerras quase exclusivamente em suas composições - caso do Sabaton.
Com uma discografia inteiramente dedicada à história militar, o Sabaton se consolidou como um dos nomes mais reconhecidos do metal contemporâneo ao transformar batalhas, personagens históricos e eventos marcantes em música pesada. Apesar disso, a proposta da banda sueca segue um limite claramente definido: o grupo não aborda conflitos modernos em suas letras.
A decisão não é motivada por falta de material ou desinteresse, mas sim por uma postura adotada pelos integrantes. Durante entrevista concedida à Metal Hammer, o vocalista Joakim Brodén explicou os motivos dessa escolha.
"Somos amadores apaixonados, mas ainda assim amadores. As pessoas precisam entender que não somos uma banda política. Todos querem ter uma opinião e salvar o mundo com suas opiniões, mas isso não muda o mundo.
Estamos contando a história, não fazendo propaganda política ou religiosa. As pessoas vão ter que se acostumar com o fato de não termos opiniões sobre os conflitos que estão acontecendo agora. Porque, simplesmente, não sabemos. Pergunte-nos novamente daqui a 30 anos, quando lermos os livros de história."
O trabalho mais recente do Sabaton é "Legends", lançado em outubro deste ano. Mais detalhes sobre o disco podem ser conferidos na nota a seguir
Fonte: Whiplash.net
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